O dia em que Alexandre Quem? julgou ter demolido Celso Furtado

 
Participei de um evento que teve, na rodada anterior à minha, um debate com a participação do economista Alexandre Rands, um dos ideólogos de Eduardo Campos.
 
Naquele momento me causou péssima impressão – que registrei em um post. Agressivo, deslumbrado, trazendo para a cena nacional seus embates provincianos com o PT de Pernambuco, é como se fosse um Roberto Freire da economia.
 
Na entrevista a O Globo, ele se supera.
 
Sem jamais ter conseguido sair dos limites do Estado, sem ter conseguido firmar reputação, resolve emular os economistas de mercado paulistano no que eles têm de mais superficial: a agressividade vazia.
 
A sem-cerimônia com que ataca as ideias de Celso Furtado ou as chamadas escolas desenvolvimentistas é de um ridículo sem tamanho. Um estado que nos forneceu Tânia Bacellar não merecia ser representado na cena nacional por um Alexandre Quem qualquer, que só ganhou relevância pela amizade com Eduardo Campos.
 
De O Globo
‘Dilma trata empresários como prostitutas’, diz coordenador econômico do programa do PSB
Alexandre Rands disse que Marina assumiu de cara propostas como autonomia do Banco Central
POR ALEXANDRE RODRIGUES
14/09/2014 7:00
 
RIO — Faltavam 15 minutos para o economista e empresário Alexandre Rands, de 51 anos, falar num debate sobre propostas dos candidatos à Presidência da República, em São Paulo, quando recebeu um telefonema. A notícia era a do desaparecimento do avião de Eduardo Campos, cujo programa econômico ele estava coordenando. Quando a morte do candidato do PSB se confirmou, naquele dia 13 de agosto, Rands desistiu da palestra, cancelou todos os compromissos dos dias seguintes e voltou ao Recife, onde dirige uma empresa de consultoria e de centros de telemarketing. “Minha missão acabou”, pensou o economista, que perdera não só o interlocutor mais frequente de seu celular nos últimos meses. Eles eram amigos desde que, aos 13 anos, o ex-governador de Pernambuco começou a namorar sua prima, Renata. Quando começou a construir sua candidatura à presidência, Campos procurou o ex-companheiro de chapa no diretório acadêmico da faculdade de economia da Universidade Federal de Pernambuco para iniciar conversas com economistas e empresários em todo o país. Irmão do ex-deputado Maurício Rands, coordenador do programa de governo do presidenciável, Alexandre Rands acabou com a missão de condensar o capítulo econômico, assumido integralmente por Marina Silva na cabeça da chapa do PSB. Poucos dias depois da tragédia, Rands já estava de novo viajando pelo país para defender propostas do programa econômico da candidata, mas agora, ressalta, apenas como “um dos colaboradores”.
 
Diferente da linha direta que tinha com Campos, ele mantém com Marina uma relação mais distante, que passa por intermediários como o irmão e Eduardo Giannetti, o guru econômico da candidata. Em entrevista ao GLOBO, Rands conta que houve consenso entre os economistas do PSB e da Rede em praticamente todas as etapas de elaboração do plano econômico da candidatura, finalizado ainda antes da morte de Campos. Por isso, diz, Marina assumiu logo de cara propostas como a autonomia do Banco Central. Ele estima que, num eventual governo, Marina poderá fazer a economia crescer 4% no fim do mandato.
 
Doutor em economia pela Universidade de Illinois (EUA), ele admite ter feito investimentos em sua empresa com juros subsidiados do BNDES, mas faz uma crítica dura ao atual modelo de incentivos ao setor produtivo de Dilma Rousseff (PT), a quem acusa de manter com o empresariado uma relação contraditória: “Trata o empresariado como uma prostituta. Quer estar com ele, desfrutar de suas benesses, mas depois denigre sua imagem”. Para Rands, o problema está na predominância no governo da escola de pensamento econômico da Universidade de Campinas (Unicamp), onde Dilma foi doutoranda, representada por nomes como Aloizio Mercadante (ministro da Casa Civil), Luciano Coutinho (presidente do BNDES) e Marcio Pochmann (ex-presidente do Ipea que atua na campanha de reeleição da presidente). “Campinas é hoje uma ilha que parou no tempo”.
 
O GLOBO: Quando Campos morreu, sua adesão a Marina foi automática?
 
Alexandre Rands: Em momento nenhum duvidei que votaria nela, mas questionei se teria o mesmo engajamento. Esse entusiasmo fui ganhando quando vi ela assumir o programa, estabelecer a relação com o PSB. Hoje, eu me sinto no mesmo projeto. É uma relação diferente da direta que eu tinha com Eduardo, mas Marina assumiu o nosso programa na área de economia sem mudar nada, até porque foi fruto de um consenso.
 
Que diferença haveria entre um governo de Campos e um de Marina na economia?
 
Pouca. O que faria, talvez, uma diferença, seria a experiência de Eduardo em Pernambuco. Talvez ele faria as mudanças na gestão, que é uma coisa fundamental, mais rapidamente. Nisso, a perda foi grande. Mas Marina tem o mesmo compromisso. Pode ser que não consiga fazer na mesma velocidade, mas é questão de aprendizado. Ela tem uma qualidade: sabe ouvir.
 
Petistas e o próprio PSDB acusam o programa econômico de Marina de ser uma cópia de ideias tucanas. Qual a diferença?
 
O PSDB adora dizer que a gente está copiando. De fato, numa discussão, vamos concordar em 80% das coisas. Não é porque os economistas de Marina são tucanos, mas simplesmente porque hoje em dia existem alguns consensos na teoria econômica. Estão em todas as universidades americanas, em 98% das europeias, em 95% das asiáticas e 97% das brasileiras. Só uma universidade aqui não tem articulação internacional, não traz e não manda ninguém para o exterior: a de Campinas (Unicamp). Ela é endógena. No entanto, tem uma força no governo Dilma que não tinha no de Lula, que era muito mais próximo do que Marina defende hoje. Os economistas de Campinas não consideram todo o desenvolvimento da teoria econômica desde a década de 1960. Dilma pensa com a cabeça de Campinas, que hoje é um lugar isolado, fora do mundo. Uma ilha que parou no tempo. Pela primeira vez, cada candidato tem propostas de desenvolvimento baseada em concepções diferentes.
 
