Governo oficializa criação de parque tecnológico na Bahia

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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“O País que queremos é o País onde todos possam ter oportunidades iguais”, afirmou o presidente Lula; Ceará deve receber unidade do ITA

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Cerimônia de assinatura do acordo de parceria para a implantação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, no complexo tecnológico e industrial Senai Cimatec Park, em Salvador. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo federal oficializou nesta quinta-feira (18/01) a criação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, que ficará localizado na cidade de Salvador.

A expectativa é que sejam investidos R$ 650 milhões na construção do parque e um valor equivalente em equipamentos e laboratórios, por meio de parceria entre governos federal, estadual e iniciativa privada para fomentar o ensino e viabilizar pesquisas avançadas e inovação no campo aeroespacial.

“Vir aqui anunciar o lançamento de um parque aeroespacial não é uma coisa qualquer”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia de formalização. “O País que queremos é o País onde todos possam ter oportunidades iguais, ter chance de estudar, trabalhar e cuidar da sua vida”, ressaltou.

Na ocasião, Lula afirmou que uma unidade do ITA (Instituto de Tecnologias Avançadas para a Formação) será instalada no Ceará. Atualmente, o ITA possui uma unidade na cidade de São José dos Campos, em São Paulo.

“É um centro de excelência e vamos fazer no Ceará porque 40% dos jovens que fazem vestibular para ir pro ITA são do Ceará”, informou Lula.

Instalações

O Parque Tecnológico Aeroespacial será instalado na Base Aérea de Salvador, em área cedida pela União ao Senai Cimatec, que será a instituição responsável pela gestão da unidade.

A expectativa é que no primeiro semestre de 2025 já seja possível ter operações no complexo com a reforma de instalação já existente na Base Aérea.

As ilhas de atuação do Parque Tecnológico Aeroespacial serão divididas em quatro vertentes: Espaço, Defesa, Mobilidade Aérea Avançada e Aeronáutica Comercial. Entre os temas a serem estudados estão sistemas avançados de voo e de controle de tráfego aéreo, sistemas de engenharia aeroespacial, novas tecnologias de energia e propulsão (SAF), cibersegurança aeroespacial, sensores e eletrônica espacial e sistema de defesa e segurança.

“A cadeia aeroespacial tem repercussões que perpassa várias cadeias produtivas, pela complexidade, e tem grande impacto positivo na educação, na formação de mão de obra especializada, na geração de emprego de alta qualidade e reduz a fuga de cérebros no País, que é um fenômeno que precisamos enfrentar”, disse a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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