Falta de democracia nas comunicações atinge economia

Por Assis Ribeiro
 
Da Rede Brasil Atual
 
Já há amplos estudos sobre a falta de democratização dos meios de comunicação de massa, sobretudo a televisão, na influência política. A mídia influiu na sustentação da ditadura e nos resultados das eleições após a redemocratização. Mesmo que desde 2002 não consiga decidir quem sai vitorioso nas eleições presidenciais, a mídia conservadora e neoliberal tem sido decisiva para levar as eleições ao segundo turno. Tem sido fundamental também para eleger um parlamento de maioria conservadora, que impede reformas populares e conserva os privilégios de quem detém o poder econômico, incluindo aí os donos da própria mídia.
 
Influi ainda na formação do espírito antipolítico do cidadão, sempre associando organização partidária e social não a instrumentos de conquistas populares, mas sempre e quase unicamente a escândalos de corrupção. Isso se dá pela predominância de um pensamento único conservador e neoliberal nas linhas editoriais, contrário a qualquer pensamento transformador do sistema econômico vigente, onde demandas populares diferentes desta linha não têm voz.
 
Com a influência política insuficiente para decidir eleições presidenciais nos três últimos pleitos, passou a haver uma tentativa de influir na própria economia. Sucessos, como o cumprimento de metas de inflação, são noticiados como se fossem fracassos. Aliás, até que ponto o próprio alarmismo do noticiário sobre esse tema, como se a inflação fosse a toda hora sair de controle, não tem afetado a própria realimentação da inflação em algum grau? Até que ponto a “overdose” de sensacionalismo tem influído nos ânimos de comerciantes para aumentar os preços? O pior é que aqueles que caem na tentação de subir preços sem que seus custos tenham aumentado, apenas por influência do noticiário, acabam diminuindo as vendas, ou perdendo mercado para o concorrente que não subiu, desaquecendo seu próprio negócio. Se esse noticiário deixar de contaminar marginalmente e contaminar a maioria, afeta o próprio crescimento do PIB.
 
E até que ponto o mesmo noticiário tem influído no desânimo do consumidor, artificialmente fabricado, tanto para resistir a aumentos, como para reduzir o consumo?
 
Note que não se trata de controle dos meios de comunicação e nem de censura. Pelo contrário, democratização significa ampliação de vozes, aumento da concorrência no mercado de informações. Ninguém está querendo calar as atuais TVs conservadoras e neoliberais, mas é preciso que o telespectador tenha também acesso a outras fontes de informações com visões diferentes e que informem dados sonegados pelos atuais donos da mídia.
 
Recentemente a empresária Luíza Trajano, dona do Magazine Luiza, surpreendeu ao dar uma visão diferente da linha editorial dos noticiários das Organizações Globo. Luíza, em um debate sobre a economia em canal de TV por assinatura, usou uma figura de linguagem bastante popular e disse que os críticos só enxergavam o copo meio vazio, nunca enxergavam a parte meio cheia do copo.
 
Claro que um noticiário para ser completo deve mostrar tanto a parte meio cheia, como a parte meio vazia do copo. No entanto há um oligopólio na mídia que prega um pensamento único e que só noticia a parte meio vazia. Falta ao cidadão o direito de ser informado em sua plenitude, da parte meio cheia do copo.
 
Se o tema democratização dos meios de comunicação de massa até hoje despertou paixões políticas, agora já é fator de ordem econômica também. Um noticiário prolongado que falseia sistematicamente as reais expectativas econômicas, pode demover empreendedores de empreender, consumidores de comprar o que precisam, prejudicando a economia como um todo e a prosperidade dos cidadãos e da nação.
Redação

20 Comentários

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  1. Vai ficar só no alerta?

    Perfeito.

    Lamentavelmente o importantíssimo alerta do Assis parece não  mexer com as mentes pensantes do país.

