Rei do camarote da Vejinha pode ser fake

Jornal GGN – Muita gente já desconfiava: Alexander, o “rei do camarote” da Vejinha, pode ser uma armação gigantesca. Teve gente aqui no blog Luis Nassif Online (Latrell, entre outros), que apontavam para o perfil de MrManson (https://twitter.com/mrmanson)no Twitter, o sujeito do Cocadaboa, site que plantou uma série de boatos na internet, na era pré-Facebook.

Também havia quem desconfiasse da presença de humorista do Pânico, que aparecia na reportagem. Agora há pouco, Agostinho Teixeira, repórter da Rádio Bandeirantes, ligou pra o empresário, e o tal do ‘Alê’ disse que “isso é só uma brincadeira que vai ser usada posteriormente”.

Pode ser uma mera desculpa para sair por cima depois de tanta trollagem nas redes sociais. Uma futura ação para recuperar sua imagem. Uma jogada marqueteira no estilo da feita por Chiquinho Scarpa, que iria enterrar seu Bentley. Ou, ao que tudo indica, alguma brincadeira do “Pânico na TV” – que só será revelada no próximo fim de semana. A conferir.  

Redação

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  1. Acho que foi proposital,

    Acho que foi proposital, Avatar. Presepada da Veja com o personagem dos novos tempos (pos-Lula), mesmo. La na Veja eles devem ter rido muito do ridiculo do personagem. O irônico disso tudo, é que esse tipo é bem o que sobrou de uma face dos leitores da dita revista. 

     

  2. Bomba semiótica

    Adotando o jargão do nosso grande comentarista Wilson, Alexander pode ser mais uma bomba semiótica que a Veja despejou contra Lula. Só notar qual a área em que o “emergente” se enriquece(u): recuperação, para bancos, de veículos de consumidores que não conseguem arcar com o seu financiamento.

    Ora, se a compra do automóvel individual foi o símbolo máximo da “via consumista de inclusão social” do Lula, com a apresentação de um sujeito caricato, meio pateta, ou seja, um potencial incompetente e inábil para os negócios, a Veja quer mais ou menos dizer: “hey, olha quem está ganhando dinheiro adoidado! Este zé mané! Culpa do Lula, que enganou os pobres com esta história de carro próprio”.

    A imagem de emergente é reforçada pelo estilo “adolescente” do protagonista, que aos 39 anos flerta e transa com mulheres e pensa ter descoberto a pólvora. Ou seja: há 5 anos ele não era nada, e depois da redução do IPI, fez a América e só agora descobre um mundo totalmente novo de riqueza e belas mulheres. A aposta que ele fez na crise é superdimensionada pela Veja como “negócio da China”, passando a impressão que os setores que apostarem contra a ascensão social dos mais pobres vão ser os que mais lucrarão. 

  3. Sósia de Aécio Neves

    Isso deve ter sido uma bomba semiótica para promover Silvio Aécio Berlusconi, os personagens se parecem muito, lembram-se do “Bravo Retumbante”

     

    1. Não tem absolutamente nada a

      Não tem absolutamente nada a ver com Berlusconi, que se fosse tão idiota não teria chegado nem a vereador em Roma, tampouco nunca se viu Berlusconi tirar foto na frente de um carro, isso é ccisa de Quinto Mundo.

  4. Sósia de Aécio Neves

    A Veja SP morreu, tecnicamente, com o ‘sultão dos camarotes’, por Paulo Nogueira, no DCM

    Alexander

    Alexander

    Um vídeo está circulando na internet freneticamente neste final de semana. É da Veja SP, e apresenta um “sultão” das baladas chamado Alexander de Almeida, que diz ter 39 anos.

    O DCM colocou o vídeo ontem na seção Vídeo do Dia, e agora pela manhã era a coisa mais lida no site.

    Alexander – imagino que seja um nome fantasia derivado do prosaico Alexandre – dá seus conselhos a quem quer, como ele, ser “alguém especial” nas baladas.

    Todos os conselhos cabem num só: torre seu dinheiro em camarotes nas baladas com espertalhões – homens e mulheres – que vão largar você assim que sua conta bancária inevitavelmente entrar em colapso e você não puder mais pagar o champanhe que eles tomam rindo de você e de sua monumental burrice.

    Do ponto de vista jornalístico, raras vezes se viu algo que reflita tão bem a essência de uma publicação e de seus leitores.

    A Veja SP se dedica, com obtusa regularidade, a promover a frivolidade consumista num mundo de faz de conta em que todos riem como Alexander e depois se entopem de antidepressivos.

