O mercado de “los hermanos”

O desdém com que parte da imprensa tem tratado os vizinhos sul-americanos é típico de quem nunca entrou em uma grande empresa. É o mesmo desdém com que se tratou a questão da Bolsa Escola e o público consumidor do nordeste. Hoje em dia, esse consumo de baixa renda já responde por 30% do faturamento de grandes multinacionais, como a Nestlé. Imagine quando se conseguir integrar outros mercados latino-americanos.

Luis Nassif

19 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Nacif,

    Este problema é o de
    Nacif,

    Este problema é o de sempre … de costas para continente e olhando para o mar … Os comentaristas econômicos dos meios de comunicação bradam por acordos prioritários com a Europa e os EUA, mas não dizem (por não saberem ou por má-fé) as condições que eles querem fazê-los (as mesmas dos últimos 500 anos) .. acordos bilaterais urgentes ! … o que significarão afundarmos mais e mais sob as asas do 1o mundo.

    Não sou terceiro-mundista mas eu acredito que (aplica-se a quase tudo !) se alguém quer mudar a sua rotina de submissão a primeira coisa a fazer é mudar de atitude … Outro dia ouvi um comentarista na CBN falando tanta asneira preconceituosa que tive que mudar de estaçao .. .Está ficando difícil suportar tanta desinformação escondida em empáfia e números.

    Aliás, eu aprendi como engenheiro que números você usa para provar qq coisa, boas ou más … a realidade e o aprendizado histórico é que vão balizar a verdade.

  2. Muito oportuna e apropriada a
    Muito oportuna e apropriada a sua crítica ao desdém de parte da mídia aos assuntos que envolvem “los hermanos”. As notícias que li/ouvi sobre a reunião dos Chefes de Estado do Mercosul tinham, em alguns casos, um toque de sarcasmo. Para muitos da grande imprensa, somente valem a pena as questões que envolvem o bloco europeu e/ou a porção anglo-saxônica da America do Norte.É lastimável tamanha miopia!

  3. Jornalistas como Miriam
    Jornalistas como Miriam Leitão, Eliane Cantanhede e Clóvis Rossi odeiam quando os fatos contrariam o que escrevem. Não conseguem disfarçar o quanto tetestaram a vitória do Lula nas últimas eleições.

  4. Totalmente falso, Paula. Se
    Totalmente falso, Paula. Se procurar no Blog tem uma resposta minha, em versos de repentista nordestino — para rebater o preconceito do spam.

  5. NASSIF

    Os países
    NASSIF

    Os países sul-americanos devem reforçar o campo de relações e de competições entre si, de modo que as suas riquezas não possam ser remetidas, para os grandes centros administrativos dos países ricos. O fortalecimento dos vínculos, entre tais países, impede o empobrecimento do continente americano do sul, uma vez que o comércio entre parceiros desiguais, em se tratando dos países ricos, arruína a economia dos países pobres, que não pode rivalizar com a tecnologia e com a subvenção de que gozam os países, materialmente mais ricos, pois as trocas comerciais são largamente desfavoráveis aos mais fracos.
    A equidade social entre os países de nosso continente é de suma importância. Produzimos muitas riquezas, mas a divisão entre ricos e pobres continua aumentando, pois a preocupação com o crescimento, a qualquer custo, vem desumanizando a economia global. A falta de diálogo entre esses países, somente contribuirá para o enfraquecimento dos mesmos diante da voracidade dos países ricos, responsáveis por fixar as regras das transações comerciais, que “coincidentemente” sempre estão a seu favor e a proteger os seus próprios interesses.
    Os governantes de países pobres precisam parar de acreditar que os governantes de países ricos serão capazes de dividir as riquezas que possuem. Precisam estar atentos aos interesses escondidos e às estratégias de dominação, tão comuns às potências, que incentivam a liberalização das economias dos países pobres, mas fecham as suas fronteiras às pessoas que fogem da miséria e aos bens que esses países poderiam exportar, mas que ameaçam seus próprios produtos internos (países ricos).
    A parceria efetiva entre os países da América do Sul será de vital importância para diminuir a miséria dos mais pobres, mas para tanto é preciso que haja uma colaboração e uma competição sadia, permanente, onde o crescimento de um, resulta em dividendos para os outros, sem a briga inglória e hostil pela liderança do grupo. Se tais países se dividem, muitas vezes, por argumentos tolos, estão a prestar um grande serviço às grandes potências, que estão sempre de tocaia, para depauperar os mais fracos.
    A resposta à rapinagem dos bens do nosso continente sul-americano, por parte dos países ricos, será a criação de uma sociedade de parcerias, onde se busque com afinco, principalmente, uma integração econômica, política e cultural, respeitando as próprias individualidades.

