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Cortes no orçamento da Educação deixam UFPE sem ar-condicionado
Por Pedro Torres
A reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou nque apenas laboratórios que necessitam de refrigeração e salas que não tenham janelas poderão utilizar ar-condicionado.
A medida, anunciada para os campi de Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru, teve que ser tomada pela crise financeira que a instituição passa desde que o Ministério da Educação anunciou um corte de 30% no orçamento das universidades federais.
A UFPE já teve que tomar outras decisões para economizar gastos antes. A universidade suspendeu novos editais de contratação de professores e repasse de bolsas de estudo. Para o mês de agosto foram enviados apenas R$ 8,6 milhões.
Sem os cortes feitos pelo governo Bolsonaro, esse valor seria de R$ 14,3 milhões. Só com energia elétrica a UFPE gasta cerca de R$ 20 milhões em seus três campus.
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Esta chamada para mim é ridícula. Quantas casas em Pernambuco tem ar condicionado? Há trinta ou quarenta anos não existiam universidade no mundo em lugares quentes?
O que temos que pensar que os arquitetos que planejaram esta Universidade fizeram um trabalho mal feito, pois ar condicionado pode ser evitado com um projeto mais sustentável em que não seja necessário ar condicionado.
O grave é faltar água e energia para a iluminação.
A Universidade de Sevilha foi fundada em 1505, logo não havia ar condicionado. As temperaturas máximas naquela cidade atingem 36,12ºC e nem por isto a Universidade fechou. Melhorem as chamadas, pois sem água aí seria impossível.