Dilma 7 x 1 Mentira, por Ricardo Melo

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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da Folha

Dilma 7 x 1 Mentira, por Ricardo Melo

Imagine esta história. Em depoimento, diretor de um banco internacional revelou (!) que barões da mídia embolsaram US$ 10 bilhões para derrotar Dilma Rousseff. Combinou-se mandar às favas o decoro, o ridículo. Uma parte da bufunfa, aliás, serviu para imprimir cartazes tipo “Foda-se a Venezuela”, “Fora PT, queremos Cartier” etc., desde que empunhados por sobrenomes endinheirados. Esse delator não apresentou provas –nem lhe foram pedidas!– sobre a negociata.

O advogado do meliante disse desconhecer as declarações. Esse jornalista, infelizmente, não tem condições de confirmar ou desmentir o depoimento. Pouco importa: a eleição bate às portas. Sabe apenas que, assim como um doleiro da moda, Alberto Youssef, tal diretor exibe um prontuário parecido.

O executivo internacional, segundo rumores, já havia feito uma delação premiada à época da crise de 2008. Aquela que incinerou no fogo do desespero milhões e milhões de famílias pelo mundo afora. Para salvar a pele, o diretor prometeu virar um santo. Mas o apego à roubalheira e à patifaria foi mais forte do que ele… Diagnóstico semelhante ao do Ministério Público sobre Youssef, reincidente de delações premiadas: “Mesmo tendo feito termo de colaboração com a Justiça (…), Youssef voltou a delinquir, indicando que transformou o crime em verdadeiro meio de vida.” Meio de vida!

Bem, na falta de medidas populares, tal história misturando ficção, desejo e mentira explica boa parte da derrota de Aécio Neves. Lavra, ao mesmo tempo, o atestado de óbito do pseudojornalismo difusor de “notícias” sem nenhuma veleidade de investigar, apurar, checar –respeitar o leitor. Por coincidência ou não, Ben Bradlee, o célebre editor que conduziu as investigações de Watergate que derrubaram Nixon nos EUA, morreu antes de presenciar momento tão degradante. Compare-se o conjunto de reportagens daquela época e a tentativa desesperada de criar agora, no papel, um novo atentado da rua Toneleros, que levou Getúlio ao suicídio em 1954. É a mesma distância que separa o ar puro do odor de esgoto.

Nada contra liberdade total para que mídias, conservadoras ou progressistas, tragam à luz fatos comprovados e opiniões diversas. Mas não incomoda perceber que, mesmo tendo em mãos o contraditório de Lula às denúncias de Youssef, este não tenha sido levado ao ar no mesmo Jornal Nacional da TV Globo a poucas horas da eleição? A triste realidade: bandoleiros de gravata, travestidos de “bem informados”, tentam dar credibilidade a histórias oriundas de porões. A forma e o conteúdo, mais uma vez, andaram de mãos dadas.

A vitória de Dilma traz outras lições. Movimentos populares despertaram na reta final para assegurar conquistas. Essa fatura tem que ser paga pelo novo governo, sob pena de esvaziar sua vitória. A política de acender velas a Deus e ao Diabo já encontrou seu limite. No campo da democracia, as desigualdades devem ser combatidas à custa dos que têm mais. Inexiste outro jeito. E, para isso, é dispensável descer a baixarias em restaurantes, espalhar boatos criminosos e a outros tantos expedientes fartamente utilizados pela turma de azul. Basta recorrer ao povo.

No que interessa à civilização, não se trata apenas de ganhar eleições. É usar a vitória para melhorar a vida dos brasileiros. O país não está dividido. Sempre esteve, e sempre o estará, enquanto predominar um sistema baseado na sobrenomecracia, no dinheiro fácil e na valorização da usura sobre o trabalho.

Além do combate implacável à corrupção e de uma reforma política, a tarefa de democratizar os meios de informação, sem dúvida, está na ordem do dia. Sem intenção de censurar ou calar a liberdade de opinião de quem quer que seja. Mas para dar a todos oportunidades iguais de falar o que se pensa. Resta saber qual caminho Dilma Rousseff vai trilhar.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

15 Comentários

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  1. Oscar da hipocrisia mediática vai para…

    FSP por pedir para um jornalista tentar tirar a pecha de golpista do tabloid FSP.

