Bolsonaro teria medo de estragar aterrissagem triunfal se PF o levar a depor

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Bolsonaro espera que milhares de apoiadores e bolsonaristas o recebam no aeroporto, tornando-se um evento político

Foto: Arquivo/Alan Santos/PR

Jair Bolsonaro estaria preocupado de não ter a sua aterrissagem triunfal de volta ao Brasil, se a Polícia Federal o levar para depor assim que pisar no território brasileiro.

Tanto o ex-mandatário como o PL estão planejando uma celebração para a chegada de Bolsonaro no Brasil, que retorna três meses após escapar da entrega da faixa presidencial a Lula e enquanto é alvo de diversos processos judiciais.

Bolsonaro estaria esperando que milhares de apoiadores e bolsonaristas o recebam no aeroporto, tornando-se um evento político. De acordo com jornais, ele pretende, ainda, dirigir-se imediatamente à sede do PL para discursar aos seus apoiadores e membros do partido.

Ele também teria desejado falar com os apoiadores montado na caçamba de uma caminhonete, logo na saída do aeroporto. A multidão calculada pelo ex-mandatário e o PL seria de 5 a 10 mil apoiadores.

Mas nada disso ocorrerá se a PF decidir levar o ex-presidente a depor, imediatamente, assim que aterrissar no país.

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De acordo com coluna de Bela Megale, do Globo, na reunião entre a cúpula da PF, a Secretaria de Segurança do Distrito Federal e outras autoridades, chegou a ser discutida uma possível ordem de prisão, caso a Justiça determine o cumprimento do depoimento.

O mandatário deve prestar depoimento ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as joias milionárias trazidas ilegalmente da Arábia Saudita. Ele também deve prestar depoimento sobre os atos golpistas dos bolsonaristas em 8 de janeiro, e é alvo de outras dezenas de processos judiciais.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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