Segundo ele, no período citado por Bolsonaro, a diplomacia brasileira manteve prestígio e respeito internacionais, devido a uma densa formação e ao preparo intelectual dos diplomatas.
O ex-chanceler afirmou, ao contrário de Bolsonaro, que “todos os embaixadores que chefiaram a embaixada brasileira em Washington são dotados do mais elevado nível de formação, e que alguns deles até se tornaram ministros, como Antônio Patriota”, que foi chanceler durante o governo de Dilma Rousseff.
Amorim também citou momentos importantes da diplomacia brasileira, como um diálogo de alto nível com o ex-secretário de Estado americano Collin Powell, “com quem mantive conversações sobre diversos temas, entre eles a Venezuela”. O ex-ministro citou também a boa relação mantida com os EUA durante o governo do ex-presidente George W. Bush.
“É claro que a diplomacia pode ser eficiente também quando diz não, como foram as negociações sobre a Alca”, a Área de Livre Comércio das Américas, que “não correspondiam aos interesses do Brasil”.
“Eu me recordo que, desde há muitos anos, desde quando eu era 2º secretário, a diplomacia brasileira já era considerada a melhor do mundo, uma referência mundial, em razão do preparo intelectual de seus representantes, do compromisso com a não intervenção, a autodeterminação dos povos e a solução pacífica das controvérsias”, disse Amorim.
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Acabo de ler artigo do Renato Rovai sobre o tema. Não posso deixar de concordar com ele, aliás, essa pauta me lembra muito uma fábula de Ésopo sobre a inssistencia do jumento em descer o desfiledeiro para chegar logo ao estábulo enquanto se dono se matava para segurá-lo pelo rabo, até que desistiu e deixou o burro se matar ladeira abaixo.
Precisamos aprender quando é hora de soltar o rabo do burro.
Vamos ao Rovai: “A pergunta que me faço é, seria assim tão importante o debate sobre quem será o embaixador dos EUA quando se tem um presidente como Bolsonaro e um chanceler como Ernesto Araújo? Minha resposta é não.
O estrago já está feito com ou sem embaixadores sérios em qualquer parte. Não haverá estrago menor se for nomeado um diplomata “técnico” nos EUA , mas alinhado ao bolsonarismo.
Muito pelo contrário. Um diplomata “técnico” e subalterno aos atuais chefes só daria mais lustro à submissão ao Trumpismo. Porque já está definido que o Brasil será capacho da política externa americana.”
Celso Amorim é a face mais evidente da Politica Esquerdopata Aloprada. Quem retirou o Chanceler do comando das Políticas Externas Brasileiras? O mais inacreditável, quem desmanchou toda esta histórica performance diplomática do 1.o Governo Petista? Depois não adianta acusar Trump ou Bolsonaro. Gravidade Psiquiátrica é pouco. Pobre país rico. Mas de muito fácil explicação.