Fora de Pauta

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Redação

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  1. “Podemos tirar, se achar melhor”

    “QUEM ESTÁ PROTESTANDO NO BRASIL E POR QUÊ?” – Bryan Pitts

    “Não acredito que a ênfase da mídia de direita seja sobre a corrupção – as recentes manifestações são motivadas pelo descontentamento elite entrincheirada sobre expandir a inclusão econômica e política para a maioria da nação.”

    Bryan Pitts | https://nacla.org/news/2015/04/09/who%E2%80%99s-protesting-brazil-and-why

    * * *

    “O esquema de pagamento de propinas na Petrobrás começou em 1997, durante o governo tucano.”

    * * *

    A desaprovação da presidenta chegou a 71 por cento, dando Rousseff uma imagem pública pior do que Fernando Collor, o último presidente brasileiro a ser cassado, em 1992. Dois terços dos brasileiros entrevistados acreditam que o Congresso deve começar o processo para remover Dilma Rousseff do poder.

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    EMBAIXADA DOS ESTADOS UNIDOS BRASÍLIA

    Manifestações em 16 de agosto de 2015

    Mensagem de segurança para os cidadãos dos EUA: Nationwide

    A Embaixada dos EUA em Brasília alerta cidadãos norte-americanos sobre as manifestações de âmbito nacional planejadas para domingo, 16 de agosto de 2015. Estas manifestações estão sendo organizadas por vários grupos brasileiros. Os relatórios indicam que estes protestos irá ocorrer em várias cidades de todo o Brasil.

    Os locais relatados das manifestações planejadas no domingo, 16 de agosto, variam nas diferentes plataformas de mídia social. Os Protestos planejados em cidades principais incluem:

    http://brazil.usembassy.gov/demonstrationsaugust162015.html

    https://www.osac.gov/pages/ContentReportDetails.aspx?cid=18087

    * * *

    Quase um terço da cidades, 71, que farão protestos em 16 de agosto estão no Estado de São Paulo.

    Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Rua, e Revoltados on-line, estão entre os principais organizadores das manifestações programadas para exigir o impeachment de Dilma Rousseff.

  2. Nobel da Paz bombardeou mulçumanos

    Além de apontar o Irã como adversário, Obama, para se defender contra acusações de que ele apóia terroristas, destacou o seu próprio recorde em campanhas militares.

    O presidente Barack Obama discursa durante a cerimônia de condecoração do Prêmio Nobel da Paz, em 11 de Dezembro de 2009, em Oslo, na Noruega. | Foto: Sandy Young / Getty Images

    Obama:

    “Como comandante-em-chefe, eu não tenho esquivado de usar a força quando necessário. Ordenei dezenas de milhares de jovens americanos ao combate… Eu já ordenei ação militar em sete países!”

    Por “ordenei ações militares em sete países”, ele quer dizer que lançou  bombas e extinguiu a vida de milhares de pessoas inocentes, em sete países diferentes, não por acaso, predominantemente mulçumanos:

    Afeganistão , Paquistão , Iêmen , Somália , Líbia , Iraque e Síria

    Fonte: https://firstlook.org/theintercept/2014/09/23/nobel-peace-prize-fact-day-syria-7th-country-bombed-obama/

     

  3. O quarto poder?
    Se no México

    O quarto poder?

    Se no México se assassinam jornalistas incômodos, em outros lugares busca-se silenciá-los ou utilizá-los

    O assassinato do jovem repórter Rubén Espinosa na capital mexicana foi, para alguns, a gota de água que fez o copo transbordar.

    Depois de ter de fugir do Estado de Veracruz por medo do que poderia lhe acontecer nesse território, que se converteu em túmulo de jornalistas, Espinosa, instalado no Distrito Federal, achou-se a salvo da caçada organizada contra os profissionais de imprensa no México. Mas o país não foi grande o suficiente para ele ficar a salvo. Chegamos ao fundo do poço, disseram alguns de seus colegas e ativistas civis.

    Já no início deste ano, tivemos a sensação de ter chegado ao fundo do abismo, e um grupo de escritores assinamos uma carta, dirigida ao diretor do Hay Festival, de Xalapa, pedindo que esse prestigioso encontro cultural fosse tirado do Estado de Veracruz, pois um lugar onde o assassinato de jornalistas converteu-se em praxe macabra não merecia o reconhecimento que significa a presença ali de escritores reconhecidos de todo o mundo.

    Naquela ocasião, o fato que pareceu ser a gota de água foi o assassinato (por degolamento) do colega Moisés Sánchez, depois de ser arrancado de sua casa por forças paramilitares.

    Mais de cem jornalistas já foram assassinados neste século no México, e dezenas deles foram deslocados de seus locais de trabalho e origem pelas ameaças recebidas. O pior lugar de todos é precisamente Veracruz, cujo governador, ante as críticas recebidas pelo estado de insegurança em que ali vivem os jornalistas, disse: “Lamentavelmente, alguns dos colaboradores e trabalhadores dos meios de comunicação têm vínculos com grupos da criminalidade e também estão expostos a essa situação. Comportem-se bem, todos sabemos que quem anda pelo mau caminho…”.

    E ainda há quem pergunte sobre as razões do estado calamitoso do jornalismo em nível universal? Se o que acontece no México pode ser visto como caso extremo, em muitos outros países do mundo os jornalistas vivem em estado de risco físico ou profissional, pressionados pelas esferas de decisão política, econômica ou editorial que não querem de modo algum que exista um jornalismo com função informativa e cívica, como a que se supõe que deve ter esse “quarto poder”.

    Porque se no México se assassinam os profissionais incômodos, em outros lugares busca-se modos de silenciá-los, ou, melhor, de utilizá-los. As dissidências são castigadas das mais diversas maneiras, e muitos profissionais dos meios de comunicação já aprenderam a lição muito bem.

