Hartung, o projeto piloto de Temer no Espírito Santo, por Vitor de Angelo

Jornal GGN – Vitor de Angelo é cientista político, do Mestrado do Departamento de Política da Universidade de Vila Velha.

Em entrevista ao GGN, explica um pouco da crise do Espírito Santo, a estratégia econômica do governador Paulo Hartung, o arrocho no funcionalismo, a falta de avaliações precisas sobre os incentivos fiscais.

Vive-se, no estado, o ensaio da grande disputa em torno do desmonte do Estado nacional.

 

Luis Nassif

11 Comentários

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  1. Internautas relatam ao Cafezinho dias de medo no ES

    “Danuzia Brício, que trabalha como professora para a Prefeitura de Vitória, entrou em contato com O Cafezinho para pedir ajuda em denunciar o drama vivido pelos capixabas, já que a imprensa nacional não tem noticiado com o destaque necessário o que está acontecendo no Espírito Santo 

    http://www.ocafezinho.com/2017/02/11/internautas-relatam-ao-cafezinho-dias-de-medo-no-es/

     

     

  2. Apezar dos dikis, todos

    Apezar dos dikis, todos errados…  Se eu falasse purtugueis derecho…  eu teria esperanca de falar purtugueis…  igual ele!

    Escutei do comeco ao fim maravilhado com a cristalina escolha de vocabulario dele, exceto pelos dikis, TODOS errados.  AAAHHHH se eu hablasse portugues!

    (Mas nao me interessa comentar o assunto em si, nao ia dar outra.  E nao deu.  So estou esperando os linchamentos desses politicos, por enquanto…)

  3. VIVEMOS UM ESTADO CRIMINOSO DE DIREITO

    Entendo que tudo aquilo que se diz prioritário merece melhores cuidados. É facil afirmar que policiais não podem fazer movimentos, paralizações, greve, que a tal prática é configurado crime. Mas como e porque ser julgado por um governo “legitimamente” criminoso? O que está configurado é o que podemos entender como a falência moral, institucional, do estado brasileiro. A bandidagem em seu mais alto estilo frequenta os bastidores dos 4 poderes em Brasilia e seus estados federados, Executivo, Parlamento, e Judiciario e a Imprensa Golpista. Manter salários por 7 anos sem os devidos reajustes a categoria de Policiais do Espirito Santo, salários atrasados por 3 meses, 13º salário, horas extras, remuneração adicional aos serviços prestados nas olimpiadas, aos policiais do Rio de Janeiro, revela o tolal descompromisso por parte dos poderes estabelecidos em prol ao servidor trabalhador policial, como tambem ao cidadão contribuinte que precisa dos serviços de segurança promovido por um estado esquisofrênico. Cabe aqui salientar que enquanto faltam recursos., por pare do estado, par arcar com o com suas obrigações, os quintais dos governantes transformaram-se em verdadeiras minas de joias e pedras preciosas, a exemplo daquelas enterradas nos jardins da casa do digníssimo governador do Rio de janeiro , Sergio Cabral entre outros. Evidentemente o que observamos é um tremendo jogo de improviso, por parte de um governo perdido sem atitude e sem princípios As. Forças Armadas estão sendo subutilizadas e submetidas ao humilhante papel de agente penitenciário, fazendo papel de polícia, com fins de suprir os vazios deixados por parte da ausência de políticas públicas efetivas e necessárias. Temos e vemos tudo isso acontecendo, com o aval dos poderes de Estado que por hora se dissolvem. A história da humanidade resume-se em conflitos de classes sociais. O estado moderno é um estado criminoso que por ironia do destino deu certo. Cabe qui uma esperança. As cinzas deixam o solo mais fertil . Abraços a todos .

