Brasil, África e Golfo do México lideram descobertas de petróleo no mar

Jornal GGN – Nos últimos dias, duas empresas – especializadas em energia, petróleo e gás – a multinacional Noble e a norueguesa DNV GL colocaram Brasil, países da África e do Golfo do México como principais pontos de descoberta de petróleo no fundo do mar.

Durante o encontro anual de energia promovido pelo Banco Credit Suisse, em fevereiro de 2014, A Noble apresentou um mapa mundial das descobertas de petróleo, baseado nas informações da IHS Petrodata, onde o chamado triângulo de ouro (destacado na imagem abaixo) formado pelas regiões do Golfo do México, Brasil e costa Oeste da África ainda lideram as descobertas de novos campos produtores. No mapa a costa brasileira aparece com 70 novas reservas de óleo. A Noble é operadora mundial de sondas de perfuração de petróleo no leito marítimo.

Já a DNV GL, uma empresa internacional de certificação, inspeção, teste e aconselhamento para a indústria marítima de petróleo, gás e energia renovável; elogiou a exploração em Libra no Brasil. Para o presidente-executivo da consultora, Henrik Madsen, África e Brasil são áreas mais atraentes para a exploração de petróleo e gás do que o Ártico, onde as empresas irão precisar de 15 a 20 anos para prospectar reservas, por conta do clima polar, entre outras dificuldades de infraestrutura e mão de obra.

“Estamos em um momento em que as empresas estão cortando gastos e evitando elevados custos e riscos. Acho que há áreas mais atraentes no mundo, como a África, e o Brasil. Também muito óleo de xisto por aí”, disse o dirigente em entrevista à Reuters.

Para ele, o Brasil despontou no cenário mundial após a descoberta do pré-sal em 2007, da qual se estima uma reserva de 35 bilhões de barris de óleo, mais que o dobro do que o País possui hoje. Em fevereiro, a produção nos campos do pré-sal registrou o terceiro recorde consecutivo, com média mensal de 385 mil barris de petróleo por dia. No dia 27, a produção bateu recorde diário com 412 mil barris de petróleo.

Na mesma onda de crescimento, países da África que abriram suas economias a investimentos externos para a produção de petróleo, utilizam técnicas sísmicas aperfeiçoadas. Segundo estudos da DNV GL, Uganda, Quênia, Gana e Níger estão entre os países com novos campos de petróleo que podem produzir mais de 100 mil barris por dia até o fim da década, enquanto Moçambique e Tanzânia estão empatados na corrida para ser a primeira nação a exportar gás do leste africano. 

Redação

4 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Como esperei

    Esperei mais de 50 anos na vida adulta para orgulhar-me deste país de verdade. Quando vejo nosso petroleo sendo NOSSO DE VERDADE, só posso dizer “ó, é nois na fita mano”! E viva a Dilma, Viva o Lula, viva o PT!

  2. Como esperei

    Esperei mais de 50 anos na vida adulta para orgulhar-me deste país de verdade. Quando vejo nosso petroleo sendo NOSSO DE VERDADE, só posso dizer “ó, é nois na fita mano”! E viva a Dilma, Viva o Lula, viva o PT!

  3. Petróleo & 35 bi barris

    Daniel Mori,

    Agora, só falta à turma do contra questionar o gigante Noble Group, que diz ser o patropi o destaque absoluto do triângulo de ouro das águas profundas.

    As reservas brasileiras tendem a pular para os 35 bilhões de boe, U$ 3,6 trilhões brutos à cotação de hoje. E ainda tem gente que não sabe o motivo da gritaria desta oposição, notoriamente canalha da cabeça aos pés, a se dizer “preocupada” com o U$ 1,2 bilhões que custou a refinaria de Pasadena em 2006, mas “esquecendo”  o seu lucro trimestral de U$ 58 milhões. 

    Não sei o que falta à Petrobras, para levar os fatos ao conhecimento da sociedade brasileira, assim como fico curioso com o que a FUP pensa a respeito disto tudo.

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador