E a torcida do Grêmio mantém sua postura vergonhosa

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Enviado por JNS

A esparrela do Aranha

“Estádios de futebol são os lugares reservados para o lixo da sociedade”

“Quando praticamente um estádio inteiro, majoritariamente branco, vaia um jogador negro, como devemos chamar isso?”

“Quando parte de uma torcida, impedida de praticar injúria racial, insulta um negro chamando-o de ‘veado’, como rotular isso?”

do blog do Cosme Rímoli – R7

Hipocrisia na arena do Grêmio. Torcedores humilham Aranha de novo. Só não usaram palavras racistas. E crescem os boatos de que o STJD vai recolocar o time na Copa do Brasil. Perdoar o racismo, os gritos de ‘macaco’, ‘preto fedido’…

Foi nojento. Tudo orquestrado, combinado. Bastou Aranha pisar no gramado da arena do Grêmio para começar. Inúmeros torcedores gremistas começaram a gritar todos os palavrões que sabiam. “Filho da puta, corno e veado” eram os prediletos. E não se continham com palavras. Vários mostraram os dedos médios das mãos. Em comum, a fisionomia de ódio ao goleiro santista.

“Nunca me senti tão mal em jogar em um lugar como me senti hoje. Vou ter de voltar outras vezes aqui, com tristeza. Mas foi bom para eu aprender. Esperava ser recebido de outra maneira. Porque eu acreditava que a grande maioria do torcedor gremista tinha repudiado, não concordado com aquelas atitudes (racistas). Mas pelo que vi hoje, eles concordam com tudo. Acham isso (o racismo) bonito. Mas eles seguem a vida deles e eu a minha.”

O técnico Enderson Moreira perguntou ainda em Santos se Aranha queria jogar ontem contra o Grêmio, em Porto Alegre. Voltar ao estádio onde sofreu com racistas. E se envolveu em uma enorme polêmica que acabou com o banimento do clube da Copa do Brasil. O jogador insistiu que fazia questão de voltar. Tinha a certeza que seria apoiado pela maioria da torcida gremista. Iludido, pensou até que seria aplaudido. Uma reação que mostraria o quanto os gaúchos repudiariam os gritos de ‘macaco’ e ‘preto fedido’ dirigidos a ele.

Esta reporter gaúcha reage com deboche ao término da entrevista do goleiro após o jogo em Porto Alegre

Ledo engano. Membros das principais organizadas sabiam muito bem o que fazer. Demonstrar seu ódio ao jogador. Xingá-lo de todos os piores palavrões possíveis. Menos os racistas. Mostrar que estádios de futebol são os lugares reservados para o lixo da sociedade. Onde todas as frustrações, rancor e baixezas são permitidos. E desde o aquecimento, primeiro tempo, ida para o intervalo, volta do intervalo, segundo tempo e final do jogo. Durante todo esse tempo, havia gremistas xingando Aranha de ‘filho da puta, veado e corno”. Mostrando os dedos médios.

“Não tem perdão para eles. Muita gente morreu (por causa do racismo), muita gente sofreu. Tem gente que acha que está errada a punição. Fazer o quê? Paciência. Vim jogar futebol. Dei meu melhor. Esperava ser recebido de outra maneira. Acreditava que a maioria da torcida não tinha concordado com as atitudes”, dizia o goleiro que jogou muito bem de novo, evitou a derrota santista, garantindo o 0 a 0.

O jogador santista foi parado por repórteres na saída do jogo. Entre eles havia uma gaúcha. Ela fez de conta que não entendeu quando Aranha reclamava sobre a hipocrisia. Sobre a postura deplorável dos torcedores que o xingaram ontem, o tempo todo. Ela insistia que não entendia do que ele estava reclamando. O jogador santista foi ficando irritado. Percebendo que a repórter fingia não perceber a retaliação contra o goleiro. E que não teve nada de natural.

“Todo mundo sabe que a vaia hoje foi diferente. Ou não foi? Você sabe por quê? Por tudo o que aconteceu no outro jogo. Ou você concorda com o que aconteceu?” Falou e saiu de perto irritado. A repórter de Porto Alegre sorria, satisfeita. Ela havia conseguido tirar o jogador do sério. Postura deplorável, bairrista.

“O risinho da repórter é a cara do Brasil. Agora o cara é culpado de ser chamado de macaco e ter reagido. Putz, só aqui mesmo…”, Alfredo Dias

Felipão, falou na terça-feira, durante treino no Estádio Olímpico, sobre uma suposta armação feita pelo goleiro santista na partida do dia 28 de agosto.

O repórter Luiz Henrique Benfica, do Zero Hora, é muito bem informado. Ele garante que a expectativa dos gremistas é de perdão. Os auditores devem esquecer o banimento e recolocar o time na Copa do Brasil. E transformar a punição em apenas duas perdas de mando na mesma competição, só que em 2015.

 

* * *

 

Felipão: “Vê se eles vão cair na esparrela do Aranha”

Técnico pediu que assessor de imprensa desse recado a jornalistas sobre eventual queixa do goleiro do Santos

Adriano de Carvalho | 17/09/2014

 "Vê se eles vão cair na esparrela do Aranha" Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação

Foto: Lucas Uebel/Grêmio / Divulgação

Pouco depois de ingressar na pista atlética do Estádio Olímpico para o treino do Grêmio na tarde desta terça-feira, o técnico Luiz Felipe Scolari soltou uma frase polêmica.

Enquanto aguardava o superintendente de futebol, Antônio Carlos Verardi, para seguir ao gramado, dirigiu-se ao assessor de imprensa, João Paulo Fontoura, em volume audível para os jornalistas que cobriam a atividade no local.

— Vê se eles (jornalistas) vão cair na esparrela do Aranha de novo. Fala com eles, diz para eles — afirmou Felipão.

