TVGGN promove superlive sobre os 10 anos de Lava Jato neste domingo; confira os convidados

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Luis Nassif comanda o programa no domingo (17/3), a partir das 15h00; Dirceu, Kakay, Figueiredo Basto, Streck e outros estão confirmados

Em 17 de março de 2014, o Brasil assistiu atônito à deflagração da primeira fase da famigerada Operação Lava Jato. Em Curitiba, o então juiz Sergio Moro e os procuradores então liderados por Deltan Dallagnol conseguiram um feito por muitos considerado histórico: levar empresários e políticos poderosos à prisão. Entre eles, o atual presidente da República, Lula, que foi impedido de disputar a corrida eleitoral de 2018.

Com apoio de grandes veículos de comunicação e de setores da sociedade, a Lava Jato avançou por muitos anos como um trator, jogando direitos e garantias fundamentais para o escanteio em sua na cruzada anticorrupção. Reputações foram assassinadas. Empresas consideradas campeãs nacionais, destruídas. O xadrez da política foi abalado de tal maneira que a ultradireita capitaneada por Jair Bolsonaro encontrou terreno fértil para mostrar os dentes e chegar ao poder.

O poder da Lava Jato era tão grande que procuradores de Brasília e Curitiba tentaram criar fundações privadas para gerir bilhões de reais angariados a partir dos processos que eles próprios criaram.

Mas como diz o ditador: a verdade é filha do tempo. Um nova era chegou, e expoentes da Lava Jato aproveitaram a derrocada para entrar oficialmente na vida política. Em paralelo, mensagens hackeadas do celular de autoridades expuseram os subterrâneos da operação. Abusos, excessos e medidas heterodoxas colocaram a lisura das ações penais em xeque.

O Supremo Tribunal Federal já não pôde mais tolerar as extravagâncias da República de Curitiba. Órgãos federais passaram a revisitar os acordos da Lava Jato. Um juiz independente ousou passar a operação a limpo, e acabou afastado. Mas a missão ganhou sobrevida no trabalho da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça, que tem gerado grande expectativa sobre o desfecho da correição extraordinária.

Para fazer um balanço dos 10 anos de Lava Jato, o jornalista Luis Nassif conduz uma superlive no próximo domingo, 17 de março, a partir das 15 horas, com transmissão exclusiva pelo canal TVGGN. Participam do programa os juristas Lênio Streck e Antonio Carlos de Almeida, o Kakay; o ex-ministro e alvo da Lava Jato José Dirceu e o advogado Cesar Bitencourt; Alberto Vilaça e Eduardo Meira, dois presos da operação; as jornalistas Amanda Audi (ex-The Intercept Brasil) e Eliara Santana, e o advogado do doleiro Alberto Youssef, Antônio Augusto Figueiredo Basto.

Assista ao vivo, a partir das 15 horas do domingo, 17 de março, pelo link abaixo:

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Evento necessário, para conhecimento, do que foi essa operação que prejudicou Empresas, gerou desempregos e e nos colocou na mão de Temer, com sua mudanças na CLT, Pec95 e posteriormente no desgoverno de Bolsonaro e nas eleições dos que prejudicaram, nosso País

  2. Prezado NASSIF, obrigada por esse programa contundente, dando voz as pessoas que sofreram HORRORES nas mãos da quadrilha de Curitiba! Ontem a noite fiquei assistindo o programa e depois não conseguia mais dormir, horrorizada com todo sofrimento que passaram tantos e tantos, José Dirceu, Meira, Vilaça, entre muitos outros. Eles destruíram reputações, famílias inteiras até hoje, durante anos e anos ainda atingidos. Essa gente tem que ser punida. O que fizeram com o JUIZ APPIO, a correição do SALOMÃO, que eu saiba, nada fez. É tão revoltante tudo isso que estou completamente impactada. A justiça devia obrigar MORO E DALLAGNOL como representantes da quadrilha, a vir na GLOBO e falar o nome de um por um que eles condenaram e dizer… LULA É INOCENTE, JOSÉ DIRCEU É INOCENTE, e por aí vai. DIREITO DE RESPOSTA. Dizer alto e bom som, prendemos, condenamos por um PROJETO DE PODER. MALDITOS!

  3. CADÊ O MEU COMENTÁRIO?????? SOU DO GGN A MUITOS ANOS
    NÃO SEI POR QUE TIRARAM DAQUI, EU HEIN
    ALÔ NASSIF, TE ASSISTO TODOS OS DIAS, FANZONA

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