    Resultado: a superficialidade nas análises e o servilismo do poder público, que tomou conta de grande parte do trabalho informativo. Por isso, fica cada vez mais evidente a improvisação e a falta de profissionalismo de muitos dos que vivem do exercício do jornalismo.

    Seus salários são cada vez menos atraentes, e as redações se enchem cada vez mais de jovens pouco preparados, que precisam ganhar o pão e não buscar complicações para suas vidas. Em lugares onde se fala com orgulho da liberdade de expressão e dos direitos humanos, matam-se moralmente os profissionais da imprensa com as pressões políticas, econômicas e editoriais que eles precisam acatar… Ou buscar outro trabalho.

    Para ganhar a vida, só lhes resta o caminho da obediência, uma forma às vezes muito pouco sutil de prostituição intelectual.

    É lógico, então, que fazer hoje um jornalismo honesto, comprometido com a verdade e a sociedade, é uma postura que está se tornando cada vez menos comum ao redor do mundo. Meus colegas da imprensa –e falo assim porque nunca deixei de fazer jornalismo e de sentir-me jornalista– sabem que falo a verdade, e espero que, em nome da verdade, não se ofendam.

    A questão é conseguirmos, se for possível, entre todos, termos o jornalismo que o mundo de hoje necessita. Mas os jornalistas não podemos sozinhos travar uma guerra em que poderes visíveis e invisíveis, mas sempre castradores, decidem a sorte daquilo que já foi visto como o quarto poder e que hoje é sobretudo um meio a mais para exercer e validar o domínio dos verdadeiramente poderosos: os políticos e os donos do dinheiro em todas as partes do mundo.

    Tradução de Clara Allain

     

  4. MARILIZ PEREIRA

    MARILIZ PEREIRA JORGE

    Trapaceiro, ingênuo ou broxa?

    Nunca saberemos se Anderson Silva fala a verdade e foi vítima de sua própria ingenuidade

    Ainda não sei o que pensar sobre esse episódio final do doping de Anderson Silva. Não dá para decidir se ele é mentiroso, ingênuo ou só mal assessorado. O atleta viu sua reputação desmoronar em duas horas e meia no julgamento que carimbou um “culpado” em sua testa.

    Não dá para entender vários pontos. E se muita gente não engoliu o que foi dito em sua defesa, imagine os comissários da Comissão Atlética de Nevada, que estão acostumados a ouvir gente jurando que focinho de porco é tomada.

    Anderson levou seis meses para se preparar para um julgamento que decidiria sua vida e tudo o que conseguiu foi dizer que tomou uma espécie de Cialis líquido, para melhorar seu desempenho sexual. Se ele usou de fato doping, imagino que havia outras justificativas melhores. Ou ao menos que a desculpa fosse bem elaborada, embasada e ensaiada.

    Mas digamos que ele tenha usado o genérico de Cialis. Você é um atleta que sabe que tudo que consome interfere em sua performance e que há testes para detectar se agir de forma antiesportiva. O que você faz?

    Aceita um remedinho trazido da Tailândia por um amigo, um cara que você conhece há pouco tempo, e que te falou sobre uma substância para melhorar seu desempenho sexual.

    E na noite que antecede a luta que marca sua volta, você não consegue dormir e manda ver remédios para insônia e ansiedade. Anderson, eu teria medo de tomar água e o exame acusar que tem cloro no meu sangue.

    Quem assistiu ao julgamento sabe que foi uma humilhação. Um dos comissários perguntou: “Não passou pela sua cabeça que tomar um suplemento trazido da Tailândia por um amigo não seria boa ideia?”

    Outro disse que as declarações de Anderson no questionário médico pré-luta eram “intencionalmente falsas”, pois ele afirmou que não havia ingerido, inalado ou injetado nenhuma substância com ou sem prescrição. Um terceiro disse que a explicação era “inconsistente”.

    No fundo, acho uma injustiça. Enquanto ele leva esse nocaute, muitos outros continuam enganando de alguma forma exames, oponentes e público. Especialistas em doping cansam de dizer que, ao mesmo tempo em que os testes se sofisticam, a forma de uso de substâncias ilegais é aprimorada para não ser detectada.

    Nunca saberemos se ele fala a verdade e foi vítima de sua própria ingenuidade. Duas vezes. A primeira em usar substâncias sem prescrição, sem acompanhamento e sem avisar a comissão médica.

    A segunda porque se preparou tão mal para se defender que talvez não tenha acreditado na gravidade do assunto e tenha confiado em seu passado de atleta limpinho.

    Não dá pra prever se ele conseguirá mudar a imagem que fica nesse momento. Há quem ache que é mentiroso e trapaceiro. Outros apontam o dedo chamando de ingênuo e burro. Fora uma parte que está enchendo a boca pra chamá-lo de broxa.

  5. HÉLIO SCHWARTSMAN
    Estupro

    HÉLIO SCHWARTSMAN

    Estupro divino

    SÃO PAULO – “The New York Times” publicou na última quinta-feira uma impressionante reportagem sobre o mercado de escravas sexuais desenvolvido pelo Estado Islâmico (EI). O âmago do artigo é que o EI, não só reavivou uma instituição que imaginávamos sepultada, como ainda fez um esforço interpretativo para tentar justificá-la teologicamente.

    Foram entrevistadas dezenas de mulheres e meninas da etnia yazidi (grupo religioso não islâmico ao qual pertence a maior parte das vítimas) que conseguiram escapar do cativeiro e elas contam como seus proprietários rezavam antes e depois de estuprá-las e, quando questionados acerca da moralidade do ato, respondiam que aquilo era “halal”, isto é, permitido aos olhos de Deus. A escravidão, afinal, é sancionada pelo Alcorão (e pela Bíblia, vale lembrar), e yazidis são descritos pelo pessoal do EI como adoradores do diabo.