Ao falar o termo esparrela, Felipão se referia à reação do goleiro do Santos após ouvir xingamentos racistas de alguns torcedores do Grêmio. Durante o jogo de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil na Arena, Aranha foi chamado de macaco.

                                                                                                                    Madiba

http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/gremio/noticia/2014/09/felipao-ve-s…

http://esportes.r7.com/futebol/aranha-ironiza-torcedora-nao-conseguiu-chorar-19092014

http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

80 Comentários

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  1. O que aconteceu? Simples: uma

    O que aconteceu? Simples: uma parte da torcida do grêmio(se a maioria, não dá para se saber) provou de forma categórica que é racista, ou, se for para dar um desconto, raivosa, fanática e incivilizada.

    Aranha, na minha opinião, passa a ser uma das referências na luta contra o preconceito em nosso país. Que rapaz firme, assertivo, corajoso! 

    Agora de causar espanto é a atitude BB-bairrista burra dessa repórter. Deveria receber uma reprimenda da empresa onde trabalha. Mandou a parcialidade para as cucuias. Pior: para defender o indefensável. Nossas escolas de comunicação devem rever seus currículos. 

    1.   Impossível discordar de

        Impossível discordar de você, JB.

        Fosse no Brasil, diriam que a Rosa Parks estava encrencando com bobagem, que deveria sentir na parte de trás do ônibus e ponto final, em vez de criar polêmica, que é normal negro ficar no fundo – ou parafraseando Pelé, se ela fosse criar caso toda vez em que mandaram ela sentar no fundo, nunca mais teria como tomar um ônibus.

        Quanto à repórter, só mostra quanta gente, EM TODOS OS MEIOS, tem um caráter degenerado, canalha. Essa repórter mostrou um mau-caratismo exemplar. Ou melhor, contraexemplar. Mas é nova, ainda dá tempo de se arrepender de seu ato cafajeste e entender que todo ser humano merece ser tratado da mesma maneira.

      1. Mais um romântico.
        Rosa Parks era uma ativista consciente de que estava envolvida e participando em algo muito maior.
        Aranha é apenas um homem preto dando a cara à tapa contra nosso racismo histórico.

          1. Natan, preconceito nenhum do

            Natan, preconceito nenhum do Sérgio. Acho que você não entendeu a dinâmica dos comentários que deram origem à intervenção do Sérgio. Leia-os de novo. Somente seria preconceito se você considerar que a definição “homem preto” é preconceituosa. Nesse caso, acho que o preconceito seria seu. Se for esse o caso, troque “homem preto” por “homem comum”. Claro, perderá um pouco o sentido geral, mas aplacará o viés discriminatório da sua interpretação.

          2. Concordo. O Sérgio dá sobejas

            Concordo. O Sérgio dá sobejas provas através de suas intervenções de ser um humanista. 

    2. Pelé sabe do que fala.
      Não se pode cobrar nada do Aranha. Ao contrário, ele é um credor.
      Mas esperar algo diferente era ingenuidade.

      Aranha perdeu uma grande oportunidade de marcar posição quando decidiu não se encontrar com aquela moça. Ela foi o bode expiatório, expiou a responsabilidade do Grêmio.

      Racismo é um assunto dolorido, mas que precisa ser tratado politicamente.
      Pelé sabe fazer política, Aranha não sabe ou não tem o estômago que Pelé tem.

      1. Racismo é um assunto

        Racismo é um assunto dolorido, mas que precisa ser tratado politicamente.

        Um argumento razoável, Sérgio. Ocorre que a experiência histórica comprova que é antecedida por dores insuportáveis essa fase do “tratamento” político. 

        Muitos elogiam o processo pelo qual os estadunienses trataram, e continuam tratando essa chaga da humanidade. Destôo em parte(negá-lo de todo seria injusto) dessa percepção. O racismo ainda se acha incrustado no seio da sociedade ianque. Seus avanços inegáveis se deram mais no aspecto formal. Daí aqui e ali ainda eclodirem conflitos ou tragédias pessoais, a exemplo do assassinato pela polícia  do jovem Michaem Brown na cidade de Ferguson, Missouri. 

        E ainda na base do “achismo”: sofro quando emerge essa percepção, mas acho que o preconceito é um instinto natural;  está na base do nosso subconsciente,  como a propensão para cometermos atos violentos, mentirmos para resguardar nossos interesses. Enfim, uma maldição que nos acompanhará até o final dos tempos. 

        Daí a meu ver serem imprescindíveis os “Aranha” para que, tal qual um dependente de drogas ou qualquer outra disfunção biológica-social, nos conscientizemos que somos “doentes”;  primeiro passo para que possamos enfrentar um “tratamento” que possa nos dar alguma esperança.

      2. COMENTÁRIO SÁBIO E LÚCIDO

        Concordo plenamente. É o comentário mais sábio e lúcido que ocorreu.

        Aranha tinha que ter perdoado a moça. Deu combustível para os rascista.

        Aumentou as chamas e a fogueira racista..

        Não há justificativa para o que a torcida fez.

        Jamais irei dar-lhe razão.  O que a torcida fez é injusticável e deve ser combatido e anamatezido.

        Porém, ao deixar de perdoar, Aranha trouxe aos racistas um alento, um ânimo para a continuidade disto tudo.

        Deu-lhes condições  de revanche. E ela veio, mesmo com toda as cautelas tomadas pela diretoria do Gremio, com os apelos feitos pela imprensa.

        Aranha deveria ter sido sábio e ter uma grandeza que teria sufocado esta corja de racistas.

        Bastava pouco: perdoar a moça.

        E deu no que deu

        Não perdoou. Agora se diz disposto.

        Ainda é tempo. Deve fazê-lo.

        Eu tive a percepção de que Aranha deveria ter perdoado aquela moça.

