A crise global de saneamento básico

Da CNN

By Jenna Davis, Special to CNN
A street art exhibition by the German Toilet Organization in Lausanne, Switzerland, in 2006.

Editor’s note: Jenna Davis is a faculty member in Stanford University’s Department of Civil & Environmental Engineering, where her research and teaching focuses on water, sanitation and health. She served on the United Nations Millennium Task Force for Water and Sanitation and her research team, The Poop Group, has worked on water and sanitation issues in more than a dozen developing countries.

Palo Alto, CA (CNN) — Conversa de mesa de jantar nao eh. Mas ha uma crise de saneamento global. Mais de 40% da populacao do mundo nao tem acesso a um vaso sanitario. Esses 2.6 bilhoes de pessoas, a maioria vivendo em paises da Africa e Asia de renda baixa e media, enfrentam diariamente o desafio de achar um matinho,trilhos de trem, ou lote vazio aonde eles podem urinar ou defecar em relativa privacidade.

Entre 1990 e 2008 a porcentagem da populacao mundial que tem acesso a saneamento basica aumentou somente 7%, a 61% da populacao. Em muitos paises em desenvolvimento a penetracao dos celulares esta expandindo muito mais rapido que a do sanitamento. Na Tanzania, por exemplo, metade dos cidadaos tem celulares mas somente 24% usam banheiros.

Sabado eh o decimo aniversario do World Toilet Day, dia marcado nao somente como celebracao dessa mais veneravel e util tecnologia mas como uma maneira de atrair atencao para a crise e algumas possiveis solucoes.

A crise de saneamento nao eh so uma afronta aa dignidade. Ela resulta no despejo de centenas de toneladas de fezes e urina todo dia diretamente em rios, lagos, depositos de lixo, e oceanos, criando um imenso perigo aa saude humana e ao meio ambiente. Todo dia mais de 4 mil criancas morrem de problemas relacionados ao sanitamento. Metade dos leitos de hospitais no mundo em desenvolvimento eh ocupada por pessoas cujos problemas podem ser tracados aa falta de sanitacao.

Jenna Davis