    A Veja SP não faz pensar, não provoca você a sair de sua vidinha medíocre em que o que vale são as aparências, não faz nada digno da palavra ‘jornalismo’.

    Mesmo assim, apenas para lembrar a mamata estatal dada às empresas jornalísticas com dinheiro público, a Veja SP é impressa com papel isento de imposto.

    Fui um dos primeiros editores da Veja SP, em meados da década de 1980, aos 26 ou 27 anos. Eu era na época subeditor de Economia da Veja, mas a direção da revista achava que já era tempo de eu ser promovido a editor.

    Apareceu a oportunidade na Veja SP quando a editora Selma Santa Cruz deixou a revista para se juntar a seu marido, Sérgio Mota Melo, num empreendimento jornalístico, a TV1.

    Tentei fazer “jornalismo sério”. Uma de minhas primeiras capas mostrava o caso dramático de dois bebês que tinham sido trocados na maternidade.

    Naquela semana, desci o elevador da Abril com Roberto Civita. Sempre amável, sempre charmoso, sempre sorridente, ele me disse que não era exatamente aquele tipo de reportagem que ele queria na Vejinha, como era e é chamada. Eu não estava naquele cargo para descobrir as melhores histórias humanas de São Paulo, mas para encontrar os melhores cheesebúrgueres e as hostesses mais gostosas dos bares chiques paulistanos.

    Me ajustei ao mundo da fantasia. Mas, em meio a tantas tolices que editei, lembro com satisfação capas como uma que trazia a escalada de um jovem editor chamado Luiz Schwarcz, que começava sua Companhia das Letras.

    Fiz, pessoalmente, este texto. Também fiz, eu mesmo, coisas como o perfil de um jovem jornalista que se tornara cultuado entre os jovens paulistanos no comando da Folha Ilustrada, Matinas Suzuki.

    Pouco mais de um ano depois, voltei à área de Economia, da qual saíra, para ser editor executivo da Exame. Nela vivi os melhores anos de minha carreira – só igualados ou superados agora pela experiência eletrizante que é o DCM.

    Dentro das limitações que um editor tem na mídia corporativa, em que a voz do dono é a que realmente vale, fiz o que pude na Vejinha para ir além do cardápio que agora foi dar em Alexander de Almeida.

    No terreno das curiosidades, não pude deixar de notar a semelhança física entre ele e Kassab. E então fui remetido mentalmente a uma capa da Vejinha com Kassab às vésperas das eleições municipais de 2012.

    Você responde

    Você responde

    O texto defendia a administração Kassab, àquela altura extremamente impopular entre os paulistanos. “Estamos sendo muito duros com ele?” – esta era a pergunta. Kassab não conseguiu cuidar sequer das árvores de São Paulo, destruídas a cada chuva mais forte, não conseguir resolver nem o problema do excesso de pernilongos na cidade, e mesmo assim a Vejinha acusava seus leitores de serem rigorosos com o prefeito.

    Como toda a mídia impressa, a Vejinha está morrendo. Cada vez menos pessoas lêem revistas na era digital. E indicações de bares, restaurantes, teatro e cinema – o maior pilar da revista – você encontra de graça, em tempo real, na internet.

    Mas ela poderia morrer sem a humilhação de ver seu logotipo associado a um decálogo como o de Alexander de Almeida.

     

    Sobre o Autor

    O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo. 

     

  5. Trollagem a Serviço do Brasil.

    Depois da falsa grávida de quadrigêmeos, das loiras tchecas, boato da bolsa-família, do “Lula seja Louvado”, enterro do Bentley do Chiquinho Scarpa, aluno da USP “atrasado para o ENEM”, etc e etc, agora temos o Rei do Camarote.

    Ou seja, a mídia brasileira cai como pato ou cumplice em todas as trolladas. Já dá para desenvolver uma tese sobre isso.

    Ps: Nem vamos falar da Folha que está sendo humilhada pelos jornais americanos que chegaram a conclusão que a matéria sobre a “espionagem” brasileira foi feita com o única intenção de constranger o governo brasileiro.

  6. Trolagem? Barrigadaw

    Será que ninguém percebeu a atuação “overacting” do “empresário” para não desconfiar? Seu sorriso ao final de cada fala numa paródia da Narcisa Tamborindeguy, a confissão com tom de falso pudor ao falar que havia transado na balada etc. 

    Trolagem? Barrigada? Novo Boimate? Não importa a matiz: de barrigada em barrigada uma geração de jornalistas joga a proffisão na lama… porque o diploma, já jogaram!