        E escrevi, aqui, sobre este assunto, este comentário, que ora repriso, parcialmente:

        PERDOAR COMBATE O RACISMO

        Lembro-me, quando criança, que uma vizinha pegou seu filho brincando com dois meninos de cor. Imediatamente, chamou-o para dentro e fez ele tomar banho.Vá tomar banho, meu filho, dizia ela, você pegou nos meninos. Eu vi.

        As portas do trabalho eram fechadas para os  homens de cor. Só podiam ser cortadores de cana  de açúcar, serventes de pedreiros, lixeiros,  ou  seja,  os serviços mais rejeitados possíveis, na época. Não que não haja dignidade em exercer tais profissões. Eu admiro todos os trabalhadores, façam o que estiverem fazendo, principalmente aqueles que se submetem às profissões mais difíceis, como catar lixo.  Tenho vários amigos  que foram lixeiros e são pessoas maravilhosas,  dignas, nunca saíram de suas condutas honrosas e honestas.

        Porém, as  portas do trabalho e da escola estavam muito, mas muito bem fechadas para eles.

        Os homens de cor eram  tratados de uma forma humilhante,  como o clube dos brancos e o clube dos negros. No dos brancos,  o negro era proibido de entrar. Proibidos. Se conseguissem,  eram de lá retirados até à força. Na minha  cidade, por volta dos anos de 50, lembro-me, ainda, criança e adolescente, que existia a calçada dos brancos e a calçada dos negros, na hora do “footing”, o passeio rotineiro, quando os moços passeavam e os seus pretendentes olhavam para tentar escolhê-las,  era proibido que um negro ou negra frequentasse a calçada dos brancos.

        Era assim o racismo. E as expressões eram demasiadamente dramáticas, faziam  sofrer, é  claro,  todos os negros.  E eram propositais, pois o preconceito era demasiadamente  forte e trágico. Não me atrevo a reproduzir as expressões que se dizia, como se tudo fosse normal,  naquele tempo, pois tenho respeito a meus semelhantes.

        Não sou a favor e nem venho fazer a defesa da torcedora……

        Ela deve ser condenada, porém Aranha deve perdoá-la.

        As pessoas erram e, quando estão dispostas a pedir perdão, mostram que querem mudar. Devemos ter a compreensão necessária para entender que racista ela não é. O racista jamais pediria perdão. Eu os conheço e muito bem. Há rancor em suas almas. Não choram. Odeiam.

        Não podemos criar um clima de revanche. Combate-se o mal com o perdão.

        Somos todos iguais. E só com o ato de amor –  e este ato é tanto pedir perdão como perdoar – é que teremos vitória sobre o preconceito.

        Mandela perdoou e esta foi a sua crítica mais forte que não eliminou o racismo, mas trouxe, na África do Sul, uma igualdade na lei para todos. Mandela pacificou e mostrou o caminho. Sua grandeza foi ter a a dignidade para perdoar e entender que este é o caminho

        “Em julho de 1996, Mandela ainda estava lembrando ao Congresso Nacional Africano (CNA) num encontro privado de veteranos da luta:

        – Você não deve negociar seus princípios, mas você não deve humilhar a oposição. Ninguém é mais perigoso do que aquele que é humilhado.

        Read more: http://oglobo.globo.com/mundo/a-capacidade-de-perdoar-fez-de-mandela-uma-figura-critica-11020379#ixzz3CjgSa9S6 .

        Acho que Aranha deve perdoar.

        É o que penso

        A final, sou cristão! 

         

         

        1. Importância da premissa correta.

          Dude,

          Suas conclusões não podem estar certas….Partiu de premissa completamente errada.

          Acompanho futebol, vi em entrevistas ao vivo e reportagens textuais em veículos esportivos.

          Aranha declarou claramente que “perdoava” a moça, mas não iria se encontrar com ela em programas de televisão para trocar abraços pois não achava necessário e que não fazia sentido. E disse mais; que ela cometeu um crime e iria responder por isso na justiça, que não dependia dele resolver.

          O que se pretendia era levar o Aranha no programa do Luciano Hulk, ou no Fantástio e promover uma mise-en-scène.

          Ele sabiamente esquivou-se de se prestar este papel tão ao gosto dessa mídia desavergonhada

      3. Me desculpe, caro Sergio, mas

        Me desculpe, caro Sergio, mas a “política” que o Pelé sabe fazer em nada acrescenta na luta contra o racismo. Basta lembrar que quando um grande jornal, não lembro qual, disse que “Pelé é um negro da alma branca”, ele não contestou. A política do Pelé é de omissão servil ao sistema. Seja na questão racial, seja na questão social.

        Aranha como jogador nem chega aos pés do Pelé. Mas como cidadão é o contrário. É grande e Pelé pequeno

  2. Nossa ja acharam outra pessoa

    Nossa ja acharam outra pessoa para sacrificar no altar da histeria politicamente correta?

    Agora é a jornalista?

    Se começarem a ameaçar a moça ou ela ser hostilizada vão dizer que a culpa é da midia tambem? rs

    A dedução que a moça reagiu com deboche é do auto do texto, e se ela reagiu com deboche por ser racista é ainda mais vaga 

    E voce JB ja ta comprando a coisa toda como fragante de racismo?

    complicado…

    1. Concordo totalmente.
      O

      Concordo totalmente.

      O problema é sempre o exagero.  Na minha infância tinha um amigo de futebol meio escurinho que a gente começou a chamar de “Zé Neguinho”, mas de uma maneira amigável porque racismo não existia entre a turma. Mas um besta meio metido aventou a hipocria de ser este tratamento maldoso e racista. Então tiveram a nobre idéia de chamar o cara de Branca de Neve. O coitado não gostou nem um pouco. E aí até hoje ninguém sabe o nome do “Zé Neguinho” porque todo mundo o chama de BRANCA. O exagero na interpretação provocou mais desgracera do que o fato em si.

