O alienista monetarista

O mercado não está vendo fundo do poço para o dólar. Mantido o atual diferencial de juros, em breve o dólar cairá abaixo dos 2 reais. Nesse quadro alarmante, qual a posição do inefável presidente do Banco Central Henrique Meirelles? “O BC trabalha com metas para a inflação e não tem meta para o câmbio”, afirmou, ao deixar uma reunião de aproximadamente duas horas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O anacronismo das esquerdas latino-americanas já inspirou livros como “O Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano”. No dia em que se fizer obra similar para os chamados “neoliberais” latino-americanos, a atual diretoria do Banco Central receberá o prêmio máximo. É a mais medíocre diretoria a assumir o Bacen desde os tempos de José Sarney. Pior que ela, só a do BC argentino na era Domingo Cavallo.

Luis Nassif

42 Comentários

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  1. nassif

    Considerando como
    nassif

    Considerando como corretas as informações e opiniões desta sua nota (e não tenho nenhum motivo para discordar), cabe a pergunta: se o presidente Lula pretende mesmo um segundo mandato diferente do primeiro, como é que mantém essa gente no BC, que apenas faz o jogo dos parasitas do sistema financeiro?

    Nassif, alguém tem que dar um peteleco no companheiro presidente. Um piparote. Um beliscão. Um tranco, talvez. Mas o companheiro presidente vai ter que sair do lugar. Ah, se vai!

    cid cancer
    mogi das cruzes -sp

  2. Detesto juros altos porque
    Detesto juros altos porque suga recursos para serviços públicos e infra-estrutura, mas olhando a balança comercial (Min. Desenv.), vemos que na 1a. semana de fev/2007 houve aumento de 36% nas exportações em relação a fev/2006 (importações cresceram 17%, então o saldo cresceu 19%). Alguns setores exportadores da economia brasileira estão hiper competitivos e ganhando mercados internacionais aceleradamente vitimando outros setores menos competitivos, com a desvalorização do dólar (já que os ganhos como um todo estão sendo maiores do que as perdas). Essa culpa não é do BC, é da livre concorrência vigente no regime capitalista. O que eu pergunto é qual a fórmula para manter a meta de inflação (lembremos que o dólar baixo só ajuda a contribuir para conter a inflação), cortando os juros em 2%, 4% ou 5% como muitos advogam ser possível. Outra coisa, porque sobram linhas de crédito no BNDES com TJLP a juros baixos, que deveriam estar financiando o crescimento? Se o gargalo para o crescimento fosse juros Selic, deveria haver fila de espera no BNDES por estas linhas de crédito.

  3. Esse papo do Meirelles dizer
    Esse papo do Meirelles dizer que “o BC persegue meta de inflação e não taxa de câmbio” é furadíssimo…A inflação baixa de 2006 (abaixo até da meta), foi extremamente favorecida por importações baratas, proporcionadas por dólar barato. Portanto o BC usou sim a taxa de câmbio para segurar a inflação na meta. Aliás esse filme já é amplamente conhecido.

    A mídia e a opinião pública em geral, tem de ser mais incisivas nas críticas. 0,25% de redução são apropriados ao Banco Central Europeu, Fed ou Banco da Inglaterra. Aqui, com Selic de 13,25%, a coisa extrapola as raias do ridículo. Imaginem se a inflação vai se exacerbar ou os “investidores” vão se desesperar por causa de 0,25%¨…a cada 45 dias…

    Assim não há porque se falar em “ousadia” do Bacen, se a redução for de mais 0,25%, 0,5%, 1%…É apenas o caminho a seguir…não tem nada de “ousado” ou de “não conservador”. Ousadia seria nos EUA, na Europa…Aqui? rsrsrsrs…

  4. Nassif,

    a culpa é o
    Nassif,

    a culpa é o déficit da previdencia, rs.
    Quando o Presidente Lula vai tomar coragem e fazer o q tem q ser feito – como ele gosta de dizer?
    Oxente, deste jeito o trem num sö. Já passou do tempo do Presidente passar o Foice- como se diz aqui no trampo- nesse pessoa do BC.