  2. A elite tupiniquim não consegue se libertar do escravismo

    Sim, a falta de abertura neste setor atinge os demais setores da economia e em especial seu bolso. O regime escravocrata foi o último a ser abolido no mundo, o regime escravocrata midiatico tmbm será o ultimo a entrar nos eixos e acompanhar o que ocorre nos demais paises, e agora que o oligopolio midiático ganhou ares de ditadura midiático-penal(que o diga os réus do “mensalão”), os escravistas se tornaram ainda mais podersos, quem sabe com intervenção da Inglaterra a coisa muda, como ocorreu na abolição da escravatura…e não foi a Princesa Isabel não e sim por determinação histórica(movimento abolicionista + exigência civilizatória + mercado internacional)

    1. Avatar…

      …quem te disse que o Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravidão? Conte-me. Estou curioso para saber que foi/é esta anta…

      1. Vc é uma prova disso

        E você é uma prova disso que acabei de falar, enquanto representante dessa elite escravista, estou morrendo de medo do seu chicote…Sim, o Brail foi o útlimo país a abolir a escravidão na América, para assistir ao vídeo clique aqui

        – Brasil, o último país a banir a escravidão –

         A escravidão foi um dos períodos mais tristes e vergonhosos da história de nosso país. O Brasil foi o principal importador de mão-de-obra escrava e foi o último a abolir a escravidão.
        Esse comércio de morte e tortura teve influência decisiva na cultura, economia e religiosidade de nosso país. Durante a época colonial e o período imperial do Brasil, foi a força escrava que sustentou economicamente o país, durante séculos.
        Foram os escravos que retiraram do solo a riqueza dos primeiros tempos do Brasil colônia: a cana-de-açúcar, numa rotina sofrida e estafante. Depois, quando foi descoberto o ouro em Minas Gerais, foram os negros que lavraram o metal precioso que seria usado para, por exemplo, reconstruir Lisboa após um terremoto.
        Também foi o braço negro a arar a terra, plantar e colher o café que sustentou a economia brasileira no século 19. Se por um lado o Brasil tem essa mácula, por outro a luta pela abolição foi o primeiro grande movimento humanitário, tendo mobilizado multidões nas cidades. Entretanto, a lei Áurea, embora tenha libertado os escravos, não providenciou para que eles fossem integrados à sociedade. Os negros foram colocados à margem da sociedade desde então, numa segregação racial velada que só será rompida com muito empenho.

        – O tráfico negreiro:
        Dizer que os africanos já estavam acostumados à escravidão, por isso ter sido tão fácil impor-lhes a servidão é um grande engano. Verdadeiro é que já conheciam a prática, pois uma tribo escravizava a outra por conta dos conflitos tribais. Antes mesmo dos europeus dominarem a África, algumas tribos já comercializavam os vencidos com xeiques e sultões do Oriente Médio.

        Assim, foi fácil para os portugueses e ingleses armarem militarmente e finaceiramente os sobas e régulos (chefes tribais) que viviam no litoral africano, a fim de eles expandirem seus territórios e afirmarem sua autoridade para dentro do continente.
        Antes da expansão marítima europeia em busca de colônias, a escravidão não era vista com bons olhos pela sociedade cristã da época. Logo após a chegada nas Américas, foram feitas as primeiras experiências – nas Antilhas – com mão-de-obra escrava proveniente da África, o que acabou por se mostrar um sucesso. Uma forma de a igreja justificar o abuso do negro foi colocando-o como pecador e a escravidão como chaga para garantir-lhes um “lugar no paraíso”, como ressaltou Padre Antônio Vieira em seu “Sermão Décimo Quarto”, proferido em 1633.
        Com o domínio do lado leste do continente e a necessidade de um trabalhador que não fosse remunerado, foi adotada de início a força de trabalho indígena local. Os primeiros carregamentos de açúcar e madeira que saíram do Brasil são provenientes deste tipo de exploração. O motivo que levou a não partirem do princípio de remuneração aos trabalhadores braçais da colônia é que, devido à grande proporção de terra disponível, nada impediria que o trabalhador se assentasse em um determinado local e passasse a produzir para subsistência, sendo que o foco da colônia brasileira era a exploração e não o povoamento.
        Mas os índios não foram uma boa escolha, muitos se rebelaram, eram difíceis de serem “dominados”, além de vezes ou outras serem tidos como preguiçosos e com tendências ao vício. Para acentuar a má escolha, os jesuítas reservavam-lhes outra finalidade: a de serem catequizados. Para resolver o impasse da mão-de-obra indígena, a Coroa Portuguesa em 1570 criou restrições quanto à escravidão nativa.
        Porém, pode-se dizer que não foi a restrição que acabou com a escravidão dos índios. O grande declínio da população indígena, o crescimento dos engenhos e a boa relação dos portugueses com os mercadores de escravos africanos falaram mais alto. Isso não garantiu que o índio deixasse de ser escravo, apenas parou momentaneamente com a prática – a qual retorna anos mais tarde com a corrida do ouro e com a invasão holandesa, que gerou uma diminuição na entrada de escravos negros no Brasil. Os índios só passaram a ter segurança no século XVIII, com o governo do Marquês de Pombal.
        O agravante do regime mercantilista vigente na época propiciou também o desenvolvimento da prática escravista. Como no caso do Brasil não se tinha a intenção de povoar e havia uma grande necessidade de mão-de-obra, aliada a uma dupla função que o negro adquiriu – bem de uso e troca – a exploração do continente africano prosperou. Durante praticamente quatro séculos o continente negro foi visto como uma grande reserva de máeria-prima, conhecida como “madeira de ébano”.

