Para alcançar a segurança energética

Do Blog de Ronaldo Bicalho no Portal

Segurança energética

Por Renato Queiroz

“Todos os homens podem ver as táticas pelas quais conquisto, mas ninguém consegue antever a estratégia em que se baseia a minha vitória.” Sun Tzu (544 – 496 A.C)

1. INTRODUÇÃO

A segurança energética é cada vez mais um fator prioritário na agenda política dos países. No entanto, medidas efetivas para afastar da sociedade o risco da falta de energia ou para diminuir a instabilidade da falta de acesso às fontes energéticas exigem a identificação e aplicação de ações de modo a permitir que o Estado tenha um planejamento de cunho estratégico, levando ao estabelecimento de ações de política energética de médio e longo prazo.

No contexto das políticas energéticas, os países buscam suprir suas sociedades de energia a preços estáveis sem riscos de descontinuidade e de dependência externa. De fato, as nações, através de seus diversos governos, buscam continuamente uma situação de independência política. Contudo se tal nação não estiver sob um cenário de segurança energética  a vulnerabilidade política aumenta. É sabido que a  energia ocupa um papel de destaque nas sociedades em função da sua forte relação com a economia, a tecnologia, o meio ambiente  e com o quadro social .

Nesse sentido, o estabelecimento de estratégias para o atendimento da demanda de energia de uma sociedade é fundamental para a estabilidade política dos países.

2. AS ESTRATÉGIAS MILITARES APLICADAS AO PLANEJAMENTO DAS EMPRESAS E DOS PÁISES.

A visão de estratégia inserida no planejamento energético foi trazida das táticas militares. O conhecimento das estratégias militares, advindo dos grandes comandantes militares que o mundo conheceu há séculos, veio sendo utilizado por planejadores de governos e administradores de empresas. O livro “A Arte da Guerra” [1]do general-filósofo chinês Sun Tzu (544 – 496 A.C.), considerado como um dos maiores estrategistas militares de todos os tempos, tornou-se fonte bibliográfica referencial para administradores, planejadores e estudiosos. Os analistas sobre o tema revelam que na época de Sun Tzu o Estado procurava uma forma de organização permanente, utilizando seu exército com esta finalidade e o desenvolvimento do planejamento da sociedade não ficava somente na busca de melhores equipamentos bélicos, mas também na procura de novas estratégias de guerra.  O livro ainda é atual, pois seus conceitos podem ser aplicados ao desenvolvimento da sociedade ou na formulação estratégica das Organizações.

Outra fonte de estudo sobre estratégia encontra-se nos escritos do general grego Tucídides sobre a guerra do Peloponeso[2]. No exílio, ao analisar a perda da batalha, elaborou escritos de tática de guerra sob uma ótica inovadora e complexa, já que a análise avaliava as estratégias das lideranças do confronto. A análise de Tucídides estabeleceu uma verdadeira escola de política, pois são reflexões e abordagens sobre um fracasso de uma batalha, visando subsidiar as futuras gerações a estabelecerem estratégias vitoriosas em guerras.

Os interesses dos países na busca de segurança política e as “guerras” de mercado no âmbito das empresas trouxeram as estratégias militares para as mesas dos estrategistas políticos e empresariais.

No âmbito dessas reflexões, cabe ainda citar o nome, também referenciado como um destacado estrategista militar já no século XVIII, do general de origem prussiana Carl Phillip Gottlieb von Clausewitz (1780-1831). Clausewitz, considerado um grande teórico de guerra, procurou substituir a visão estabelecida de estratégia militar por um conjunto de princípios flexíveis para reger o pensamento a respeito da guerra. Afirmou que a estratégia era ilimitada e criativa, devido às tensões e contradições inerentes à guerra como atividade humana e social (MARCELINO, 2006).

Ao longo dos anos vários pesquisadores, administradores e planejadores  foram aperfeiçoando, adaptando e aplicando esses conceitos à  administração estratégica das organizações, quando suas empresas estão submetidas às mudanças do ambiente externo. E ainda verifica-se a utilização desses mesmos conceitos no processo de planejamento dos governos, inseridos na realidade de cada tempo, ao traçarem  suas  estratégias futuras.