    Como milhares de homens que se intitulam bons muçulmanos –e, até onde se sabe, não são psicopatas– conseguem escravizar meninas, estuprá-las diariamente e achar isso certo? Que força faz uma pessoa suprimir qualquer traço de empatia que, ainda que em doses variáveis, faz parte do arsenal de emoções humanas? A resposta é “religião”, que é um caso particular do fenômeno mais geral conhecido como ideologia.

    E a ideologia é a mais cruel das causas de violência identificadas pelos sociólogos. Se eu mato alguém para ficar com suas posses ou para mostrar que sou mais forte, estou apenas exercendo poder, sem atribuir-lhe uma carga moral. Mas, quando tiro a vida de uma pessoa e afirmo que fazê-lo é necessário para louvar o Criador ou para fundar o paraíso terrestre, transformo a violência num valor positivo. E é isso que possibilita massacres. O sujeito que mata por dinheiro tende a ser um solitário, o que invoca Deus ou a pátria é que arregimenta as multidões necessárias para produzir as tragédias de proporções históricas.

  6. ENTREVISTA ROMERO JUCÁ
    Ou o

    ENTREVISTA ROMERO JUCÁ

    Ou o governo muda, ou o povo muda o governo

    PARA O SENADOR ROMERO JUCÁ, PLANALTO ESTÁ NA UTI, MAS IMPEACHMENT NÃO ESTÁ MADURO

    NATUZA NERYVALDO CRUZDE BRASÍLIA

    Um dos principais representantes do empresariado no Congresso, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) faz um prognóstico pessimista para a economia este ano e diz que a situação vai “piorar a cada domingo” ao avaliar que as manifestações deste domingo (16) não serão o ápice do desgaste do governo.

    Idealizador dos principais pontos da Agenda Brasil, pacote de medidas anticrise proposto pelo Senado, Jucá diz que o quadro de uma eventual deposição da presidente da República não está “maduro”. Mas sentencia: “Ou o governo muda ou o povo muda o governo”. E faz um alerta geral: “O governo está na UTI. Pelo amor de Deus, não racionem o oxigênio!”

    Jucá é um dos investigados na Operação Lava Jato, que apura corrupção na Petrobras. Durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff, ele foi afastado pela presidente da liderança do governo no Senado. Agora, ajudou a costurar as articulações que deram oxigênio à petista às vésperas dos protestos.

    Folha – A Agenda Brasil foi lançada para corrigir o rumo do ajuste na economia feito pelo governo. É um atestado de erro da presidente?

    Romero Jucá – Desde o início do ano que a gente coloca questões que consideramos vitais. A primeira é a forma equivocada como o governo iniciou esse processo de reconstrução da economia.

    Como assim, equivocado?

    Ao falar de corte, de aumento de impostos e de direitos sociais sendo retirados que, na verdade, não o eram, o governo começou a criar um ano depressivo. O governo tinha uma nuvem diante de si, estava entrando na tempestade. Não disse em quanto tempo ia sair dela para os agentes econômicos se planejarem, arrocharem o cinto, recolherem a bandeja. Botaram a culpa nas aeromoças. Com um agravante: o GPS deste avião estava danificado.

    GPS danificado?

    O GPS da condução política. Não previa a tempestade. O GPS mostrava que essas questões todas podiam se resolver facilmente e não previa as dificuldades com a tripulação (políticos), com os passageiros (população). Problemas foram subestimados.

    Qual o resultado disso?

    O que acontece quando a economia não sabe o que fazer? Planeja pelo pior. O empresário, ao não ter a previsibilidade, decide demitir o que puder, fechar o que puder.

    Foi o que ocorreu?

    E vai piorar. Não tenho dúvida. A arrecadação federal está caindo, a atividade econômica está caindo, os Estados estão começando a quebrar, os setores que ainda empregaram no primeiro semestre, como comércio e serviços, vão desempregar no segundo semestre, com a classe média com risco de desemprego. Então todo mundo vai ser o mais conservador possível.

    Por isso começou a alinhar um pacote anticrise?

    O primeiro sacrifício deveria ter sido do governo. Diminuir ministérios, consolidar e fundir empresas. Acabar com estatais ineficazes e juntar agências reguladoras. Não basta cortar R$ 70 bilhões, tem de mostrar corte na carne.

    Quando sugeria mudanças, o que o ministro Joaquim Levy (Fazenda) dizia?

    Que eu estava equivocado. Que precisava fazer o ajuste para depois ir para essas etapas. O problema é começar pelo sacrifício depressivo. Tem que ter o discurso da animação econômica. O governo partiu da premissa de que tinha de fazer uma recessão para a inflação cair. É um modelo econômico. Mas está dissociado do momento político.

    O pacote é viável?

    Tem pontos técnicos, estruturais e filosóficos. Nem tudo vai ser votado.

    Dilma demorou muito a acordar para o problema?

    O governo por um tempo achou que o ajuste fiscal, da forma como foi proposto, bastaria. Simplificou dificuldades. Não estão falando a língua da sociedade.

    Quais os riscos?

    Impeachment é consequência de falta de condição de governar. Ninguém é cassado pela vontade de A, B ou C dentro do Congresso. Para cair é preciso haver uma decisão do país. Essa decisão não está madura.

    Pode chegar a isso?

    Não tenho bola de cristal. Mas o quadro vai se agravar a cada dia com os remédios que estão sendo aplicados hoje.

    O quadro é reversível?

    Se ela se entender com a sociedade, sim.

    E o fator Lava Jato?

    Agrava porque fragiliza o governo e cria fatos negativos permanentemente. Todo dia estoura uma bomba diferente.