    Os brasileiros näo aguentam mais empurrar esse trem. Já está do passando desse doido autoandar.

    inté mais- UFA!

  5. Medíocre foi o pequeno grande
    Medíocre foi o pequeno grande Napoleão que o Dom Fernando II, o Comtemporizador, manteve no BC durante seu reinado.
    Aquele sim, foi um pobre professor da PUC-Rio que realmente acreditava, aliás, acreditou em seus ideais neo-liberais.

  6. Não é medíocre, não!
    Dom
    Não é medíocre, não!
    Dom Henrique Meirelles atingiu todas as metas de inflação e atendeu a todos interesses de quem “investe” no Brasil, como seus antigos amigos e patrões.

    Medíocre é o quem acha que D. Henrique Meirelles sacrifica sua honra e bens para salvar a pobre donzela economia nacional do malvado dragão da inflação.

  7. Para “O alienista
    Para “O alienista monetarista” (08/02)

    Caro Nassif, boa tarde.

    Este é quem se pode chamar de “bitolado”. O absurdo aqui é um Presidente de Banco Central se expressar como um néscio bitolado. Um indivíduo assim jamais trabalharia em uma equipe comigo, nem como ajudante de carpidor de rua.

    Porém, tangenciando o assunto, quando se discutia acaloradamente o tema “dolarização da economia”, –lembra-se?– você sabia que um grupo de empresários e/ou potentados brasileiros escalou o Domingo Cavallo para discursar em Davos em defesa da dolarização, no caso, da nossa moeda?

    Não sei quais são suas relações com o Clóvis Rossi, mas ele estava lá e relatou o fato na FSP, sem dar os nomes aos bois, só ao Cavallo.

    Não deixa de ser um complemento interessante ao relato do diplomata alemão, logo aí acima. Quando, em que ano exatamente foi e quem seriam as tais figuras?

    Talvez você já esteja careca (desculpe, está apenas se aproximando da meta) de saber isto. Porém, alguns leitores devem ignorar.

    Mais uma vez, para variar, foram os malditos políticos que seguraram a barra, afrontado os iluminados economistas e similares.

    Abraço

  8. Caro Nassif
    Essa questão do
    Caro Nassif
    Essa questão do “fundo do poço” lembra uma tirada do Delfim Netto, não lembro em que conjuntura. Indagado por um repórter se já tínhamos atingido o “fundo do poço”, respondeu – “o problema é que o fundo do poço está afundando…”
    Abraço
    Maia

  9. Esta história já vem se
    Esta história já vem se repetindo desde a barreira dos R$ 3 tá lembrado? Ninguém quebrou,o superávit da balança comercial bate recorde atrás de recorde.É só aproveitar o momento e ,se algum controle tiver que ser feito,que seja na qualidade das importações que,acredito,tem grande potencial para modernizar o país.É só ter uma política industrial voltada para isto,senão,amanhã,estaremos discutindo a mesma coisa quando o dolar estiver chegando perto de R$1

  10. O BC está boicotando o
    O BC está boicotando o Brasil, com uma política fundamentalista de juros extremamente altos!

    Acho que o BC não tem um e-mail, mas podemos reclamar pelo site: Reclamação contra os serviços prestados pelo Banco Central: http://www4.bcb.gov.br/Pre/ouvidoria/sistema_reclamacao.asp. Vamos mandar protestos!!!

    Também podemos mandar protestos para os que são os chefes dessa turma, pois, ao menos teoricamente, o BC está subordinado ao Ministério da Fazenda ( ouvidoria: https://portal.ouvidoria.fazenda.gov.br/sisouvidor/autoatendimento/cadastro/formularioMensagem.jsp ) e à Presidência da Republica ( fale com o Presidente: https://sistema.planalto.gov.br/falepr/exec/index.cfm?acao=email.formulario ).

    Vamos divulgar os meios de contato com as autoridades responsáveis por esses juros absurdos!!!