3.  O SUPRIMENTO DE PETRÓLEO

Especificamente, trazendo o foco para o campo da energia, as estratégias são fundamentais para a garantia de suprimento de energia aos países.

Os planejadores buscam soluções de cunho estratégico, para que o País trace políticas, diretrizes e ações específicas que evitem qualquer situação que possa deixar a sociedade sob risco de falta de suprimento de serviços energéticos. A segurança energética vem tornando o ponto central das políticas governamentais.

A tarefa é complexa no sentido de que diversos setores da economia necessitam fazer parte de um mesmo quadro de entendimento da realidade e ainda da escolha de um futuro desejado e viável. E aí está a dificuldade, pois a cada ano ou década o mundo é surpreendido por crises e revoluções, principalmente no âmbito da tecnologia. As incertezas dificultam enxergar essas mudanças e exigem uma visão não determinística dos acontecimentos futuros.

Os recursos energéticos tornaram-se o centro das atividades produtivas após a Revolução Industrial. A segurança energética passou a ser uma preocupação constante, não apenas dos mercados consumidores, mas principalmente dos Estados em uma era de uso intensivo de energia.

Segundo Oliveira, “… ao longo do século XX, a preocupação com a segurança energética tornou-se central em qualquer planejamento, levando governantes e estrategistas a desenvolverem análises acerca dos riscos de paralisia da economia ou de violações da soberania, com considerações inclusive de logística militar.” (OLIVEIRA, 2007, p. 111).

O conceito de segurança energética esteve principalmente associado ao suprimento de petróleo. Em um contexto histórico, as crises do petróleo ocorridas após a 2ª guerra mundial foram pautando as estratégias dos planejadores energéticos quanto a essa segurança.  Realmente a oferta de petróleo dos países do Oriente Médio, intrinsecamente ligada à instabilidade política daquela região, veio norteando as soluções de suprimento de energia da maioria dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Países com as maiores reservas de petróleo também buscaram formas para protegerem tais riquezas.

Pode-se considerar como o primeiro fato significativo nesse contexto o bloqueio do Canal de Suez ocorrido na década de 50[3], fato esse que iniciou um processo de instabilidade da oferta do petróleo. Tal corredor era estratégico para as transações comerciais entre Europa e Ásia. Esse evento levou a aumentos do preço de petróleo, acendendo as luzes vermelhas dos estrategistas em seus cenários energéticos.

No final de 1960 foi criado o cartel de países com grandes reservas de petróleo do mundo: a Organização dos Países Exportadores de Petróleo – OPEP para controlar e administrar preços e volume da produção de petróleo.[4]

No início da década de 70 a guerra do Yom Kipur entre os Árabes e Israel pode ser considerada como um terceiro fato relevante, quanto à segurança energética dos países. Os produtores árabes resolveram suspender as exportações de óleo cru aos EUA como punição pelo apoio do Ocidente a Israel naquela guerra. Como consequência houve um significativo aumento do preço do petróleo[5] conhecido como o primeiro choque do petróleo.

Um quarto fato histórico relevante foi a crise política no Irã em  1979, que levou o mundo a enfrentar novos aumentos do preço de petróleo.  O fim da era Reza Pahlevi e o início de um novo regime islâmico, juntamente com o conflito militar entre Irã e Iraque levaram a uma queda na produção do petróleo e à disparada dos preços do cru. É o chamado segundo choque do petróleo.

O quinto fato nessa cronologia é a guerra do golfo em 1991 quando o Iraque invade o Kuwait, um dos maiores produtores do petróleo do mundo. [6]

Por fim um último evento, dentro desse enfoque, ocorreu em 2008 quando os preços do petróleo subiram mais de 100%, em virtude de movimentos especulativos em nível global.

Assim, a questão da segurança energética, veio sendo historicamente associada à instabilidade política nos países exportadores de petróleo. O mundo se subordinou a um modelo energético baseado no uso dos combustíveis fósseis.

