Tag: Romério Rômulo
Meu coração é sempre vil e torto, por Romério Rômulo
Meus dedos infiéis são decadentes.
Sobre a crença bastarda dos amores, por Romério Rômulo
Me atraquem num porto de agonia / Onde eu caiba, ainda que pequeno.
Eu vou te trazer, ó doce amada, por Romério Rômulo
Eu vou viver das tuas mãos vibráteis / E vou beber teus atos inconsúteis
Passagem por Carlos Scliar e Ouro Preto (em exposição, 1990), por Romério Rômulo
A paisagem: Scliar e Ouro Preto, outros. A paisagem: Scliar e Ouro Preto, os mesmos. Scliar é fé: estou com ele.
Na mão atropelada em que me levas, por Romério Rômulo
Foste cruel. Na voz mata borrada / A vida não me deu os meus enredos
Quantas idades temos, se amamos?, por Romério Rômulo
Eu vou entrar mar adentro / Realizar meu espanto.
No claustro do meu corpo, de repente, por Romério Rômulo
Não sei se a tua mão na minha mão / É alguma andropausa destes rios.
O Ritual da Distância, por Romério Rômulo
Nem sempre o transtorno / Vira pedra.
Sou eu o meu cordel, sou puro e torto, por Romério Rômulo
Um corpo, um dado, um jogo de amargura / Que derretesse aquela luz pagã.
Todo poeta se vê na agonia, por Romério Rômulo
Sou aos pedaços, sou outro / E pouco caibo nas altitudes do homem.
Bandolim&Luis&Poços (poema de aniversário), por Romério Rômulo
Chegou filho de Oscar / Teve mãe d. Tereza. / Este poema é do mar / Deixará muita certeza.
Minhas ruínas são o que eu te entrego, por Romério Rômulo
Muitas são as terras do meu sono / E muito é o quinhão do meu desejo.
“Quando de noite me der/Vontade de me matar” (MB), por Romério Rômulo
Peço a todos / Que se eu me matar / Me entreguem à beira do rio.
Dizer não aos usurpadores, por Romério Rômulo
Dizer não / e lutar com a força da carne.
Todos os diabos são em vão?, por Romério Rômulo
Quando você, da branca renascença / moldou a minha fé, quebrou a crença / que todos os diabos são em vão?
O grão de ferrugem que me deita, por Romério Rômulo
Se a vida te prende na desfeita / há um duelo do mundo que te mata
Desatar o nó dos sapatos, por Romério Rômulo
A terra pertencia a quem, antes de tudo?
A fina flor da estampa, por Romério Rômulo
A luz é o que me guia na Comédia.
Quebra-se uma casca da vida, por Romério Rômulo
O cavalo, quando se é belo e jovem / Não tem olheiras e a sela é puro aço.
Decreto-me poeta/sem grandes competências, por Romério Rômulo
Sofro pouco dos pulmões / E minhas gripes não carregam poesia.