Em dia de liquidez reduzida, bolsa fecha em queda de 1,10%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O mercado brasileiro de ações encerrou a semana com queda de mais de 1%, afetado pelo desempenho das ações da Petrobras em um dia marcado pela liquidez reduzida devido ao feriado nos Estados Unidos e as expectativas com relação ao referendo na Grécia.O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) fechou as operações do dia em queda de 1,10%, aos 52.519 pontos e com um volume negociado de R$ 2,915 bilhões. No mês, o índice acumula perda de 0,05% e, no ano, alta de 6,20%.

“O feriado antecipado do Dia da Independência nos Estados Unidos e a cautela antes do plebiscito na Grécia, no domingo, mantiveram os mercados em compasso de espera nesta sexta-feira, mesmo com dados positivos acerca das economias da zona do euro, onde os índices antecedentes de atividade mostraram a economia segue em recuperação”, dizem os analistas do BB Investimentos. No fim de semana, a população grega votará em referendo sobre o acordo de resgate oferecido pelos credores internacionais, e a disputa pode definir o futuro do país como integrante da zona do euro.

A principal influência negativa foram as ações da Petrobras, devido a duas notícias: a de que o balanço do 2º trimestre da empresa será divulgado no dia 6 de agosto; e de que foi entregue um novo cronograma para operação do Comperj. A ação ordinária (PETR3) desabou 5,06%, a R$ 12,95; e a preferencial (PETR4) perdeu 4,63%, a R$ 11,73.

“No Ibovespa, as maiores quedas foram dos papéis do setor siderúrgico, já que o minério de ferro teve novo recuo na China. Bancos tiveram ligeira queda, enquanto Petrobras teve perda mais relevante (4,63%). O petróleo caiu mais um vez, em função de preocupações com a resiliente produção de xisto dos Estados Unidos em face dos baixos preços do petróleo e da alta oferta da OPEP, além dos 30 milhões bpd (barris por dia) planejados”, pontuam os agentes.

No câmbio, a cotação do dólar fechou em alta de 1,40%, a R$ 3,139 na venda. No mês, até agora, a moeda acumula ganhos de 0,98%; no ano, a alta chega a 18%. A moeda operou com baixa liquidez e afetada pelas incertezas sobre a Grécia.

“A alta de hoje também deve estar recendo influências da decisão do Banco Central de reduzir novamente a oferta de swap cambial”, dizem os analistas do BB Investimentos. A rolagem de agosto foi reduzida para 60% do estoque de US$ 10,7 bilhões, o que significa que venderá apenas US$ 6,410 bilhões. O restante, no total de US$ 4,265 bilhões (equivalente a 40% do total do estoque para o mês) será recolhido. Em julho a rolagem já havia sido reduzida para 70%.

Além da repercussão do resultado do referendo grego, os analistas aguardam a publicação do relatório Focus no Brasil, e o índice ISM de serviços nos Estados Unidos.

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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