4.     UM LEQUE DE ALTERNATIVAS

Um dos fatores principais para que um País tenha segurança energética é sem dúvida a disponibilidade física de petróleo e de seus derivados.   Assim, os planejadores estimam a disponibilidade desses recursos no mercado interno, compatível com as demandas previstas (mundial e interna) desses energéticos. A dependência de petróleo por país representa um importante indicador de segurança energética.

Mas se a equação não fecha, ou seja, se não há disponibilidade de petróleo e derivados para atender à demanda da sociedade, outras avaliações sobre a oferta de energia primária entram na pauta das estratégias. Orienta-se, assim, o foco para a disponibilidade de outras fontes de energia tais como carvão, nuclear -citando exemplos de fontes tradicionais não renováveis com grandes reservas mundiais – e/ou fontes renováveis com viabilidade técnica e econômica. Novas avaliações geopolíticas e econômicas são realizadas na busca de uma diversificação da matriz de oferta de energia para atender o crescimento econômico, principalmente de regiões em desenvolvimento.

Uma questão que se coloca na análise de introdução de outras fontes de energia nas matrizes energéticas é a volatilidade nos preços dos energéticos. A discussão recai sobre qual o preço mais justo para o energético de modo que remunere os investimentos, mas que seja, também, suficiente para garantir uma estabilidade econômica. Os economistas afirmam que preços muito baixos ou muito altos de energéticos não garantem a segurança energética. A garantia de acesso a recursos energéticos a preços razoáveis e por um período mais longo é um fator importante. Vale ressaltar que o preço deve refletir, inclusive, uma “capacidade de pagar”. Essa afirmação tanto vale para o consumidor que pode ficar vulnerável em situações de preços altos dos energéticos que consome como também para países dependentes de importações de energéticos. Sob uma situação de volatilidade de seus preços, as economias desses países sofrem impactos financeiros diretos.

E na hipótese de ocorrer o binômio de disponibilidade de novas fontes energéticas na busca de diversificação da matriz energética e de elevação dos preços de petróleo por um longo prazo surge um novo fator que influencia a segurança energética dos países: Dependência de Tecnologias Avançadas. Vários exemplos podem ser listados: o processo de inovação na indústria automotiva com o advento dos carros flex, híbridos, etc. .[7] No âmbito da geração de energia elétrica de base nuclear, por exemplo, novos reatores nucleares como regeneradores e reatores intrinsecamente seguros. Outro exemplo que pode ser citado seria o desenvolvimento de tecnologia de células a combustível.[8]

E ainda nesse contexto, destacam-se as tecnologias avançadas para a produção de combustíveis como Gas to Liquids, Coal to Liquids, bem como a exploração de recursos não convencionais[9], além da produção de biocombustíveis.

Assim, deter novas tecnologias é um fator primordial para menor dependência tecnológica e em consequência para a segurança energética. Investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento & Inovação tornam-se uma ação de cunho estratégico fundamental. Incluem-se aqui, também, as substituições de tecnologias obsoletas usadas na infraestrutura energética visando, por exemplo, diminuir perdas na transmissão e distribuição de energia e introduzir equipamentos industriais mais eficientes.[10] Há uma forte relação entre novas tecnologias e consumo de energia. Ações crescentes são construídas na direção de um uso mais eficiente da energia nos setores econômicos. O desenvolvimento de tecnologias e a adoção e práticas que resultem em menor consumo de energia, tratando os energéticos como insumos gerenciáveis constituem-se no que se denomina de gestão energética eficiente da demanda de energia, contribuindo de forma significativa para a segurança energética das sociedades.

Nas estratégias visando à segurança energética, a vulnerabilidade ambiental é também um fator de relevância face à sua forte relação com o setor energético. O entendimento de que os recursos naturais são finitos levou os países a buscarem opções para um desenvolvimento sustentável.[11] As inquietações das agências e organismos de desenvolvimento e da própria ONU têm se posicionado contrários ao uso das tecnologias que utilizam fontes energéticas emissoras de gases de efeito estufa.