    Seria estupidez, por parte do Brasil, deixar de valorizar o comércio com os países sul-americanos.

  6. Nassif,
    Um exemplo é a coluna
    Nassif,
    Um exemplo é a coluna de Nelson Motta, edição da Fola de hoje, sob o título: Alegorias Carnavalescas
    Preconceituosa, de um mau gosto e extremamente ácida. A elite esta por demias incomodada com o populacho que esta se rebelendo democraticamente na América do Sul

  7. Isso recai o que escuto
    Isso recai o que escuto muitas pessoas dizerem “Antes ser o último dos ricos do que ser o primeiro dos pobres”.
    Parece que para estes não tem importância os pobres, faltanto peso politico e econômico para fazer parte do mesmo mundo, podendo assim sempre pisar, quando for interessante.

  8. Bem, meu comentário deve
    Bem, meu comentário deve repetir outros 300 já postados aqui.

    Nossa imprensa tem dois problemas básicos:

    1) ainda está em campanha;

    2) não olha para o Brasil, mas espelha-se em Miami e numa visão kitsch da “América” (e do mundo).

    Com esses probleminhas, nunca conseguirá entender que a inclusão é a única possibilidade de desenvolvimento realmente sustentável para o Brasil.

    Além de não conceber comércio abaixo do Equador, afinal, para os “cabeça de Miami”, se não exportar computador pro vale do Silício, não vale.

  9. Nassif,
    Realmente, a imprensa
    Nassif,
    Realmente, a imprensa precisa dar uma cobertura maior para nossos vizinhos sul-americanos.
    Talvez esta falta de motivação venha do fato dos viznhos discutirem o
    imperialismo norte-americano, em vez de discutirem a consolidação do Mercosul.
    como exemplo, o ataque de Evo Morales à Bolívia (que precisa da ajuda dos EUA para combater o tráfico), e a resposta solidária de Chavez ao seu amigo Evo.
    Mas com este tipo de pensamento ditatorial (nacionalização com exército, socialismo ou morte, anti-imperialismo), esta história do Mercosul vai para a estante e fica empoeirada por muito tempo.
    Em tempo, proponho que vc abra
    uma coluna no seu blog para que os leitores possam discutir o comportamento dos nossos vizinhos nesta reunião

    um forte abraço

  10. Nassif, já não está na hora
    Nassif, já não está na hora de chamar o governo venezuelo pelo aquilo que ele realmente é, ou seja, facista até no nome “nacional-socialista”? Nós brasileiros combatemos o primeiro regime facista do mundo, o paraguaio, e parece que em breve estaremos envolvidos em uma grande confusão quando o maluco de Caracas resolver criar algo como uma “Grande Colombia”.

  11. Olá Nassif,

    é incrível
    Olá Nassif,

    é incrível realmente o papel da mídia na cobertura do encontro de cúpula do mercosul, parece que não há aspectos positivos. Tenho acompanhado atentamente o noticiário da tevê, e é lamentável.

  12. Carlos, vc viajou legal nessa
    Carlos, vc viajou legal nessa hein??/
    Nacional socialismo onde??? quer comparar um homem que visava exterminar raças e Hugo Chavez, um lider eleito inumeras vezes democraticamente pelo seu povo? Ta louco?

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador