A PM no Carnaval de São Paulo, por Maierovitch

Da página de Wálter Fanganiello Maierovitch no Facebook

Prezados amigos. A Polícia Militar só se mostra eficiente quando em jogo a repressão a pobres moradores do Pinheirinho e a toxicodependes da Cracolândia. Aí, organizam operações com balas de borracha, cães, arapongas, etc.

No Anhembi, hoje e na apuração da escola vencedora do Carnaval de 2012, o efetivo da Polícia Militar )PM) era insuficiente para enfrentar vândalos. Também a PM foi incapaz de prever o previsível, ou seja, a fúria de incivilizados torcedores. Também não conseguiu identificar os responsáveis pelas depredações e os atos de violência.

Em São Paulo, o Carnaval movimento muito dinheiro, incluído o público. Assim, eu imaginava que houvesse um sistema telemático de registro dos votos dos jurados e uma totalização eletrônica.

Quando a televisão mostrou, no Anhembi, um expectador invadir o local de apuração e rasgar as fichas com as notas lançados pelos jurados, a minha caneta falante, Concetta Rompi-coglioni, deu risada e disse que tudo estava registrado em mídia eletrônica. Concetta estava enganado e eu também.

Como se percebe, temos, em São Paulo, um Carnaval cuja apuração da escola vencedora depende da vontade de vândalos, apesar da “grana que rola”. 

Num pano rápido e no quesito profissionalismo, zero para a Liga das Escolas, para o poder público e à Polícia Militar.

Luis Nassif

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