  4. Bastante esclarecedor

    Porém, o conceito de legitimidade, e de discurso técnico ficou meio estranho. Fica também muito estranho a aceitação pura e simples de que não há dinheiro, quando afirma que existe dinheiro e   prioridades do governo  voltadas para o setor privado. Se o emprego fosse central nestas políticas, tinham, de há muito, feito os acordos de leniência e teriam tratado os investimentos da Petrobrás e o BNDES, de outra forma. O emprego não é prioridade, mas sim a desculpa para o direcionamento do dinheiro publico. Não esqueçamos que um dos argumentos para derrubar o governo Dilma foram os subsídios. E um dos argumentos do Estado Mínimo, é o estado cuidar apenas das suas obrigações.   Se o estado tem obrigações com o seu publico, na educação, na saude e na segurança, e são questões constitucionais, estas devem ser suas prioridades. Portanto este discurso, quase naturalizado, de que o ajuste vem com o sucateamento dos serviços públicos, e com o arrocho salarial do servidor, não tem nada a ver com questões técnicas e nem mesmo com Estado Mínimo. Isto é contraditório até com a narrativa propagada pelo governo e pelos golpistas de que o governo não deveria se meter em assuntos privados. Portanto me parece que a entrevista foi esclarecedora, mas me parece que o entrevistado termina por jogar mais água, para a narrativa do governo, visto que naturaliza o que não natural. Não há discussão técnica, mas sim política.

  5.  O anacrônico modelo que está

     O anacrônico modelo que está sendo implementado no país levará inevitavelmente ao aumento da violência, principalmente em relação aos servidores do estado. Para tanto, serão utilizadas as forças de repressão estaduais e federais, a grande mídia e o judiciário. Consequentemente, teremos uma deterioração de todos os serviços públicos.

    A história, principalmente a do século XIX, nos mostra que, por maior que seja a repressão, é impossível submeter permanentemente os trabalhadores pela força bruta. Os primeiros sindicados eram clandestinos. A repressão das greves clássicas – que eram todas ilegais, é claro – foram combatidas por meio de greves brancas e sabotagens. A violência do estado gerou, também, um confronto ideológico e toda uma literatura de denúncia que teve forte impacto no imaginário social.

    Com o tempo, a própria classe dominante europeia percebeu que a dominação pela força bruta era inviável. Foi necessário negociar e reconhecer o direito de associação dos trabalhadores; foi necessário reformular o estado e elaborar políticas sociais. Na verdade, a dominação eficaz e duradora é a ideológica, a conformação das subjetividades à ideologia das classes dominantes.

    Vivemos hoje um claro domínio ideológico do reacionarismo no Brasil. Isso é patente na percepção que a população tem do setor público. Basta ler os jornais e os comentários nos blogs, mesmo os progressistas: o servidor público é um relapso, beneficiado por estabilidade e regras especiais de aposentadoria, etc.

    Quando mais se deterioram os serviços públicos, mais uma parte considerável da população se volta, não contra os governantes, mas contra os funcionários. Já foi o tempo em que o povo apoiava, por exemplo, as greves dos professores do ensino público; hoje, eles “atrapalham o trânsito”, impedindo que o honesto trabalhador do setor privado assista ao Jornal Nacional.

    Não acredito que esse domínio ideológico possa perdurar. O setor público é essencial nas economias modernas, e a rapidez de sua deterioração é muito grande – e isso abrirá os olhos de parte pelo menos da população. Restará a força bruta, que está a nos levar de volta ao século XIX. É natural que os trabalhadores, dos setores público e privado, redescubram as formas de luta que se mostraram eficazes naqueles tempos sanguinários.

    Mas, lembrarão alguns e com razão: a história só se repete como farsa. Novas formas de luta terão de ser concebidas, o que é verdade, mas não invalida as antigas. E cabe observar que a farsa é o próprio retorno à repressão do século XIX.

    1. Hemorragia no Brasil e derrame no capitalismo

      Temos de entender que com a ruptura dos tecidos democráticos no Brasil (golpe contra a presidenta Dilma) isto provocou uma hemorragia no sistema social e político. Este fator tende a se agravar…..Ao sistema capitalista não interessa a mão de obra.Com o advento da nova tecnologia e os meios digitais, os operários no mundo estam cada vez mais diminutos.Prova disso é o aumento geometrico do desemprego em todo mundo. No centro do capitalismo, os Estados Unidos se vê claramente  tal sintoma. O desemprego na era de Obama levou à vitória de Trump.Esta é uma das tragédias do capitalismo (derrame)ao provocar o desemprego e o consumo desenfreado levará aos caos. Sem emprego haverá menos consumo.Para agravar o capitlismo vem predando sistematicamente a Terra o que provocará tragédias em ascenso.

      O vento do fascismo sopra na Europa e  em diversos outros países.Àqueles que lutam por uma sociedade mais humana,justa e fraterna tem de reinventar a arte de fazer política. Temos de juntar forças e construir unidades. (Inclusive ao nível global)É ponto principal que o Estado tenha uma política de absorção daqueles cidadãos que não terão emprego e serão um percentual importante da sociedade. 

      São tarefas importantes, tão importante como o oxigênio que faz pulsar o viver.

      À luta,

      Ousar lutar….Ousar vencer….

       

    2. Hemorragia no Brasil e derrame no capitalismo

      Temos de entender que com a ruptura dos tecidos democráticos no Brasil (golpe contra a presidenta Dilma) isto provocou uma hemorragia no sistema social e político. Este fator tende a se agravar…..Ao sistema capitalista não interessa a mão de obra.Com o advento da nova tecnologia e os meios digitais, os operários no mundo estam cada vez mais diminutos.Prova disso é o aumento geometrico do desemprego em todo mundo. No centro do capitalismo, os Estados Unidos se vê claramente  tal sintoma. O desemprego na era de Obama levou à vitória de Trump.Esta é uma das tragédias do capitalismo (derrame)ao provocar o desemprego e o consumo desenfreado levará aos caos. Sem emprego haverá menos consumo.Para agravar o capitlismo vem predando sistematicamente a Terra o que provocará tragédias em ascenso.

      O vento do fascismo sopra na Europa e  em diversos outros países.Àqueles que lutam por uma sociedade mais humana,justa e fraterna tem de reinventar a arte de fazer política. Temos de juntar forças e construir unidades. (Inclusive ao nível global)É ponto principal que o Estado tenha uma política de absorção daqueles cidadãos que não terão emprego e serão um percentual importante da sociedade. 

      São tarefas importantes, tão importante como o oxigênio que faz pulsar o viver.

      À luta,

      Ousar lutar….Ousar vencer….

       

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  6. O interessante e que sociólogos não empregam as palavras ….

    O interessante e que sociólogos não empregam as palavras mais simples como REPRESSÃO ao movimento ou assemelhadas, eles se escondem basante utilizando termos não políticos que todos entendem.

  7. Comentário

    Apesar da entrevista com o cientista político Vitor de Angelo, do Mestrado do Departamento de Política da Universidade de Vila Velha, ser com foco político, o Jornalggn não abordou os números do orçamento do Estado e da Lei de Repponsabilidade Fiscal. Quando o governo diz que não tem recursos, é precisa saber como foi a arrecadação própria do Estado e as transferências governamentais em 2016 para saber como estão as receitas  e a sua perspectiva em 2017; folha de servidores versus receita líquida de Estado e por aí em diante. È preciso esclarecer os números do Governo!

  8. Comentário

    Apesar da entrevista com o cientista político Vitor de Angelo, do Mestrado do Departamento de Política da Universidade de Vila Velha, ser com foco político, o Jornalggn não abordou os números do orçamento do Estado e da Lei de Repponsabilidade Fiscal. Quando o governo diz que não tem recursos, é precisa saber como foi a arrecadação própria do Estado e as transferências governamentais em 2016 para saber como estão as receitas  e a sua perspectiva em 2017; folha de servidores versus receita líquida de Estado e por aí em diante. È preciso esclarecer os números do Governo!

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