Quais são essas concepções?
 
A dos tucanos é a de que o grande problema do Brasil é o arranjo institucional inadequado. Acham que, destravando as amarras, o investimento em educação, por exemplo, vem a reboque do crescimento. Na visão de Marina, as reformas institucionais são importantes, mas mais importante ainda é o impulso da educação, que aumenta produtividade, para crescer no longo prazo. Para os tucanos, bastaria manter o gasto sob controle e crescer. Depois, isso se resolve. A gente acha que tem que investir agora. O curto prazo é mesmo garantir estabilidade, previsibilidade e começar a retirar as amarras. Por isso dizem que somos parecidos com o PSDB. Mas, para desenvolver um país, é preciso investir em capital humano.
 
E qual é a terceira concepção?
 
Na visão de Dilma, desenvolvimento é feito por demanda (consumo). É impressionante porque, mesmo com pleno emprego, ainda mantêm isso, junto com a a visão estruturalista de privilegiar um ou outro setor com políticas discricionárias. A lógica dela é que o governo tem de reestruturar a economia. E sempre faz isso a partir da demanda. Exemplo é o setor automobilístico, visto como de alta produtividade. O governo fica tentando aumentar o crédito para estimular a demanda. É um modelo econômico altamente inflacionário, baseado no (economista) Celso Furtado. A escola de Campinas, e grande parte da esquerda brasileira, não conseguiu se libertar de Celso Furtado. Só que é um modelo que gera uma crise dentro dele próprio. O que são R$ 500 bilhões do Tesouro no BNDES para subsidiar empresário? Isso é usar a estrtura do Estado para injetar dinheiro direto na veia dos grandes empresários. Tem coisa mais de direita do que isso?
 
O modelo de Celso Furtado não faz mais sentido?
 
Não faz mais sentido hoje, pelo menos. A questão inclusive é se já fez sentido. Esse é um modelo que sai da política para gerar uma argumentação na economia. Mas, lá atrás, quem seguiu modelo diferente se deu melhor. Um exemplo é a Coreia do Sul, que na década de 1960 era mais pobre que o Brasil e vivia igualmente sob sistema autoritário. Lá, a ditadura industrializou, mas sobretudo investiu na educação.
 
Mas defensores da atual política industrial e do papel do BNDES gostam justamente de usar como exemplo a Coreia. Qual a diferença?
 
A diferença é que a Coreia gastava 10% dos seus recursos para promover setores industriais e 90% para garantir educação, oportunidades iguais, para todos. E esses 10% não serviam para o camarada ir para festa com empresário. Lá, o governo dava prazo e meta. Depois de dez ou quinze anos sem resultado, a empresa quebrava. Havia contrato e um Estado independente. Aqui, temos um governo subjugado ao empresariado. Dilma detesta os empresários, mas todas as políticas são para eles fazerem o que bem entenderem. O governo bate, mas depois convida para um drinque. Trata os empresários como prostitutas. Quer estar com eles, desfrutar de suas benesses, mas depois vai criticar, denegrir sua imagem.
 
Se os empresários lucram, como explicar a resistência deles à reeleição de Dilma?
 
Seguindo o exemplo: você acha que a prostituta confia nos homens que recebe? Chamaria um deles para a festa de aniversário do filho? Claro que não. Só tem interesse e medo.E tem outra coisa: um homem agrada três, quatro, dez prostitutas, mas não a todas as outras que não estão participando da festa.
 
Há uma parte do empresariado que se sente excluída?
 
Sim, uma boa parte. Não adianta só dar crédito barato do BNDES. Eu mesmo fiz investimentos na minha empresa com linhas de 5% ao ano do BNDES. Se fossem juros de 8% eu teria investido? Sim, do mesmo jeito. Essa diferença foi transferência direta para o empresariado. Não precisava disso. O governo escancarou o subsídio desnecessariamente. Foi generosidade demais. Mas, o mesmo empresário que se beneficia disso tem que enfrentar a Receita, o INSS, a regulação instável, o licenciamento demorado, as greves… Enfrenta em tudo essa lógica autoritária de Dilma que se espalha pelo governo. Por que, só com um crédito aqui e outro ali, vai gostar do governo? É um governo que joga a burocracia contra o empresariado, que está sitiado. O Brasil está impossível. É um país cheio de oportunidades, que tem um mercado imenso, uma cultura fácil. Mas a dificuldade de agir é muito grande. Abrir negócio, fechar, pagar imposto, tudo é muito difícil. É preciso acabar com essa relação doentia do governo com os empresários, que torna custoso demais crescer.
 
O senhor diz que educação é a chave para o crescimento, mas o governo atual tem como bandeira o aumento do número de universitários e escolas técnicas. O que Marina propõe de diferente?
 
Hoje, o governo não gasta o suficiente e gasta mal. Eficiência não é uma preocupação do PT na educação e nem nas outras esferas. As universidades federais não têm metas, não são cobradas. No ProUni, as privadas são pouco fiscalizadas. É preciso investir em qualidade e reforçar o ensino básico. Por isso, escola de ensino integral tem prioridade total na visão de Marina. Se o jovem passa mais tempo em casa e menos na escola, aprende mais coisa em casa. Temos que inverter isso. Nosso capital humano tem deficiências que não são apenas de conhecimento técnico. Para terem disciplina ou ganhar uma visão de mundo mais ampla, os jovens precisam ficar mais tempo na escola.
 
O senhor se considera um neoliberal?
 
Não. Quem fala isso não sabe o que é neoliberalismo. Gente que leu apenas um livro na vida, o do (economista britânico John) Keynes, e nem conseguiu entender até hoje. O neoliberal acredita que as forças de mercado e um sistema totalmente democrático resolvem tudo. Entre os tucanos, há neoliberais. Entre nós, em torno de Marina, até há alguns. Mas a maioria dos que são tachados (pelo PT) de neoliberais são os que os que acreditam que o mercado é eficiente na maioria das áreas, mas não em todas. Há aquelas que precisam da mediação do Estado. O neoliberalismo não consegue, por exemplo resolver o problema da pobreza na velocidade necessária. Não defende tanto investimento em educação, como é a base de Marina. Acha inclusive que deveria ser privada. Há uma distância imensa entre nós e o neoliberalismo. O que não acreditamos mesmo é em mágica.
 
