
Faleceu neste domingo (29/01) a antropóloga Adriana Dias, considerada uma das principais referências para o estudo do neonazismo no Brasil.
Como lembra o site Brasil de Fato, Dias encontrou em 2021 uma carta assinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em sites neonazistas, publicada em 2004 – o que foi fundamental para aprofundar o entendimento de que o bolsonarismo e o neonazismo estão atrelados entre si.
Cientista, pesquisadora e doutora em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Adriana também foi uma ativista pelos direitos humanos e pelos direitos das pessoas com deficiência.
Feminista por ideologia, Adriana integrou a Frente Nacional de Mulheres com Deficiência, além de coordenadora da Associação Vida e Justiça de Apoio às Vítimas da Covid-19
“Com pesar, recebemos neste domingo (29) a notícia do falecimento da nossa companheira Adriana Dias. Colaboradora do grupo de transição do governo Lula, Adriana foi figura importante na composição da nova gestão”, disse o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, em nota oficial.
Políticos, movimentos sociais e representantes da academia também lamentaram a perda de Adriana Dias nas redes sociais.

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