Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Lourdes Nassif

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  1. …do nosso dia “D”…

    …do nosso “dia D”…..

    Todo evento continuado trágico, hediondo, que nos atravessa a alma com dor, desespero, perplexidade e a desumana e avassaladora sensação de impotência, quando nos perguntamos diante daquela cena dantesca: “como posso lutar contra isso?!?” – já cientes de que não existe resposta razoável, tem um momento que, passado algum tempo, detectamos como o “marco do horror”, o “dia D”.
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    Esse marco, que determinou o início concreto do fim de nossa democracia, de todo e qualquer resquício de dignidade do nosso Judiciário, a morte do Estado de Direito como o concebemos e a derrocada vexaminosa, humilhante do nosso Supremo Tribunal, ajoelhado covardemente diante da ousadia de Sérgio Moro, deu-se, ao meu ver, no dia 04 de março de 2016.
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    No futuro, penso que os historiadores e sociólogos corroborarão essa tese, e falarão com espanto e vergonha, desse marco, desse tempo tenebroso. E quando sobre ele se debruçarem, algumas coisas ficarão nítidas à luz de suas reflexões.
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    Falarão da arrogância e o ódio psicóticos de um juiz de primeira instância contra o maior líder popular do Brasil, um juiz absurdamente alçado a um PODER REAL, PODER DE FATO, maior do que o poder do claudicante e acovardado Supremo Tribunal de seu país. Um poder a ele doado pela rede de televisão que comandava por bombas semiólticas o pensar/sentir/agir de um imenso rebanho humano, tosco rebanho. Um poder por ele usado sem controles, medidas, um gesto sequer de quem tinha o dever de impedir aquela crescente loucura e perversão de todos os valores consagrados no Direito. Acredito que esses pesquisadores se farão, perplexos a mesma pergunta que hoje nos fazemos: “Qual terá sido o motivo REAL na mente e no coração dos ministros do STF para lavarem suas mãos de modo tão LEVIANO, covarde, omisso? Talvez seja a pergunta mais difícil para a obtenção de respostas claras….
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    Falarão do esforço torpe, farsesco, cínico de toda a grande mídia e seu discurso monocórdico, caricato, odioso, tentando justificar o injustificável.
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    Falarão de advogados, juízes, procuradores, que venderam sua pouca honra pessoal e profissional,e com argumentos frágeis, patéticos, correram a defender o indefensável, ansiosos pelos holofotes dessa mídia corrompida e corruptora.
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    Falarão de uma elite e uma classe média enfermos na alma, enfermos no (des)uso de sua razão, enfermos de ódio, enfermos de preconceitos e fanatismos perversos, exacerbados, enfermos de cegueira, enfermos de falta de ética, coerência e caráter.
    O que pode definir melhor a deficiência óbvia, gritante, no caráter de qualquer pessoa, do que alegrar-se com uma violência desmedida, perversa, um ato de força e exceção, cometido contra uma pessoa que se odeia, quando este mesmo ato seria repudiado com todas as forças desse ser hipócrita, se cometido contra as pessoas que ele respeita?
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    Falarão por fim, de um detalhe que às vezes não é dito, pensado, sobre esse evento nonsense, a essência do absurdo:
    A DESNECESSIDADE DO ATO!
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    Lula é um ex-presidente da República, não um marginal oculto da sociedade. É o brasileiro vivo mais famoso, querido e respeitado EM TODO O MUNDO, inclusive pelos intelectuais, artistas, estadistas mais renomados.
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    Ora, em que país se conduz um homem dessa qualidade, À FORÇA, com CENTENAS DE.POLICIAIS ARMADOS PARA UMA GUERRA, NA PORTA DE SUA CASA, ÀS SETE HORAS DA MANHÃ?
    O detalhe mais perverso, mais hediondo: sem que ele tivesse sido antes, COMO MANDA A LEI, convidado a depor.
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    Falarão, portanto, que nada mais foi do que um ATO DE FORÇA, um ATO DE EXCEÇÃO, desses cometidos contra quem se odeia, quem se quer humilhar, destruir, atingir de modo pérfido e covarde.
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    Hão de falar esses historiadores, de novo e de novo, PORQUE OS HOMENS PÚBLICOS COM O PODER DE COIBIR E PUNIR EXEMPLARMENTE a arrogância e ousadia covardes de Sérgio Moro, limitaram-se, um ou dois ministros do STF, a emitirem discordância com a medida, “por a considerarem excessiva….” (sic….)
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    Lembro que no Facebook, MILHARES de pessoas que jamais haviam falado de política antes, estarrecidos com a brutalidade da coisa, manifestaram sua perplexidade,sua indignação com a cena tão desnecessária, uma agressão jamais cometida a um homem público da estatura de Lula.
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    Hão de falar também, sobre a FALTA DE CARÁTER E ÉTICA dos brasileiros antipetistas radicais, que comemoraram o horror, falaram sofismas farsescos, caricatos, na tentativa de defender a obscenidade jurídica feita por ordem de Moro.
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    Este foi o nosso “dia D”.
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    Tudo o que se seguiu tem a ver com esse momento tão emblemático, talvez, um dos mais sórdidos e sofridos episódios de nossa História, o mais emblemático e carregado de símbolos e significados do fim, do aniquilamento do Brasil, como o conhecíamos até então;
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    Esses historiadores nos prestariam um favor, se em suas reflexões concebessem conclusões tão bem elaboradas, refletidas, embasadas, que o dia 04 de março de 2016 ficasse definitivamente manchado, batizado, como o dia do início do período mais vergonhoso do Brasil-República.
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    Que ao menos sirva para que as futuras gerações construam um país mais justo, sério, digno, e com autoridades menos cínicas, covardes, omissas.
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    Nós, dizem os fatos, falhamos deploravelmente….