    Oufa, o ridículo não mata, mas foi por pouco.

  2. PIG

    Se você não conseguisse colocar esta notícia nas manchetes dos jornais, ainda que fosse a verdade, ela não valeria nada, viraria poeira.. Esta é a nossa situação.

    Aconteceu o mesmo na compra de votos do fhc: não teve manchetes. Este é o pig.

  3. Caro Nassif e

    Caro Nassif e demais

    Meusdeuses. 

    A casa grande quer sobreviver como o xogunato ou os senhores feudais tentaram, mas não conseguiram.

    Nenhum deles mediu consequência para sua sobreviência, não será diferente da casa grande.

    Há que se avançar sobre a grande mídia, pelos blogues sujos, pedir direito de resposta imediata ou multas pesadissimas.

    Saudações

  4. Um texto equilibrado do Estafão…

    Os sete mitos das eleições 2014

    José Roberto de Toledo, Daniel Bramatti, Daniel Trielli, Diego Rabatone, Lucas de Abreu Maia e Rodrigo Burgarelli | 28/10/14

    Mais perenes do que qualquer partido ou movimento político, algumas ideias sobre o que move os eleitores se repetem a cada eleição. No entanto, dados e detalhamentos das votações desafiam esse senso comum. O Estadão Dados analisou 7 erros mais repetidos

    Mito 1

    Foi o Nordeste que elegeu Dilma

    Petista não teve menos de 40% dos votos em nenhuma das 5 regiões do Brasil

    É claro que o desempenho de Dilma Rousseff (PT) no Nordeste foi crucial para sua vitória: a petista teve 20 milhões de votos no 2.º turno, equivalente a 72% do total de votos válidos na região. Mas a presidente reeleita obteve um apoio razoável em todas as cinco regiões. O menor porcentual de votos válidos foi no Sul: o apoio de 41% dos eleitores que escolheram um candidato.

    A impressão de que o Nordeste sozinho é o grande responsável pela reeleição de Dilma é fortalecida quando se vê o mapa eleitoral dos Estados pintados com a cor de quem teve o maior porcentual de votos ali. Nesse mapa, metade do Brasil aparece pintado de azul, como se esse território tivesse ido em direção totalmente oposta à outra metade, vermelha.

    O deputado estadual eleito Coronel Telhada (PSDB-SP) chegou a defender a independência do Sul e do Sudeste por causa disso. Mas, na verdade, dos dez Estados em que Dilma obteve menor votação, apenas três estão nessas regiões: Santa Catarina, São Paulo e Paraná. Todos os outros estão no Norte ou no Centro-Oeste. Visualmente, é possível ver como o apoio a Dilma se espalha pelo Brasil pelo gráfico de relevo ao lado – nenhuma das duas maiores “montanhas” que representam o número absoluto de votos está no Nordeste.

    Mito 2

    Palanque estadual influencia eleitores

    Resultados e pesquisas mostram desconexão entre opção para governador e presidente

    Pesquisas e resultados eleitorais voltaram a demonstrar que a maioria dos eleitores não faz conexão entre o voto para presidente e o para governador. Apesar da prática tradicional dos presidenciáveis de buscar “palanques fortes” nos Estados – alianças com candidatos a governador –, não há evidências de que isso renda votos.

    Apoiado por praticamente toda a cúpula do PMDB fluminense, Aécio Neves (PSDB) buscou popularizar no Rio a chamada “chapa Aezão”, na esperança de que os eleitores de Luiz Fernando Pezão (PMDB) votassem também nele. Os mapas de votação de ambos, porém, mostram que não houve sintonia eleitoral.

    Pesquisa Ibope divulgada pouco antes do 2.º turno mostrou que, dos eleitores de Pezão, seis em cada dez pretendiam votar em Dilma Rousseff. Marcelo Crivella, adversário do peemedebista, fez campanha explícita para Dilma – mas isso não impediu que cerca de 40% de seus eleitores manifestassem intenção de votar em Aécio.

