Assim como Aécio, Marina aposta na cassação de Dilma pelo TSE para resolver crise

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A ex-presidenciável Marina Silva (Rede) reafirmou nesta quinta (7), em entrevista à Rádio Gaúcha, que a presidente Dilma Rousseff (PT) “não tem mais a liderança política no País nem maioria no Congresso” e apontou, como solução para a crise política do governo, a cassação da chapa Dilma-Michel Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral, seguindo os passos do aliado no segundo turno da última disputa presidencial, Aécio Neves (PSDB).

Para Marina, “o melhor caminho para o Brasil é o processo que está no TSE, porque teria a cassação da chapa com a comprovação de que o dinheiro da corrupção foi usado para a campanha do vice e da presidente”. A ação contra a chapa eleita foi movida pelo PSDB, sob a alegação de que a disputa eleitoral foi desequilibrado porque o PT teria sido favorecido pelos desvios de recursos da Petrobras.

Marina voltou a dizer que impeachment não é golpe, pois há previsão constitucional, mas evitou dar apoio ao processo que tramita na Câmara contra Dilma.

Ela ainda disse que ainda não tem clareza se será novamente candidata, em 2018. Ela aproveitou o assunto para relembrar os ataques que sofreu por parte do PT durante a campanha de 2014. “Diziam que, se eu ganhasse, o governo não teria maioria no Congresso e hoje a presidente não tem maioria. Diziam que, se eu ganhasse, eu iria tirar alimentos das pessoas pobres e isso ocorre com a inflação que atinge a mesa dos brasileiros. Diziam que, se eu ganhasse, iria acabar com Pronatec e Prouni e isso o atual governo está fazendo. As pessoas projetam em você o que vão fazer”, concluiu.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

25 Comentários

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  1. um poço de mágoa
    Marina, alem de ser a unica politica que precisa de tradução para o para o portugues como o conhecemos, é um poço de mágoa.

    Para uma senhora evangélica fica muito mal.

    No fim não tem importancia.

  2. Aí está a “nova política”, o

    Aí está a “nova política”, o “somos todos Chico Mendes e Neca Setúbal”.

    Temos a pena/solução, mas não temos o crime: “o melhor caminho para o Brasil é o processo que está no TSE, porque teria a cassação da chapa com a comprovação de que o dinheiro da corrupção foi usado para a campanha do vice e da presidente”.

    E ainda há ingênuos o bastante para acharem que essa senhora representa a mudança.
    Só se for para pior, assim como a reforma eleitoral que o Eduardo Cunha queria.

  3. É na cara dura

    Ela não está nem disfarçando, as motivações que apresenta são meramente pol´-itcicas, válidas para uma campanha eleitoral, mas não para uma cassação pelo TSE.

    A cassação pelo TSE é uma punição por um crime eleitoral, ela nem disfarça que haveria tal crime, como de fato não hé. Apresenta a motivação política (e não sendo através de eleições, golpista) tratando o processo no TSE como ele realmente é, uma mera desculpa esfarrapada.

    Enfim, está defendendo um golpe de Estado pura e simplesmente, na cara dura.

    O mesmo cabe ao impeachment. A tal “previsão constitucional” que ela alega é inegavelmente apenas para caso de crime de responsabilidade, com dolo, praticado pelo(a) presidente. Não existe nenhuma previsão constitucional para impeachment sem crime de responsabilidade, com dolo, cometido pelo(a) presidente. Como não há crime algum, trata-se de um golpe.

    Marina acrescentou mais um adjetivo a sua carreira política: GOLPISTA.

    1. .

      O bom destes momentos de crise é que a máscara dos salafrários, dos vigaristas, dos golpistas e dos canalhas sempre cai e se espatifa em mil pedaços. 

      Hoje se sabe um a um quem defende a democracia e a soberania do voto popular e quem é apenas um golpista salafrário metido a intelectual.

      Metido a intelectual ou a poeta de décima oitava categoria… 

    1. Por isso votei Aécio Cunha no

      Por isso votei Aécio Cunha no 1o turno. As pesquisas davam maior chance de Dilma perder para Osmarina do que para Aécio. E, caso isso acontecesse, a desgraça para o país teria sido muito maior.

  4. “……nem maioria no Congresso”

    Reclama logo aquela que quase nem consegue juntar assinaturas para fazer o seu próprio partido.

    Os dois maiores partidos do Brasil, PT e PMDB, não conseguem maioria no congresso (com universo de quase 40 partidos), imaginemos então a Marina.