      Esse caso do Aranha, que aliás se não for sobrenome é um apelido feio pra cacete, também é o resultado de um exagero. A manifestação da torcedora teve sim um desenho racista, mas o mote do xingamento era a raiva de torcedora contra um adversário em vantagem técnica. Não tivessem elevado tais xingos a ofensa com o exagero com que o fizeram, com certeza o clima dessa nova partida seria muito mais amistoso.

      Na natureza existe um princípio de ação e reação extensivo a quase todos os campos do conhecimento humano. A reação da torcida quase unanime do último jogo exagerando nos xingamentos é mero reflexo dessa lei. Reagiu-se a uma situação com interpretação errada e a Reação veio muito mais forte apontando o erro.  Em suma, como dizia Mandela: “Criticando-se as diferenças ralçamos o seu valor para algo muito maior do que realmente significa”. Na política essa lei também vale.

      1. Putz, Leonidas Sinistro. É

        Putz, Leonidas Sinistro. É mole?

        O Aranha exagerou porque a torcida do Grêmio o xingou “amigavelmente” de macaco e preto fedido. Tudo dentro do “contexto” de rivalidade que envolve o velho esporte bretão. E vem cá, quando era o louríssimo Tafarel pelo Inter, como se manifestava essa rivalidade? “Branco fedido”?

        E o sujeito ainda cita Mandela. 

  3. O que mais me espanta

    É tudo surreal, anacrônico.

    Mais o que mais me espanta é que não se cobre ao menos um silêncio obsequioso do Sr. Luiz Felipe Scolari – o responsável direto pelo maior vexame da história do futebol mundial.

    Um treinador que se mostrou completamente desatualizado em matéria de futebol (apesar de faturar milhões em comerciais durante a Copa) deveria se abster de nos mostrar sua mediocridade em outros temas.

    Sete anos de repouso lhe fariam muito bem. E a todos os que gostam de  futebol  e reprovam o retrocesso.  

     

    1. “… e nega ao negro até

      “… e nega ao negro até mesmo o direito de se sentir ofendido…”

      Concordo totalmente. Não podia ter se expressado melhor….

      Parabéns!

  4. Eles não gostam de ARANHA!

    Nesse jogo entre Santos e Grêmio, serviu para uma constatação o torcedor do Grêmio não é chegado a Aranha, né?

  5. Prabéns mais uma vez pro

    Parabéns mais uma vez pro aranha pela firmeza. Ainda mais por ter feito defesas importantes.

    Poderia até ter acrescentado: isso tudo é coisa de gente inferior, vulgar e mesquinha; e chega até ser piada se acharem superiores. O problema deles está com a polícia, como de qualquer outro bandido. Não custa lembrar: racismo é crime.

  6. Imbecilização coletiva: a mídia gaúcha conseguiu!

    Esse episódio de racismo em relação ao goleiro Aranha é a prova definitiva (se é que ainda faltava alguma) de que a mídia gaúcha (capitaneada pela RBS, claro) atingiu o seu objetivo: a imbecilização de uma parcela considerável dos gaúchos. Há décadas que a mídia gaúcha (e nisso a RBS foi pioneira, e é a maior expert) vem apostando na supervalorização do futebol, no incentivo ao fanatismo imbecil (com um objetivo muito nítido: despolitizar um povo que tinha um grau de politização considerável, para padrões brasileiros). E depois que criaram o monstro, passaram a ficar com medo dele: hoje os “jornalistas” (se é que merecem esse nome) esportivos têm medo dos fanáticos; evitam fazer qualquer crítica mais dura aos clubes, para não sofrerem represálias. E neste “episódio Aranha” tudo isto ficou escancarado para todo o Brasil ver. O discurso oficial da mídia, aqui no RS, é de que o Grêmio foi “injustiçado” pelo STJD. Parece piada, mas é verdade. Numa hora dessas dá uma vergonha danada de ser gaúcho. Até por isso, pela vergonha, e pra mostrar que ainda há gente não imbecilizada aqui, abaixo do Mampituba, que resolvi deixar este comentário aqui. Por favor, tenham sempre em mente que ainda gente por aqui que tem bom senso, que ainda resiste a essa imbecilização coletiva, e tem vergonha dessa palhaçada que parte dos gaúchos está fazendo (incentivados pela “grande mídia” gaúcha) …

    1. Figueirrense vs Avai

      Aqui em SC a RBS também conseguiu imbecilizar, com o poder do seu oligopólio dos meios de comunicação, toda a população catarinense.

      Assim como no Rio Grande é Grenal, aqui é Avaí x Figueirense…

      Aqui só tem as seguintes assuntos:

      1) O principal, Figueirense vs Avai

      2) Metereologia, neve em São Joaquim e praia

      3) Transito na BR-101

      E o segue a vida de gado…

  7. Esquisito

    Desculpem-me, não estou justificando…..,  mas onde JNS e Cosme Rimoli estavam nos últimos 100 anos…. Torcidas de futebol aqui no Brasil sempre foram assim. E não é torcida organizada não….É torcedor comum. Apenas a instalação de cadeira estofada, aumento do espaço de circulação, e milhares de seguranças treinados….que vai fazer o costume mudar de uma hora para outra….Isso é mais coisa de cinema, teatro ou espetaculos culturais…. O que todos precisamos voltar a entender é que o FUTEBOL aqui é paixao….e não puramente um negócio. Os boçais do neo-liberalismo esportivo tem que arrumar uma forma de adequar as duas coisas, mas não vai ser combatendo a forma secular do torcedor agir no estádio que vai resolver isso…A outra solução é não permitir mais a entrada de torcedores e somente fazer um evento para televisão.

  8. Susgestão para os bons

    Susgestão para os bons torecedores do Grêmio, quando tiver outro jogo contra o Santos, que eles pintem o rosto, com uma metade branca e outra de preto, para mostrar que o racismo não está com nada. 

