Ministro do Desenvolvimento defende agenda de reformas

Jornal GGN – Ontem, segunda-feira (2), o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, esteve presente em um evento na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na ocasião, ele defendeu a retomada, no Brasil, de uma agenda de reformas, principalmente microeconômicas, para melhorar o ambiente de negócios.

“O ímpeto de reformas no país tem arrefecido na última década, especialmente em função de um período extraordinariamente benigno, quando as commodities do agronegócio experimentaram uma elevação de preço por largo período de tempo, enquanto os preços dos bens industriais no mundo foram reduzidos. As coisas, no entanto, mudaram”, disse.

Segundo Monteiro, é necessário simplificar e desburocratizar a tributação e a regulação. O presidente da FecomercioSP, Abram Szajman concorda, e propõe a criação de um portal único para abertura de empresas, que integre todos os processos governamentais, em todos os níveis, e seja capaz de centralizar os processos, como o de emissão de alvarás e licenças.

Monteiro falou sobre a redefinição da política comercial brasileira, estreitando relações com os Estados Unidos e promovendo a aproximação com a Aliança do Pacífico (Chile, Colômbia, México e Peru). Disse, no entanto, que isso não significa reduzir o papel estratégico do Mercosul.

A FecomercioSP também defende a criação de um portal único para incentivar o comércio exterior, que dê conta dos procedimentos de anuências prévias, logística portuária e inspeção no porto. Também sugere que seja criado um órgão regulador.

O ministro lembrou que matérias-primas e commodities perderam valor, e que em 2014 houve um déficit de US$ 91 bilhões em transações correntes, o que equivale a 4% do Produto Interno Bruto (PIB). “É necessário criar mecanismos de financiamento de seguros e garantias para reforçar uma política exportadora”, afirmou.

Redação

3 Comentários

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  1. PAÍS VOLTADO PARA EXPORTAÇÃO, NÃO É PAÍS, É COLÔNIA!

    Nada contra exportações, desde que seja do que está sobrando aqui dentro, porque não queremos consumir. O que é diferente de sobrar, porque não conseguimos consumir.

    Sr. ministro, o desenvolvimento do Brasil não pode depender de exportações. Caso contrário, nossa mão de obra será reduzida ao máximo por pressões políticas, para que sobrem mais mercadorias à exportação, isso é colonialismo!

    O Brasil precisa tão somente, que os investimentos especulativos sejam transformados em investimentos produtivos. Imagine, sr. minsitro, que os proprietários de terras, os especuladores que compram propriedades ao longo de rodovias, e ao lado de bairros urbanizados, começassem a pagar pelo menos metade do IPTU municipal, a título de ITR. Esse investimento em especulação imbiliária seria transformado em produtivo, na medida em que a arrecadação do governo aumentasse, e fosse possível pagar melhores aposentadorias, funcionalismo, e salário mínimo, sem gerar inflação. Com o aumento do consumo interno o sr. não acha que o país se desenvolveria muito mais? 

    Ah, as contas externas! Pois bem, aumente as exigências burocráticas, e o imposto sobre importações, pra parar de importar porcariada, e eleve o imposto sobre a remessa de lucro de multinacionais em dólar para o exterior, liberando sem imposto sua remessa em moeda nacional; tudo até que as contas se equilibrem. Aprenda um pouco, sr. ministro, que a DIlma tem de engolir, porque o povo votou nela, mas elegeu parlamentares de outros partidos, para chantageá-la:

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2014/11/como-deixar-de-ser-colonia.html

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2015/02/impostos-sim-mas-com-justica.html
     

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