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  2. Ontem dei uma pasada no

    Ontem dei uma pasada no jornal da noite da Tv Cultura, quando foi debatido entre Airton Soares e o historiador com h minúsculo a decisãod e Janot impedindo a delação mais esperada da história.

    Marco A. Villa, pra variar, começou dizendo que Dias Toffoli foi reprovado duas vezes em São Paulo quando tentou vaga para juiz em SP. Subiu ao STF por força de Lula, de quem foi advogado, e por aí se foram suas alegações, sempre envolvendo o PT, para concluir com essa pérola: “O Procurador Janot jamais poderia ter tomado uma atitude dessa. Dias Toffoli tem que pedir licença, e saber que a cusação que pesa sobre seus ombros é MUITO GRAVE, porque  esse episódio atinge diretamente o STF,…”.

    Foi mais ou menos isso que disse o historiador sobre o caso, mas não disse apenas, ele consegue falar como quem está mandando os juizes do STF ouvi-lo, porque a voz da verdade está com ele, o historiador.

    Airtom Soares deve ter algum parentesco com Papa Francisco pra conseguir aturar esse abestado.

  3. O Roda Morta de ontem

    O Roda Morta de ontem entrevistou Eduardo Cardoso. Não consigo acompanhar esse programa. Primeiro, pra não ter que olhar na cara de Augusto Nunes, com sua falsidade, e seu anti-petismo doente. Depois, por nele serem os convidados de sempre: Folha, Estadão, Globo ou Época, etc. 

    Já de cara, o ex-ministro foi provocado pelo apresentador a explicar por que chama o impeachment de golpe. Nenhuma mote melhor a ser glosado pelos não-jornalistas.

    Tantas águas rolaram para somente agora, na reta final do impeachment, ser chamado pro Roda Morta um petistas, e justo o defensor jurídico da Dilma.

  4. Esquerda

    Os golpistas querem ir além da exterminação do PT, pois eles querem calar a esquerda!

