Bolsonaro é o pior presidente das últimas décadas buscando reeleição, mostra pesquisa Genial/Quaest

Lula é o melhor avaliado na memória do brasileiro, com 38% de aprovação. A aprovação de Bolsonaro é de apenas 26%

Jair Bolsonaro em fundo vermelho
Foto: Alan Santos/PR

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 7 de abril, mostra que Jair Bolsonaro (PL) é o pior presidente da história recente do Brasil buscando reeleição. Segundo o estudo, Bolsonaro tem uma avaliação pior do que Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula e Dilma Rousseff, ambos do PT, quando os três finalizaram o primeiro mandato.

Bolsonaro tem avaliação negativa de 47% do eleitorado. Em segundo lugar está Dilma Rousseff, que foi reeleita em disputa apertada contra Aécio Neves (PSDB) e acabou sofrendo um impeachment no segundo ano de mandato. Lula é o melhor avaliado na memória do brasileiro, com 38% de aprovação. A aprovação de Bolsonaro é de apenas 26%.

Os dados foram divulgados pelo CEO da Quaest, Felipe Nunes, durante live sobre os resultados da pesquisa eleitoral de abril.

A pesquisa divulgada em abril mostra que Bolsonaro reduziu a diferença para Lula na eleição presidencial de 2022, mas o petista segue favorito na disputa.

Se a eleição fosse hoje, Lula teria 45% das intenções de voto no primeiro turno contra 31% de Bolsonaro. Em março, Lula tinha 46% contra 26% de Bolsonaro.

Na série histórica da pesquisa Genial/Quaest, é a primeira vez que Bolsonaro aparece acima dos 30% da intenção de votos. O resultado converge com a pesquisa Ipespe divulgado ontem, em que Bolsonaro também reduz a diferença para Lula e chega ao patamar dos 30%.

No segundo turno, Lula tem 55% contra 34% de Bolsonaro, sendo que Bolsonaro vem crescendo nos últimos meses, enquanto Lula está estável. Lula ainda vence todos os candidatos no segundo turno, mas a diferença é menor quando compete com Bolsonaro.

Leia mais:

1 – Bolsonaro aparece pela primeira vez acima dos 30% na pesquisa Genial/Quaest

2 – Bolsonaro ganhou músculo em relação a 2018 e disputará 2022 com muito mais “bala na agulha”, alerta Carazza

Redação

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