  5. Corrupção é meuzovo

    Um saco essa história de “dinheiro de corrupção”, que golpistas e analfabetos políticos (como parece ser o caso de Marina Silva) vivem a repetir como se fosse uma verdade eterna.

    Não há denúncia de caixa 2 nas últimas eleições de Dilma; todas as doações foram realizadas dentro da lei; não há sinais aparentes de enriquecimento ilícito de Dilma (nem de Lula) e o elo “doador de campanha” = “beneficiário de obras” só existe nos delírios da Gestapo do Paraná.

    Se houvesse materialidade nessa denúncia, Dilma já teria sido apeada do cargo há tempos. Como não há, o que restou foi o argumento porco das “pedaladas fiscais”. Tem gente estúpida que acredita nisso E em “dinheiro de corrupção”, em Foro de SP, em ameaça comunista, em Boitatá, em Curupira, em Sérgio Moro…

  6. Ela voltou. A abstêmia voltou

    Ela voltou. A abstêmia voltou novamente…Num tem jeito. ainda diz que precisa de mais clareza. Para quê, Marina?

  7. Marina Silva, estadista
    Marina Silva, estadista verde-dólar, quer derrubar uma Presidenta que combate a corrupção e não falou nada sobre o desastre ecológico provocado pela Samarco em Minas Gerais. Ela ganha bem para chafurdar na lama da oposição e do mercado?

  8. O que move a Marina Silva é sua ambição pessoal pelo poder…

    O que move a Marina Silva é sua ambição pessoal pelo poder e o ressentimento contra o Lula que não a escolheu como sucessora. Agora se transformou nesse ser vingativo e inescrupuloso. É capaz de se unir com o que há de mais retrógrado e vil na política para concretizar sua vingança.

    Sem o apoio dos movimentos sociais e da esquerda a única força que acredita poderá contar é a direita reacionária. Por isso seu discurso está tão sintonizado com os golpistas da oposição. O que ela quer é canalizar o ódio da direita a seu favor.

  9. Posa de santarrona e é

    Posa de santarrona e é golpista.

    Estamos bem de candidatos a presidência. Sequer escondem o desrespeito pelas instituições e a democracia. O que Marina e Aécio fariam no poder? Essa daí com certeza imporia o criacionismo nas escolas e se daria bem com a bancada religiosa do Cunha.

    E a Samarco, Marina? Nenhuma opinião a respeito? Nem que seja para criticar o governo. Por falar nisso, cadê o Eduardo Jorge do Partido Verde? Incrivel como bandeiras sérias caem em mãos de hipócritas e vendilhões. É por isso que eu continuo votando no PT.

  10. Ressentimento mata!!!

    Marina ex ministra, mas preterida na escolha da sucessora de Lula. Durante o seu ministério parecia a rainha de Inglaterra que só aparecia em determinadas situações. No momento grave como atual nem diante da tragédia de Mariana ela apareceu. Uma ambientalista militante  permanece agora num silêncio profundo. Diante de tantos ataques antiéticos e imorais,por parte da mídia contra antigos companheiros  ela permanece em silencio. SIlencia diante de Cunha  mas não perde a chance de atacar sua desafeta. Silencia com manipulação de membros do  judiciário e  como evangélica silencia quando deveria se posicionar, para que sua  religião não seja conspurcada por falsos pastores. Mas ela silencia.  Diante de todo o quadro político ela permaneceu em silêncio. E agora mando de alguém fala sobre eleições  e sobre TSE.  Isto não me parece nem ético, nem político nem verdadeiro.

  11. Ressentimento mata!!!

    Marina ex ministra, mas preterida na escolha da sucessora de Lula. Durante o seu ministério parecia a rainha de Inglaterra que só aparecia em determinadas situações. No momento grave como atual nem diante da tragédia de Mariana ela apareceu. Uma ambientalista militante  permanece agora num silêncio profundo. Diante de tantos ataques antiéticos e imorais,por parte da mídia contra antigos companheiros  ela permanece em silencio. SIlencia diante de Cunha  mas não perde a chance de atacar sua desafeta. Silencia com manipulação de membros do  judiciário e  como evangélica silencia quando deveria se posicionar, para que sua  religião não seja conspurcada por falsos pastores. Mas ela silencia.  Diante de todo o quadro político ela permaneceu em silêncio. E agora mando de alguém fala sobre eleições  e sobre TSE.  Isto não me parece nem ético, nem político nem verdadeiro.

  12. Concordo em uma coisa

    Concordo apenas que se houvesse impeachment, deveriam sair Dilma, Temer e Cunha, pois se ela saísse e deixasse para os dois, seria muito pior do que com ela no poder.

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