    Acorda Lula, o BC ainda acaba com seu governo!

  11. Talvez seja o melhor que
    Talvez seja o melhor que possa acontecer, Nassif. Há um certo Brasil que é chegado a atravessar marcos. Quem sabe um dólar abaixo dos 2 reais provoque uma ruptura que transforme o BC numa autoridade monetária consonante com os interesses gerais do País. Abraço.

  12. Nassif,
    Lembrei-me da
    Nassif,
    Lembrei-me da história do chapeuzinho vermelho, o Lobo Mau, Meirelles, comeu a vovó, Governo, e esta esperando a menina, o PAC, chegar para ser jantada. Será que o caçador, Lula, matará o Lobo?????

  13. Um problema recorrente é a
    Um problema recorrente é a composição da Diretoria do BC do Brasil. Dos sete nomes (um ocupa duas diretorias), dois tem passagem pelo FMI (Bevilacqua e Trombini) e três pelo mercado financeiro (Cunha, Azevedo e Mesquita). Os outros dois são funcionários de carreira do BC (Vale e Cavalheiro).
    O núcleo duro que comanda a politica monetária tem bàsicamente a mesma formação anlgo-americana, o mesmo tipo de carreira, a mesma visão de mundo e do Brasil. Já o Fed e o Banco Central Europeu escolhem diretores de carreiras e escolas de pensamento economico bem distintas, exatamente para haver uma mescla de pontos de vista e de diagnósticos. É um erro grave concentrar em um BC dirigentes tão similares que seguem exatamente a mesma rota. Se a rota estiver errada afunda junto a diretoria, o BC e o Brasil. Exatamente por ser uma instituição com tal importância na vida nacional é um risco excessivo apostar em uma só visão da economia. Não se inclue nesse nucleo o Presidente do BC porque ele não é um formulador, é mais um representante do núcleo frente ao Governo. Se houvesse um balanceamento maior de idéias na diretoria do BC, que se refletiria no COPOM, certamente esse caminho suicida não estaria sendo trilhado.
    Esse grave erro vem sendo cometido desde 1994, com sucessivas diretoria do BC oriundas da mesma formação e pensamento economico, exatamento o contrário do que fazem os BCs dos grandes países.
    Tampouco existe, em uma naálise que fiz de 21 Bancos Centrais, dirigentes vinculados ao mercado financeiro na cúpula dos BCs. O perfil é consistentemente de funcionários de carreira do Tesouro ou do próprio BC e ou professores universitários da mais alta reputação. A exceção mundial é o Brasil, onde desde 1994 o BC tem uma relação incestuosa com o mercado financeiro.

  14. Desonerar importações com o
    Desonerar importações com o câmbio nesse patamar, para quê? Se a intenção do real desvalorizado é preservar a indústria nacional, vai-se matar a indústria para, depois, o real poder se desvalorizar? Quanto às escolhas capitais, lembro Millor: “entre um burro e um canalha não passa o fio de uma navalha”. Não estou chamando a diretoria do BC de burra. Estou analisando apenas os resultados, seja a causa primordial timidez, receio ou má fé.

  15. Nassif,

    eles são tão ruins
    Nassif,

    eles são tão ruins assim? Está se configurando uma unanimidade contra o Henrique Meirelles, que me deixa na dúvida sobre se o COPOM é tão estúpido.

    Por que não esperar a próxima reunião? Por que tem havido tolerância em relação aos atos do José Serra: de aumentar os impostos, e de reter verbas das universidades (esta última, chamada freio de arrumação).

    É claro que eu concordo que se deva baixar os juros, mas tenho certeza de que o faço após a avassaladora uniformidade de críticas à intensidade das quedas, críticas que se repetem há pelo menos dois longos anos.

    Estamos piores? Estaríamos melhores? A segunda pergunta é materialmente impossível de responder…

    Saudações

  16. Nassif,

    Escrever livro dá
    Nassif,

    Escrever livro dá muito trabalho.