        Bibliografia: Revista desvendando a HistóriaDica de leitura: EZLN Passos de uma Rebeldia – Emilio Gennari 

         

        1. No continente americano ou no mundo?

          Existe uma contradição, ou não?

          Não piso nem em barata… pode ficar sossegado.

          Não vou simplificar as coisas como fez o politicamente finado Demóstenes Cachoeirinha. A escravidão é absolutamente cruel e repugnante, em todas e em qualquer forma.

          Represento a elite escravista. Oh, meu Deus, como sou ruim! Um dia, após a conversão, talvez me torne o V Avatar é amarei o bom, o belo e o justo politicamente correto.

          Toda vez, falando sério, que leio uma simplificação como a tua, tenho certeza que o homem é mesmo um bicho bobo. É capaz de aceitar acriticamente tudo que vem ao encontro das suas crenças. Basta alguém dizer, pode ser de ouvir falar, que esta provado por A+B que tudo no que acredito está certo, não é mesmo?

          O tal do Emílio Gennari é educador popular? O quê é isto? Hum, já sei: é a forma de mentir descaradamente com base nos princípios ideológicos… tenho que enquadrar os registro no que acredito, se não se encaixarem pior para eles. Faço de conta que nunca existiram.

          1. A escravidão nem foi abolida no Brasil. Fui modesto

            [video:https://www.youtube.com/watch?v=8NmqWVWViTI%5D

            Errei mesmo, o correto seria dizer que o Brasil ainda não aboliu a escravatura, que tal consultar os “abolicionistas” do DEM, aqueles seus amigos do peito que reclamaram até dos “escravos cubanos'(médicos voluntários da OPAS) quando na verdade esses ruralistas safados  são escravocratas por excelência, precisa desenhar,  vamos então ao desenho, quem sabe assim vc entende – clique aqui

          2. Quer fazer o favor de

            Quer fazer o favor de documentar sua afirmacao diki ou quer que eu a repita?

            “…quem te disse que o Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravidão? Conte-me. Estou curioso para saber que foi/é esta anta…”

  3. Acabei de chegar do supermercado…

    …o fato e o resumo abaixo não são invenções.

    Na fila do caixa escutei uma conversa entre duas pessoas. Homens brancos, de meia idade e aparentemente da classe C. Os dois concordavam em tudo:

    – Falaram mal do governo;

    – Falaram mal dos políticos em geral;

    – Falaram mal da copa;

    – Falaram mal da globo.

    Para os três primeiro tópicos a principal crítica foi a roubalheira. Para o último foi por manipular as pessoas, todos os políticos roubam muito mas a máfia da Globo (o termo foi este mesmo) esconde para para evitar que o povo se revolte… para eles até o goveno da Dilma é beneficiado… a Globo não contaria toda a verdade.

    Não escapou nada nem ninguém… receberam o meu apoio silencioso.

     

  4. Fui comprar ração e o papo é

    Fui comprar ração e o papo é que a inflação está fora de controle. Falei que era balela e que os meios de comunicação estão articulados em incutir esse pensamento na população. Sempre que posso desarticulo esse assunto no meio da discussão, mas a força da mídia ainda é muito forte. Ela repete esse discurso quase que o dia inteiro. Hoje entrevista com um professor de uma universidade ele disse que o aumento de 10% no bolsa família iria trazer custos e que futuramente era a população que iria pagar, pois o governo aumentaria a divida pública. Todos fechados para atingir o Governo. ABAIXO A MÍDIA VENDIDA E CONSERVADORA.

