Bolsonaro abre 7 de Setembro com referência ao golpe de 1964 e ameaça: “a história pode se repetir”

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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"A história pode se repetir", disse Jair Bolsonaro, neste 7 de setembro, referindo-se a ruptura democrática como o golpe de 1964

Jair Bolsonaro ao lado de empresários investigados pelo STF – Reprodução TV Brasil

“A história pode se repetir”, disse Jair Bolsonaro, neste 7 de setembro, referindo-se a uma nova ruptura democrática como o golpe de 1964.

A declaração foi feita durante o café da manhã, no Palácio da Alvorada, nesta quarta, em entrevista à TV Brasil: “Seguramente passamos por momentos difíceis, a história nos mostra: 22, 35, 64, 16 e 18. Agora em 22. A história pode repetir. O bem vencendo o mal”, disse.

Durante o café, Bolsoanro recebeu ministros, parlamentares e os empresários investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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As celebrações detes 7 de setembro estão sendo usadas pelo mandatário em favor de sua campanha à reeleição, conclamando que as pessaos que estão “indo às ruas”, vestindo verde e amarelo, hoje seriam apoiadores de seu governo.

“O povo brasileiro que hoje está indo as ruas pra festejar 200 anos de independência e uma eternidade de liberdade. O que está em jogo é a nossa liberdade e o nosso futuro. A população sabe que ela é aquela que dá o norte para nossas decisões.”

“Todos do Brasil, compareçam às ruas. Dá tempo ainda, de verde e amarelo, a cor da nossa bandeira, para festejar e comemorar a terra onde vivemos, uma terra prometida, que na verdade é um grande paraíso”, continuou.

Documentário “Xadrez da ultradireita mundial à ameaça eleitoral” estreia neste 7 de setembro, às 21h

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

1 Comentário

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  1. Coitado do tirano vagabundo… Bolsonaro está tentando chantagear a República para não ser ENJAULADO após a derrota eleitoral. 😁😁😁😁😁 Ele diz que vai atravessar o Rubicão, mas a verdade é que ele só pode lavar a bunda suja naquele rio. Ele não é Cesar, um Napoleão de hospício talvez.

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