    Há autores da Agenda Brasil, entre eles o sr., citados ou investigados. Isso não gera suspeita…

    Toda investigação é legítima. Na democracia, o presidente pode ser investigado e o motorista, também. Há demérito em ser investigado? Não. Demérito é ser condenado, com provas contundentes de irregularidade. Vou votar a favor da recondução do [procurador-geral Rodrigo] Janot. O Senado não tem de retaliar nada.

    A presidente está tutelada pelo PMDB hoje?

    De forma nenhuma, mesmo porque o PMDB tem diversas posições. Eu sou de um PMDB independente, eu não votei nela por estas questões econômicas. Mesmo assim, ajudo quando acho que é importante para o país. Ou o governo dá um cavalo de pau radical ou ele não se sustenta. Mas tenho esperança. Para que existe UTI? Para reanimar o cidadão. O governo está na UTI. Pelo amor de Deus, não racionem o oxigênio! Porque depois vai morrer e aí não adianta, porque já passou a hora. Ou o governo muda, ou o povo muda o governo.

    As manifestações de domingo vão ser um termômetro disto?

    Não, não serão ainda, porque o quadro econômico e político vai se agravar cada dia mais. Cada domingo será pior, pois haverá mais pessoas chorando desemprego, lojas fechando, pessoas sem pagar o carnê na segunda, devendo cheque especial.

  7. PAINEL
    VERA

    PAINEL

    VERA MAGALHÃES [email protected]

     

    De casa nova

    Marta Suplicy selou nesta sexta-feira com Michel Temer sua filiação ao PMDB. A conversa decisiva ocorreu no escritório do vice-presidente em São Paulo. O anúncio oficial só será feito depois que a senadora fizer uma rodada de conversas com vereadores, deputados e dirigentes da sigla -mera formalidade para evitar que o ingresso seja visto como imposição. Marta aceitou disputar convenção ou prévias para confirmar sua candidatura à Prefeitura da capital em 2016.

    Reação O grupo do secretário Gabriel Chalita (Educação), favorável ao apoio do PMDB a Fernando Haddad (PT), aposta que, sem aliados no partido, Marta terá dificuldade de vencer a convenção.

    Silêncio As conversas de Marta com o PSB, antes considerado seu destino certo, se encerraram semanas antes.

  8. Acionistas da estatal no

    Acionistas da estatal no Brasil irão à Justiça

    Minoritários já reúnem procurações; fundos estão sendo procurados

    Meta é entrar na Justiça nos próximos dois meses, diz advogada que atuou na defesa de investidores nos EUA

    JOANA CUNHADE SÃO PAULO

    Acionistas minoritários da Petrobras no Brasil vão ingressar com uma ação civil pública para pedir ressarcimento pelos prejuízos gerados aos papéis da companhia devido a casos de corrupção.

    A Associação de Investidores Minoritários já está reunindo procurações e, segundo a Folha apurou, os grandes fundos de pensão que compõem o grupo principal dos minoritários, como Previ e Real Grandeza (fundo de pensão de Furnas), também estão sendo procurados para participar da iniciativa.

    A meta é entrar na Justiça dentro dos próximos dois meses, segundo a advogada Érica Gorga, que atuou como parecerista para a defesa dos minoritários na Justiça americana e está agora apoiando a iniciativa brasileira.

    “É fundamental que a Previ se junte na ação civil pública, já que é dever dela zelar pelo interesse de seus próprios pensionistas, e depois ingresse com ação regressiva contra os administradores culpados”, afirma Gorga.

    Investidores estrangeiros que adquiriram papéis na Bolsa brasileira também participarão da nova ação civil pública.

    NOS EUA

    O processo no Brasil correrá paralelamente às ações coletivas nos EUA movidas por detentores de ADRs da petrolífera (recibos que representam ações de empresa estrangeira na Bolsa de Nova York).

    A Corte de Nova York já negou, em julho, um pedido da Petrobras para encerrar a ação coletiva na Justiça norte-americana, que também pede ressarcimento por perdas com a corrupção.

    O julgamento deve acontecer no primeiro semestre do ano que vem, e espera-se que saia um acordo para que a Petrobras pague indenização.

    O juiz americano Jed Rakoff informou, contudo, que o processo em Nova York não protegerá ações compradas no Brasil, conforme solicitava a acusação.

    “Quando sair essa decisão nos Estados Unidos, o investidor aqui no Brasil perderá duas vezes: uma pela corrupção e outra pelos custos deste ressarcimento”, afirma o economista Aurélio Valporto, vice-presidente da associação dos minoritários.

    Para Gorga, a decisão do juiz Rakoff de seguir com o processo mostra que o mercado de capitais americano é seguro juridicamente.

    E a comparação com o nosso cenário é inevitável, ou seja, o mercado de capitais brasileiro perde atratividade se não der segurança aos minoritários da Petrobras neste momento, de acordo com ela.

    Gorga se queixa de que a lei da ação civil pública do Brasil dá competência muito restrita para partes privadas ingressarem com a ação de classe de investidores.

    As associações civis de minoritários, por exemplo, só são partes autorizadas se tiverem um ano completo de constituição.

    Mas esse é o caso da associação de investidores, que já havia entrado com ação civil pública no caso de Eike Batista no início deste ano.

    “Esse requisito temporal da lei é anacrônico, pois impede que investidores lesados formem uma associação para lutar por seus direitos de maneira rápida”, afirma ela.

    “As leis existentes não são suficientes. E o sistema de ressarcimento dos investidores depende muito de ações de instituições públicas.”