Marina defende a autonomia do Banco Central com mandato fixo. O que isso faria diferença para o atual presidente do BC, Alexandre Tombini?
 
Ele teria subido os juros antes. Não teria reduzido o compulsório. Fez isso porque Dilma deu um grito e ele teve de fazer. Mas se ele fosse o presidente de fato, não faria. Um mandato fixo faria com que ele não ficasse subjugado à presidente. Ele poderia dizer para ela: cuida do seu quadrado e eu cuido do meu.
 
Campos defendeu reduzir a meta de inflação dos atuais 4,5% para 3% até 2018. Isso não penalizaria o mercado de trabalho, como diz Dilma?
 
Não. Dilma trabalha com uma teoria de curto prazo. Se dissermos agora que o BC vai reduzir a inflação a 3% no ano que vem isso aconteceria. Mas conduzir a economia gradualmente para esse patamar é possível. A presidente Dilma só precisava de um tempinho para ler mais. Não precisa de muita teoria. Todos os estudos empíricos mostram que países com inflação mais baixa crescem mais. Inflação atrapalha o crescimento. Eu discuti essa meta com Eduardo com parâmetros responsáveis. Chegar a 3% em quatro anos é possível. Isso poderia gerar um crescimento de mais longo prazo.
 
Marina foi criticada ao dizer que pré-sal e hidrelétricas de grandes reservatórios não seriam prioridades. Isso não seria desperdiçar vantagens comparativas do Brasil em nome de alternativas arriscadas?
 
O pré-sal está aí, uma descoberta que é fruto de uma estratégia de Petrobras e deve continuar. Quando a gente compra um carro, não discute se tem ou não roda. A gente pressupôs que o pré-sal é algo estabelecido. Vai ser feito. Sobre hidrelétricas, a ideia de grandes reservatórios não foi discutida a fundo. Acho que nem a Rede tem uma posição definitiva. O que eles dizem, e estão corretos, é que é preciso questionar se realmente precisamos de mais reservatórios. Não conseguimos superar com solar, eólica ou biomassa? Vamos tentar. A ideia é elencar as fontes de energia por impacto ambiental e ir alocando. Hidrelétricas sem grandes reservatórios está acima nessa prioridade do que com reservatório, que está acima de termelétrica… E assim vai. Mas ninguém vai ser irresponsável porque o autoritarismo não faz parte da tática de Marina e nem do PSB. Não vi ter uma presidente batendo na mesa dizendo que vai ter que ser assim, mesmo com todo mundo sabendo que é irracional.
 
Marina é criticada por apresentar propostas que aumentam gastos sem apontar origem dos recursos. Não é uma contradição em relação ao discurso de austeridade fiscal?
 
O orçamento tem hoje R$ 253 bilhões de recursos discricionários (não-obrigatórios). Calculamos que é possível abrir no Orçamento em torno de R$ 210 bilhões, em várias brechas. Só o fim desse grande balcão de emendas para angariar votos no Congresso vai resultar em R$ 100 bilhões. Nós queremos reclassificar esses gastos. Hoje, Bolsa Família é discricionário. Se a presidente ficar mal-humorada, pode acabar. Em segundo lugar, fizemos estimativas de que se, na Previdência, houver maior fiscalização para acabar com distorções e sonegações, o rombo de R$ 50 bilhões do ano passado fica positivo. A boa gestão acaba com o deficit.
 
O crescimento da economia no governo Dilma ficou abaixo de 2% ao ano. Qual seria a marca atingida por Marina aplicando suas propostas?
 
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O ano que vem vai ter um crescimento medíocre de novo e o segundo ano de governo ainda será difícil. Mas acho que, no quarto ano, Marina conseguiria algo em torno de 4%. O começo será difícil por causa das caveiras dentro do armário. A prática do governo Dilma é jogar dívida e gasto para fora do Orçamento. Acha que pode enganar. Esse abacaxi está crescendo com aumento de restos a pagar, adiamento de repasses para a Caixa… Tudo isso nós vamos ter que jogar no Orçamento.
 
O mercado financeiro rejeita a reeleição da presidente Dilma. Parecia mais ligado a Aécio, mas agora sinaliza para Marina. Roberto Setubal, presidente do Itaú-Unibanco, fez elogios a ela. É importante ter apoio do mercado para vencer as eleições?
 
Não acho que seja tão importante. Interessa mais do que tudo apresentar as ideias. O importante é ser sincero, dizer o que se quer fazer. Se o banco gostar, tudo bem. Mas não estamos aqui para agradar banco. Marina não seria como Dilma, que gosta de prometer coisas para agradar determinados setores. O que pauta Marina não é o ódio de nenhum setor, mas o que acha que é bom para o povo brasileiro. Assim como Lula, ela é uma legítima representante do povo. Se em algum momento agrada ou desagrada algum setor, isso não a afeta. Ela não quer penalizar ninguém, mas não vai sacrificar a maioria pelos interesses de uma minoria. Se o setor financeiro apoiar, ótimo. Se não, paciência.
 
 
 
Read more: http://oglobo.globo.com/brasil/dilma-trata-empresarios-como-prostitutas-diz-coordenador-economico-do-programa-do-psb-13925349#ixzz3DIldSe1t
Luis Nassif

65 Comentários

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  1. Para quem se enganou com Marina, a verdade vai se revelando

    A politica neoliberal de Marina se apresenta de forma cristalina

    O novo se demonstra o grande atraso.

    Por falar em Rands:

    Hoje, a Folha revela que o economista Alexandre Rands, um dos integrantes da turma de “vocalizadores” que Marina mandou conversar com a nata do setor financeiro, reunida pela Merryl Lynch-Bank of America, prometeu ali elevar a “meta de inflação”  – um dos integrantes do sacro “tripé macroeconômico” – caso a candidata convertida ao mercado chegue ao governo.

    tarifaco

  2. Bibliografia
    Alguém poderia me indicar boas referências em economia da escola neodesenvolvimentista?
    Nas aulas de economia pra engenharia na Unicamp, a crítica ao chamado pensamento único neoliberal era feito em cima principalmente de discursos e textos isolados, queria uma boa referência pra indicar a amigos que só conhecem livros da escola neoclássica.

