A idéia é defendida por alguns especialistas, que acreditam que a medida daria importância política e aumentaria os investimentos. Melhorias na integração entre Governos Federal e Estaduais também são vistas como vantagens para a criação do Ministério da Segurança.
O projeto foi considerado prioritário pelo então candidato Lula em 2002, mas até agora não saiu do papel. Atualmente, a integração entre a União e os Estados é feita pelo Gabinete de Segurança Integrada, que já deu resultados importantes em São Paulo, como o rastreamento da movimentação financeira do PCC. O gabinete foi implantado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), subordinada ao Ministério da Justiça.
A Senasp, segundo os críticos, deveria coordenar instituições que hoje tem o mesmo nível hierárquico, como as Polícias Federal e Rodoviária Federal. Uma das alternativas é promover a Senasp à condição de Secretaria Especial. A idéia de criar um ministério ou uma secretaria exclusiva para a Segurança, é submeter órgãos atualmente dispersos, como:
1- Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que rastreia movimentações financeiras do crime organizado – Atualmente submetido ao Ministério da Fazenda;
2- Secretaria Nacional da Segurança Pública (Senasp), hoje no Ministério da Justiça articulando a política nacional de segurança;
3- Polícias Federal e Rodoviária Federal, também do Ministério da Justiça e com atribuições de inteligência e de patrulhamento em estradas federais, respectivamente;
4- Secretaria Nacional Anti-Drogas (Senad), do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, que tem como principal função a prevenção ao uso de entorpecentes;
Procurados pela reportagem do Projeto Brasil, o Ministério da Justiça e a Presidência da República afirmaram não ter informações sobre a criação de um ministério ou de uma secretaria especial para a segurança pública.
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Apóio fortemente essa idéia.
Apóio fortemente essa idéia. Vale a pena criar mais um ministério, eliminando outro — talvez o da Pesca, sei lá.
Olá Nassif,
Depois de ler
Olá Nassif,
Depois de ler ontem a uma entrevista do ministro Waldir Pires sobre a decantada intervenção da FNS (ou FNT ?) no estado do Rio, tenho só uma certeza: estamos na roça…
[ ]´s
Do jeito que o Lula gosta de
Do jeito que o Lula gosta de criar ministério para dar emprego a aliados eu não sei se isso é bom.
Já pensou um Waldir Pires nesse ministério?
A ideia do ministerio parece
A ideia do ministerio parece muito boa. O Nassif expos algumas vantagens e acho que seria interessante procurar um politico proximo do governo para perguntar quais sao os entraves para a criacao deste ministerio. Seria interessante ler os dois lados. Nao acredito que a ideia do ministerio da seguranca morreu apenas por incopetencia, deve haver algo mais.
A questão central é que
A questão central é que Segurança é tratada como algo cuja origem vem da violência, quando o tema é tratado pela Unesco como efeito dela. Logo, a causa está em outras origens que levam à violência em vários níveis, tornando o problema tão complexo que só gera gastos onerosos sem resultados sobre estes investimentos no longo, nem médio prazo. Enfim, lidar com o efeito só tem resultado de investimento no curto prazo. Pensar estrategicamente é combater as causas da violência: educação, emprego, desenvolvimento cultural, investimentos na autonomia dos cidadãos para que gerem mais criatividade social, gerando uma sociedade pacífica. A Unesco tem diversos tratados a respeito do tema e tem trabalhado nisto há pelo menos uma década. Sem pensar transversalmente a sociedade (nos diversos agentes interrelacionados) apenas gasta-se dinheiro pensando que estamos combatendo narcotráfico, chacinas, assaltos, sequestros etc. Muito barulho por quase nada. O texto do link a seguir é um simpósio da Unesco em que o tema é discutido à exaustão: as raízes da insegurança social e cultural, defesa e segurança fatores de desenvolvimento, exemplos diversos pelo mundo. Enfim, o tema é complexo e exige um pensamento com novo modelo mental para encará-lo de frente e realmente promover desenvolvimento. Está tudo ligado e custa bem menos do que gastar, gastar, gastar. É como uma ferida na perna que ser tratada com um conjunto de medidas e o sujeito fica apenas enfaixando com gaze.
http://unesdoc.unesco.org/images/0011/001106/110639e.pdf
Parece importante
Parece importante centralizar, ao menos no plano federal os serviços de policiamento para , talvez , a partir daí, migrar a idéia para os estados, criando um sistema unificado de informações e ações policiais. Lembro-me que , há alguns anos, houve um homicídio em que o autor, mesmo tendo sido preso alguns dias antes, foi libertado porque o Estado do Paraná , não fazia parte de um sistema de segurança devido a divergências políticas.
Creio que outro órgão a fazer
Creio que outro órgão a fazer parte desse ministério/secretaria seria o DEPEN- Departamento Penitenciário Nacional, com o seu FUPEN – Fundo Penitenciário Nacional, suas penitenciárias federais e agentes penitenciários federais.
” … Os envelopes das cartas
” … Os envelopes das cartas são abertos, mas o conteúdo não pode ser lido.”
A citação é transcrita da reportagem de Veja de 10 de Janeiro de 2007 – edição 1990 – ano 40 – nº 1 – da reportagem deno-minada “Supermax para os supermaus” – e está na página 79 dessa edição. Refere-se aos internos do Presídio de Catandu-vas sujeitos ao RDD – Regime Disciplinar Diferenciado.
Essa reportagem menciona também: há possibilidade de co-municação telefônica entre o preso e pessoas de fora da peni-tenciária e não esclarece se essa comunicação tem escuta por agentes penitenciários.
PERGUNTA:
Se o conteúdo das cartas (enviadas pelos presos ou recebidas por eles) não pode ser lido por agentes penitenciários, como impedir que esses criminosos comandem suas quadrilhas de um local – a penitenciária – em que são protegidos de seus inimigos, abrigados das intempéries, gozando de relativo con-forto ?
Na penitenciária de Pelican Bay, usada como comparação pela reportagem, não são permitidos telefonemas e as cartas “são analisadas por agentes penitenciários treinados para bus-car nelas informações que ajudem a evitar, por exemplo, re-beliões e assassinatos.”
Para agravar a situação, as visitas íntimas também são uma forma de burlar a necessária incomunicabilidade dos detentos.
Oi Nassif
Não adianta nada
Oi Nassif
Não adianta nada colocar tudo sob uma sigla única se as partes não se comunicam entre sí.
Mesmo se a sigla tomar forma de ministério. Compartilhamento da informação e o mapa da mina (nossa eu ia escrever o SEGREDO eh , eh)!
Lembrar que o desencontro entre os orgãos de inteligência e segurança estadunidenses no fatídico dia de 11/9 foi fator crucial para o sucesso da ação do pessoal do Osama !
( )s Paulo