  7. Basta ser verossímil!

    Vou reiterar aqui meu comentário a uma outra matéria do blog do Nassif sobre o mesmo tema:

    Dizia Aristóteles que o fundamental na criação narrativa nunca foi a veracidade, mas sim a verossimilhança.

    E é isso que torna essa peça narativa exemplar, independente de qualquer que seja a veracidade factual.

    Ela é absolutamente verdadeira porque expressa de forma exemplar uma visão de mundo coerente e legitimada por um extrato social que a compartilha (o que inclui aqueles que ambicionam, ainda que em fantasia distante, pertencer a ele).

    Esse é o Matrix-realmente-existente, o Blade-Runner e o Avatar do endinheirado e fútil mundo paulistano do consumo conspícuo (a repetição farsesca dos anos loucos da classe ociosa descrita por Veblen).

    A marcha dos séculos muitas vezes é pródiga em ironias, por mais que isso seja desconcertante para quem olhe de fora.

  8. Isso já foi feito enquanto obra de arte

    Não é difícil aprontar esse tipo de coisa, o artista Yuri Firmeza, do Ceará, que não tinha espaço na mídia, inventou um personagem que era um artista japonês, o dito cujo tinha até assessora de imprensa, também japonesa, não é que o artista teve todas as portas abertas para sua arte…rsss

     

    Falso artista japonês é tema de livro-objeto

    Criado por Yuri Firmeza, Souzousareta chegou a dar entrevistas em Fortaleza

    O Estadao de S.Paulo

    Em 10 de janeiro de 2006, Fortaleza preparou-se para receber a mostra Geijitsu Kakuu, do artista japonês Souzousareta Geijutsuka. O Museu de Arte Contemporânea do Ceará divulgou maciçamente o currículo do artista, que não falava português. Uma única assessora de imprensa, Ana Monteja, intermediava entrevistas com o ilustre expositor.

    Souzousareta Geijutsuka quer dizer ””artista inventado””. Tarde a imprensa descobriu que o japonês não existia, era uma invenção de Yuri Firmeza, artista plástico de 23 anos. A assessora de imprensa era Irina, então namorada de Firmeza. O plano todo era de conhecimento do diretor do museu, Ricardo Rezende, e o bicho pegou em Fortaleza.

    ””Reagiram de forma truculenta, me chamando de mesquinho, de moleque””, lembra Firmeza, que hoje vive em São Paulo. O invasor Geijutsuka, como o escritor americano JT Leroy, virou pivô de um ruidoso debate. ””O que nós queríamos era questionar todo o sistema de artes, o que inclui a mídia. Mas também o papel do crítico de arte e do museu como legitimadores do artista.””

    Yuri Firmeza não considera Souzousareta um heteronômio. Crê que foi uma espécie de criação coletiva com intenção conceitual. ””Chamou a atenção para o campo da arte, que não tem tradição de revelar seus meandros.”” O processo todo vai sair em livro em novembro, financiado pela Fundação de Cultura, Esporte e Turismo de Fortaleza e pelo BNB. Será um livro-objeto, um dossiê de cerca de 80 páginas, artigos contra e pró Souzousareta, ensaios de gente como Hermano Vianna e sociólogos, literatos, críticos.

    ””O ataque é feito às estruturas de controle, essencialmente às idéias””, escreve Firmeza, citando Hakim Bey, em seu ensaio sobre o início de tudo. Ele concebeu um ””artista-hacker””, cuja conceituação tinha origem nas idéias de Pierre Bordieu, e conta que as tensões provocadas pelo trabalho já se manifestavam na véspera da abertura da exposição. ””A idéia de invasão remetia-me à coletividade, à ocupação ilegal, à difusão, à irrupção””, diz o artista. Em um dos ataques mais fortes que sofreu, estava o de jornalista que o acusou de fazer tudo aquilo para ””conseguir espaço na mídia””, e citava Nelson Rodrigues: ””Os idiotas perderam a modéstia.””

     

  9. Trolagem? Barrigada? Novo boimate? Pouco importa.

    Será que ninguém percebeu a atuação “overacting” do “empresário” para não desconfiar? Seu sorriso ao final de cada fala numa paródia da Narcisa Tamborindeguy, a confissão com tom de falso pudor ao falar que havia transado na balada etc. 

    Em confirmando essa suspeita, teríamos uma simulação que contra-ataca a simulação anterior que implodiu a bomba semiótica contra o Enem (sobre isso clique aqui). Nesse caso, teríamos uma simulação como cavalo de troia para os críticos morderem a isca e deitarem análises sociológicas, psicológicas ou antroplógicas. Um contra-ataque que transformaria todo e qualquer discurso crítico ou análise em simulacro, assim como a própria simulação do “rei do camarote” que a crítica tentou tematizar como signo de algum fenômeno social. 