     

  9. DEMÉTRIO MAGNOLI
    A passageira

    DEMÉTRIO MAGNOLI

    A passageira do medo

    Dilma tem chance nada desprezível de sobreviver no cargo. É que a elite política teme as alternativas

    Na democracia, o poder de governo repousa sobre a legitimidade, um conceito eminentemente político, e a legalidade, um conceito político-jurídico. Dilma Rousseff perdeu a primeira, mas ainda se equilibra sobre a segunda, que só pode ser anulada pelo Congresso ou pelo Judiciário. Razões legais para o impedimento estão quase disponíveis, pela invocação oportunista das “pedaladas fiscais” ou pelo poderoso argumento da contaminação de sua campanha com recursos desviados da Petrobras. Amanhã, será testado o grau em que a aplastante rejeição à presidente se traduz na forma de mobilização popular. Contudo, mesmo se as ruas forem tão numerosas quanto no 15 de março, hipótese permeada de incerteza, ela tem uma chance nada desprezível de sobreviver. É que a elite política teme as alternativas.

    “Ninguém vai tirar a legitimidade que o voto me deu”, disse Dilma, imaginando a legitimidade como um atributo perene, não uma relação instável. Sua legitimidade evaporou em semanas, sob a dupla fervura do estelionato eleitoral e do escândalo do petrolão. Junto com sua popularidade, a catástrofe destroçou a base parlamentar do governo, gerando uma crise política que agrava a crise econômica herdada do mandato original. Desse caldo, não de uma conspiração malévola, nasceu a iniciativa de Michel Temer, que deu um passo à frente e se apresentou como “alguém” com a “capacidade de reunificar a todos”.

    Abrir a “porta Temer” seria simples e rápido, exigindo apenas uma condenação do TCU e a confirmação do Congresso (ou o atalho anestésico da renúncia). Entretanto, a solução esbarrou na ausência de um consenso político mínimo. Na interpretação corrente, e vulgar, que não deixa de captar a superfície do fenômeno, o impasse refletiu as mesquinhas disputas de poder no interior do PSDB e do PMDB. Mais embaixo, porém, encontra-se a raiz do problema: a elite política teme um governo Temer (ops!).

    O paralelo entre Temer e Itamar Franco é impertinente, pois Collor já tinha trilhado a estrada inteira da maldade, enquanto Dilma cumpre apenas a etapa inicial de uma longa jornada. No fim das contas, perguntaram-se os próceres tucanos e peemedebistas, quem se atreveria a sustentar um governo carente de legitimidade eleitoral que, na moldura de uma crise econômica aprofundada pelo fracasso do ajuste fiscal, só teria a opção de fazer o mal?

    Teme-se a outra alternativa, antes de tudo, porque ela é complexa. A impugnação da chapa Dilma/Temer pelo TSE não é provável, pois exigiria prova irrefutável de que a campanha foi abastecida pelos dutos da corrupção. Além disso, não seria seguida imediatamente por novas eleições, como sonha o grupo de Aécio Neves, já que os condenados teriam o direito de recorrer ao STF, num processo tão dramático quanto prolongado. Nos altos círculos da política, e também na esfera empresarial, não há muito entusiasmo por uma solução que implicaria a virtual ausência de governo durante mais de um ano.

    Por motivos distintos, a “porta Aécio” provoca calafrios singulares em Eduardo Cunha e Renan Calheiros. Um governo eleito sobre as ruínas do atual seria compelido, pela lógica das urnas, a comprometer-se com a nossa Operação Mãos Limpas. Às voltas com as denúncias colhidas pelos procuradores da Lava Jato, os dois imaculados patriotas depositam suas esperanças no jogo da chantagem com o espectral governo lulopetista.

    “Tudo que estamos fazendo tem o objetivo claro de dar condições de entrarmos no novo ciclo de crescimento”, declarou Dilma no Maranhão. De fato, pelo contrário, o Planalto já não se ocupa do país, mas apenas de si mesmo: tudo que lá se faz tem o objetivo exclusivo de evitar o impeachment. Mas isso é irrelevante, pois a sobrevivência da presidente deixou de depender da sua ação ou inação. Dilma não conduz mais nada: é a passageira do medo.

  10. LUÍS FRANCISCO CARVALHO

    LUÍS FRANCISCO CARVALHO FILHO

    Profissionais do sexo

    Qual a lógica de punir quem se organiza para exercer uma atividade formalmente reconhecida pelo governo?

    A Anistia Internacional quer inscrever a repressão à prostituição no rol das violações dos direitos humanos –como tortura, pena de morte e os confiscos de liberdade.

    Além de contrariar políticas legislativas de países democráticos, pela primeira vez a respeitável entidade, empenhada em generalizar o reconhecimento dos direitos humanos no planeta desde 1961, é alvo de ataques e críticas ferozes de celebridades, feministas, atrizes de Hollywood e organizações não governamentais teoricamente voltadas para o bem.

    Consideram a prostituição repugnante e temem a legitimação e o fortalecimento de iniciativas que formam o seu entorno, o “negócio do sexo”, aparentemente próspero.

    A campanha da Anistia lança luz sobre tema pautado por valores morais poderosos e por muito preconceito. Do ponto de vista racional e laico, a repressão estatal é contraditória.

    No Brasil, prostituição não é crime. Desde 2002, a Classificação Brasileira de Ocupações, instrumento do Ministério do Trabalho, apresenta, sob o número 5198, “profissional do sexo” como o que “busca programas sexuais” e exemplifica: garota ou garoto de programa, meretriz, messalina, michê, mulher da vida, prostituta, trabalhador do sexo. Está habilitado a contribuir para o INSS e a usufruir de seus benefícios.

    Qual a lógica de punir quem se organiza para exercer uma atividade profissional formalmente reconhecida pelo poder público?

    Tirar proveito da prostituição alheia com o usufruto de seu lucro, o “rufianismo”, induzir ou atrair alguém a ela ou a “outra forma de exploração sexual”, manter estabelecimento em que ocorra “exploração sexual” são condutas tradicionalmente punidas com penas que variam de um a cinco anos de prisão. A previsão legal ampla e imprecisa inibe o que seria visto com naturalidade em outras profissões.