    1. Claudio,
       
      Havia torcedores

      Claudio,

       

      Havia torcedores do Grêmio com cartazes contra o racismo no jogo, e isto o  texto não fala, a muito o que avançar, mas não se pode dizer que nada foi feito.

  9. Agora só torço pra dois

    Primeiro: pro meu São Paulo Futebol Clube ser o primeiro do Brasileirão.

    Segundo: pro Gremio ser o ultimo.

    Se não for esse ano que seja em breve.

  10. Mais uma vez… 
    De onde é a

    Mais uma vez… 

    De onde é a “reporter” do sorriso debochado?

    Da GLOBO…

    Será que a Venus Platinada vai tomar uma atitude contra a moça?

    Acho que não afinal, Ali Kamel garante que não existe racismo no Brasil…

  11. Não adianta por panos

    Não adianta por panos quentes..dizer que futebol é isso efeito manada

    é aquilo  e mais teses e teses de gabinete de quem só olha por cima.

    Não se deve generalizar mas ficar com o nó na garganta..não dá: Existe

    racismo no Brasil inteiro mas no Rio Grande do Sul  e  em Santa Catarina

    ele se acentua…há  ..não?Vai quem quer, e olha que existe uma comunidade

    negra expressiva  no Rio grande com papel determinante na  história e 

    tradição do estado.Dúvidas? E tem mais, se na civilizada europa começarem

    a jogar “fezes ” em jogadores negros em campo não demora um mes prá coisa 

    se repetir nas plagas.

    1. Depende: Há quem diga que o

      Depende: Há quem diga que o lixo da sociedade se concentra no 

      congresso! Outros poucos (muitos..) que é no sambódromo,mais

      alguns diziamm que estava nos ” rolezinhos” e nas favelas e até na

      (pasme) na FFLCH!? Quanto aos estadios..realmente uma parcela

      desse lixo compareceu lá na área “vip” do suburbano itaquerão..e

      olha que não é lixo reciclável, assutaram  até a “tia do pastel.

  12. Boa parte da conduta da

    Boa parte da conduta da torcida arrogante do grêmio deve-se à postura da mídia gaúcha, principalmente, da RBS/globo que transformou a vítima em culpado e o culpado em vítima.

     

  13. Só no Grêmio

    Pelo menos lá no Sul as torcidas ainda não mataram ninguém como as do Rio e São Paulo. JNS quero ver tu meter pau nos Mengos e Corinthians da Vida. Se tu fizer isso tu corre risco de vida. Tu sabe como são teus times.

  14. Vaia

    Vaiar pode, e isto nao pode ser considerado racista. Entendo que os Gremistas estao inconformados com a atitude em punir o time. Punam-se exemplarmente e com cadeia os casos de racismo. Nao só a menina, mas os marmanjos todos.

    O time nao concordou com isto, tanto que ajudou nas investigaçoes.

  15. O racismo,

    a homofobia, a misoginia, os mais de 50 mil assassinatos anuais, os mais de 50 mil estupros consumados anuais, a violência instituída das polícias e a corrupção secular das famílias que dominam o judiciário, o preconceito de classe das profissões liberais (médicos, engenheiros, advogados, dentistas, etc etc etc), a falta de leitura, de consciência ecológica e histórica, o voto inconsciente, o deslumbre diante do estrangeiro do norte e o desprezo pelo do sul, o desrespeito pelas leis, sobretudo no trânsito, onde se mata mais outros tantos 50 mil anuais, a falta de inteligência empreendedorística, o passar em branco diante da ciência, da literatura e das artes (exceto a música?) em um cânone maior, a nível mundial, o individualismo exacerbado, o jeitinho, o desdém pelos idosos, a lei de Gérson disseminada, o vocabulário chulo rastaquera, o conformismo redundante disfarçado de conciliação, e tantas outras misérias inerentes à nossa cultura recomeçam diariamente dentro de cada lar e são reforçadas pela mídia de massa, indo tomar forma final dentro de nossas escolas. 

    Não pode o estado mudar isso lá no nascedouro do lar, mas pode fazer algo em relação à cultura de massa e à política educacional.

    Mas não faz. 

    E não há perspectiva de vir a fazer, haja vista o que temos aí à disposição em potencial nestas eleições.

    Só resta esperança nos movimentos sociais, a verdadeira elite deste país. 

  16. Sou gaúcho, gremista

    e repudio qualquer ato racista e preconceituoso da torcida do Grêmio e de qualquer torcida. Tenho uma filha pequena e ensino a ela que torcer a favor não é odiar nem querer o mal do outro. Mas tem um detalhe: faz anos que nós gaúchos somos xingados de tudo e um pouco. Não venham relativizar, pois é verdade. De gaúcho viado para baixo e tantas outras coisas. Até concordo que somos culpados por um estereótipo de machão que estimula uma reação desmedida dos outros estados da Nação. Se é pra fazer a coisa certa, que se acabe com todas essas agressões verbais contra pessas negras, homossexuais e de outros estados que não os nossos. Vocês que são petistas sabem muito bem o que é ser odiado. Se eu fosse petista não gostaria nem um pouco. Sou totalmente contra violência de qualquer espécie. Agora parece que virou crime ser gremista. Sou gremista, vou continuar torcendo pelo meu time, mas não concordo com atitudes preconceituosas de ninguém.

    1. pois é…

      … não sou PTista e tampouco concordo que se mencione o nome de qualquer partido, mesmo que para dar justificative a um ato / exemplo INFELIZ como o teu.

      Se repudias realmente os atos racistas DA ESMAGADORA MAIORIA da torcida presente na palhaçada do ultimo jogo, MEXA-SE.

      De babacas e omissos, que ficam tergiversando e tentando dar desculpas, por atitudes cretinas como essa, este país tá cheio.