    Se isso for verdade, teríamos um jogo de espelhos que se refletem mutuamente, sem se saber mais quem é o reflexo e o refletido: a simulação como essa que refletiria a própria crítica que não compreende que os fenômenos se autosimulam serem sintomas sociológicos, psicológicos etc., ou o discurso crítico que indiretamente produz esse tipo de simulação porque os simuladores sabem que atrairão o escândalo ideológico da crítica?

    E que teria sido essa simulação? Trolagem? Barrigada? Novo Boimate? Não importa a matiz: de barrigada em barrigada uma geração de jornalistas joga a profissão na lama… porque o diploma, já jogaram!

     

    1. Tempo de vacinação

      BOMBA SEMIIÓTICA – Sim, se uma operação por parte de Veja, do fake ou dos dois, difícil saber, o certo é que, ao que tudo indica que,  pode ter funcionado como vacina, parece que foi coisa de amador e sim profissional do ponto de vista da manipulação de massas,  como aponta vc  Wilson, isso pode sim funcionar como  vacina contra  futuras críticas que um certo presidencável poderia receber e que, se as receber, vai parecer tudo simulacro, e  com certeza quando da análise do perfil do  baladeiro cujas imagens estão por ai, muito parecidas com a do fake, tudo isso poderá, agora, soar como simulacfro de um certo  presidenciável maluqinho, baladeiro, pooooode,,

      Essa gente não dorme no ponto, ah, o vídeo já foi visto por mais de 2,3 milhões de pessoas, se foram pessoas ou robôs, vai saber

       

    2. O simulacro é mais que

      O simulacro é mais que adequado nesse caso, pois é o reflexo mais preciso do que é essa existência baseada meramente nas aparências, na ostentação. A históra do rei do camarote, verdadeira ou não, é verossímil porque todos conhecemos alguém assim, e não precisa gastar 70 mil reais numa balada: é o trabalhador de salário mínimo que compra um celular que custa 3 mil reais, o cara de classe média que se endivida para comprar um carro de luxo, etc. Todas pessoas que buscam no sonho do consumismo essa afirmação da felicidade, se não de verdade, ao menos na aparência.

      Se a Vejinha teve uma grande sacada com essa pauta, o que dizer da telexfree, que levantou bilhões de reais explorando essa ilusão do mundo das aparências?

  10. Resta saber se a Veja SP
    Resta saber se a Veja SP também entrou na onda sabendo que se tratava de uma brincadeira, ou seja, entrou como cúmplice de um ‘trote’ que, na melhor das hipóteses, no final se revelará como uma causa nobre igual aquela defendida por Chiquinho Scarpa. Mas se a Veja tomou a ficção como verdadeira – sem sequer se dar ao trabalho de checar a veracidade das informações sobre a pessoa noticiada -, então terá sido uma barriga comparável ao caso “boimate”, uma das maiores barrigas jornalísticas da história da imprensa brasileira.

    1. Ridículo?

      Não subestime a idiotia alheia!

      Ridículo pra você! Pra muita gente isso é um deleite de “virtudes” (faço questão das aspas para dirimir ingenuidades alheias).

      Basta segurar por alguns segundos o julgamento moral sumário, para começar a descobrir fenômenos interessantíssimos.

      Que tal começar desconfiando (como Aristóteles, no meu post abaixo) que essa história toda é bastante verossímil?

  11. Tomará que seja

    Tomará que seja mesmo……pois um cara de 39 anos, falando todas essas mer…., se for verdadeiro, trata-se do primeiro caso de  anencéfalo que  sobreviveu, vingou!!  Aí precisa virar objeto de estudos…..nada mais!! 

  12. Poucos dias atraz, atravez de

    Poucos dias atraz, atravez de um simples grafico, ficamos sabendo que nao ha qualquer cross-over entre os publicos de Dilma Bolada e Dilma (oficial) no Twitter.  Sao teorias de mente diferente, publicos diferentes.

    Saber que o publico de Veja eh publico de pegadinhas…

    Nao tem preco.

  13. A verdade sobre o Rei do Camarote

    Interessante esse texto da rosana hermann:

    Toda a verdade sobre o Rei do Camarote

    Primeiro eu quero dizer que estou aqui traindo meus princípios, por isso, você já pode levantar suspeitas sobre minha pessoa. Quando a Clara Averbuck, toda revoltadinha, queria sair xingando o Alexander de Almeida, eu tentei dissuadi-la da ideia.  Porque não consigo aceitar que amigas inteligentes parem de discutir temas e ideias para atacar pessoas. Mesmo que a pessoa seja um babaca, um boçal, se ela estiver gastando babacamente seu dinheiro privado, ninguém tem nada com isso. Segundo que, no fundo, todo mundo ostenta alguma coisa e, se ele o faz, é só em outra escala.

