Jornal GGN – Em artigo publicado no Valor Econômico, Fernando Torres questiona as medidas econômicas do governo interino de Michel Temer, principalmente o reajuste concedido para os servidores federais: “se a sociedade como um todo terá que dividir a conta do rombo fiscal, por que garantir gasto extra de R$ 68 bilhões até 2018 com a elite do funcionalismo público?”
Ele refuta o argumento de que já havia um acordo prévio para o reajuste, dizendo que a equipe econômica de Dilma, com Joaquim Levy e Nelson Barbosa, haviam “empurrando com a barriga a promessa” justamente por causa do ajuste fiscal. Para ele, um orçamento deficitário e “sem fundo” comporta qualquer tipo de gasto, dizendo que a CPMF também era uma promessa para 2016, mas ninguém mostrou afinco para q “sua ressurreição virasse realidade”. Leia mais abaixo:
Do Valor
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Também acho que, nas
Também acho que, nas condições atuais, não se deve conceder nenhum reajuste para quem tem garantia de emprego.
Aumento para os servidores é injusto?
Caros, a mídia – e por tabela este portal, ao reproduzir – está desconsiderando um fator nessa discussão sobre os reajustes dos servidores, que é essencial ao debate: exatamente a palavra que acabei de usar – REAJUSTE.
Os indices mandados ao Congresso, são meramente uma forma de cumprir EM PARTE a lei, e buscar manter EM PARTE o poder de compra dos servidores – que são trabalhadores como qualquer outro.
Os indices de inflação dos últimos anos foram em muito superiores a qualquer reajuste concedido e, NOVAMENTE este ano o governo Dilma conseguiu negociar com os servidores, índices MUITO menores do que a inflação do período ( para este ano, a ser pago APENAS em agosto, está previsto indice de 5% – com inflação beirando os 10) e o restante em parcelas semelhantes pelos próximos 4 anos, quando a inflação TAMBEM esta prevista em muito mais que isto.
E lembremos que os índices passados em TODOS os anos dos DOIS governos Dilma, a inflação foi muito maior do que o reajuste aplicado.
Então, deve-se tratar isto da forma correta: nao se está AUMENTANDO nada.. Se está apenas AMENIZANDO perdas inflacionárias.
Não é justo?
Muita besteira escrita nesse
Muita besteira escrita nesse artigo.
Dilma não empurrou com a barriga a promessa. Foi feito um acordo. Ora, o “empurrar com a barriga” foi jogar de janeiro pra agosto o reajuste. Mas esse “atraso” foi acertado com as categorias de servidores públicos do Executivo, por causa do problema fiscal.
Me dá nojo ver colunista escrever como se servidor público fosse uma elite. Reajustes conquistados com negociações, greves etc.
Dilma não cumpriria então o acordo que ela mesma fez? Ela tanto quanto Temer sabiam que se não cumprissem acordo haveria greve.
Eu fico de queixo caído com progressistas que querem segurança jurídica pro capital mas não para os trabalhadores. Que defendem que trabalhadores não recebam sequer reajustes abaixo da inflação.
13 milhões de trabalhadores
13 milhões de trabalhadores da ECONOMIA PRIVADA estão sem emprego. Funcionarios publicos tem ESTABILIDADE DE EMPREGO e muitas outrs vantagens que os da economia competitiva não tem. Enquanto TRABALHADORES de verdade lutam até para conseguirem uma entrevista para tentar um emprego, os funcionarios estão tranquilos e ainda vão ter aumento, o que é chocante pela desigualdade de situações.
Há sim funcionarios que ganham pouco mas há tambem MILHARES com superslarios acima do teto e que tambem vão ser beneficiados pelo aumento, os superslarios vão ficar mais super.
Olhando o próprio umbigo, é
Olhando o próprio umbigo, é justo o “reajuste”, eis que a inflação corroeu a remuneração real percebida.
Olhando o Brasil, é imoral e injusto, pois a MÉDIA SALARIAL do país REDUZIU e o DESEMPREGO AUMENTOU, motivo pelo qual, em uma ‘PESQUISA DE MERCADO”, não há que se falar em REAJUSTE AUMENTO REPACTUAÇÃO ou qualquer outra nomenclatura que implique em aumento de gasto vinculado.
Até onde?
André, este argumento não tem lógica.
Qual o limite pra esse “sacrifício”?
Servidor não é gente? Não tem filhos? Obrigações? Contas a pagar contratadas com determinado poder de compra, que agora não se deve manter?
Por esse pensamento, poder-se-ía deixar sem reajustes os servidores até que a folha de pagamento fosse mínima dentro das despesas do ente federativo, destruindo os lares dos servidores e toda a cadeia econômica que DEPENDE destes salários.
A inflação há anos (desde o fim do governo Lula) vem corroendo estes salários, visto que a reposição “negociada” sempre é inferior à inflação.
A se decidir que esta parcela “privilegiada” da população não merece nenhum tipo de reposição salarial enquanto o governo apresentar déficit – e, diga-se de passagem, este será tanto maior quanto maior o índice de juros demarcado pela SELIC, como todos sabemos – podemos chegar no momento em que estes brasileiros trabalhadores todos – vulgo funcionários públicos – estarão com seus salários tão reabaixados que não mais poderão manter as suas famílias.
Nunca é demais lembrar que servidores não têm nada além dos seus salários.
Nem FGTS
Nem seguro desemprego.
Nem abonos, ou multas por rescisão contratual.
É uma situação pior do que a dos trabalhdores da iniciativa privada?
NÃO, com certeza.
Mas também não deveria permitir uma matéria onde fossem tratados como “culpados” pelas mazelas de governo onde a opção pela sustentação rentista é evidente!
O que maltrata a população brasileira, não é o salário dos servidores!
O que nos maltrata – A TODOS – é a carga tributária regressiva e injusta e a decisão de governo de pagar BILHÕES em juros todos os anos ao sistema financeiro.
Artigo diversionista que não trata dos reais problemas
Artigo diversionista que não trata dos reais problemas do orçamento público:
Dentro do serviço público , é uma pequena minoria que ganha acima do R$ 26,3 mil brutos por mês citado no artigo.
Os reais problemas dos orçamentos públicos não citados pelo artigo, no meu ponto de vista, são:
1- Altos juros, fora de qualquer parâmetro da realidade mundial.
2- Uso exagarado de swap cambiais para segurar o câmbio, como instrumento de controle da inflação.
3- Não tributação dos dividendos e das remessas de lucros. Na OCDE, somente a Estônia não os tributa. Não seria necessário tributar os empresários enquadrados no Simples Nacional para melhorar a progressividade fiscal.
4- Guerra fiscal do ICMS e subsídios distorcidos concedidos a alguns setores econômicos.
5- Sonegação Fiscal.
São muitas as mordomias: 6h
São muitas as mordomias: 6h de trabalho. Trabalhador comum 9h ou mais. Férias divididas em 3 x no ano, salários acima da média. Muita mordomia.
entre outras vantagens…
meio expediente um dia sim e no outro também, alternando-se entre de manhã e de tarde
por este critério de avaliação, ganham o dobro
Sou servidor público e afirmo:
1/3 dos mesmos não executam o servido no nível de receber os seus rendimentos.
Servidor público deverá receber por produtividade sem limites de ganho e ou tempo de trabalho. Somente assim teremos um serviço eficiênte.
Enquanto o salário for garantido esqueçam as discursões…
Os Vice Prefeitos e Vereadores estão aí como melhor exemplo disto. Apesar de não serem efetivos são servidores públicos…