A queda-de-braço entre Obama e congresso.

capitolio-estados-unidosQuem diria os EUA estão sem dinheiro.  Parques, museus, monumentos estão fechados.  A enorme máquina administrativa ameaça emperrar. Os astronautas estão perdidos, apenas o essencial funcionara.  E quem decide o que é primordial e estratégico?

Será que a espionagem também foi afetada?  Ou ela faz por si só?

Os nossos articulistas batem palmas: com a falta de dinheiro os norte americanos não tem como honrar suas dívidas. Fornecedores do governo alarmados olham para o congresso e imploram: aprovem logo esse orçamento ou quebraremos, e com nossa quebradeira milhares ficarão desempregados. O consumo, motor da economia, ruirá. A crise de 2008 parecera brincadeira de executivos de Harvard.

O mundo observa os parlamentares. Se nada fizerem entraremos, ou no caso europeu não sairemos da lama econômica, os países refletem.

Aqui no Brasil a mídia dá a notícia em tom de torcida de “quanto pior, melhor”. Como até agora todos os prognósticos, todos, catastrofistas fracassaram e máscaras caíram, agora jogam as fichas nessa queda-de-braço entre republicanos e democratas. Como diria Joelmir Beting estão anunciando mais uma vez o fim do mundo.

Oras! Não há motivos para as outras nações se alarmarem. Os EUA é o berço e fonte do neoliberalismo. O Estado mínimo. Os negócios são feitos diretamente entre empresas, ou entre governo e empresas norte americanas, não é mesmo? Vide o caso da Venezuela. As desavenças entre Maduro, antes Chavez, e Obama não respingam na economia. Nenhuma empresa privada “yankee” deixou de fechar contratos por causa da rixa.

Então, se perda houver será consequentemente mínima. A não ser talvez para os costumeiros especuladores financeiros, que apostam fortunas em letras do tesouro americano. Estes têm razões para preocupações.

Para estes abutres fica uma sugestão: copiem o modelo brasileiro de viver de crises. É fácil utilizar esta artimanha.  Criem um ambiente propício para o pânico, porém para isso vocês terão que ter o controle total da mídia. Por essas bandas isso já é fato. E depois, espalhem boatos de descontrole inflacionário, de sucateamento da indústria, da falta de segurança, de saúde, de educação. E de quebra mostrem a apatia governamental diante deste cenário. Aí, não precisa nem levantar de suas honradas poltronas, é aguardar. O orçamento será aprovado em caráter de urgência urgentíssima.

Antes que digam. Sei que não está funcionando a contento este estratagema, porém a classe média brasileira, se por maldade ou inocência, acredita piamente nestas notícias. É complicado controlar este salseiro. De qualquer forma, vocês americanos têm a maior classe média do mundo. É um bom sinal de que pode dar certo.

E outra coisa, Obama tranquilizou a máquina militar. Para estes, o dinheiro está garantido. Podem continuar tranquilamente a matar. E se precisar abriremos outra frente de batalha. A Síria e o Irão que não se atrevam a pensar que os EUA estão fragilizados. Pra guerra sobra dinheiro.

Sobrou para os outros trabalhadores. Aqueles que tiveram licenças não remuneradas. Ficarão sem receber. Agora, não adianta protestar carregando placas e andando em círculos em frente à Casa Branca. Não é possível que durante estes anos todos não tenham feito uma poupança se quer! É muita displicência dessas pessoas.

Afinal o importante é “o que você pode fazer pelo seu país, e não o que o país pode fazer por você”, segundo JFK.

 

 

 

 

 

 

Redação

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