    Enquanto isso poderia ser lançado o Prêmio Martinez de la Hoz do Grande Otário Cucaracha. Ou o patrono poderia ser o brasileiro Rui Barbosa, para não ofender nuestros hermanos?

  17. Nassif, agora mesmo no UOL
    Nassif, agora mesmo no UOL Luiz Sérgio Guimarães | Valor Econômico faz uma interessante leitura dos acontecimento, basicamente dizendo que nos últimos anos o Banco Central só comprou os dólares excedentes do fluxo cambial, exatamente 62 bilhões de dólares.

    E completa: “Se fosse assim, o dólar não cairia. Se for assim, confirma-se as suspeitas de que são os dólares virtuais, os que entram eletronicamente nos mercados de derivativos, os que promovem a sobrevalorização do real.”

    Lulla se encontra na encruzilhada da sua vida.

    http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/02/08/ult1913u64503.jhtm

  18. Nassif,

    eu já lhe disse que
    Nassif,

    eu já lhe disse que já passou do ponto da barberagem e entrou definitivamente no terreno da má-fé.

    O mais engraçado (para não dizer trágico) é a relação PATERNAL de Lulla em relação a Meirelles.

    Já deu status de ministro a esse moço. Não levanta uma palavra sequer contra as suas decisões, e ainda exige que qualquer um do governo, que levante alguma crítica ao Banco Central se retrate em público.

    Quero só ver por quanto tempo que vai durar esse seu otimismo.

    Em tempo. A impugnação à eleição do Lulla ainda não foi julgada. Ainda dá tempo. . . .

  19. “NAssif
    Eles é que vão
    “NAssif
    Eles é que vão escrever um livro chamado \”o manual do lucro perfeito num país de idiotas\”. ”

    Perfeito. É isso aí… Os Trouxas aqui pagando para manter o dólar comportadinho para eles…

  20. É curioso que se discuta
    É curioso que se discuta agora meios de controlar a entrada de capital especulativo…

    A isenção de imposto de renda concedida tão docemente a “aplicadores estrangeiros”, recentemente, vai no sentido oposto…E os mentores desta “brilhante” idéia?

    Um deles ganhou um cargo importante no Banco Mundial…Bons serviços prestados, sabe como é…

    O Nassif foi um dos raros articulistas a denunciar a extrema “benevolência” concedida aos “gringos”. A maioria se calou diante da explicação de “melhorar o perfil da dívida interna”, ou “foi uma medida visando a isonomia de tratamento pois os coitadinhos pagam impostos lá fora também”…

    Não pode ser só burrice ou incompetência…

  21. O título máximo de
    O título máximo de mediocridade, apesar de assegurado ao diretores do BC, deve ser repartido com quase todos os jornalistas e comentaristas economicos, todos os experts representantes dos bancos, quase todos os representantes de consultorias que falam na televisão, todos os políticos que apóiam ou não fazem nada para deter esse sistema. A lista é longa.
    As gerações futuras nos questionarão, certamente, porque permitimos que isso tenha ocorrido.

  22. As declarações de Meirelles
    As declarações de Meirelles som fanatismo puro, essência de komeinismo. E sem nenhum fundamento.É como jogar uma bomba atômica per matar os ratos e fazer limpeza num prédio. A lógica é a mesma.
    Se a FED operasse assim teria já destruído os Estados Unidos.
    O problema é politicamente relevante. Ou optar per uma política de inibição de desenvolvimento, de forte exclusão social, e de acomodamento a uma dolarização oculta, ou agir per um projeto nacional de grande desenvolvimento, de inclusão social e crescimento, desfrutando os imensos recursos do pais. O Brasil sempre optou pela política de vantagens de uma pequena turminha. Per mudar precisa de atitude política, de escolha. O esse presidente muda mesmo (e muda o banco central), com moderação mas com clareza de idéia e determinação ou é suicídio.
    E