  5. Tambem com esta oposição…

    Porque parece que não existe oposição neste País? Porque não apresentam um programa de governo, que contrabalance com o atual?

    Porque a oposição igualmente não pretende modificar nada que altere as estruturas de poder. A luta politica no Brasil é apenas e lamentavelmente, disputa para ver quem agarra o poder mantendo os privilégios daqueles que se locupletam com os bens publicos, desde sempre.

    Neste sentido até que esta midia faz o papel, mesmo que indireto de oposição. Parece não haver oposição…

    Tres candidatos.

    Todos os tres com a mesma cara.

     

    1. Miopia politica

      Certamente você não morava no Brasil antes de 2003 para falar tamanha incongruência.

      Se você não vê diferenças entre governos e candidatos não é porque elas não existam, mas pode ser porque faltam-lhe atributos para identificá-las…

      1. Amigo… Guardadas as devidas

        Amigo… Guardadas as devidas circunstancias e a admiração que se possa ter pelo PT, nada mudou. Continuam jogando as migalhas para o povo e lhes dando pão e circo para distração.

        Titãs

        Bebida é água!
        Comida é pasto!
        Você tem sede de quê?
        Você tem fome de quê?

        A gente não quer só comida
        A gente quer comida
        Diversão e arte
        A gente não quer só comida
        A gente quer saída
        Para qualquer parte

        A gente não quer só comida
        A gente quer bebida
        Diversão, balé
        A gente não quer só comida
        A gente quer a vida
        Como a vida quer

        Bebida é água!
        Comida é pasto!
        Você tem sede de quê?
        Você tem fome de quê?

        A gente não quer só comer
        A gente quer comer
        E quer fazer amor
        A gente não quer só comer
        A gente quer prazer
        Pra aliviar a dor

        A gente não quer
        Só dinheiro
        A gente quer dinheiro
        E felicidade
        A gente não quer
        Só dinheiro
        A gente quer inteiro
        E não pela metade

        Bebida é água!
        Comida é pasto!
        Você tem sede de quê?
        Você tem fome de quê?

        A gente não quer só comida
        A gente quer comida
        Diversão e arte
        A gente não quer só comida
        A gente quer saída
        Para qualquer parte

        A gente não quer só comida
        A gente quer bebida
        Diversão, balé
        A gente não quer só comida
        A gente quer a vida
        Como a vida quer

        A gente não quer só comer
        A gente quer comer
        E quer fazer amor
        A gente não quer só comer
        A gente quer prazer
        Pra aliviar a dor

        A gente não quer
        Só dinheiro
        A gente quer dinheiro
        E felicidade
        A gente não quer
        Só dinheiro
        A gente quer inteiro
        E não pela metade

        Diversão e arte
        Para qualquer parte
        Diversão, balé
        Como a vida quer
        Desejo, necessidade, vontade
        Necessidade, desejo, eh!
        Necessidade, vontade, eh!
        Necessidade

        Tem um outro post sobre o complexo de vira lata do brasileiro, ali ele estava enviezado e discordei, porem aqui caberia muito bem.

         

    2. Não tem oposição porque esta nunca esteve fora do poder

      Não tem oposição porque esta nunca esteve fora do poder Governa os maiores estados do país, prefeituras, além de exercer fortes influências sobre o judiciário, MP, TCU, TCE, PF etc….  

      1. Economista é uma espécie de profeta

        POis é …Como dizia o guru da economia algumas decadas passadas o glorioso Delfin Neto, era necessario deixar o bolo crescer, ele cresceu, mesmo que meio murcho, só que na hora de dividir, os mesmos dividiram entre eles mesmos…

  6. Absoluta verdade

    Bom texto Assis. Se pudéssemos, neste tipo de blog, discutir o copo cheio, cada vez que sai noticiado o copo vazio, teríamos argumentos para, nós mesmos, nas filas de supermercado e noutros locais, entrar nas conversas e completar o fato noticioso com a metade cheia.

    Cito, mais uma vez, o método clássico do PIG de entrevistar um pequeno produtor rural quando cai de preço a dúzia de ovos e, pelo contrário, depois de um leve aumento do ovo, correr para entrevistar alguma dona de casa dentro de um supermercado com cara de “filma nós aqui Galvão”. Na macro-economia, o valor do dólar é uma chacota. O PIG reclama quando sobe ou quando desce.