       

  17. BULLYNG: PODE SER VITIMA PARA SEMPRE OU SAIR DESSA

    Bullyng é sofrido desde criança por meninos mais franzinos, gordos, etc. Com a intenção de magoar, de agredir mesmo. Procuram adjetivos que mais possam fazer sofrer a vitima eventual. O mundo é cruel e até apelidos antipáticos carregamos desde criança. A torcida procurou a forma de lhe causar mais dor. A reação do Aranha alimentou os xingamentos do segundo jogo. O Aranha não precisava sentir-se inferior perante esses ataques. Aranha é vitima e a torcida culpada. Dilma foi vitima e a torcida VIP culpada. O Juiz – em qualquer jogo – é vítima e a torcida culpada. O Daniel Alves foi vítima e a torcida espanhola culpada. A diferença entre os casos é evidente, apenas um deles acusou publicamente o golpe. 

    1. Tipo se fazer de palhaço para

      Tipo se fazer de palhaço para os ‘brancos superiores’? Como um anão, ou um obeso, que faz freek show na TV? Tipo, ao invés de bater de frente com os ‘seres superiores’, se render a eles, para receber aceitação naquele meio?

      Já parou pra pensar que algumas pessoas simplesmente não fazem a menor questão de estar no seu meio, ou no meio dos ‘seres superiores’? E que é até muito pelo contrário? Menos ainda se isto implica em comer uma banana que lançam à ele, ou se fazer de palhaço?

      Aliás, sabia que muitas pessoas pagam, pra não estarem junto de você, e em seu meio? Que assim como você, também se sentem no direito de indignar-se? E que até a constituição depois de muito pesar, entendeu isto?

      Imagina ainda se há uma carga histórica recente, que deve ser combatida ainda hoje, de seres que se sentiam superiores, mas que na verdade, apenas diminuíam o seu irmão negro?

      O goleiro está se fodendo pra este tipo de aceitação, irmão.

       

      1. Bobagem

        Vai fazer esse discurso dentro de uma torcida agitada, no meio de um jogo.

        Quero ver se o povo age de forma racional.

        Nenhum desses caras, já em casa, deve ter achado muito certo o que fizeram e ninguém, gratuitamente, chama alguém de macaco na rua. 

        1. Tipo, em determinados

          Tipo, em determinados ambientes pode cometer crimes, e em outros não? No calor da arquibancada pode cometer crimes, e na rua não?

          Ao chegar em casa arrependido, o erro é perdoado?

          Percebeu que estou apenas indagando, e que vc pode responder?

          O que você chamaria de ato de cidadania, uma torcida cosncientizada, ou jogadores negros sendo obrigados a baixar a cabeça e aceitar atos criminosos vindo da torcida, como você disse?

          1. Não Raul

            No meio de um jogo existe fanatismo e outras coisas. O sujeito não raciocinai corretamente. Valores de educação são todos esquecidos, por instantes.

            Você imagina alguém na galera gritando:

            “SENHOR ARANHA. DESCULPE, MAS ACHO QUE O SENHOR ESTÁ DEMORANDO MUITO COM A BOLA NAS SUAS MÃOS. TERIA A GENTILEZA DE COLOCAR A BOLA EM JOGO?

          2. Bom, então vou te ajudar e

            Bom, então vou te ajudar e falar em forma afirmativa. Simplificando, a questão é, você concorda que valores morais e deveres de um cidadão pode ser temporariamente “desligados” de acordo com o ambiente e influências que você sofre!

            A partir daí, é fácil concluir que você possui algum destes desvios de personalidade, ou todos (mesmo que vc não saiba):

            1 – Você apóia o racismo, ou é racista (neste caso, justifica a ação legalmente criminosa da torcedora, e dos demais);

            2 – Sua formação ideológica sobre o assunto ainda é incompleta, portando contraditória (sem ofensas).

            3 – Você é contra a constituição, uma vez que ela ignora o ambiente na tipificação de crime de racismo. No máximo leva em consideração seu nível de discernimento naquele momento, se sobre influência de drogas, e qualquer coisa que prejudique a faculdade de discernimento de quem comete o crime. (Pelo menos, até onde sei, sobre o pouco que conheço de leis).

          3. 1. Não apoio nem sou racista,

            1. Não apoio nem sou racista, embora as minhas opiniões possam fazer pensar isso. Tento colocar o bom senso antes de ter que legislar sobre cada pum que a gente solta na rua.

            2. Sou velho, de modo que não tenho desculpas de formação.

            3. Desconheço a Constituição, em todos os seus pontos. Por principio não sou contra das Leis do Brasil.

            Acho o teu raciocínio um pouco vago, pois, inclusive em caso de assassinatos, existem atenuantes que poderiam, em determinados casos, enviar ao acusado a um estabelecimento de recuperação psiquiátrica.

            O xingamento é uma forma de desestabilizar outra pessoa, emocionalmente, para tirar proveito numa determinada situação. Como o pano vermelho na frente de um touro. O touro cai nessa; mas o ser humano normalmente não. 

          4. Imagina Alexis, eu só

            Imagina Alexis, eu só perderia ofendendo-o, tudo o que falo é baseado nesta vaga experiência de trocas de posts que tivemos. Minha intenção era exatamente ao contrário, mantê-lo sóbrio, porém cutucar um pouco pra conhecer mais sobre a sua opinião, que me chamou a atenção por ser out of the box (nete blog). Minha mera opinião é no que eu apostaria, mas é muito pouco pra eu ter qualquer tipo de convicção sobre você e quanto ao meu julgamento sobre sua pessoa, claro que posso estar tranquilamente enganado.

        2. Ah..Alexis chama sim..e

          Ah..Alexis chama sim..e bastante !

          A diferença é que atualmente da “cana” e alguns dentes quebrados..se bem

          que no fim o injuriado acaba sendo responsabilzado., enfim quem mandou

          nascer negro.