     

    O PCB, o PSTU e setores do PSOL acreditaram que os golpistas só queriam acabar com o PT e ainda dizem que não houve golpe no país! Achavam que o que existe é uma disputa de poder pelas elites, entre Dilma e Temer. Aliás, isso causou um racha no PSTU, que perdeu mais de 700 militantes.  Para que não reste dúvida de que não era só com o PT, esses partidos estarão fora do debate eleitoral nas principais capitais, na eleição municipal, como é o caso do Rio e São Paulo.

    Lamentavelmente, esses companheiros reproduzem o mesmo discurso da mídia golpista, principalmente a Globo, a revista Veja e dos partidos de direita, PSDB, DEM, PP, PPS, PMDB entre outros, de jogar a culpa de tudo no PT.

    Houve um significativo avanço nas esquerdas, que agora compõem a mesma frente que propõe o ‘Fora Temer’, pois Frente Brasil Popular, Povo Sem Medo e Terceira Via estão no mesmo palanque.

     Os golpistas, nestas eleições municipais, vão estar mais unidos do que nunca e, nos partidos de esquerda, prevalece a máxima de só se juntar na cadeia.

    Quem sabe, pela própria sobrevivência e no interesse do povo, a esquerda, conscientizando-se de que o golpe atinge toda a esquerda, possa agora unir-se, enfim. Quem sabe fazer chapa de esquerda em alguns municípios e, em outros, o compromisso de se apoiarem no segundo turno. O povo agradeceria!

    O que os golpistas não perdoam é a distribuição de renda, o Mais Médicos, o Bolsa Família e o Bolsa Esporte, que resultou em várias medalhas olímpicas. E também o programa Minha Casa Minha Vida, o Fies, a política de Cotas. E por Lula e Dilma conseguiram avançar, como terem construído universidades, triplicado o número de escolas técnicas! A esquerda considera isso migalhas, mas a direita não entende assim e por isso deu o golpe. Fica claro que tiraram Dilma e querem impedir a volta de Lula e destruir o PT não pelos erros, mas por esses acertos!

    E tem mais: a política internacional do PT abriu novos mercados internacionais, deixamos de ser ‘quintal dos Estados Unidos’ e somos parte do BRINCS. Pagamos a dívida com O FMI e hoje somos cotistas do Fundo e somos parte do banco do BRINCS. Esse progresso brasileiro  tornou-se inaceitável para os EUA e a comunidade européia, e, com certeza,  uma das motivações externas  para o golpe!   

    Que o povo tenha sido enganado pela mídia, a gente até entende, mas  talvez se a esquerda não tivesse demorado tanto para enxergar a verdade, os trabalhadores e o país não teriam sido golpeados tão covardemente!

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindipetro-RJ e da Frente Naional dos Petroleiros (FNP)

     

    Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2016 

    Autor: Emanuel Cancella, – OAB/RJ 75 300        

    (Esse artigo pode ser reproduzido livremente)

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    https://www.facebook.com/emanuelcancella.cancella

     http://emanuelcancella.blogspot.com.

     

     

     

     

  5. Primeiro ministro japonês

    Nassif, 

    com tantas acusações contra o Lula de que beneficiou empreiteiras com diplomacia comercial, comente o primeiro ministro do Japão representando a Nintendo no Rio…

    Saudações,

    M.

  6. Tá na hora de colocarem a

    Tá na hora de colocarem a cara de Serra com a música dos Novos Baianos: “Besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu,…”

  7. “Justiça afasta Celina da

    “Justiça afasta Celina da presidência e determina buscas na Câmara Legislativa”

    Policiais civis e promotores de Justiça deflagraram nesta manhã (23) a Operação Dracon, de busca e apreensão no gabinete da Presidência da Câmara Legislativa e dos membros da Mesa Diretora.

    Também estão sendo realizadas buscas nas casas da presidente da Câmara, Celina Leão (PPS), e na dos deputados que integram a Mesa.

    A operação ê comandada pela Procuradoria-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios. O objetivo é cumprir mandados de busca e apreensão, mandados de condução coercitiva e de afastamento cautelar.