  3. A manada

    A manada que deteriorou as finanças internacionais, criou desemprego e endividamento dos estados

    “O PSDB adora dizer que a gente está copiando. De fato, numa discussão, vamos concordar em 80% das coisas. Não é porque os economistas de Marina são tucanos, mas simplesmente porque hoje em dia existem alguns consensos na teoria econômica. Estão em todas as universidades americanas, em 98% das europeias, em 95% das asiáticas e 97% das brasileiras.”

    Uma passagem muito revelante para o aumento de juros que virá caso Marina seja eleita:

    “Marina defende a autonomia do Banco Central com mandato fixo. O que isso faria diferença para o atual presidente do BC, Alexandre Tombini?

    Ele teria subido os juros antes. Não teria reduzido o compulsório.”

  4. Lamentável

    Essa raça prolifera como ratos em um porão abandonado. Enquanto isso onde estão os economistas de esquerda? Porque não temos novos quadros no pensamento econômico de esquerda? Será que não está faltando um centro de produção de um pensamento econômico independente, não submetido ao mainstream rentista? Só temos a Unicamp agarrada à uma Universidade decadente e mais nada?

    Caso Dilma escape dessa derrota seria bom começar a pensar na formação de um centro desses, ou melhor ainda, de uma rede de centros de formação de economistas independentes e de produção de pensamento econômico de alto nível e assim podermos combater esse exército de bocas-de-aluguel que infestam a paisagem atualamente.

    1. UFRJ
      Tem a UFRJ também. Você está salvo.

      Interessante é vc achar que papel do governo é criar universidades alinhadas com seu perfil ideológico. Achava que a esquerda defendia coisas como autonomia universitária e liberdade de cátedra. Me enganei.

      1. Tô de bom humor hoje

        Você sempre se engana. tanto num caso como no outro. A ideologia tem esse predicado: distorce a visão.

        Não existe economista de direita ou de esquerda. Existe posição política ou interesse individual. Quando isso interfere no rigor científico, no método, etc, o cara deixa de, simplesmente, ser economista; passa a ser um militante político ou um mercador.

        Na universidade é outra coisa. Mas mesmo assim tem quem use a posição, posição (não somente título) para fazer proselitimo, o que está erradíssimo, na minha opinião.

        O que eu entendi do comentário anterior é que as vozes do mercado financeiro são as únicas ouvidas pelo grande público; e essas vozes são evidentemente interessadas, enviesadas, parciais; sem compromisso com valores acadêmicos, ou seja, com critérios de verdade e veracidade.

        Quando ele pergunta sobre os economistas “de esquerda”, termo que eu pessoalmente não usaria nem uso, acho que ele indaga somente por um contraponto ao debate que é censurado, dada a hegemonia dos “consultores”, “analistas”que se vê por aí.

  5. QUEM É ALEXANDRE RANDS

    A Datamétrica foi acusada de fazer “tráfico de influencia” para ganhar um contrato milionário do INSS durante o período de 2006 a 2010. O mesmo período em que o deputado Maurício Rands era o líder do PT e integrou a tropa de choque do ex-presidente Lula durante a maior crise politica do seu governo: o famoso mensalão, que envolveu figuras petistas como o ex-ministro José Dirceu, apontado pelo Procurador Geral da República como “chefe de uma organização criminosa”. “Isso não existe, ganhamos um contrato numa licitação perfeitamente normal”, atesta Alexandre Rands. O faturamento da Datamétrica é hoje de mais de R$ 50 milhões anuais. Por sua vez o do Ipespe não fica para trás e envolve uma carteira de clientes volumosa. Recentemente para se aproximar ainda mais do PT, o marqueteiro e publicitário Antonio Lavareda adquiriu a agencia RGA, com vários contratos na Prefeitura do Recife e no próprio Governo do Estado. Pelo visto o jogo de poder em busca das vultosas verbas de consultoria de campanha e do setor público local está apenas começando.

    http://www.leituracritica.com/?p=1838#more-1838

  6. Nada de relevante e que valha a discussão na minha opinião

    Só generalidades e superficialidades na entrevista. Conversa de botequim.

  7. Muito boa

    Muito boa a entrevista do cara. Não sabia que vc precisava ser “conhecido fora de Pernambuco” para achar as teorias do Celso Furtado equivocadas. Qual o currículo mínimo necessário?

    Aliás, tem currículo mínimo para os comentaristas do blog que odeiam o liberalismo? Se para contestar o Celso Furtado o cara tem que ser conhecido nacionalmente, para contestar um Hayek (que é Prêmio Nobel) deve ser preciso ser conhecido mundialmente.l

        1. Nuoooossa Edmar!
          Calma, a
          Nuoooossa Edmar!

          Calma, a ironia do Nassif só foi fina para compensar o post semi-preconceituoso que ele fez. Quem esses pernambucanos pensam que são para criticar a unanimidade Celso Furtado?

          E olha que nem entro no mérito de ser o Celso Furtado ou outro qualquer. Todos estão sujeitos a críticas e ninguém precisa passar por tribunal nassifeano da fama para criticar.

          Carteirada por carteirada, o cara tem um canudo de doutor nos isteites. Vale alguma coisa ainda!

          1. O post é claro. E a

            O post é claro. E a entrevista dele também. O problema simples é que a crítica é vulgar. O pressuposto básico para concordar on disciordar de qualquer um ou qualquer coisa  é, primeiramente, entender.

            Não adianta dizer: eu concordo; apoiado; sem sequer entender. Da mesma maneira que tabém não significativo alguém bradar: errado, incorreto só por mero preconceito que obscurece o entendimento. É nesse ponto que o tal rands se assemelha àqueles de quem ele quer o reconhecimento. Mimetiza a crítica a celso furtado para parecer do grupo.

            Gabriel Tarde acertou nesse ponto: a imitação é a maior forma de lisonja.

          2. Se o cara, com um monte de

            Se o cara, com um monte de asneiras, crítica o Celso Furtado, é direito dele; se o cara, de forma fundamentada, crítica o tal Rands, daí já é “tribunal nassifiano”.

            Parabéns pela coerência!

    1. Não necessariamente

      Para questionar o Hayek basta apenas uma simples pergunta: qual pais desenvolvido atingiu esse estágio seguindo sua teoria?

      Já Celos Furtado foi seguido até pelos sul-coreanos, ao contrário do que vomita o infeliz entrevistado.

       

  8. Minutos de fama.

    Atingiu seu 15 minutos de fama. Agora vai sumir.