    Não é ostentação postar a viagem, o corpo malhado, a corrida de ‘trocentos quilômetros, a roupa nova, o jantar incrível? Todo mundo é exibido. Até você achava que não era. Cada um exibe o que tem. Um não tem grana, mas tem corpo bonito, outro não tem nenhum dos dois, mas é inteligente, outro não tem nada pra ostentar, mas queria ter e, enquanto não consegue fica reclamando de quem faz. Somos TODOS exibidos. Negar isso é ser, além de exibido, mentiroso.

    Pois bem, vamos ao Rei do Camarote.  Aqui vão algumas considerações.

    1. A pauta é manjada. Lorenzo de Carvalho, brasileiro rico que mora em Estoril fez o mesmo personagem.  Gerou a mesma indignação.

    FESTA DE LORENZO DE CARVALHO – 300 mil euros numa festa de aniversário. 

     

     

    P4gc5pF Toda a verdade sobre o Rei do Camarote

    FESTA DO REI DO CAMAROTE  – 50 mil reais numa noite

    champagne rei do camarote 97718 Toda a verdade sobre o Rei do Camarote

    2.  O CARRO DE LORENZO 

    wgcRI6l Toda a verdade sobre o Rei do Camarote

    O CARRO DE ALEXANDER

    dTZEwcy Toda a verdade sobre o Rei do Camarote

    Enfim, a MESMA PAUTA.

    3. LORENZO NA BALADA com famosos

    l13TuGB Toda a verdade sobre o Rei do Camarote

    ALEXANDRE NA BALADA com famosos

    f6XnrZ7 Toda a verdade sobre o Rei do Camarote

    Compare os vídeos, só para ter uma ideia.

    É a mesma pauta de sempre. O rico brasileiro que revoltou Portugal, o rico brasileiro que revoltou o Brasil.

     

      YouTube Doubler

    Agora vamos aos fatos

    1. A Vejinha apurou tudo. Alexander existe
    E tem empresa, e tem CGC. Falei com um amigo. Pra começar, a matéria é sobre OS REIS do camarote. Mas como as pessoas se fixaram em UM, virou só O Alexander.

    2. Alexander tem uma empresa que recupera carros que não foram quitados. Assim ele ganha seu dinheiro.

    3. Tudo foi checado pelos jornalistas da Veja SP.

    4. Wagner Martins, meu amigo, inventor do Cocadaboa, precursor da trollagem no Brasil, viajou recentemente pela rota 66. Alugou uma Ferrari. Juntou as fotos, a paranoia popular e recriou um efeito retro-trollagem, para que todo mundo ACHASSE que ele estaria ligado. Wagner, you’re a genius. Ele diz que foi só questão de adequação. Morro de rir.

    5. O Alexander está tendo problemas com a reportagem. Perdeu clientes. E PRECISA limpar a barra.

    6. Wagner sugere que Alex tire uma foto com ele, finja que foi tudo brinks, que foi réquer (não eh isso que todo mundo faz?)

    7. Mas aí entra o PÂNICO!

    8. O Pânico vai deitar e rolar, chegar em primeiro, dar 15 pontos no domingo. Por quê?

    9 Por que o Pânico sempre fez isso, ligou as pontas soltas que as pessoas não conseguem amarrar. E vamos juntar as vontades todas. A vontade da revista em vender exemplares, a vontade de ter hits, a vontade que a gente tem de ter cliques, a vontade do Alex em limpar sua barra (que se sujou pela sociedade que SEMPRE fica revoltada com o desperdício dos ricos num país de classe média) com a vontade do Pânico de dar audiência.

    10. Faz sentido, porque o Edu estava com o Alex numa festa. Ele é AMIGO da galera. (amigo?)Vai ser vantagem pra todo mundo.

    11. Quem sabe, assim, limpam a barra do Alex, reeditam o episódio da cerveja Proibida com outra, (Wagner teve a ideia primeiro) e todo mundo sai feliz, com a… reinvenção da verdade??

    GENIAL

    PORQUE A VERDADE É QUE FOI TUDO VERDADE.

    Como a verdade não deu certo pro Alex, vamos reeditar a verdade de forma que ela ACOMODE INTERESSES GERAIS. E aí todo mundo fica feliz!

