Em 17 de março de 2014, o Brasil assistiu atônito à deflagração da primeira fase da famigerada Operação Lava Jato. Em Curitiba, o então juiz Sergio Moro e os procuradores então liderados por Deltan Dallagnol conseguiram um feito por muitos considerado histórico: levar empresários e políticos poderosos à prisão. Entre eles, o atual presidente da República, Lula, que foi impedido de disputar a corrida eleitoral de 2018.
Com apoio de grandes veículos de comunicação e de setores da sociedade, a Lava Jato avançou por muitos anos como um trator, jogando direitos e garantias fundamentais para o escanteio em sua na cruzada anticorrupção. Reputações foram assassinadas. Empresas consideradas campeãs nacionais, destruídas. O xadrez da política foi abalado de tal maneira que a ultradireita capitaneada por Jair Bolsonaro encontrou terreno fértil para mostrar os dentes e chegar ao poder.
O poder da Lava Jato era tão grande que procuradores de Brasília e Curitiba tentaram criar fundações privadas para gerir bilhões de reais angariados a partir dos processos que eles próprios criaram.
Mas como diz o ditador: a verdade é filha do tempo. Um nova era chegou, e expoentes da Lava Jato aproveitaram a derrocada para entrar oficialmente na vida política. Em paralelo, mensagens hackeadas do celular de autoridades expuseram os subterrâneos da operação. Abusos, excessos e medidas heterodoxas colocaram a lisura das ações penais em xeque.
O Supremo Tribunal Federal já não pôde mais tolerar as extravagâncias da República de Curitiba. Órgãos federais passaram a revisitar os acordos da Lava Jato. Um juiz independente ousou passar a operação a limpo, e acabou afastado. Mas a missão ganhou sobrevida no trabalho da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, que tem gerado grande expectativa sobre o desfecho da correição extraordinária.
Para fazer um balanço dos 10 anos de Lava Jato, o jornalista Luis Nassif conduz uma superlive no próximo domingo, 17 de março, a partir das 15 horas, com transmissão exclusiva pelo canal TVGGN. Participam do programa os juristas Lênio Streck e Antonio Carlos de Almeida, o Kakay; o ex-ministro e alvo da Lava Jato José Dirceu e o advogado Cesar Bitencourt; Alberto Vilaça e Eduardo Meira, dois presos da operação; as jornalistas Amanda Audi (ex-The Intercept Brasil) e Eliara Santana, e o advogado do doleiro Alberto Youssef, Antônio Augusto Figueiredo Basto.
Assista ao vivo, a partir das 15 horas do domingo, 17 de março, pelo link abaixo:
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Evento necessário, para conhecimento, do que foi essa operação que prejudicou Empresas, gerou desempregos e e nos colocou na mão de Temer, com sua mudanças na CLT, Pec95 e posteriormente no desgoverno de Bolsonaro e nas eleições dos que prejudicaram, nosso País
Espero um bom debate.
Prezado NASSIF, obrigada por esse programa contundente, dando voz as pessoas que sofreram HORRORES nas mãos da quadrilha de Curitiba! Ontem a noite fiquei assistindo o programa e depois não conseguia mais dormir, horrorizada com todo sofrimento que passaram tantos e tantos, José Dirceu, Meira, Vilaça, entre muitos outros. Eles destruíram reputações, famílias inteiras até hoje, durante anos e anos ainda atingidos. Essa gente tem que ser punida. O que fizeram com o JUIZ APPIO, a correição do SALOMÃO, que eu saiba, nada fez. É tão revoltante tudo isso que estou completamente impactada. A justiça devia obrigar MORO E DALLAGNOL como representantes da quadrilha, a vir na GLOBO e falar o nome de um por um que eles condenaram e dizer… LULA É INOCENTE, JOSÉ DIRCEU É INOCENTE, e por aí vai. DIREITO DE RESPOSTA. Dizer alto e bom som, prendemos, condenamos por um PROJETO DE PODER. MALDITOS!
CADÊ O MEU COMENTÁRIO?????? SOU DO GGN A MUITOS ANOS
NÃO SEI POR QUE TIRARAM DAQUI, EU HEIN
ALÔ NASSIF, TE ASSISTO TODOS OS DIAS, FANZONA