    É impressionante a presunção dele, o óbvio de repetir velhas fórmulas neo – liberais agora associadas ao eco- personalismo.

    Eduardo Campos e seus boys…

  9. SE DEPENDER APENAS DE ECONOMISTA…….

    Economia é uma ciência social, cheia de “russos” para combinar perante qualquer quadro que queira ser antecipado ou domesticado. Alvarez Cabral devia ter trazido um economista no seu navio para lhe ajudar a criar esta nação, quem sabe seriamos mais evoluídos que os EUA. Quero ver esses economistas fora do estúdio da Globo, levantando o tripé no Haiti, por exemplo. Ao invés de todos esses soldados, o Brasil poderia enviar lá um grupo de economistas bacanas, com Note Book, e resolveria todos os problemas.

    A economia levada a números, para uma nação, é a resultante de forças políticas, sociais e de classes ou categorias com interesses diversos, somando a isso a interface entre uma nação independente e o mundo global, que suga as nossas riquezas, cuja conta também deve fechar. Não existe paraíso fora. Queremos o paraíso aqui mesmo, na nossa casa, na nossa vizinhança. O Brasil tem como meta ser uma grande nação, autônoma, com economia planejada e, ainda, com visão estratégica focada em nossos vizinhos, detentores de riquezas naturais e de gente como a gente, embora não de capital financeiro relevante. O governante requer determinação para levar tudo isso adiante.

    Um Presidente determinado é melhor que centenas de economistas. Cada grande grupo empresarial tem o seu estoque de economistas. Eles trabalham impulsionando o consumo de determinadas bobagens. Outros trabalham aumentando a riqueza individual do seu patrão. Todos eles fariam o Brasil ganhar, trabalhando nos seus empregos, desde que essa riqueza tenha como destino aqui mesmo, no território nacional.

    O maior problema do Brasil não é a falta de matérias primas nem a geração de novas riquezas, mas sim a dificuldade para assegurar essa riqueza gerada dentro do território nacional, que escorrega como água entre os dedos. O “Bolsa Família” é então um investimento, pois é dinheiro que circula pelo país, desde um bolso humilde, irrigando toda a economia. O cuidado a ser tomado é que esta escalada de crescimento gerado por esta irrigação popular não chegue às mãos de doleiros ou de brasileiros de Miami.

    Dilma falou o que muitos pensamos no meio e longo prazo: Educação, Tecnologia e Inovação. Eu somaria a isso a educação cívica e cultural da nossa juventude, para que os jovens possam enxergar, dentro do território brasileiro, o destino do seu lazer, dos seus investimentos, dos seus sonhos e até do seu túmulo. Eu apenas agregaria o cuidado que devemos ter com as “perdas internacionais”, como falava Brizola, que sugam dinheiro do Brasil desde as patentes; direitos autorais; visitas a Disney; doleiros que levam dinheiro de corrupção para paraísos fiscais; remessas de lucros, e etc.

    Aquele tripé ficará paradinho, bonitinho e equilibrado, quando todo o exercício econômico da nação brasileira seja soberano, com começo, meio e fim, dento do território nacional.

  10. “Dilma detesta os

    “Dilma detesta os empresários…Trata os empresários como prostitutas”

    Dia desses, Marina disse que o PT colocou PRC na Petrobrás para assaltá-la. Depois é o PT que baixa o nível. Quando levam o troco ficam chorando.

    “Se os empresários lucram, como explicar a resistência deles à reeleição de Dilma? Seguindo o exemplo: você acha que a prostituta confia nos homens que recebe? Chamaria um deles para a festa de aniversário do filho? Claro que não. Só tem interesse e medo.E tem outra coisa: um homem agrada três, quatro, dez prostitutas, mas não a todas as outras que não estão participando da festa.” Tem certeza   que o rapaz estudou  na Illinois University. Será que não foi em algum lupanar. Aparentemente , o moço entende tudo de prostituição. O doutor pode dar lição a muitos proxenetas, mas de Celso Furtado não entende nada.

    1. Ô cumpadi cambaleante!

      O Cruzado é ancestral do Real (aquele do Itamar) e feito pela mesma equipe, depois mais experiente.

      Sabia não? (pergunta boba, papagaios não sabem, repetem)

       

       

    2. Tavares não participou do

      Tavares não participou do Plano Cruzado, ao contrário de André Lara Resende, guru econômico da Marina.

      Melhor se informar antes de postar besteiras.

        1. Repetindo: A economista

          Repetindo: A economista Tavares não participou da concepção, elaboração e execução do Plano Cruzado, ao contrário de André Lara Resende, guru da Marina Silva.

  11. Para que servem mesmo programas de partidos?

    Digo, repito e insisto: programas de governo são peças de ficção, no máximo cartas de – boas – intenções, que, para materializar-se, dependem de inúmeros fatores e variáveis. Mais vale olhar para o entorno do candidato, quem forma sua base de consulta, para saber qse aquilo que foi colocado no papel faz sentido. Por exemplo, tucanos escrevendo no programa do partido sobre…inclusão social. Neoliberais desconhecem a expressão “subsídio”, têm verdadeiro horror a qualquer forma de subvenção do Estado, logo políticas sociais de inclusão e tucanos são água e óleo, MAIS FAKE impossível. Mas há sempre os sonháticos, defensores da justa, legítima e urgente causa LGTBS, que se encantam com um programa de governo arrasa-quarteirão feito pela….Marina e todos que a cercam. É de tirar pica-pau do ôco. De pular o corguinho de costas, como se diz lá no Goiás. Ou como diria meu pai, que faria 89 anos em outubro: “Foi preciso eu chegar a essa idade para ver certas coisas”. 

  12. Posso ajudar?

    Rands, só conheço a Remington (Rand) e a (Rand) Corporation.

    Alexandre e suas variações conheço muitos (alguns bons e outros lamentáveis), mas esse aí nunca tinha ouvido falar.

    Será que ajudei? … Não?

    OK, com essas posições, melhor passar batido. Finja que vc não me leu.

    Nem a ele.

  13. Mais um ex-petista, irmão de

    Mais um ex-petista, irmão de outro ex-petista (Maurício Rands). De ganhar dinheiro a família entende. Do resto, não sei.

  14. Crítica equivocada ao economista

    O pernambucano Alexandre Rands tem o direito de criticar as ideias de quem ele achar que deve, independentemente de quem sejam as ideias.

