Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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  1. Gianetti, Maria Antonieta na

    Gianetti, Maria Antonieta na campanha de Marina

    Devemos a Luís Nassif uma boa análise das ideias econômicas de Eduardo Gianetti, principal assessor econômico de Marina Silva.

    Cabe fazer uma análise da visão política por trás do pensamento econômico, também. As ideias de Giannetti são aristocráticas e antiquadas, traduzindo uma visão de mundo própria de Maria Antonieta, a Rainha da França que no século XVIII recomendou ao povo faminto que procurasse brioches — já que lhe faltava pão — e acabou perdendo a cabeça na guilhotina.

    Garoto mimado do Estado mínimo brasileiro, pioneiro do neo-conservadorismo tropical, com muita audiência em jornais onde defende propostas que nunca tiveram voto em urna, o pensamento de Gianetti sofre de uma alienação social em grau absurdo. Não aceita a noção de que nos dias de hoje a economia de um país não pode funcionar sem respeitar os interesses da maioria, sem garantir a negociação entre classes sociais, base do regime político que permitiu ao capitalismo conviver com a democracia e o progresso dos humildes.

    Economia, neste pensamento, é um exercício com ratos de laboratório. Não é uma obra de homens e mulheres com sua consciência e seus interesses, direitos adquiridos e projetos para o futuro, para suas famílias e seu país.

    A última ideia de Gianetti para a economia, em caso de vitória de Marina Silva, é promover um tarifaço — a medida é tratada por um eufemismo, “choque tarifário” — para liberar preços represados pela política de Dilma Rousseff-Guido Mantega. São preços administrados, que estão no coração da economia.

    Como nós sabemos, o governo busca conter a inflação sem tungar o bolso dos mais pobres, mantendo o desemprego baixo e a distribuição de renda, mesmo em condições especialmente difíceis.

    Nem o governo discute a necessidade de, aos poucos, cuidadosamente, reajustar preços e tarifas. O que se quer é evitar medidas em que só a parte mais fraca seja prejudicada, sem nenhuma recompensa em troca.

    Mas estamos falando de outra coisa. A receita de Maria de Antonieta. Quando as medidas econômicas se transformam em crise política. Há antecedentes.

    O mais conhecido governante da América do Sul a mandar o povo trocar pão por brioches foi o presidente da Venezuela Carlos Andrés Perez.
    Disputando a sucessão de um governo que possuía uma certa preocupação social, Perez fez um teatrinho previsível. Apresentou-se se como candidato progressista. Prometeu fazer um governo capaz de defender a maioria e até condenou ideias conservadoras, próprias do ideário de Margareth Tatcher que seduziu tantos economistas jovens daquele tempo, no Chile, no Brasil e em outros países.

    Fazia o jogo do bonzinho, você entende. Após a contagem dos votos, em fevereiro de 1989 Perez tomou posse e traiu seus compromissos.

    Apoiado pelo FMI, liberou o preço da gasolina — referência para tudo o que se consome e se produz no país — que subiu mais de 100%. A passagem de ônibus subiu 30%. Revoltada, a população enfrentou a polícia, invadiu edifícios públicos, revirou automóveis e incendiou ônibus, num episódio que se repetiu nas principais cidades do país mas levou o nome da capital, seu ponto de origem: Caracazo.

    Perez manteve-se no posto graças a um massacre que a população chora até hoje, e que deixou 2 000 mortos, segundo a maioria das estimativas. Mas seu governo acabou ali, sobrevivendo como um fantasma que perdeu o caminho do próprio túmulo até se extinguir no pleito seguinte. Antes de Perez deixar o cargo, porém, o coronel Hugo Chávez, então um ilustre desconhecido, foi aclamado como herói ao tentar derrubar o governo num golpe de Estado. Chávez foi preso e condenado mas, ao sair da prisão, ganhou a presidência pelo voto direito e tornou-se o político mais popular da história venezuela. Você entende por que.
    Num lance de suprema humilhação, anos depois um agente da CIA divulgou que Andrés Perez estava na lista de agentes remunerados do serviço secreto americano. Ninguém ficou surpreso.

    O monólogo impopular de Gianetti não começou no tarifaço de 2014. Incluiu outra bandeira cara a Marina Silva, o ambientalismo. Quando o jornalista Ricardo Arnt perguntou a Gianetti como imaginava que seria possível garantir a preservação ambiental, a resposta veio sem rodeios: sacrificar o consumo da população. Está lá, na páginas 72 do livro de Arnt, “O que Os Economistas pensam sobre a Sustentabilidade”. No esforço para diminuir a poluição ambiental produzida pelos puns do gado na Amazonia, Gianetti sugere uma mudança na alimentação do brasileiro: “Comer bife é uma extravagância do ponto de vista ambiental. O preço da carne vai ter de ser muito caro, o leite terá de ficar mais caro. Tudo que tem impacto ambiental vai ter de embutir o custo real e não apenas o monetário. Essa é a mudança decisiva.”

    Acho que nem Maria Antonieta diria uma coisa dessas, não é mesmo?

    http://paulomoreiraleite.com/2014/09/09/gianetti-e-maria-antonieta-na-campanha-de-marina/

  2. Tucanos apostam em JB para

    Tucanos apostam em JB para tentar “salvar” Aécio

    Ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa já foi abordado mais de uma vez pela campanha do presidenciável tucano Aécio Neves para tentar convencê-lo a fazer algum gesto de adesão ao candidato; “Ele poderia declarar voto ou então aceitar convite para ser ministro [num eventual governo de Aécio Neves]”, disse o governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho

     Em terceiro nas pesquisas de intenção de voto, coordenadores da campanha à Presidência de Aécio Neves apostam em uma saída para tentar alavancar sua popularidade a poucas semanas do primeiro turno das eleições.