  23. O QUE IMPORTA MESMO É QUE O
    O QUE IMPORTA MESMO É QUE O JURO DO CARTÃO PARA O PRÓXIMO PERIODO É DE 13% (AO MÊS) É O INDICE QUE INTERESSA MAIS PRÁ RALÉ QUE ENTROU NA RODA… ATRASOU E MORREU NA PRAIA, COITADO – NÃO DEU TEMPO NEM DE ENTRAR NA ÁGUA! FALEI ISSO PRUM ALEMÃO O CARA RIU TANTO QUE FOI PARAR NUM HOSPITAL, CHEGOU A PENSAR QUE EU ERA UM GRANDE MENTIROSO. RÁRÁRÁ, COMO DIZ O ZÉ SIMÃO , NÓS SOFRE MAIS NÓIS GOZA

  24. DANILO FREIRE

    O QUE
    DANILO FREIRE

    O QUE IMPORTA MESMO É QUE O JURO DO CARTÃO PARA O PRÓXIMO PERIODO É DE 13% (AO MÊS) É O INDICE QUE INTERESSA MAIS PRÁ RALÉ QUE ENTROU NA RODA…

    enquanto os bancos ganharem líquido, fácil e certo com as aplicações da Tesouraria no over, não haverá crédito barato e abundante.

    uma coisa (os jurosdo cartão) é decorrente da outra (a SELIC).

    mas o que importa mesmo é por que, enquanto a maioria de nós se indigna com os juros e o câmbio, o grande empresariado Brasileiro não se coloca enérgicamente, frontalmente, diariamente contra o Bacen ?

  25. Postei este artigo em outro
    Postei este artigo em outro assunto!

    Nassif! Agora sei porque o BC está mantendo o dólar depreciado. Leia a matéria da Istoé Dinheiro:

    O homem de US$ 100 bilhões
    O presidente do BC, Henrique Meirelles, está perto de fazer o Brasil bater uma marca histórica em suas reservas

    A reportagem diz que isto acontecerá por volta de abril próximo. Ou seja, vão fazer um pé de meia e só depois vão resolver o problema dos juros e cambio. Pelo menos é o que tudo indica.

  26. Eduardo, se essa for a
    Eduardo, se essa for a medida, lembre-se que o presidente foi derrotado em todos os estados mais afetados pelo câmbio. O Cruzado elegeu 23 governadores e explodiu depois. Isso não é medida de avaliação para a economia.

  27. MEDO DE FICAREM PIOR NA FOTO
    MEDO DE FICAREM PIOR NA FOTO ? NÃO TERIA COMO !
    O medo mesmo é de perderem votos ! 2008, 2010 !