Atualmente as políticas energéticas dos países, tentando evitar uma situação de vulnerabilidade ambiental, consideram como uma das suas principais premissas a minimização dos impactos ambientais resultantes da exploração, transporte, transformação e armazenamento de energéticos. Num mundo impulsionado pelo consumo de energia, os segmentos econômicos buscam medidas e ações para a diminuição da emissão de gases estufa.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A segurança energética é cada vez mais um fator prioritário na agenda política dos países. Os planejadores buscam nos estrategistas da guerra conhecimentos para evitar a vulnerabilidade e dependência energética de seus países. O entendimento, no entanto, de que tal segurança está relacionada somente com a oferta de petróleo dos detentores de grandes reservas é insuficiente e superficial. De fato a instabilidade política dessas regiões ricas em óleo repercute na oferta do energético, mas uma abordagem mais aprofundada das consequências dessa situação leva a outras avaliações e reflexões na busca do entendimento da questão da segurança energética.

Este artigo apontou algumas soluções e questões que emergiram da situação da instabilidade das áreas privilegiadas com grandes reservas de petróleo. A diversificação de novas fontes de energia nas matrizes energéticas dos países, a volatilidade de preços dos energéticos em face da forte relação com a oferta de energia primária, os investimentos em pesquisa nas tecnologias avançadas voltadas à energia, a gestão eficiente no consumo de energia.

Ainda nesse cenário da procura da segurança energética surgiu um novo elemento que, de certo modo, independe da situação instável dos cartéis petrolíferos: a vulnerabilidade ambiental. As consequências das mudanças climáticas balizam as decisões no campo da energia.

Todos esses fatores não são distintos e se entrecruzam e se desdobram em mais alternativas como um leque.  Por exemplo, a vulnerabilidade ambiental tem forte conexão com o conhecimento das tecnologias avançadas na viabilização da produção de energia a partir de fontes renováveis. Ela se conecta também com o desenvolvimento de equipamentos mais eficientes para o uso nos segmentos industriais, residenciais etc., resultando em redução de emissões de CO2.

Assim, as estratégias para alcançar a segurança energética têm muitas dimensões e faces. Várias alternativas devem ser aplicadas, quantas forem possíveis, na busca de soluções com maiores respostas.

O tema é amplo, complexo e não se esgota, exigindo constantemente que novas análises fiquem no centro das agendas geopolíticas dos países, bem como nos estudos e reflexões das instituições de pesquisa em energia.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAPRA, F. 2003. Alfabetização ecológica: o desafio para a educação do século 21. In: TRIGUEIRO, André (Coord.). Meio ambiente no século 21: 21 especialistas falam da questão ambiental nas áreas de conhecimento. Rio de Janeiro: Sextante, 2003, 367p.

GARCIA, P. ; MOURÃO, A.  SILVA, S. Desenvolvimento Sustentável: Uma abordagem conceitual e crítica. 2003. Disponível em: < http://www.feapa.com.br/dinamicportal/artigos/Desenvolvimento_Sustentavel.pdf >  Acesso em: 28 fevereiro 2010.

CARROS HÍBRIDOS. Carro movido a faixas eletromagnéticas. Disponível em: < http://www.carroshibridos.com.br/2009/05/carro-movido-a-faixas-eletromagneticas/ > Acesso em: 24 fevereiro 2010

Marcelino, D. Attila. Setor Elétrico: Um Estudo Sobre a Estratégia do Segmento de

Geração de Energia Elétrica do Brasil. -Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRJ – 2006.

OLIVEIRA, L. K. Petróleo e segurança internacional: aspectos globais e regionais das disputas por petróleo na África Subsaariana. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007.

PAUTASSO, D.; OLIVEIRA, L. K. A Segurança Energética da China e as Reações dos EUA. Contexto internacional v. 30, nº 2, mai/ago 2008. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/cint/v30n2/v30n2a04.pdf > Acesso em: 28 fevereiro 2010

VILLELA, A.; SZKLO, A. Estratégias de Aproveitamento de Recursos Petrolíferos em Alberta  in SZKLO, A. S.; MAGRINI, A. (Org.) In Geopolítica e Gestão Ambiental de Petróleo, Rio de Janeiro, Editora Interciência Ltda, 2008.