    Mito 3

    Pesquisas erram resultado da urna

    Ibope e Datafolha acertam votação do 2º turno dentro da margem de erro;

    números exatos importam menos para institutos

    Embora alguns insistam que as pesquisas de intenção de voto consistentemente erram o resultado das urnas, não é o que mostram os dados – tanto os das eleições de domingo quanto os históricos. A vitória de Dilma Rousseff (PT) na disputa pela Presidência foi prevista pelo Ibope, que lhe atribuía 53% da preferência do eleitorado. Dilma recebeu 52% dos votos válidos, portanto dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos porcentuais.

    O Datafolha também atribuía favoritismo à petista, embora Dilma estivesse no limite do empate técnico com Aécio Neves (PSDB). Ambos os institutos descreveram, por meio dos números, a campanha do 2.º turno: Aécio começa à frente, carregado pelo embalo do 1.º turno, em que teve votação superior ao esperado. Dilma se recupera na última semana, com uma insuficiente reação de Aécio na véspera do pleito.

    Para os institutos de pesquisa, os números exatos importam menos que o movimento descrito pelas curvas de intenção de voto de cada candidato. Sem elas, é impossível analisar qualquer campanha.

    Desde 2002, a diferença média da sondagem de véspera do dia da eleição de Ibope e Datafolha para o resultado do 2.º turno é de um ponto porcentual – portanto, dentro da margem de erro. Assim, os institutos acertaram os resultados das eleições em todos os anos, mesmo em 2014, na disputa mais acirrada da história.

    Mito 4

    Votos nulos são sinal de protesto

    Queda nas taxas entre 1º e 2º turnos indica alta incidência de erros no manejo da urna eletrônica

    Após os protestos que tomaram as ruas das principais cidades do País em junho de 2013, analistas e cientistas políticos previram aumento significativo de votos nulos na eleição deste ano. Isso não ocorreu: foram 4,4% de nulos em 2010 e 4,6% em 2014 – a comparação leva em conta o 2.º turno de cada disputa presidencial.

    É claro que muitos indivíduos podem anular o voto como forma de protesto. Mas as estatísticas indicam que parcela significativa dos nulos se deve a erros

    no momento do voto. Uma evidência disso é a diminuição dos votos anulados entre o 1.º e o 2.º turno das eleições – entre uma e outra etapa,

    o número de cargos em disputa cai de cinco para apenas um ou dois, o que reduz a complexidade do manejo da urna eletrônica.

    Outro indício é o fato de que a taxa de nulos para deputado estadual – o primeiro cargo na ordem de votação – é sempre mais baixa,

    já que são contadas como voto na legenda as tentativas equivocadas de digitar os números de presidenciáveis.

    Mito 5

    Família Campos transfere votos

    Pernambuco vota em Dilma, mesmo após apoio do grupo do ex-governador a Aécio

    O tucano Aécio Neves lançou sua campanha no 2.º turno em Pernambuco, onde recebeu o apoio da viúva e dos filhos de Eduardo Campos, candidato a presidente pelo PSB até agosto, quando morreu em um acidente aéreo. Os líderes do PSDB esperavam que a família Campos e a máquina local do PSB proporcionassem uma vitória para o tucano em um Estado nordestino, assim como havia ocorrido com Marina Silva, primeira colocada no 1.º turno.

    A estratégia não deu resultados. Aécio teve entre os pernambucanos 29,8% dos votos válidos, resultado próximo da média que obteve em todo o Nordeste: 28,3%. O tucano ganhou em apenas uma cidade pernambucana: a pequena Taquaritinga do Norte, onde obteve 7.340 votos, 432 a mais do que a petista Dilma Rousseff. Na capital, Recife, onde Marina havia obtido 63% dos votos no 1.º turno, Dilma venceu na 2.ª rodada da disputa por 60% a 40%.