    Esse direito não passa por ele ser de Pernambuco nem o fato de ser de Pernambuco invalida a crítica. Não me consta que para criticar as ideias de alguém neste mundo o crítico tem que ser, necessariamente, de algum lugar previamente escolhido.

    Sobre nunca ter saído de Pernambuco, se for verdade, não significa nada, não é um demérito. Não sei onde está escrito que alguém de Pernambuco tem que buscar reconhecimento em algum outro lugar.

    Com ou sem cerimônia, o que importa é se as críticas de Rands são ou não válidas, são ou não procedentes. Só isso importa discutir.

    De resto, eu tenho a mais profunda admiração por quem não acha que precisa ser reconhecido em algum lugar, especialmente nos lugares onde a mediocridade geral é vendida como alguma coisa que preste. Essa reverência é só submissão. Os pernambucanos autênticos, não os desenraizados culturais como Lula, o falso pernambucano, aquele que nada ou nenhuma relação tem com o jeito pernambucano de ser, com todos os motivos para isso, são altivos demais para pensar assim. E eles estão simplesmente certos. Errados estão os que pensam o contrário.

    1. A poucos, se algum,

      A poucos, se algum, pensadores pode-se atribuir maior importãncia de terem contribuído para o desenvolvimento do nordeste quanto a Celso Furtado. Você, um nordestino falsificado, bunda-mole leitor da Veja, precisa lavar muito bem esse esgoto imundo que você chama de boca antes de falar asneiras sobre Celso Furtado e Lula, dois gigantes que sempre se preocuparam com o desenvolvimento do nordeste, bem diferentes de você, um filhinho de papai vagabundo, concurseiro fracassado, que fica 24h por dia despejando suas frustrações de classe média fracassada na internet.

       

      1. Hahahahaha, esse é maluco

        Não critiquei Celso Furtado. Falei sobre outra coisa. Falei sobre o fato, incontestável, de que uma pessoa de Pernambuco, como Alexandre Rands, doutor em economia pela Universidade de Illinois, frise-se, pode criticar quem ela quiser. Ele não precisa ser da UNICAMP, da USP, da PUC ou ser reconhecido em algum outro lugar. O fato de Celso Furtado não ser medíocre não muda a verdade do que eu falei. Ser ele brilhante não muda o fato de que, hoje em dia, alguns lugares se baseiam mais no que os outros fizeram do que por produção intelectual autêntica e de qualidade.  E isso não vai ser blindado por meio de carteiradas ou apelos à autoridade de pessoas que já morreram. Muito menos desautorizando os críticos preconceituosamente com base nas origens regionais deles. O comentário acima é mais um boneco de palha do fake mais fracassado, escroto, recalcado da Internet brasileira rsrs.

        O ódio que você nutre pela minha pessoa é muito engraçado. Eu não paro de rir quando eu leio essas asneiras odiosas que você escreve. Além de me divertir, só me faz ter certeza que o comentário atingiu em cheio malucos como você. E é isso mesmo que eu disse. Ninguém do Nordeste deve favor ou reverência a quem quer que seja. Esse papo não cola com pessoas como eu. Não cola e nunca colará. Alexandre Rands não está errado ou perdeu o direito de criticar o que acha errado pelo fato de ser de Pernambuco ou de nunca supostamente ter saído de Pernambuco ou de não ser conhecido fora de Pernambuco. Era só o que faltava agora.

        O Nordeste nunca precisou de ninguém para ser gigante. O Nordeste se basta culturalmente, já nasceu grande, universal e cosmopolita, como atesta o passado monumental de Recife e Salvador, que já nasceram civilizadas enquanto São Paulo e cercanias eram meramente postos avançados da colonização e, no máximo, promissores pastos para gado. Em Recife, gracejavam culturas e produção intelectual de primeiro time, quando São Paulo era apenas e tão-somente mata a ser desbravada. A comunidade judaica instalada em Recife já produzia conhecimento, os holandeses já inovavam as práticas culturais e comerciais, os portugueses já traziam os elementos culturais ibéricos que formaram a base da identidade nacional. São Paulo e cercanias eram meramente projeção dessas iniciativas em termos de desenvolvimento do país.

        Nem Lula ou muito menos Celso Furtado tem a ver com isso. Lula nem vínculo com o nordeste tem, propriamente. Apenas nasceu lá. Ele é apenas um emigrante do nordeste que teve seus anos de formação em São Paulo. Um clássico desenraizado cultural.

        Ruim foi quando o Nordeste, vítima de políticas governamentais erradas, que quiseram “embranquecer” o Brasil importando a ralé histórica européia e criaram um outro país a partir de elementos exógenos, os quais criaram coisas anômalas como “nordestino”, teve que precisar desse tipo de gente para ser notado, quando o Nordeste nunca precisou disso.

        Portanto, o que pessoas como os citados tiveram que defender ou fazer é apenas uma prova da decadência do país enquanto unidade cultural que sempre extraiu suas razões de ser da monumental história do Nordeste brasileiro, berço da nação.

        Mas isso é papo de outro nível, que ignaros como você, filhos do populacho iletrado, não são capazes de captar ou entender. Você é apenas um perdido na paulistéia desvairada, sem raíz cultural nenhuma. Eu estou acima disso. Eu descendo do Brasil profundo, rico, material e culturalmente. Você não tem nada disso e deve a pessoas como eu o pouco espaço que ainda tem.

        1. Al Argola é como a Marina:

          Al Argola é como a Marina: calado é um poeta. Tá explicaod seu apoio ao obscurantismo marinista. Agora Al Argola mostra sua monstruosa ignorância acerca da história do Brasil. Vide seu comentário sobre São Paulo.

          O Nordeste nunca precisou de ninguém para ser gigante. O Nordeste se basta culturalmente, já nasceu grande, universal e cosmopolita, como atesta o passado monumental de Recife e Salvador, que já nasceram civilizadas enquanto São Paulo e cercanias eram meramente postos avançados da colonização e, no máximo, promissores pastos para gado.

          Pra colocar o papel dos paulistas no projeto de colonização como “mero posto avançado” ou “pastos promissores de gado”, o quádrupede Argola demonstra nunca deve ter ouvido falar em Sérgio Buarque de Holanda, ou qualquer outro historiador que não seja o Villa, Peninha ou, argh, Lobão!