    1 – Das discussões inúteis – 07/02/2007 15:30
    http://luisnassif.blig.ig.com.br/
    Enviado por: Fábio Cagliari Bicudo
    Canal Globonews uma entrevista do Jorge Vidor com um professor de economia da UFRJ, e ele disse a certa altura (o entrevistador) que em conversas com pessoal do BC sobre a causa da valorização do real, a explicação seria pelo grande fluxo de dólares proveniente das exportações, e não de capitais especulativos.
    enviada por Luis Nassif
    2 – Rating Brasil – 07/02/2007 08:00http://luisnassif.blig.ig.com.br/
    Desde o primeiro governo FHC, o Banco Central criou a falsa expectativa de que, se o Brasil fizesse a “lição de casa”, se tornaria “investment grade”, isto é, economias de baixo risco para os investidores. Agora, que o risco Brasil está despencando, percebe-se que foi um tiro no pé. Quanto menor o risco, mais dólares entram, e mais o real fica valorizado, prejudicando toda a economia. Até o final do ano o dólar pode cair para menos de R$ 1,90. – enviada por Luis Nassif
    3 – Os ganhos com dólares – 06/02/2007 09:41- O investidor traz US$ 1.000.000,00. Chega aqui com o dólar a R$ 2,15. Fica com R$ 2.150.000,00. Aí aplica em uma taxa média Selic de, digamos,12% ao ano. Limpinho, sem impostos. Ao final de um ano, estará com R$ 2.408.000,00. Significa que ganhou 12%. Depende?
    Esse é o efeito da redução insuficiente da taxa Selic.
    enviada por Luis Nassif
    4 – O malabarismo do Copom –
    http://luisnassifeconomia.blig.ig.com.br/ – 05/02/2007 07:00 – Coluna Econômica – 04/02/2007
    O caderno de Economia do “Estado de São Paulo” de sexta-feira passada apresentou um infográfico de puro jornalismo sobre a ata do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central). As decisões do Copom mexem com o país. Determinam o ritmo do crescimento, o tamanho da dívida pública, o nível do emprego.
    enviada por Luis Nassif
    5 – A arte de sempre iludir – Coluna Econômica – 31/01/2007
    Foi a partir dos Planos Econômicos que de consolidou em certa parte da elite ilustrada brasileira a máxima de que governar é a arte de iludir. Foi assim com os diversos planos econômicos, muitos sem pé e sem cabeça, mas que garantiam a aprovação de medidas sem nexo e davam alguma sobrevida política a governos agonizantes.
    enviada por Luis Nassif
    6 – A planilha do PAC – 30/01/2007 18:42 – análise macroeconômica do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento).- 1. Utilizando as projeções da pesquisa Focus do Banco Central para a taxa Selic, crescimento de 5% ao ano a partir de 2008, e superávit primário de 4,25% (com meio ponto para o PPI), a dívida cairia de 50% do PIB para 39,75% em 2010. – 2. Suponha que o superávit primário caia para 3,25% do PIB. Nesse caso, em 2010 a relação dívida/PIB estaria em 43,78%.
    enviada por Luis Nassif
    7 – Controle de capitas não causaria efeito desejado, diz Mantega
    http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u114389.shtml
    ANA PAULA RIBEIRO – Folha Online, em Brasília – 08/02/2007 – 20p8
    Possíveis restrições para controlar o fluxo de capital estrangeiro ao país não teriam resultado efetivo na taxa de câmbio e, além disso, trariam um custo de credibilidade. Essa é a avaliação do ministro Guido Mantega (Fazenda) ao comentar uma proposta de uma ala do PT.
    “Para o atual sistema financeiro é inadequado fazer esse controle porque onde se verificam esses movimentos [especulativos] de operações cambiais não é mais no mercado à vista. É no mercado futuro. Não entra nada lá. Não entra capital físico”, explicou.
    8 – Brasil terá padrão de vida ´europeu´ em 2050, diz estudo
    http://www.estadao.com.br/ultimas/economia/noticias/2007/fev/08/126.htm – 08 de fevereiro de 2007 – 11:24-
    Segundo o estudo, renda per capita no País será de US$ 27,13 mil em 2050, três vezes maior do que a atual e apenas um pouco inferior à da Europa em 2005
    LONDRES – Em 2050, a renda per capita no Brasil será equivalente à existente hoje na Europa, segundo um estudo sobre o futuro da economia dos países que compõem o grupo conhecido como BRIC (sigla para Brasil, Rússia, Índia e China) divulgado em Londres. Segundo as projeções, o Brasil crescerá, em média, 3,5% ao ano até 2050, quando a economia brasileira valerá US$ 7,22 trilhões, ou seja, será quase cinco vezes maior do que foi em 2005, medida com base na PPC.