    Mito 6

    Minas Gerais elege presidente

    Só uma vitória improvavelmente distante no seu Estado natal levaria Aécio ao Planalto

    Mesmo se ganhasse seu Estado natal, Aécio Neves (PSDB) ainda teria dificuldade em se eleger. Dilma Rousseff (PT) teve 52,4% no Estado e o adversário, 47,6%. Se o tucano tivesse invertido esse resultado e ganhado os 550.601 votos que a rival ganhou a mais em Minas, ainda faltariam 2,3 milhões de eleitores no resto do Brasil. Na votação total de Aécio, Minas representa 11%, menos que a soma de Santa Catarina e Bahia.

    Só uma vitória distante em Minas, de 63% a 37%, daria a Aécio os votos necessários para ganhar de Dilma. Com esse resultado – quase igual ao do Estado de São Paulo (64% a 36%) –, ele chegaria a 52.771.137 de votos em todo o Brasil, um a mais que Dilma. Mas uma vantagem tucana como essa não acontece em eleições presidenciais em Minas desde que Fernando Henrique Cardoso ganhou em 1994, no 1.º turno. Naquele ano, derrotou Lula no Estado por 65% a 22%. Nem em sua segunda vitória de 1.º turno, em 1998, Fernando Henrique repetiu o resultado: o placar foi 56% a 28%.

    Mito 7

    Abstenção é alta e demonstra apatia

    Não comparecimento às urnas é um fato muito mais ligado a falhas de cadastro da Justiça do que a desilusão eleitoral

    Ao fim de todas as eleições, analistas correm para declarar que cerca de um quinto da população decidiu não votar. O número se baseia na abstenção divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ou seja, os votantes que não foram às seções eleitorais. Historicamente, a abstenção gira em torno de 20% e o número não varia muito de eleição para eleição.

    Essa análise é falha porque atribui às abstenções um peso político maior que o que de fato têm. Isso porque o suposto não comparecimento às urnas tem mais a ver com uma falha no cadastro eleitoral do TSE que com a falta de engajamento político.

    Conforme revela o gráfico abaixo, a abstenção foi menor em 2014 nos municípios que passaram recentemente pelo recadastramento biométrico — em que os eleitores registram na Justiça Eleitoral suas impressões digitais. O recadastramento remove da lista do TSE eleitores que já morreram, e que, naturalmente, não podem aparecer para votar.

    Fonte: http://www.estadao.com.br/infograficos/os-sete-mitos-das-eleicoes-2014,271980.htm

  5. Deveria-se regulamentar de

    Deveria-se regulamentar de alguma forma a apresentação de denúncias na imprensa.

    A denúncia deveria ser acompanhada de algum tipo de comprovação. Ou deveriam existir testemunhas que comprovem a denúncia, ou documentos, gravações, vídeos, etc.

    Por questão de sigilo, eventualmente tais provas não necessariamente precisariam acompanhar a reportagem, mas deveriam estar prontamente disponíveis para apresentação à justiça, se fossem requisitadas.

    No caso de denúncia sem nenhuma comprovação material ou testemunhal, o direito de resposta seria automático, com o mesmo espaço e destaque da matéria original.

    1. É mais fácil exigir que a Justiça funcione

      O correto seria: publicou uma denúncia e não tem como provar? Cadeia por calúnia e indenização gorda na esfera civil.

      Simples assim.

      Ainda acho mais fácil que o mais podre e vendido dos Poderes (o Judiciário) funcione do que o Congresso aprovar uma Lei de Mídia nos termos que você sugere. A atingida agora foi a Dilma, mas esse expediente de atacar sem provas é corriqueiro nos jornais e TV’s estaduais – muitos deles controlados por políticos do nosso Parlamento.

      http://www.diariodocentrodomundo.com.br/uma-discussao-estritamente-jornalistica-sobre-o-caso-veja/

      (Aqui o Paulo Nogueira conta como o pavor de ser condenado matou o reacionárissimo Paulo Francis do coração)

      http://www.diariodocentrodomundo.com.br/como-funciona-o-trafico-de-noticias-da-imprensa-mineira-censurada/

      (Aqui se conta como Aécio censurou e manipulou a imprensa em Minas a vida toda)

      1. O problema, é que sem uma lei

        O problema, é que sem uma lei que regulamente essa questão, se esperar pela justiça e seus inúmeros recursos, você pode conseguir seu direito de resposta uns 5 anos depois e a indenização, uns 10 anos depois.