          E a burrice continua:

          Ruim foi quando o Nordeste, vítima de políticas governamentais erradas, que quiseram “embranquecer” o Brasil importando a ralé histórica européia e criaram um outro país a partir de elementos exógenos, os quais criaram coisas anômalas como “nordestino”, teve que precisar desse tipo de gente para ser notado, quando o Nordeste nunca precisou disso.

          Primeiro cumpre notar o comentário xenófobo, provinciano e ignorante que Argola faz dos imigrantes europeus, em italianos, espanhóis, alemães, etc., que o lixo Argola chama de “ralé”.

          Segundo, notar que Argola ignora a concentração desses imigrantes no sudeste, principalmente São Paulo, que recebeu a grande maioria deles.

          Por fim, ignora o burrão, que nunca leu um livro de história na vida, que um dos maiores defensores da vinda de imigrantes europeus para o Brasil foi o político pernambucano Joaquim Nabuco.

        2. Por fim, a questão do

          Por fim, a questão do desenvolvimento brasileiro(e nordestino)é, de fato, um papo de outro nível, do nível de um Celso Furtado, craidor da SUDENE, de um Lula, que retirou mais de 30 milhões de pessoas da miséria, e não do nível de um vagabundo desqualificado como você, lobomotizado pelos textos do Lobão, repetidor dos chavões da Veja.

        3. Até a vitimização e o

          Até a vitimização e o denuncismo da “campanha do ódio” já foram assimilados pelo marinista Al “analfabeto em economia” Argola.

      2. Concordo em gênero, número e

        Concordo em gênero, número e grau com vc.

        Esse tal Rands nunca fez nada na vida, e pelo visto nunca vai fazer.

        Esse neo-liberal autêntico, é como um vírus, que achou as condições perfeitas para reproduzir suas teorias nefastas, aprendidas nos EUA.

    2. “Sobre nunca ter saído de

      “Sobre nunca ter saído de Pernambuco, se for verdade, não significa nada, não é um demérito. Não sei onde está escrito que alguém de Pernambuco tem que buscar reconhecimento em algum outro lugar”:

      Argolo, porque voce acha que a “analise economica” mais neocon do Brasil ate hoje veio de alguem da Universidade de Michigan?

  15. É de arrepiar ver um

    É de arrepiar ver um nordestino tratar com tanto desrespeito, e ignorância, o pensamento de um gigante como Celso Furtado.

    O imbecil Alexandre zé ninguém, ao dizer que Furtado politiza a economia, esquece que a não politização da ciência econômica é legado das pretensões objetivas do pensamento positivista do século XIX, que tratava a economia como uma ciência exata. Esse é o tipo de pensamento que trata o ser humano como um dado estatístico. A economia, como ciência humana que é, é obviamente política, pois o ser humano é um animal político.

    O pensamento de Furtado, com seu viés cepalino, se origina em Keynes e suas observações sobre o comportamento do câmbio indiano(então colônia inglesa), o que foi adaptado por Prebisch para desenvolver suas ideias sobre a deterioração dos termos de troca. No mais, foi graças às ideias de Furtado que foi possível levar o desenvolvimento para a região nordestina, de Vargas a Lula.

    A mentalidade colonizada de imbecis como esse Alexandre é bastante ilustrativa da campanha financiada por ONGs, George Soros e Neca do Itaú.

    1. Esse Daytona é um ignorante, repetidor de clichês

      Alexandre Rands é de Pernambuco, estado que sempre foi rico. Até o início do século XX, ignorante, aprenda, o maior centro econômico do país estava no Nordeste, mais precisamente em Pernambuco.

      Quando você fala que foi preciso economistas como Celso Furtado defenderem o que defendia para levarem “o desenvolvimento para a região nordestina”, você nega no mínimo 400 anos de História do Nordeste e de Pernambuco. A história do desenvolvimento brasileiro não começou com Vargas. Se você tivesse lido realmente Celso Furtado saberia disso. Como não leu, fica escrevendo essas coisas grotescas e ridicularmente imbecis, posando como conhecedor de alguma coisa.

      Você é um idiota, um ignorante que não sabe de nada. Um mero repetidor vulgar de clichês manualescos, retirados de livros de economia comprados a preço barato, adotados por editoras comerciais, como bom liso e fracassado que é rsrs.

      1. Al “Analfabeto em Economia”

        Al “Analfabeto em Economia” Argolo insiste na burrice! 

        Pernambuco foi rico até o início do século XX?

        Pernambuco foi rico por 400 anos?

        Não segundo Celso Furtado, autor que Argola, como bom imbecil leitor da Veja, nunca leu.

        A economia açucareira nordestina entreou em crise já no século XVII, para nunca mais se recuperar, apesar de fases temporárias que passavam uma falsa ilusão de prosperidade. As guerras com a Holanda, o desenvolvimento do açúcar de beterraba, e os engenhos caribenhos empurraram a produção nordestina para o segundo plano no cenário internacional e, à partir do desenvolvimento das minas em fins do século XVII, no plano brasileiro. Porém, devido à predominância do capital fixo no sistema produtivo açucareiro(escravos, o próprio engenho, o que resulta em economias de escala), a economia nordestina se manteve em atividade, apesar de sua inviabilidade econômica, o que tornaria o nordeste o fornecedor de mão-de-obra que abasteceria o boom econômico do sul.

        Essa é a tese do Celso Furtado, burrão, tá la na Formação Econômica do Brasil.

        Como bom leitor de Lobão, obviamente que você não conehce essa obra.

         

  16. A metáfora dos empresários

    A metáfora dos empresários como prostitutas é bem significativa, pela grosseria, e talvez até explicável mais pela psicanálise do que pela economia. E dada a insistência nela desse empresário-economista-porta-voz…

  17. A equipe que acompanha a

    A equipe que acompanha a marina não esconde nada, dizem tudo claramente com uma sinceridade de assustar, que o pacotaço de maldades vem forte está mais que claro, o incrivel é que, os que são seus eleitores querem o contrario, afinal, ocrtar verbas é tambem cortar o financiamento imobiliario, estudantil entre outros, o povo quer mudança, mas a mudança que estão escolhendo é para eles pior, assim nem Freud dá conta..

    1. Irmao e primo de Renata, a

      Irmao e primo de Renata, a esposa de Eduardo Campos.