[1] O livro enfatiza as estratégias que devem ser utilizadas por governantes e exércitos em situações do cotidiano e em momentos de crises e guerras, e que implicam na manipulação efetiva e eficaz dos recursos escassos onde vencer a concorrência significa sobrevivência. (Marcelino, D. Attila 2006).

[2] A guerra do Peloponeso foi um conflito ocorrido entre Atenas e Esparta ( 431 a 404 a.C) e consumiu  grandes  recursos materiais   envolvendo quase todos os Estados gregos. Teve um  número sem precedentes de soldados.

[3] No dia 26 de julho de 1956, o presidente do Egito Gamal Abdel Nasser anunciou publicamente a nacionalização do Canal do Suez cujos donos eram os ingleses.

[4] Em setembro de 1960 os cinco principais produtores de petróleo (Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Venezuela) fundam, em Bagdá, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em reação a uma política de achatamento de preços praticada pelo cartel das grandes empresas petroleiras («sete irmãs») quais sejam: 1-.Standard Oil of New Jersey- Exxon, que se fundiu com a Mobil e hoje ExxonMobil..2-Royal Dutch Shell atualmente Shell.3-Anglo-Persian Oil Company (APOC) depois, British Petroleum Amoco, ou BP Amoco e hoje BP.4-Standard Oil of New York (Socony),mais tarde, Mobil, que  ao se fundir com a Exxon formou a ExxonMobil.5-Texaco que depois se fundiu com a Chevron, formando a ChevronTexaco e após o volta a ser Texaco.6-Standard Oil of California (Socal) que posteriormente formou a Chevron, que incoporou a Gulf Oil e finalmente  se fundiu com a Texaco.7-Gulf Oil que foi absorvida pela Chevron e após ChevronTexaco.

[5] Durante a guerra do Yom Kipur, a OPEP aumenta muito o preço do óleo cru. Os árabes declararam um embargo aos Estados Unidos e Holanda  considerados pró-Israel. O preço do óleo sobe 400% no período compreendido entre outubro de 1973 a março de 1974.

[6] Os iraquianos foram expulsos do Kuwait com a  invasão das forças militares dos EUA e dos países aliados. Alguns poços de petróleo  foram incendiados do emirado causando reflexos no mercado mundial do petróleo.

[7] Carro movido a faixas eletromagnéticas:  a Coréia do Sul está trabalhando em um carro que não é elétrico, mas sim movido por faixas eletromagnéticas que são fixadas na rua e a bateria deste veiculo garante uma velocidade de 80 quilômetros. (CARROS HÍBRIDOS)

[8] Tecnologia de células a combustível em princípio, são baterias de funcionamento contínuo, que produzem corrente contínua pela combustão eletroquímica a frio de um combustível gasoso, geralmente hidrogênio.

[9] “O conceito de petróleo convencional é mutável no tempo;avanços tecnológicos em exploração e produção e os altos preços do cru viabilizam a exploração de recursos não convencionais”. É o caso das areias betuminosas de Alberta, no Canadá. (VILLELA & SZKLO, 2008)

[10] Rússia aprovou em 2009 um plano visando à segurança energética do País denominado: “Estratégia Energética Rússia até 2030” O plano destaca investimentos, entre outros, na redução de perdas na distribuição de eletricidade e eficiência energética no consumo. Em consonância com o documento, entre as prioridades absolutas da política nacional são a criação de empresas de alta tecnologia para produzir e processar os recursos naturais, a criação de um  setor industrial de energia moderno e eficiente.

[11] O conceito de desenvolvimento sustentável foi introduzido no inicio da década de 80, por Lester Brown, fundador do Woldwatch Institute, que definiu comunidade sustentável como a que é capaz de satisfazer as próprias necessidades sem reduzir as oportunidades das gerações futuras. (CAPRA, 2003).

Luis Nassif

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