  18. Babaquice

    Aqui pra nós, isso é uma babaquice. Sempre existiu nos estádios. O brasileiro sempre vaiou até o minuto de silêncio. O juiz sempre teve duas mães, a que levava para o campo e a que ficava em casa. Isso não é racismo. É ofensa. Ela reverbera sempre que se lhe dá atenção. Se Aranha tivesse levado na esportiva, como fez Daniel ao comer a banana, isso morria aí. O futebol simula uma luta contra o inimigo. Vamos parar de sociologizar um fenômeno banal  de catarse.

  19. O gaucho sempre se achou

    O gaucho sempre se achou europeu,isto é ridículo.O gaucho é identificado pela fumaça:está fazendo um churrasco,ou está queimando a rosca.

  20. pobres moços gremistas

    Ironia: o hino do Grêmio foi composto justamente por um neguinho apaixonado, de fala mansa, bigodinho fino e jeito malandro, e que, por esses dias, completaria 100 anos.

    “Esses moços, pobres moços”… gremistas.

  21. E o futebol brasileiro desce

    E o futebol brasileiro desce ladeira abaixo, tecnicos ruins de dar dó, jogadores idem, campeonato desinteressante, isso me lembra lá pelo final dos anos 70, começo dos 80 o que a placar dizia, ” o pior campeonato do mundo com os times mais pobres da galaxia”, e o felipão 7a 1 não aprendeu tambem, deu uma boa cornetada no Aranha em vez de apaziguar a torcida; pobre, pobre futebol pobre, brasileiro.

    1. Globo faliu o futebol e a MPB

      Esta semana, li que a Globo negocia junto com a ESPN os direitos da Champions 2015. Esperta ela…

      Depois de ser a principal causa, junto com a CBF, da falência de nosso futebol, com seus  indices de audiência caindo pelo maior acesso da população à TV a cabo e a internet (torcedor compara os jogos daqui com os da Europa e ve a merda que estamos consumindo), tenta qual parasita um novo hospedeiro.

      E tem alienado que enche a boca para associar Globo com qualidade…

      A proxima etapa será o enterro da seleção da Nike. E gol da Alemanha!

  22. A torcida do Grêmio é o que é

    Cada um com sua história. Enquanto o Vasco da Gama contribuiu para a integração racial e social no futebol e, pelo exemplo e importância deste esporte, na sociedade como um todo, o Grêmio e sua torcida fazem esta vergonha. A torcida do Grêmio, a que assistiu ao Grêmio x Santos, ao menos esta, é asquerosa. Enquanto o Vasco é, décadas depois, lembrado e respeitado pelo que fez, o Grêmio conviverá como essa mancha pelo resto de sua história.

  23. Caso fácil de ser

    Caso fácil de ser resolvido.

    É só todos os jogadores negros de todos os times resolverem não jogar mais no estádio do Gremio.

    E que se dane o resto.

    1. Pensei nisso tambem Gilson

      Pensei nisso tambem Gilson mas…o dificil seria fazer

      alguns jogadores se identificarem como “negros”..ou

      com a negritude.Por isso que a postura do aranha pode

      sim abrir um novo horizonte , não só pela cor da pele  e

      sim para um povo todo.

  24. Ah, vão se catar. Agora o

    Ah, vão se catar. Agora o gremio inventou o racismo. Aliás, quem inventou foi a gremista, que perdeu o emprego e teve a casa incendiada. É muito asssunto pra pouca manga. Obviamente que criaram uma animosidade entre a torcida do gremio e os negros. A imprensa adora uma polêmica, o todo mundo entra na onda. Quem acha que isto vai ser bom para a diminuição do racismo que espere sentado. Vai haver é mais acirramento. Pode escrever. 

    1. Racismo gremista

      Marcelo, vc tem toda razão. Seguindo seu profundo raciocínio da platitude de um pires, quem inventou o racismo nos Estados Unidos foram Martin Luther King e Malcom X, e na África do Sul, foi o Mandela. Por isso eles deveriam ser julgados pela corte de Haia.

      Repito aqui o que a Luciana Genro disse para o jornalista (não lembro do nome, mas isso não tem a mínima importância): “Marclo, vai estudar mais História”.

    2. Pois é, esse pessoal é muito

      Pois é, esse pessoal é muito intolerante, deixa os gremistas racistas continuar discriminando os negros. cada um com seu cada um!

  25. Xingamentos em campos de futebol sempre existiram

    O problema é que esse caso alcançou outra conotação, a do racismo. E aí, para a torcida do Grêmio afastar a fama de racista, vai ser preciso se comportar de outra maneira.

    Agora, no último jogo entre Santos e Grêmio, as câmeras de televisão filmavam os torcedores gaúchos xingando o Aranha, talvez para, quem sabe, registrar outra injúria racial como a praticada pela torcedora Patrícia Moreira, e o ridículo da situação foi exposto: não vale chamar de “macaco”, mas vale chamar de “corno”, “viado” e “filho da puta”. Inacreditável. Se é para aplicar a lei, que ela seja aplicada sem exceções.

    O problema disso é que a cultura “desportiva” sempre admitiu os xingamentos vindos da torcida, não exatamente os de cunho racial. Todas as torcidas tradicionalmente fazem isso. Miram num jogador, geralmente o mais importante, e xinga. “Fulaaaano, viaaaado”, cansei de ouvir isso em jogos de futebol. Fora outros xingamentos mais violentos, como os que se ouviam contra o goleiro Júlio César, na época em que ele jogava no Flamengo, por ter se casado com uma das ex-mulheres do Ronaldo Fenômeno, Susana Werner, gritados por muitas torcidas Brasil afora, não só do Rio de Janeiro. Como você vai exigir que o torcedor agora seja proibido de xingar o jogador do time adversário? Porque é exatamente para isso que o cenário criado se dirige. A rigor, nenhum torcedor poderá xingar jogadores do time adversário, nem árbitros, nem técnicos, nem gandulas, nem repórteres de campo, nem policiais, enfim, ninguém, independentemente do xingamento se constituir ou não em injúria racial, já que a ofensa, em maior ou menor grau, dependendo do xingamento, existe em qualquer caso. Não se pode dizer que apenas em caso de injúria racial é que há ofensa grave, digna de punição. Isso seria arbitrariedade, discriminação etc.