      Com o Eduardo era assim, so parentes. Formou o Governo e o Partido dos parentes.

  18. Ué, mas a candidata chorona

    Ué, mas a candidata chorona não está crucificando Dilma por conta da inflação?

    O eleitor precisa saber de mais essa fraude, antes de 5 de outubro.

  19. Mais um inteligentinho idiota

    Temos de admitir, é preciso ser inteligentinho para dizer tanta bobagem com a arrogância que ele diz. Ninguém sabe nada, só ele. Foi ótima leitura, me fez rir muito, substituiu uma comédia neste fim de domingo.

  20. vivemos um interessante

    vivemos um interessante momento histórico em que os arrogantes

    e meio acanalhados

    que se dizem “os bons”

    auto-deenunciam-se em suas infindáveis bobageiras.

    morrem pela boca

    e pela imensa burrice, achando-se geniais.

    o cara diz tanta besteira,

    que é impossível respeitá-lo como oeconomista e pensador,

    diz um monte de contradições,

    o que prova que marina está cercada mesmo por debilóides e arrogantes falsos pensadores.

    e se são honestos no que falam, estaã traindo a pátria, no mínimo.

    e o cara não sea arepende, não se flagra disso?

    deveria ser processado por calúnia…

    e por difamação contra celso furtado…

    uma difamação post-morten merece duplo castigo?

  21. Um economista mequetrefe, com

    Um economista mequetrefe, com ideias mequetrefes e que ataca economistas respeitáveis (Celso Furtado e Maria da Conceição Tavares) sem estar a altura desses… Pior, defende o que está jogando os EUA e os países europeus na mais profunda e negra crise… e ainda tem coragem de chamar isso de teses econômicas de esquerda… Como economista o sr. Alexandre Rands é um belo comediante… Infeliz do país se essa tralha de incompetentes e áulicos do neoliberalismo e do financismo ladrão e lesa-pátria vierem a assumir as rédeas da economia do país… Emprego, salário digno e qualidade de vida descerão pelo ralo, como praticamente todas as poucas conquistas e avanços dos últimos anos…

  22. Um economista mequetrefe, com

    Um economista mequetrefe, com ideias mequetrefes e que ataca economistas respeitáveis (Celso Furtado e Maria da Conceição Tavares) sem estar a altura desses… Pior, defende o que está jogando os EUA e os países europeus na mais profunda e negra crise… e ainda tem coragem de chamar isso de teses econômicas de esquerda… Como economista o sr. Alexandre Rands é um belo comediante… Infeliz do país se essa tralha de incompetentes e áulicos do neoliberalismo e do financismo ladrão e lesa-pátria vierem a assumir as rédeas da economia do país… Emprego, salário digno e qualidade de vida descerão pelo ralo, como praticamente todas as poucas conquistas e avanços dos últimos anos…

  23. O desautorizado

    É lamentável que o Sr. Alexandre Rands, com o Curriculum mediano que tem, faça uso de comparações chulas para explicar seu modo de pensar. O Sr. mostra que  deixou de lado práticas da academia do  bom debate científico. Quando se discorda de uma linha de  pensamento, produz-se um trabalho ,de mesma envergadura , fazendo o contra-ponto. Não se desqualifica outras instituições .  Sr. Alexandre Rands, não precisa sair aí do Recife , converse  com Tânia Bacelar, que ela poderá explicar-lhe quem foi Celso Furtado. Não, você não sabe quem foi Celso Furtado. Mas lembra e imita FHC : “Esqueçam o que eu escrevi”.  Você não chegou a desfrutar dos seus 15 minutos de fama, pois sua chefe já  desautorizou suas declarações  :

    “A candidata do PSB à presidência, Marina Silva, desautorizou neste domingo, 14, em ato em Ceilândia (DF), informação do coordenador do seu programa econômico, Alexandre Rands, sobre a meta de inflação em 2015. Marina defendeu a manutenção da meta de inflação em 4,5%. Segundo ela, a avaliação do economista Alexandre Rands, de que a meta precisa ser revista para cima no próximo ano para acomodar o reajuste de preços, é uma opinião “isolada”.

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/153402/Quem-passou-fome-não-acaba-com-Bolsa-Família.htm

     

  24. Esses Rans já tem registro

    Esses Rans já tem registro deles envolvidos com maracutaias, entaõ o que vier deles já está descartado. É neo petista o Maurício e tem estórias obscuras em empresas estatais.   

  25. Na boa. Eu não sei,

    Na boa. Eu não sei, realmente, o que esses economistas que defendem o modelo ultra-liberal tem na cabeça. M…, talvez (implantada por norte-americanos, é só ver onde a maioria fez especialização ou pós). É inacreditável a quantidade de ideias estapafúrdias (sem nenhum compromisso com a sociedade, com as pessoas, com o país) que sai da boca dessa gente. Definitivamente, além de m… na cabeça essa gente, além de petulante,  vive em outro mundo.

  26. “Economistas” projetam para o

    “Economistas” projetam para o próximo ano inflação EXATAMENTE igual à de 2014; 6,29%. Com mais de um ano de antecedência prevem números com precisão centesimal. E tem gente que leva essas reencarnações da Mãe Dinah a sério. 

  27. Brutalidade dos novos ricos…

    Lendo a entrevista, veio à cabeça a critica que li ha alguns dias na revista Télérama (arte e sociedade) do filme do cineasta israelense Nadav Lapid, L’Institutrice (A professora). Aqui segue a tradução de um trecho dessa resenha:

    “No seu filme precedente, “Policier”, Nadav Lapid erigiu um processo aterrorizador da sociedade israeliense, vitima de seu culto ao nacionalismo e de virilidade. No presente filme, Lapid nos fala do culto ao materialismo de seu Pais, o qual o jovem cineasta denuncia… Brutalidade dos novos ricos, vulgaridade dos complexos turisticos, omnipresença idiotizante da televisão…”

     Essa entrevista, vulgar do inicio ao fim, me lembou o novo filme de Nadav Lapid sobre seu Pais, Israel, que bem poderia ser sobre o Brasil e sua “elite intelectual”. 

    E mais uma coisa, se isso ai era o pensamento de Eduardo Campos, ele era muito menos do que pensei. 

     

    http://www.telerama.fr/cinema/films/l-institutrice,491848,critique.php

     

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