    A Anistia também defende punição para tráfico de pessoas, extorsão, violência, aliciamento de menores etc. Não é esse o ponto.

    A engenharia da clandestinidade é sempre perversa. Gera delitos, corrupção e, sobretudo, vulnerabilidade. Se fosse possível ao governo racionar o consumo de carne de porco, imediatamente se formaria um mercado paralelo, com abates sem fiscalização sanitária e subornos de autoridades, obrigando a pessoa comum a recorrer a organizações criminosas para servir uma feijoada para a família.

    Com a prostituição não é diferente. No passado, motéis pagavam mesada para policiais. Estabelecimentos suspeitos, mais ou menos dissimulados, ainda precisam de “proteção”. Descriminalizar permite regulamentar.

    Se há países que punem a própria prostituição, o que é absurdo, outros, como o Canadá, tentam punir a freguesia. A consequência é que a atividade dos profissionais do sexo tende a se consumar em circunstâncias de risco e em locais inseguros. Nos EUA, policiais já veem o porte de camisinhas como indício de prostituição, o que cria embaraço para políticas públicas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis.

    A Anistia Internacional declara “trabalhadores do sexo” como um dos grupos mais marginalizados no mundo. Não é verdade? Ao remar contra a maré politicamente correta, a entidade estimula polêmica, reflexão e desconforto. Não deixa de ser auspicioso.

  11. 14/08/2015
     às 16:13  Direto

    14/08/2015

     às 16:13  Direto ao Ponto

    O povo vai fazer neste domingo o que Lula recomendou no Programa Sílvio Santos

    Na campanha presidencial de 1989, perturbado pelo favoritismo do adversário Fernando Collor, Lula transformou em palanque o palco do Programa Silvio Santos, transmitido pelo SBT. Para convencer o auditório e os espectadores de que disputas políticas não podem ser encerradas no momento em que termina a apuração dos votos, o farsante que qualifica de “golpe” a mobilização contra o governo Dilma Rousseff disse o seguinte:

    “É preciso a sociedade brasileira tê influência nas decisões. Sabe qual é a desgraça desse país? É que o povo vai dia 15 de novembro votá e depois não liga mais pra nada, fica esperando a outra eleição. O povo precisa votá, precisa cobrá, exigi, xingá, fazê protesto, passeata, manifestação. É a única forma… é a única forma de fazê a classe política entendê o povo”.

    A recomendação feita por Lula há 26 anos será novamente seguida neste domingo. Em centenas de cidades do país e do exterior, milhões de brasileiros exigirão nas ruas o sepultamento do governo que acabou sem ter começado

     

  12. Well…well…estou indo pra

    Well…well…estou indo pra :

    Vou-me Embora pra Pasárgada

    Manuel Bandeira

    Vou-me embora pra Pasárgada

    Lá sou amigo do rei

    Lá tenho a mulher que eu quero

    Na cama que escolherei

     

    Vou-me embora pra Pasárgada

    Vou-me embora pra Pasárgada

    Aqui eu não sou feliz

    Lá a existência é uma aventura

    De tal modo inconseqüente

    Que Joana a Louca de Espanha

    Rainha e falsa demente

    Vem a ser contraparente

    Da nora que nunca tive

     

    E como farei ginástica

    Andarei de bicicleta

    Montarei em burro brabo

    Subirei no pau-de-sebo

    Tomarei banhos de mar!

    E quando estiver cansado

    Deito na beira do rio

    Mando chamar a mãe-d’água

    Pra me contar as histórias

    Que no tempo de eu menino

    Rosa vinha me contar

    Vou-me embora pra Pasárgada

     

    Em Pasárgada tem tudo

    É outra civilização

    Tem um processo seguro

    De impedir a concepção

    Tem telefone automático

    Tem alcalóide à vontade

    Tem prostitutas bonitas

    Para a gente namorar

     

    E quando eu estiver mais triste

    Mas triste de não ter jeito

    Quando de noite me der

    Vontade de me matar

    — Lá sou amigo do rei —

    Terei a mulher que eu quero

    Na cama que escolherei

    Vou-me embora pra Pasárgada.

     

      1. Amiga:
          Eu já sabia , antes

        Amiga:

          Eu já sabia , antes de começar a escrever, qual seria o final–minha despedida.(veja o horário do começo e do fim )

        Mas isso não é importante.

        Quando estudava no falecido colégio Nossa Senhora do Carmo de irmãos maristas franceses, fizemos uma bagunça na aula de francès. O castigo foi aprender a Ave Maria em francês. Era a última aula que terminava as 16;45 , Sai do Colégio pra lá de 21 horas. Mas aprendi.

        O mesmo aconteceu com nosso professor de português  ( PEDRO), que era fascinado em M. Bandeira.

          Sim, eu copiei porque tinha medo de errar.

           Mas eu sei de cor e salteado.

                Abração !

  13. Antes que um segundo tarado ponha a mão

    Mídia cobrirá os protestos para manter seu público fiel, por Augusto Diniz

     SEX, 14/08/2015 – 13:04

    A propósito, M. Neto escreveu:

    Vou ao protesto para ver as bundas e as coxinhas das coxinhas

    Vai ser bom, vai ser aquela zorra! Na qualidade de empresário do sexo, convido todas as nuas a pousarem na revista do Playboy, quero dizer, revista Playboy.

    Dentre as quatro que aparecem na segunda foto acima, da esquerda para a direita, eu escolheria a que está carregando uma cartolina branca com os dizeres “fazemos qualquer negócio, Cunha”. Imagino que esta é bem safadinha e topa tudo.

