Para ler no domingo

O “Estadão” desse domingo está bom para ler. O primeiro caderno tem três matérias imperdíveis: a discussão sobre a morosidade da Justiça, a questão da recriação da Sudene e o desenvolvimento regional, e a história do Titanic brasileiro, o Príncipe de Astúrias, que afundou perto de Ilha Bela em 1916.
Só senti falta da relação de passageiros ilustres que estavam no navio.

Ah, e o artigo de Fernando Henrique Cardoso apontando algumas pré-condições para uma conversa civilizada com o governo. Uma delas são “as distorções do imenso esforço coletivo feito nos anos 90 para alcançar a estabilidade e recolocar o Estado em condições de funcionamento. O texto soa ambíguo. Não se sabe se o “imenso esforço coletivo” foi distorcido, ou se distorceram as interpretações sobre o esforço coletivo.

No meu livro, “O Cabeça de Planilha”, analiso esse período. E minha tese é a de que FHC distorceu o imenso esforço coletivo, ao não entender os grandes fatores de transformação que o imenso esforço coletivo colocou em suas mãos a partir de 1995.

Luis Nassif

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