    9 – Criação de emprego cai pelo 2º ano, e ministro culpa dólar e juro
    ANA PAULA RIBEIRO – da Folha Online, em Brasília – 07/02/2007 – 12p5 – http://www1.folha.uol.com.br/
    folha/dinheiro/ult91u114332.shtml – A geração de empregos com carteira assinada totalizou 1,229 milhão no ano passado. O número, que é a diferença entre o total de trabalhadores admitidos e demitidos, é 2% menor que o registrado no ano anterior (1,254 milhão). Em 2005, o número de vagas formais criadas já havia registrado queda de 17,7% em relação a 2004, melhor ano do governo Lula para o mercado de trabalho.
    10 – São Paulo, domingo, 04 de fevereiro de 2007 – Importação tira quase 2 pontos do PIB –
    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi0402200702.htm
    Crescimento de 2,8% previsto para 2006 poderia chegar a 4,5%; expansão potencial é transferida a países que exportam ao Brasil. Em 2006, pela primeira vez em seis anos, caiu o consumo de máquinas no país; empresários culpam alta nas compras externas – FERNANDO CANZIAN – DA REPORTAGEM LOCAL – Parte significativa do PIB (Produto Interno Bruto) está “vazando” para fora do país. Em vez de crescer estimados 2,8% em 2006, o Brasil poderia ter batido em até 4,5% se a crescente demanda interna não estivesse sendo atendida tão fortemente pelas importações. O volume de compras de produtos de fora aumentou 16% no ano passado. Só em bens de consumo, o salto foi de 74%. Isso significa que o consumidor brasileiro ajudou no crescimento do PIB dos países que exportam para o Brasil.
    11 – Importado derruba venda de máquinas – Empresários afirmam que compra de bens de consumo do exterior diminui apetite por novos investimentos no país – Abimaq contesta ata do Copom que relatou alta no consumo de equipamentos em 2006; Economista defende as importações – DA REPORTAGEM LOCAL – São Paulo, domingo, 04 de fevereiro de 2007 – Importação tira quase 2 pontos do PIB -http://www1.folha.uol.com.br/
    fsp/dinheiro/ – Ao contrário do esperado, o consumo total de máquinas e equipamentos no Brasil caiu em 2006. O recuo foi de 0,6%, levando em conta a produção destinada ao mercado interno mais as importações. Isso significa que as empresas brasileiras investiram menos para aumentar a produção, revertendo a tendência dos últimos seis anos. Para Newton de Mello, presidente da Abimaq, que reúne os fabricantes do setor, o maior responsável por isso foi o forte aumento nas importações -não de máquinas, mas de produtos acabados feitos em máquinas fora do Brasil. Mello contesta afirmação da ata do Copom do Banco Central da semana passada, segundo a qual houve alta no consumo de máquinas em 2006.
    Após todos esses eventos, as auroridades responsáveis pelo equilibrio da moeda, continuam insistindo nas mesmas ferramentas, câmbio apreciado e lenta queda nas taxas de juros como meio de controle de um provável risco de descontrole da inflação, o que causa inibição no crescimento da economia, na criação de novos postos de trabalho, nas receitas tributárias, transferencia de mais recursos dos tributos para as instituições financeiras, diminuição dos investimentos em infra-estrutura e da rede de proteção social, descrédito no governo, etc. Parece que o governo se conformou com essa demanda de produção de bens necessário ao atendimento da demanda complementado com os importados, nem que isso signifique exportação de empregos e aumento dos PIBs dos países exportadores.
    Como controle da inflação através de equilibrio do consumo, com incentivo a manutenção de crescimento da economia, dos empregos e da renda, não seria mais apropriado o governo criar programas de políticas públicas incentivando e facilitando o acesso ao crédito a “Investimentos Produtivos” de quaisquer bens para as pessoas jurídicas e físicas e ao mesmo tempo incentivando a Poupança e qualquer que seja a modalidade, investimento em bens permanentes para as pessoas físicas – e inibindo consideravelmente o acesso ao crédito para aplicação em bens de consumo.