    Ou vocês acham que eu vou encaminhar uma coisinha gostosa dessa para a revista Playboy sem antes dar uma passadinha num motel para fazermos um sexo casual?

    Vamos lá, gostosura! A que hora você estará chegando às manifestações? Em que local? Quantas camisinhas você quer que eu leve?

     

  14. CRIMINALIZAÇÃO DA POLITICA E

    CRIMINALIZAÇÃO DA POLITICA E DOS NEGOCIOS – O ciclo do PT deve estar chegando ao fim por exaurimento de sua proposta politica, durou  tanto quanto o getulismo da primeira fase. Um dos maus legados que deixará é um implante que travará o desenvolvimento economico e politico do Brasil por decadas : a criminalização da politica e dos negocios.

    Tratar assuntos como crime de ser visto como exceção e não como regra. Um quarto dos presos no horrendo sistema carcerario do Brasil são pequenos usuarios/traficantes de droga. Há no mundo uma forte tendencia a descriminalizar as drogas porque está a vista de todos o altissimo custo social e economico de tratar o tema exclusivamente como caso de policia. Alguns paises como Holanda e Uruguai e alguns Estados americanos tem hoje a visão que custa menos à sociedade descriminalizar pelo menos a maconha do que tarta-la como crime, causando enormes custos ao

    aparelho policial-judiciario-penitenciario sem em nada diminuir o uso da droga.

    No rastro dessa operação Lava Jato está se criminalizando a atividade empresarial no Brasil. Tudo pode ser crime.

    Agora descobriram um “sobre preço” na Arena Pernambuco construida pela Odebrecht. Sobrepreço em relação a que?

    43 milhões de Reais sobre um custo de quase 800 milhões, mas esse não será o lucro da Odebrecht, em torno de 5%?

    O que é sobrepreço, como a policia pode calcular?  Será o valor a mais em relação ao orçado? Quem quer que construa qualquer coisa, uma churrasqueira na beira da piscina, sabe que rarissimamente o orçamento é cumprido, uma casa, um galpão, um predio, uma ponte, nunca o orçamento bate porque aparecem custos imprevistos sempre. Esses 43 milhões são sobrepreço em relação ao orçamento, ao contratado, a que? Como foi calculado o tal sobrepreço? Parece algo surreal, um valor pouco expressivo em relação ao empreendimento, é crime, qual seria,

    a policia entrando em um assunto desses como se no Pais não houvessem crimes de muito maior ofensividade a carecer da atenção da policia, como por exemplo um helicoptero lotado de cocaina, onde nada aconteceu.Fazer continuamente busca e apreensão em escritorios de grandes empresas é uma agressão ao empresariado, como se empresas importantes fossem boca de fumo, qual o critorio para disparar esses mandados às centenas? Se assim for, qualquer negocio pode virar caso de policia em que Pais isso se opera dessa forma, por atacado?

    Palestras do Lula? Lula é um cidadão particular, pode fazer e cobrar por palestras quanto quiser e de quem quiser,

    o ex-Presidente Clinto tem hoje uma fortuna pessoal de cem milhões de dolares, arrecadados com palestras, o ex-Presidente FHC pediu 60 mil dolares por uma palestra em um resort de conhecido publicitario que faz esses eventos, ninguem pensa em criminalizar as palestras de Clinton e FHC, que rendem bom dinheiro. O ex-Presidente George Bush veio a São Paulo para fazer uma palestra no Brasilinvest e ao que consta cobrou 200 mil dolares.

    O ex-Presidente Lula faz relações institucionais para empreiteiras? Não há proibição legal, muitos ex-Presidentes mundo afora fazem, pode ser de mau gosto, mas não é proibido, não dá para criminalizar como querem os santarrões

    que se julgam donos da moral. Há um gravissimo, esse sim, caso de trafico de influencia no Tribunal de Contas da União, até hoje deu em nada, a delação é a mesma que levou empresarios à prisão mas parece que em Brasilia há um cordão de isolamento, quem é de lá está blindado, o que é curioso. Os empresarios, com ou sem propina, são os que realemente produzem riqueza, os burocratas do aparelho judiciario-policial não produzem uma mexirica, são só custo para os contribuintes e no entanto parece que eles são os bons e os empresarios são os parias da sociedade,

    para eles cadeia, busca e apreensão, escracho na midia, tratados como bandidos, até o dia que faltar dinheiro para

    pagar a folha dos mocinhos, os pagantes de impostos estão presos e quebrados, como fazer?

     

  15. Não sei se gosto mais de

    Não sei se gosto mais de teatro, cinema,música ou literatura.

      Mas nos últimos tempos eliminei cinema e teatro.–a última peça que assisti faz uns 15 dias. Um horror ! Por isso não divulgo pra não queimar de x .

            Sem PAGAR UM CENTAVO assisto e leio as sessões da câmara e do senado.

        Então, porque ir ao cinema e teatro ?

  16. Desabafo aberto /a Equipe GGN também tem sua parte no nível !!..

    tô mais ou menos como você (acho que pior porque minha tolerância é quase zero, vc já teve amostra, sorry).

    Mas agora falo de intolerância com burrices OU com tamanhas bitolações que vejo ontem 6ª feira e hoje sábado (até este instante). Não se percebem entrelinhas, não se curtem gracinhas menos burras, ofende-se , melindra-se com facilidade, prefere-se a segurança de certezas, do que dúvidas (saudade de Provocações, de A. Abujamra), confunde-se com o popularmente se chama de niilismo.

    Não vi ontem, desliguei o computador após postar algumas opiniõezinhas.

    Sou muito infantil porque ainda insisto nesse posts do dia e os “debates” e a quase unanimidade de (baixos) comentários.