    Todas as vezes em que isso acontecer, o clube apoiado pela torcida que xinga deve ser banido da competição, como aconteceu com o Grêmio na Copa do Brasil deste ano. Criou um precedente muito sério esse caso.

      1. Lógico que não foi
        Lógico que não foi desportiva.

        Também não foi racial.

        Aliás o camisa 10 do Grêmio e preto.
        Não mestiço ou mulato como o Aranha, ele é preto, preto mesmo.

        E quando ele faz gol a torcida bate palmas, grita de felicidade e não joga bananas.

        O fato do Aranha TER RAZAO não o tornará popular na torcida do Grêmio e raça não tem nada a ver com o assunto.
        Não será popular porque querendo ou não aranha foi o pivô de um caso que trouxe grave prejuízo ao clube.

        A irracionalidade da torcida do Grêmio é igual a irracionalidade dos comentaristas deste blog.
        Aparentemente vaiar preto agora virou racismo. Hyper racional!

        É por estas e outras que o Brasil é famoso no mundo por sua educação.
        Kkkkkkk

        1. “Não será popular porque

          “Não será popular porque querendo ou não aranha foi o pivô de um caso que trouxe grave prejuízo ao clube.”

          Verdade, a culpa é do Aranha por ter nascido negro.

          Que beleza seu comentário!

          1. O cara não disse isso, debilóide

            Disse apenas que não se pode dizer que quem vaiou ou xingou Aranha no último jogo é necessariamente racista anti-negro. Tudo isso pelo singelo fato de que o Grêmio saiu da Copa do Brasil porque ele fez um estardalhaço com o que aconteceu.

            Ou seja, quem xingou o Aranha no último jogo pode ter feito isso em retaliação ao Grêmio ter saído da competição e não porque é necessariamente racista. Qualquer outro jogador seria vaiado, xingado, etc, se tivesse provocado a mesma punição ao Grêmio. É uma torcida e torcedores, via de regra, agem com a emoção e não com a razão. Poucos torcedores irão saber diferenciar o jogador Aranha que ajudou a provocar a saída do Grêmio da Copa do Brasil do cidadão Aranha vítima de injúria racial. Para eles, Aranha é só um jogador de um time adversário que prejudicou o Grêmio.

            Você é um fake débil mental mesmo. Lixo completo irreciclável. Deve ser expulso do blog. Prejudica as discussões como troll safado que é.

          2. O Aranha contextualizou muito

            O Aranha contextualizou muito bem as vaias, só racista e simpatizantes do racismo que se fazem de bobos insistem em não entender.

            Mas normal, pra um vagabundo defensor dos estupradores, torturadores e assassinos da ditadura, defender racistas é café pequeno. Lembro também das pessoas que te acusavam de antissemitismo. Pois é.

            Continue suas cruzadas inglórias, Melissandre Argola.

  26. Gol da Alemanha…

    A torcida conseguiu mostrar que alem de racista, é burra…

    Teria sido muito mais inteligente ter recebido o goleiro com palmas, uma moça entregue um buquê ou um presente simbólico (flámula, plaqueta ou camiseta do time ou alegòrica) em sinal de irmandade e até de desculpas, e com os times perfilados ler um manifesto de repúdio ao racismo, cantado o hino com os jogadores abraçados e uma foto dos dois times misturados trajando uma camiseta com dizeres condenando o racismo. Do limão, uma limonada… Marketing positivo.

    Não seria um belo ato civilizatorio digno de qualquer clube ou gramado europeu (tão ao gosto de nossos coxinhas) ? Aliás, porque torcedor brasileiro, em vez de imitar coisas que não prestam, passam sim a imitar as coisas boas do futebol europeu?

    Mas, ao contrário, conseguiram o repúdio de todo o resto da sociedade…

    São ou não burros?

    1. generalizar não ajuda nada

      Mas foi justamente isso que  a diretoria do Grêmio sugeriu ao Aranha e ele não quis, fazer um gesto oficial para reduzir a tensão.

      Não estou dizendo que  o Aranha não quis pq queria gerar mais polemica,  nem que os atos de parte da torcida sejam ‘normais’, mas haviam pessoas no  estadio com cartazes contra  o racismo, isso o texto não fala, nossa sociedade é sim muito racista, e provavelmente  aqui no sul mais ainda, as mudanças não vão ocorrer de forma rapida, mas pelo menos agora estamos dialogando.

  27. A jornalista, cheia de

    A jornalista, cheia de irnoais, é da Rede Globo, só podia ser.

    Curioso, nesse episódio nenhuma manifestação de Luciano Huck e outros oportunistas, que só ficam indignados com demonstrações de racismo em outros países. Se for no Brasil, tudo bem.

     

  28. Cade a solidaridade dos amigos

    Tanto no Santos como no Gremio tem jogadores negros ou afrodescendente,porque esses futebolistas do futebol ao ouvirem os insultos contra o Aranha ,nao fizeram um protesto e sairaram de campo ou simplesmente paralizassem o jogo .Quanto ao Felipe Scolare e a jornalista jogaram mais lenha na fogueira deveriam receber uma reprimenda .                   

  29. Branca de Neve

    Estão esquecendo de comentar que desta vez xingaram de ˜Branca de Neve˜. Se ainda resta dúvida se é uma provocação esportiva os ˜FDP!!! Viado!!!” esta expressão não deixa dúvida.

     

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