    Os teóricos da conspiração, os paranoicos, vão bradar – eu disse! Eu disse! Eu disse que era pegadinha! Eu já sabia que gênio eu sou!

    O Alex vai dizer – ufa, escapei! E ainda fiquei famoso!

    A Vejinha vai celebrar. Ponto pra revista que acertou a pauta na mosca. Ninguém fica indignado com corrupção de BILHÕES, com o roubo do dinheiro público. Todo mundo fica indignado e revoltado com quem gasta dinheiro próprio, esbanja.

    A partir de agora…

    Tudo o que o Pânico disser no domingo sobre o Rei do Camarote será percebido como ‘A verdade’. Afinal, se está na TV só pode ser verdade.

    Tanto faz se for mentira, invenção, atuação, combinação. As pessoas vão achar que é verdade. E assim será. Será a verdade percebida, a verdade da massa que em tudo crê, a verdade que as pessoas querem ver. Gênios também.

    O cérebro humano não consegue conviver com a dúvida e precisa preencher as lacunas de suas perguntas. O Pânico sempre fez isso, amarrou as pontas dos fios soltos, produzindo versões da verdade que as pessoas querem ver.

    A riqueza EXISTE. O capitalismo existe. O que não existe é perder o tempo da vida com bobagens como essa.

    Não sei se no céu tem pão, mas na Terra tem Caviar Beluga e muita gente que paga. E come com champagne, enquanto outros passam fome.  Isso é o mundo. Já estava assim quando eu cheguei. E ficar 3 dias só falando nisso e pesquisando a vida ‘do’ Cara não vai melhorar o planeta, Nem a distribuição de renda.

    Ps. ah, sim, tem o áudio do Agostinho (conheço, meu amigo, marido da minha amiga Tatiana Ferraz). Ele falou com o cara, que já está armando sua salvação.

    Talvez tudo isso seja mentira, não é mesmo? Talvez nem eu mesma exista….

     

    1. Pouco demais e tarde demais

      Pouco demais e tarde demais pra Veja, Joao Paulo.  Eles ri di cu la ri za ram o cara se nao era pegadinha.  E se era, eles que se virem com seu proprio leitorado de pegadinhas.

      Fritos se for e fritos se nao for.

      Releia o item de ontem do Nassif e perceba o tom dele, que passou despercebido pela maioria.  Hoje temos confirmacao, nesse item acima, que ele esta “tendo problemas” e ja ate “perdeu clientes”(!).  Era essa possibilidade que Nassif previa, e se confirmou.

  14. estão confundindo a mensagem com o mensageiro!

    ontem já achei exagero do Nassif declarar a morte da VejaSP por causa dessa materia, sendo falsa ou não, afinal o personagem Alexander não é uma figura de ficção improvavel (isso sendo armação), afinal seria a cara de nossa sociedade, onde o ter superar o ser a muito tempo!

    sendo verdadeiro, e uma patetica figura que compra seus amigos e sua felicidade e que sim, com certeza e invejado por muitos que o vêem em seus camarotes!  A Vejinha conseguiu sim mostrar a cara dessa mediocre classe rica que possuimos, ele não é elite, e apenas rico!

     

     

  15. Rei do Camarote

    Olha eu não acho que isso seja mentira, eu acho que esse Alexander está com muita vergonha e está usando essa desculpa para tentar sair por cima da carne seca!!!! hahahaha

    Porque em seus fakes falsos no facebook, ele chegou a oferecer 50 mil reais para removerem!!! Ele virou uma grande piada isso sim!!!!

  16. Rei do Camarote

    Olha eu não acho que isso seja mentira, eu acho que esse Alexander está com muita vergonha e está usando essa desculpa para tentar sair por cima da carne seca!!!! hahahaha

    Porque em seus fakes falsos no facebook, ele chegou a oferecer 50 mil reais para removerem!!! Ele virou uma grande piada isso sim!!!!

  17. “Rei-Bobo do Camarote” é real sim!

    Aqueles que não acompanham a Veja São Paulo podem ter suspirado aliviados com o desmentido do Alexander, dizendo na Rádio Bandeirantes que tudo o que fez para se tornar capa e vídeo na revista da Editora Abril não passou de uma mentira bem elaborada para o humorístico Pânico na TV. Afinal, a boçalidade do personagem é tão surreal que qualquer pessoa minimamente inteligente fica preocupada com o futuro da humanidade, caso algo de tão baixo nível exista e ainda mereça reportagem positiva do jornalismo que se julga um dos mais influentes do mundo.