  28. É mesmo uma pena. Puro
    É mesmo uma pena. Puro auto-flagelo. Temos uma oportunidade de ouro e escolhemos a desindustrialização, o subdesenvolvimento, a pobreza.
    Está evidente que errou, mas o Sr Meirelles ainda mantém a soberba… Parece que a incompetência arrogante deste sujeito não tem limites.

  29. Os juros altos do cartão de
    Os juros altos do cartão de crédito tem também como causa o baixo percentual de recursos disponíveis para operações de crédito no Brasil, considerada como proporção do PIB.

    Há também o óbvio problema da concentração do sistema financeiro, cujos integrantes são os únicos autorizados a cobrar, em suas operações, taxas de juros superiores à SELIC.

    Entretanto, a causa mais significativa dessas altas taxas no cartão de crédito é de fato a falta de uma limitação legal.

    Como os juros não são limitados, as taxas praticadas nos cartões de crédito, cujo financiamento em sua maioria somente é utilizado por aqueles que realmente não têm acesso a modalidades de crédito mais baratas, tendem a ser as maiores possíveis.

    A inadimplência, ainda que alta para padrões internacionais, não justifica de modo algum as taxas praticadas nas operações vinculadas a cartão de crédito.

    O que temos nesse caso é agiotagem institucionalizada. Os cartões de crédito são isso. Uma carteira dos bancos cujo nome devia ser justamente esse: carteira de agiotagem

    Da mesma forma que o agiota, os bancos têm certa dificuldade em encontrar pessoas desinformadas ou desesparadas em grau suficiente para aceitarem pagar as exorbitantes taxas que cobradas pela rotatividade do crédito nos cartões.

    Daí o por quê das carteiras relacionadas com esse tipo de operação serem relativamente pequenas, embora o seu rendimento seja proporcionalmente gigantesco.

    De qualquer modo, Independentemente dos custos (inclusive os de oportunidade) que os bancos tenham com as operações de cartão de crédito, o fato é que as taxas praticadas são em sua maioria inaceitáveis, iníquas e antieconômicas, já que tendem a levar os tomadores de crédito à bancarrota.

    Se os bancos não conseguem emprestar a taxas civilizadas, que não emprestem, pois de nada adianta ter um sistema financeiro que só consegue cumprir sua função de intermediação entre aplicadores e tomadores a custos exorbitantes para a sociedade como um todo.

  30. o problema é Meirelles e o
    o problema é Meirelles e o Copom?

    é verdade que são problema…

    mas e se nosso maior problema for mesmo é o MDIC e o Furlan ?

    males de origem…

  31. Uma vez noivo fui,,, varias
    Uma vez noivo fui,,, varias vezes,
    vida que vai!!!!
    INDO e fonfo, TAMBEM FREQUENTEI,
    as custas do nosso POVAREU, faminto,
    Universidades na PQP.
    Paguei a ida e a volta.
    Na ida meus COMPANHEIROS
    de bandeijao ,,,estavam VIVOS!!!!
    Na volta, os que sobreviveream
    estavam altamente doentes por
    reflexos da TORTURAS.
    ESTOU FALANDO DE POLITICA RCONOMICA!!!!!
    No bandeijao em paises gelados ,(almoco e jantar),
    me sentava eu um BUNDAO, ateh hoje , voces nao vao me dar credito, com quem????
    Um brilhante COMPANHEIRO , de nome MICHEL CHOSSUDOVSKY,
    e mais o MEDIOCRAO, atual
    nulidade de plantao no deles,
    CENTRAL BANK, NAO NOSSO!!!!
    MICHEL CHOSSUDOVSKY que
    nao perdoa, escreveu ::::
    “””””BRASIL : Neoliberalismo com
    rosto humano””” !!!!
    SOU SOH E POR ACASO TESTAMUNHA DOS FATOS CITADOS,
    mas leiam, meu velho companheiro, MICHELLL
    ele eh FODAO !!!!!!

    Respeitosamenre em contribuicao aos DEBATES .

  32. Para o “alienista”
    Para o “alienista” 09/02

    Caro Nassif, amigos, boa tarde.

    Acho que sou meio burro, não consigo acompanhar as miríades de manifestações, a maioria de bom nível. O que me falta?

    E como bem constatou e nos mostrou mestre André Araujo, nosso BC e nosso COPOM são iguaizinhos aos das maiores nações e uniões de nações, só que totalmente diferentes.

    Fazemos questão de botar nosso salzinho, escalando raposas para tomar conta do nosso belo galinheiro.

    Este país se tornou o paraíso dos economeiros, que me desculpem os reais profissionais da economia.

    E por quê tão poucos enxergam isso? Inacreditável!

    E o Nassif resolveu não comentar a ‘última’ do Schwartzman (?). Não quer dar mais milho pro bode? Está apetitosa!

    Abraços

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