POR QUE NÃO UMA MULHER NO TRONO DE PEDRO?

A suposta papisa, Joana de Angeles, que teria sido elevada por engano a cátedra de Pedro provavelmente no século VIII.

Penso que não houve uma “papisa”, na Santa Mater Eclésia, tão somente pelo machismo, que infelizmente ainda reina até hoje. Não existe um preceito Divino, e a Bíblia Sagrada confirma, muito menos de Jesus Cristo, messias encarnado “filho do homem”, em seu evangelho, que proíba a ascensão de mulheres ao “trono” de São Pedro. Maria, mãe de Jesus, Bem-Aventurada, é dita mãe de Deus e da Igreja, portanto, pode ser considerada, mesmo que em seu tempo ainda não tivesse sido fundada a Igreja Católica Romana, uma “Papisa” (com “P” maiúsculo), da mesma forma que se outorgou a Pedro o título prévio de 1º papa, sob o mesmo princípio prévio, a égide de Jesus, dele ter dito que “sobre tu Cefas (pedra – Pedro) será erguida a minha Igreja”, o que de fato só se consolidaria mais de um século após sua ressurreição e ascensão aos céus. Se Jesus Cristo prescreveu a Pedro essa tarefa de ser seu 1º Bispo, o arcanjo São Gabriel, às ordens do Deus Altíssimo, comunicou a Maria a escolha Divina de sua maternidade Santa, na qual se submeteu, com honra e glória, se transformando no primeiro tabernáculo, na primeira cátedra, na mãe de nossa salvação. Se Deus fez de Maria de Nazaré sua legítima “Papisa”, os “homens”, da Igreja Católica Apostólica Romana, só a reconhecem, de fato e de direito, Santa e Bem-aventurada, no início do século XX, quando do decreto papal do dogma de sua eterna virgindade e assunção aos céus, algo que os cristãos leigos, e mesmo vários clérigos, por séculos, sempre veneraram e acreditaram pela fé. Só o machismo explica tamanho desrespeito a nossa Santa Mãe e a sua bem-aventurança (predita em direto por Deus por meio de um de seus arcanjos), e justifica a negação da possibilidade, no passado e ainda hoje, da ordenação sacerdotal de mulheres e a consequente acessibilidade ao bispado e ao papado. Creio não ter havido uma papisa, Joanna de Angeles, não por imposição Divina, mas humana, contudo, não se pode afirmar, com fidelidade histórica e teológica, que mulheres não tenham se travestido de homens para poderem acessar as ordens religiosas clericais, em especial como “frades”, não diocesanos, menos sujeitas ao controle rígido, das dioceses e dos bispados, como assim o é até nossos dias, nessas “confrarias” religiosas… É fato, também, que a Igreja sempre lidou, com dificuldades, e ainda lida, com os homossexuais “infiltrados” no seio de seu clero. Quem não constatou ainda, em sua comunidade Igreja, um religioso, frade, diácono, presbítero, bispo, etc…, com trejeitos “afeminados”, mesmo que disfarçados, o que se pode também supor, em hipotética tese, que essa suposta “papisa”, Joanna de Angeles, era mesmo um homem, João Angélico, porém um homossexual, o que pelo machismo e pela teoria do pecado da carne também seria inconcebível assumi-lo como Papa. Jesus Cristo, em sua imensa misericórdia, chamou a todos para segui-lo e a sua cruz. Como condição, ao seu seguimento, ordenou que nós nos amássemos, amássemos nossos irmãos e a Deus sobre todas as coisas, e que largássemos tudo para segui-lo. Jesus não fez, e isso não está em nenhum dos evangelhos bíblicos, nenhuma restrição de gênero, de etnia, econômica (muito pelo contrário até pediu nosso desapego ao dinheiro e aos bens materiais), de estado civil (curou inclusive a sogra de Pedro, um papa casado já que teve sogra), e de opção sexual. Todos esses preceitos de limitação à seleção e admissão nos quadros da Igreja Católica Apostólica Romana são preceitos e pressupostos humanos, mesmo que por sua delegação (“o que ligares na Terra será ligado no Céu, o que não ligares será desligado”), o que pela fé, pela lei de Deus e pela tradição cristã só deveria ser feito pelo Batismo e Conversão em Jesus Cristo e sua Igreja. Se pela fé todos são batizados, inclusive as crianças, que ainda não se converteram, não há nada que venha de Deus que proíba que mulheres venham a ser sacerdote (ou sacerdotisas), ordenada numa Igreja toda sacramental para serem luz, sal e fermento, aliás, muitas “irmãs”, freiras, abadessas, já o faz com muito mais conversão, fé em Jesus Cristo e amor á humanidade, que nós outros do sexo masculino. Que em nome de Jesus Cristo também caia esse preconceito e a Igreja Católica Apostólica Romana possa crescer sempre na graça e na glória de Deus, sem que o inferno a derrote, superando todas as hipocrisias e tribulações mundanas e, sem discriminações, possa, quiçá tão logo, se for pela vontade do Espírito Santo, ter uma mulher em sua máxima direção. Que venha uma “papisa”, em nome de Deus, algum dia. Paz e Bem! 

Redação

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