    Afinal, quando a Folha de São Paulo presenciou uma reunião de socialites super-preocupadas com uma “pauta social” que ia do impacto (para a elite) da regulamentação do trabalho das domésticas pelo Congresso até a demora no julgamento do escândalo do mensalão do PT; tratou o fenômeno em uma vídeo-reportagem com respeitável escárnio. 

    Infelizmente, a “Vejinha” fala sério quando presta loas à futilidade e espelha em Alexander o exemplo de status social que todos nós almejamos conquistar.

    Tive o desprazer de ler uma edição de julho de 2012 da Veja São Paulo onde o mesmo estilo de reportagem se processa. A diferença é que o tema é “O ATAQUE DAS PIRIGUETES” e não há nenhum vídeo para impulsionar o conteúdo.

    (Convenhamos: se não houvesse o vídeo quase ninguém tomaria contato com o “Rei das Baladas” pelo simples fato de ninguém ter estômago para ler o texto da reportagem em papel ou no site.)

    Mulheres comuns de várias idades e com algum dinheiro que amam baladas

    A reportagem de 2012 mostra mulheres de várias idades, com algum dinheiro e que amam micro-saias e baladas chiques. É um achado antropológico só superado, agora, pela revelação do Homo Alexander King Agregador, habitante do mesmo meio e provedor de camarotes e champagne com faíscas para o divertimento delas.

    Mas não para por aí!

    Se você não é leitor de Veja pode se considerar um privilegiado intelectual por desconhecer a prática recorrente da revista em sobrevalorizar esse “seleto” grupo: Em 2011 a revista se concentrou em uma piriguete específica, quando ainda usava o epíteto igualmente elogioso de perua: Val Machiori foi igualmente exposta em suas páginas, mas tal qual as piriguetes do ano seguinte, não mereceu um vídeo que alavancasse sua audiência e a levasse a outros públicos não alcançados tradicionalmente pela publicação.

    Aliás, a mesma Val, que mantêm um blog dentro da própria Vejinha, agora dá conselhos úteis ao Rei Alexander. Tivesse ele agregado uma consultoria dela de uma única noite (por R 50 mil é claro), evitaria metade do vexame público que protagonizou sozinho. Por exemplo, a Val diz que não pegou bem no vídeo o Alexander ficar dançando sozinho o tempo todo apesar de estar bancando a festa de todo mundo no camarote. De fato, até eu me incomodei com essa babaquice e ainda fiquei pensando porque ele não gastava um pouco com umas aulas de dança também, Carlinhos de Jesus poderia vir a São Paulo só para atendê-lo, pelo preço certo, agregando sobremaneira algo ao glamouroso Alexander.

    Por fim, quem fizer uma breve busca no site da Veja São Paulo, vai perceber que as Casas Noturnas paulistanas protagonizam centenas de reportagens supostamente legítimas no periódico. É um dos negócios que sustentam o jornalismo da Editora Abril. O ingênuo Alexander – exposto em reportagem, site e vídeo – foi escolhido para ser notícia porque tem o perfil deslumbrado que as novas boates para endinheirados, que bancam a Veja, querem atrair: http://vejasp.abril.com.br/materia/baladas-de-playboy

    1. Retorno ao meu primeiro

      Retorno ao meu primeiro comentario entao:

      Saber que o publico de Veja eh publico de pegadinhas nao tem preco.

      Agora sim, ta hilario!

  18. Não é fake

     

    Extraído próprio sítio da VejaSP onde se admite que o vídeo foi feito por eles.

     

     

     

     

    5.nov.2013 por Redação VEJA SÃO PAULO

    Quando uma pessoa vira personagem de uma capa de VEJA SÃO PAULO, é comum que sua vida mude bastante depois que a revista começa a circular. Afinal, são cerca de 300 000 exemplares impressos por semana e perto de 1 milhão de leitores, além de quase 2 milhões de visitantes únicos no site da publicação a cada trinta dias. Poucas reportagens, entretanto, se comparam à dos reis dos camarotes, da qual Alexander Augusto de Almeida, de 39 anos, é o perfilado principal.