    Desculpa te incomodar, mas uma amostra: um cara que já vi violentíssimo e ultra intolerante com quem se manifestava com alguma criticazinha a post dele

    (alguns elevados a título !…. aí a Equipe GGN também tem sua parte no nível !!…),

    esse cara sob outro post título comenta como se ele fosse bonzinho e concordando com o artigo (acho que de Nassif ou GGN sobre o ódio na internet).

    Ora, ele destila ódio e intolerâncias – só percebo porque já me alvejou mais de uma vez, e vi que alvejou outros que se arvoraram a mínimas críticas ou ligeiras divergências, e, muito pior, recentemente a mim me pareceu que ele mal leu meu comentário que nem era contrário, ou melhor, não era tão oposto ao que ele afirmara, fui até – excepcionalmente… – gentil e pisando em ovos sabendo quem era e é a figura).

    Em resumo, pelas estrelinhas que me deram ontem (e que fui ver agora há pouco), meu modo de pensar e sem modéstia (detesto modéstias e falsas modéstias) me sinto um pouco acima em matéria de temas políticos (e não é porque apenas fiz XYZ  na XYZ com alguns excelentes professores e plurideológica bibliografia, como deve ser qualquer universidade que se preze – o nome: universalidade, englobando diversas corentes de pensamento, mesmo que uma delas seja predominante, por exemplo, numa instituição religiosa, jesuíta, protestante).

    Ainda bem que existe o Multimídia do Dia e eventualíssimos títulos com música ou filme, por isso ainda permancecerei espiando de vez em quando.

    Sobre a figura , prefiro não mencionar o nome, isso é super secundário, mas é uma amostra, num grau ou noutro que abunda entre os (que Nassif chama se autoelogiando…) inteligentes comentaristas.

    Além de eu não ser conciso (tempos estes que não se lêem, ou se lêem rapidamente, ou é a cultura de wikipedias e web e blogs que admitem participantes – se fosse um blog muito melhor, pouquíssima gente iria se manifestar, eu suponho, mas não tenho certeza. Me refiro a um Outras Palavras, Outras Mídias, o site e o youtube da BoiTempo, p. ex.)

    inté, já vou tarde.

  17. Me formei em psicologia.
     

    Me formei em psicologia.

      Tive a desgraça de meus professores ensinarem a linha Freudiana.

       Pra eles ( FREUD ) todos os problemas pessoais ou do planeta se resumiam a sexo mal resolvido.

       E issso pra mim foi um mantra.

       Depois de MUITO  TEMPO( como fazia sexo BEM resolvido ) comecei a questionar.

       Um adendo : Vc não se torna psicólogo só com estudo. É fundamental fazer terapia.( não é obrigatório pro diploma.Mas é fundamental pra saber )

         Continuando e terminando :

        Freud teve fama NÃO merecida.

        Inútil escrever quantos nos ensinaram mais do que ele—inclusive um de seus alunos(Young )

                Escrevo este comentário , não pra mudar a história.

                     Ela não pode ser mudada.

                    Mas escrevo pros meus netos  e bisneto a caminho.

                       TÁ  tudo arquivado o que escrevo  neste blog desde O PRIMEIRO DIA DA SUA FUNDAÇÃO.

                      INCLUSIVE MINHAS LAMBANÇAS,—pra ser honesto, tem tbm que escrever seus erros.

                            E os milhares de erros que cometi e NASSA BLOQUEOU pra me salvaguardar.

                            Obrigado,Nassa. 

                                     Entro em férias.

  18. Nassa, antes de me despidir,

    Nassa, antes de me despidir, li uma sacada genial.

           Vou colocar o comentáriio e depois destaco a sacada.

    No domingo passado, Lula pediu a Michel Temer uma conversa a portas fechadas. O encontro se deu no embarque de autoridades do aeroporto de Congonhas. Não houve testemunhas do diálogo entre o vice quase presidente e o ex-presidente quase presidiário.

    Na quarta, Temer recebeu oficialmente Lula em Brasília. Brahma participou de eventos públicos e teve outras conversas. Hoje, tomou café da manhã com Dilma.

    Nada do que se discutiu publicamente importa. Nada do que disserem oficialmente importa.

            Preciso destacar ? Pra um povo inteligente, como é este blog, presumo que não.

       Mas pra vc que não sacou :”Não houve testemunhas do diálogo entre o vice quase presidente e o ex-presidente quase presidiário”

  19. Movimento do dia 16

     Movimento contra a corrupção para valer só quando pedir a prisão do senador Aécio Neves, do PSDB.

            

                                                      

     

     

    Para divulgar na mídia protesto em favor da sociedade (trabalhadores, aposentados, estudantes) nem pagando é  possível. A mídia diz “não”, mesmo o preço sendo altíssimo. Várias vezes nossos cheques, para pagar segundos de divulgação, foram devolvidos, por que a mídia alega não concordar com o tema.

    O Movimento de hoje, 16/8, divulgado o tempo, sabe lá a que custo, foi extremamente esvaziado, apesar do apoio e o chamamento o dia inteiro pela mídia. Dia 20/8,  próxima quinta, trabalhadores, movimentos sociais, aposentados e estudantes vamos às ruas e a imprensa não divulga nada.

    A ditadura hoje se instala na mídia, que esconde o esvaziamento do movimento golpista e a seletividade da investigação Lava Jato, que diz investigar a corrupção. Queremos que todos os corruptos vão para cadeia, inclusive o candidato Aécio Neves que é o símbolo da corrupção no Brasil.

    Dia 20, estudantes, trabalhadores e aposentados vão para as ruas para barrar o golpismo e buscar uma outra política econômica. Com certeza nenhuma cobertura haverá, mas nós vamos em frente buscar um país para todos.

    A luta continua!

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

    Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2015

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    http://emanuelcancella.blogspot.com.br/

     

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