  7. Sem saída

    Há muitas décadas que a imprensa tradicional é apontada como protagonista nos distúrbios institucionais da nossa república. Algum dia esta mesma imprensa deixará de exisitir(espero para breve) e então , quando em seguida ao surgir outro agente do mal  e desestabilizador político , juntamente com meus botões manifestarei minha fiel idolatria ao grande profeta da era moderna George Orwell.

  8. Não esqueçam também…

    E, a cereja do bolo do poder nocivo da concentração dos meios de comunicação, é a indução da indigência intelectual, moral e cultural da sociedade, a idiotização do cidadão e a sua despolitização.

    Atingindo de forma indireta também a economia do País.

  9. Adaptação de um texto sobre escravismo, para a realidade atual
    O texto abaixo não é meu e sim de Rainer Gonçalves de Sousa, a partir do qual fiz uma rápida adaptação para a realidade atual onde o monopólio da informação termina por funcionar como uma nova escravidão , quanto ao prejuizo à economia além de ser coisa abjeta existem sim semelhanças entre escravidão e monopólio da midia, ainda mais agora quando vemos o aparato midiático-penal humilhar e vilipendiar  a senzala na Papuda após um julgamento de exceção “vitorioso” no STF, uma Instituição da Casa Grande encarregada de massacrar a curriola da senzala:Na foto, o aparato midiático-penal tortura Zé Dirceu no presído da Papuda——————O fim da monpólio da mídia será marcado por fatores de ordem ideológica e econômica————–

    A colonização do continente americano esteve sistematicamente aliada ao monopólio da midia e à escravidão. Além de baratear sensivelmente o custo na obtenção de matéria prima, a escravidão  e o monopólio da informação também foram lucrativos nas Américas. Contudo, quando alcançamos o século XIX, percebemos que essa modalidade  acabou sendo sistematicamente combatida em diversos lugares.

    Sob a perspectiva ideológica, percebemos que o movimento iluminista e o liberalismo foram sérios críticos do escravismo e do monopólio da informação. Logicamente, ao defenderem a liberdade como um direito acessível a todos os homens, os pensadores destes movimentos apontavam a escravidão e o monopólio da mídia como um inegável signo de barbárie. Não por acaso, observamos que durante a Revolução Francesa, os jacobinos determinaram o fim da escravidão e das restrições à democracia e à liberdade nas colônias francesas na América,

    Contudo, apesar de suas prerrogativas ideológicas, não podemos ignorar que o sistema escravista e o monopólio da mídia também entraram em desuso por conta de significativas transformações econômicas. O desenvolvimento do capitalismo industrial empreendeu uma nova lógica comercial avessa ao escravismo e ao monopólio da mídia. Buscando sempre a ampliação de lucros e mercados, as nações industrializadas percebiam que a manutenção da escravidão e do monopólio da mídia reduzia seriamente o número de consumidores.

    Na condição de pioneiros do capitalismo industrial, os ingleses não pouparam esforços para que o sistema escravocrata e o monopólio da mídia fossem logo substituidos. Nesse sentido, o Parlamento Britânico aprovou a chamada lei Bill Aberdeen, em 1845. Tendo caráter visivelmente autoritário, esta lei autorizava as embarcações britânicas prenderem qualquer navio negreiro que fosse pego transportando escravos ao longo do Oceano Atlântico.

    O Brasil, uma das nações que ainda preservavam o trabalho escravo e o monopólio da mídia, acabou se vendo forçado a buscar alternativas na obtenção de mão de obra e da liberdade de expressão. (…). 

    http://www.mundoeducacao.com/historiageral/abolicao-escravatura.htm

  10. Infelizmente, o pessoal aqui

    Infelizmente, o pessoal aqui do blog parece ainda nao ter percebido que, enquanto o PT luta por mais 4 anos de governo, o PIG luta por sua sobrevivencia.

    Se perderem o governo de SP e nao ganharem a presidencia da Republica o PIG ficara totalmente a merce das verbas das estatais. Dai entao, se o governo fechar as torneiras que irrigam os cofres do PIG sera CHEQUE MATE. 

    Eles sabem disso. Nos eh que aparentemente nao sabemos.

    Precisamos ir para essa disputa, da presidencia e do governo de SP com forca total. O futuro desse pais nunca dependeu tanto de nos. Livrar o Brasil do PIG sera como encontrar a terra prometida.

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