    + Os sultões dos camarotes: frequentadores chegam a gastar 50 000 reais por noite em boates

    No caso dessa capa, a repercussão foi potencializada por um vídeo produzido pela equipe de VEJA SÃO PAULO, no qual ele, em seu apartamento na Zona Leste, fala sobre os dez mandamentos de um rei do camarote. Em quatro dias, o vídeo alcançou mais de 2 milhões de visualizações, virou meme em todo tipo de site e foi aproveitado por mais de vinte empresas, que lançaram campanhas inspiradas em bordões retirados da entrevista de Alexander. O empresário ganhou também uma fanpage no Facebook com mais de 120 000 fãs e o termo “rei do camarote” foi tuitado 59 000 vezes. Sua conta de Instagram saltou de 800 para 4 500 seguidores. No domingo (3), Alexander resolveu encerrá-la, assim como o perfil do Facebook. “Não aguentava mais ser zoado”, explicou ele ao repórter João Batista Jr., autor da matéria de capa, em uma longa troca de mensagens por celular

     

  19. Não é fake

     

     

     

     

     

     

     

    Extraído do próprio sítio da V

    ejaSP:

     

     

     

     

     

     

    5.nov.2013 por Redação VEJA SÃO PAULO

    Quando uma pessoa vira personagem de uma capa de VEJA SÃO PAULO, é comum que sua vida mude bastante depois que a revista começa a circular. Afinal, são cerca de 300 000 exemplares impressos por semana e perto de 1 milhão de leitores, além de quase 2 milhões de visitantes únicos no site da publicação a cada trinta dias. Poucas reportagens, entretanto, se comparam à dos reis dos camarotes, da qual Alexander Augusto de Almeida, de 39 anos, é o perfilado principal.

    + Os sultões dos camarotes: frequentadores chegam a gastar 50 000 reais por noite em boates

    No caso dessa capa, a repercussão foi potencializada por um vídeo produzido pela equipe de VEJA SÃO PAULO, no qual ele, em seu apartamento na Zona Leste, fala sobre os dez mandamentos de um rei do camarote. Em quatro dias, o vídeo alcançou mais de 2 milhões de visualizações, virou meme em todo tipo de site e foi aproveitado por mais de vinte empresas, que lançaram campanhas inspiradas em bordões retirados da entrevista de Alexander. O empresário ganhou também uma fanpage no Facebook com mais de 120 000 fãs e o termo “rei do camarote” foi tuitado 59 000 vezes. Sua conta de Instagram saltou de 800 para 4 500 seguidores. No domingo (3), Alexander resolveu encerrá-la, assim como o perfil do Facebook. “Não aguentava mais ser zoado”, explicou ele ao repórter João Batista Jr., autor da matéria de capa, em uma longa troca de mensagens por celular

     

     

  20. …Quer dizer, quem banca

    …Quer dizer, quem banca toda a luxúria são os juros que os bancos adoram ver lá em cima, ou melhor, a classe média que se arrisca pra dar uma guinada na vida. Falo com crítica visão sócio-econômica. Se fosse científica, seria um verme que se alimenta de sobras de carniça.

    Repugnante

  21. Inocentes úteis

    A burguesia sabe muito reproduzir sua ideologia, confomre comentários abaixo, isso foi tudo planejado, os inocentes úteis ainda estão babando, achando tudo muito bonito,  e viva  o estilão Silvio Berlusconi,, que tristeza

  22. É falso

    É falso, só pode ser.

    O cara é muito babaca, é um babaca em estado bruto, o cara honra o adjetivo babaquice.

    Nenhum ser humano consegue chegar no estado da arte da babaquice, e ele conseguiu, por isso que acho que falso.

    É muito difícil o cara conseguir hunanimidade com suas babaquices, e o Alexandre quebrou a regra.

     

     

  23. Mas quanta Fakidade!

    Rapá! Mas que assuntinho ass esse!

    Tá yeldando pra chow-chow!

    Eu não posso matter so, seja um falso poor ou um fake rico.

    Amazingante! (ispiçionante!)

  24. Não é fake

    Não é fake, a Veja usou o cara que, agora afirma estar em maus lençois, rei morto rei posto, qual o próximo “rei do camarote”, Silvio Berlusconi? Esse mesmo sendo baladeiro e vivendo suas noites prá lá de Bagdá, foi eleito várias pelo povo italiano até ser preso, só o Wilson Ferreira para desarmar essa bomba semiótica, pois ela produziu várias bombinhas de São João, que são estes inocentes úteis que se encantaram com os  novos rico, as Val da vida, isso dá ibope

    https://jornalggn.com.br/noticia/veja-sao-paulo-diz-que-alexander-existe-de-verdade-e-que-esta-abalado-com-repercussao

  25. veja, vejinhas, reveja, chega

    a verdade é que nós, que odiamos, vejas, vejinhas, abril etc. estamos – acabo de me incluir neste grupo pois não vi tal vídeo nem li nada a não ser as manchetes – alimentando o tamanho dessa palhaçada. dois posts sobre o tema é um pouco demais,não acham?

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