        É preciso que exista uma legislação específica que obrigue o judiciário a agir prontamente.

        1. Concordo contigo

          E me expliquei mal: eu acho mais fácil aprovar uma lei que torne sumaríssimo o processo judicial de condenação e indenização pela mentira na mídia, do que uma que regule a forma de publicação de denúncias.

  6. Parte do Judiciário está envolvido
    Esse é um problema que assusta.

    É inadmissível que a imprensa paute as obrigações do Judiciário.
    Aliás seria preferível a reforma desse poder que mais se assemelham com monarquias do que servidores públicos.
    Gavetas so para processos especiais. Pilhas de processos acumulam em galpões por anos, falar des cadeias chega a ser extremamente deprimente, e o pior:
    Nao podemos fazer que a impunidade seja o exemplar para os corruptos deste poder.
    A caravana segue

    1. Deuses

      will,

      Percebo isto de maneira um pouco diferente.

      Niguém pauta o Poder Judiciário, se alguns dali se deixam levar pelos holofotes, é porque são uns fracos, puxa-sacos mais do que habituados ao convívio com o berço da corrupção nacional, as tais “cordialidades” quase tão antigas quanto o descobrimento do patropi.

      Os mais adultos do Judiciário se lixam para a imprensa, para o Legislativo e também para o Executivo, seja ele à esquerda ou à direita. Nunca deixaram de exercer o Poder, este que foi o mais ouvido durante todo o período da ditadura; eles se auto-concedem ajustes salariais ( de onde são, desde sempre, a maioria dos marajás ? ), aberrações $$$ como este inacreditável auxílio -escola. Podem errar à vontade, fazer o que vier à cabeça porque nadica de nada acontecerá ( conceder os dois HC em 24 horas para DDillinger é o exemplo dos exemplos), são deuses.  

  7. A revista trambiqueira

    E a Veja, depois do papelão do fim de samana, vira com que capa na proxima ? A cor da cueca do Lula é vermelha !!!!

    Eu queria saber como os jornalistas (sic) desse embuste conseguem ainda trabalhar la dentro. 

    Dilma não perdoe; processe até o ultimo embusteiro desse bando. 

  8. acrescento a esse belo

    acrescento a esse belo post, a tentativa de golpe ocorrida no paraná.

    um concluio evidente entre o senador reeleito

    álvaro dias e seu suplente joel malucelli, dono da rádio cbn de curitiba,

    que ficou o dia inteiro repetindo o suposto escandalo da petrobrás 

    contra lula e dilma enquanto rolava a eleição de domingo.

    o gancho eram as notícias do dia sobre a delação de

    youssef. usava-se qualquer  coisa sobre isto para

    repetir os nomes de  dilma e lula.

    matérias eram divulgadas  nacionalmente, claro.

    até um comentarista daqui do blog, de MG, reclamou dia desses.

    hoje de manhã fiquei surpreso.

    deve ser porque os ouvintes reclamaram ontem,

    mas a cbn curitiba  começou a divulgar que quem

    teria retransmitido o envenenamento e morte do youssef

    era um deputado do dem e o presidente da AL do pr, do psdb..

    ficaram com medo e estão transferindo  o

    problema para os que têm imunidade parlamentar?

    a ver.

     

     

  9. Menas

    Menas. O governo não pode tudo. As forças que caluniaram o PT nesta eleição  são avassaladoras, e não vão engolir essa conversa de regulação. Querem continuar impunes. Não vão entregar o osso tão facilmente. O governo deve agir, mas com muita cautela. Mesmo que o governo tenham ficado imóvel, sofrendo todo tipo de sabotagem, alguns formadores de opinião difundiram a noção esdrúxula de que vivemos em uma ditadura baseada no modelo cubano ou chavista. Tem que haver um canal de comunicação com a sociedade, para se construir gradativamente o direito a informação transparente e o direito ao contraditório … 

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