    São alvo de busca as seguintes pessoas:

    1) Deputada Celina Leão
    2) Deputado Christianno Araújo
    3) Deputado Raimundo Ribeiro
    4) Deputado Bispo Renato
    5) Deputado Júlio César
    6) Servidor da CLDF Alexandre Braga Cerqueira
    7) Ex-servidor da CLDF Valério Neves Campos
    8) Ex-presidente do Fundo de Saúde do DF Ricardo Cardoso dos Santos.

    As medidas têm como objetivo buscar e apreender elementos de prova da prática de crimes de corrupção ativa, passiva ou concussão, envolvendo o pagamento de propina a parlamentares da CLDF, em esquema criminoso de destinação de R$ 31 milhões de reais de sobras orçamentárias da CLDF do ano de 2015 às empresas que prestam serviços à Secretaria de Saúde do DF.

    Os mandados foram expedidos pelo TJDFT, que também determinou o afastamento cautelar dos Deputados Celina Leão, Christianno Araújo, Raimundo Ribeiro e Bispo Renato dos cargos da MESA DIRETORA da CLDF, mantendo, porém, o exercício das funções de Deputado Distrital”.

    Crédito da foto: Ed Alves

    Fonte: Correio Braziliense.

  8. Grupo Prevent pára a VW até na Alemanha
    Nassif, agosto começou quente no setor automotivo brasileiro com notícias sobre o tal Grupo Prevent que comprou uma série de fornecedores da indústria automotiva para, aparentemente, fazer arruaça mercadológica: fechar fabricas, demitir em massa, pressionar compradores… ao ponto de paralisar as fábricas da VW em SP e no PR.

    Qual a minha surpresa hoje ao descobrir que o problema não é restrito ao Brasil, que na Alemanha também o Grupo Prevent comprou as fornecedoras e resolveu jogar pesado, acabando por paralisar linhas de produção da VW até em Wolfsburg!

    Saiu um acordo hoje, a VW parece ter aceitado as condições da fornecedora, mas a leitura que os analistas estão fazendo é que a VW cedeu hoje por não ter outra saída, só que os setores em que a Prevent atua são extremamente concorridos na Europa e, no longo prazo, por essa atitude, a Prevent tende a sumir do mapa, não conseguirá mais contratos no mercado.

    A conferir.

    Segue o link do FT:

    https://www.ft.com/content/ffd3ee62-6934-11e6-a0b1-d87a9fea034f

  9. A diversidade humana, o real sentido das Olimpíadas

    A diversidade humana, o real sentido das Olimpíadas

    Inicialmente um breve reparo.

    As Olimpíadas não se constituem em uma mera disputa onde um ou vários países se sagrarão vencedores, não é uma disputa individual por estados ou pessoas, em busca do maior número de medalhas e fama para os competidores e de poder para as nações.

    Numa Olimpíada em seu  sentido real quem ganha são as pessoas, todas, em todos os lugares e não apenas o reduzido número de atletas, e seus países.

    Nelas, o homem, em seu sentido pleno, de todos da espécie humana, está na busca não somente de seus limites físicos, mas também da diferenciação possível de existir em cada indivíduo singularmente considerado, de modo a nos permitir  alcançar determinados feitos.

    Não é apenas a capacidade individual para se impor pela velocidade, força ou destreza, perante seus pares,  mas sobretudo a ação conjunta  centrada no delírio do humanamente possível.

    Nas Olimpíadas, idealizadas em razão da busca da nossa humana semelhança com os deuses, na realidade, se idolatra o “homem “ em busca de limites, para ultrapassá-los.

    Esqueceram-se disso.

    Tentam individualizar o que é coletivo, mensurar por países o que é uma conquista de todos.

    Muitos se lembram de fatos em que, pela brutalidade, esta idéia foi corrompida.

    Pelo nazismo, nas Olimpíadas de Berlim (Alemanha, 1936), onde a “supremacia da raça ariana”, era a negação desta concepção e nela se prenunciava uma era de trevas.

    Entretanto, nem sempre a história se mostra clara e evidente e, nesta época em que vivemos, muitas vezes as máscaras (feitas de sons e imagens) nos impedem de vislumbramos a verdadeira face da corrupção dos conceitos.

    É que, as Olimpíadas não podem se resumir a beleza estética ou a força das disputas, pois nelas reside apenas a parte visível, a sua essência esta no esplêndido conjunto humano.

    Ao reduzirmos a Olimpíada a uma disputa entre países e competidores por medalhas, retiramos sua essência humana, universal e atemporal,  e aí resta apenas a busca de heróis nacionais e interesses particulares.

    Mesmo que alguns deles, pelo seu excepcional desempenho, logrem fama mundial, ainda assim, estarão quase que inevitavelmente presos pelos laços políticos e ideológicos que transformam seus feitos esportivos em atributos do sistema e, desta forma, não mais são vistos como aspectos singulares da individualidade humana, mas são reduzidos a objetos, para manipulação de desejos, por interesses inconfessados e vis.

    Este é o quadro, e nele, as Olimpíadas podem ser a festa da humanidade ou sua negação.

    A diversidade é o que dá credibilidade força e asas a festa, é a soma de todos homens e das possibilidades humanas, não apenas dos expoentes, pessoas de uma determinada cor, credo ou nacionalidade que eventualmente se destaquem.

    Novamente vemos este desvirtuamento quando as pessoas esquecem os sonhos e passam a exaltar as medalhas obtidas por seus países, e isso é feito de forma crua, ainda que não desapaixonada, manifestações compartimentalizadas, isoladas em seus contextos, políticos, sociais, ideológicos, como se isso fosse apenas a peça de um jogo e não a celebração coletiva da “alma” humana, em busca de sua força universal.

    Mesmo nos esportes coletivos, que expõem, além do talento individual, a capacidade de organização e unidade do conjunto, ainda neles, muitas vezes resulta a oposição de pequenos “Davis”, que ainda que não sejam sagrados no mais alto pódio mostram caminhos ainda não imaginados.

    E o  resultado real nestes esportes esta nestas novas concepções, não na vitória pura e simples de cada conjunto, mas sim do que se agrega ao jogo, esta forma delirante de se exercitar a solidariedade do conjunto, da oposição de conceitos tecidos nestes embates, e da possibilidade que deles possam se extrair lições para a vida.

    Mas, em meio a tudo isso, ainda que de forma inconsciente, ressurge a centelha primordial, e o que extasia mesmo é um Usain Bolt, um velocista, representante de um pequeno país, minúsculo em tamanho e em projeção mundial.

    Ele, alheio a todos estes conceitos,  se mostra extraordinário em suas performances, e vibra de forma intensa, e ri, como se em seu riso viesse nele representado toda a humanidade, por excelência estampada em sua face.

    E todos torcem por Bolt, por este imaginário e lendário Homem, que supera as nossas limitações e impõe novas fronteiras, cada vez mais amplas, de nossa restrita existência corpórea.

    Em si mesmo ele carrega toda esta ânsia de ir além de nossos limites físicos, ele carrega todos nossos sonhos, de modo que mesmo não sendo, no sentido exato, Bolts, vamos juntos, porque junto com ele vai nossa crença em nossa capacidade e forças.  

    Nele esta a essência perdida dos jogos, é o homem por excelência, todos os homens, em todos os tempos e lugares, na sua velocidade, no seu riso e força, mostrando que mesmo nos cantos mais esquecidos do planeta pode surgir uma nova superação humana.

    Ele é o herói de todos, e é o que faz possível que a paraolimpíada seja apenas o prosseguimento da olimpíada, não algo a parte, mas sim a celebração de que a força e a determinação podem ser ainda maiores e que a diversidade humana não admite que nenhum de seus membros seja relegado, pois dela depende sua contingente eternidade.    

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