    Segundo a colunista Mônica Bergamo, o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa já foi abordado mais de uma vez por tucanos que tentam convencê-lo a fazer algum gesto de adesão ao candidato.

    “Ele poderia declarar voto ou então aceitar convite para ser ministro [num eventual governo de Aécio Neves]”, diz o governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho.

    JB, no entanto, não demonstra interesse em entrar este ano na vida política. Ele tem se mantido em silêncio sobre a sucessão e, aos que insistem, diz que nem sequer sabe se estará no Brasil no dia da eleição.

    http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/153854/Tucanos-apostam-em-JB-para-tentar-salvar-A%C3%A9cio.htm

  3. Estranho Brasil que proíbe

    Estranho Brasil que proíbe sites e libera jatinhos fantasmas

     

    10014557_1586632554897320_7460915051027204930_n

    Muito se fala em reforma política, e por isso mesmo cumpre trazer ao debate os problemas reais derivados do sistema atual.

    Por exemplo: pesquisas eleitorais.

    Pesquisas eleitorais não são apenas para apurar a intenção de votos.

    Há sempre outras perguntas, ainda mais importantes.

    O que você pensa dos impostos? Gosta de que jornais? Quais os que você não gosta?

    Quem escolhe o que será perguntado, tem o poder.

    Aliás, a própria abordagem, naturalmente, implicará em alguma reação.

    É por isso que a Globo, hoje, paga o Datafolha e paga o Ibope.

    E a grande mídia só dá destaque a essas duas pesquisas, tidas como as melhores, as mais profissionais.

    A concentração de dinheiro em mãos da Globo facilita tudo.

    Isso deverá ser discutido numa reforma política, e que virá através de um plebiscito e da eleição de uma constituinte exclusiva.

    É preciso estimular a diversidade de pesquisas. Não pode ficar tudo nas mãos de um só, como hoje, com a Globo.

    Ter o controle da pesquisa, quais perguntas fazer, que regiões pesquisar, qual a abordagem, quando publicar, é um tremendo poder!

    Poder demais para um só!

    A pesquisa eleitoral restitui à mídia o poder que ela havia perdido na área de informação e, sobretudo, em opinião e debate, para as redes sociais e blogs.

    A opinião da pessoa sobre a criminalização do aborto poderia mudar radicalmente, se a pergunta fosse feita de outra forma.

    Você acha que as mulheres merecem morrer por causa de uma legislação atrasada?

    Você sabe que direitos possuem as mulheres em outros países desenvolvidos?

    Você sabia que os programas sociais na Europa são cinco vezes maiores que os do Brasil?

    Que o número de servidores públicos por mil habitantes é bem maior nos EUA do que no Brasil?

    Diante disso, você ainda acha que nosso setor público é “inchado”?

    Daí voltamos à guerra da comunicação.

    Censuram um candidato em São Paulo, processam tuiteiros, entram com ações no TSE para derrubar o site do adversário.

    O que leva um ministro do TSE a mandar fechar o site de uma campanha para presidente da república, a pouco mais de uma semana do pleito?

    Que tipo de democracia é essa, que juízes decidem monocraticamente quem pode e quem não pode falar?

    Criamos, por fora do debate parlamentar, um novo regime político, regido por mandarins do judiciário e barões de mídia?

    O TSE entendeu que o Empiricus tem o direito de anunciar no Youtube um vídeo de campanha negativa contra a Dilma.

    É do jogo, concluiu o TSE.

    Um site que integra o núcleo da comunicação de uma campanha, através o qual milhares de jovens estão interagindo e discutindo política, esse pode fechar.

    O TSE desenvolveu uma postura criminalizante, rígida, mal humorada, diante da liberdade democrática.

    Tudo é sujo e feio.

    O procurador-Geral, Rodrigo Janot, diz que a campanha de Dilma não pode criticar Marina.

    Marina pode criticar Dilma, pode falar que o PT botou um diretor por 12 anos para roubar na Petrobrás.

    Dilma não pode usar a linguagem audiovisual para comunicar o que pensa do projeto de Marina de dar independência ao Banco Central.

    Os “melhores”, os “mió do mió”, querem assumir o comando da democracia brasileira. E por isso se identificam com o discurso autocrático e guardianista de Marina Silva.

    Identificam-se e interferem no processo eleitoral.

    Há tempos acusamos a transferência do autoritarismo dos generais para os juízes.

    Não todos, mas para alguns juízes, que acham saber o que é o “melhor” para o Brasil.

    Jatinhos fantasmas?

    Isso não é problema.

    O PSB agora diz que a culpa é do morto, exclusivamente dele.

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    Em nome do poder, que se dane o culto a Eduardo Campos, é a mensagem de Marina Silva.

    Não é bem assim. Campos não pode levar a culpa disso sozinho. É óbvio que há tesoureiros e assessores envolvidos.

    Campos não iria se meter numa furada dessas por conta própria, afinal ele era um político, não um corretor de jatinhos.

    O tesoureiro de Marina Silva participou da negociação do jato? Já sabia o que estava acontecendo?

    O nome dele é Rubens Novelli e sumiu do mapa.

    Onde está Rubens Novelli, que trabalhou com Marina em 2010 e agora em 2014?

    O homem de confiança de Marina em se tratando de dinheiro, onde está?

    Ah, isso é secundário!

    O problema são esses malditos sites e blogs!

    Ai de quem mandar fechar um site da Globo, da Folha, do Estadão.

    O da presidente da república, esse pode derrubar.

    Um site da campanha de Dilma não vale nada, não é, seus juízes?

    Um site da presidenta eleita com 55 milhões de votos em 2010, e que pode ter ainda mais votos este ano, não vale nada.

    Enquanto isso, o poder se cala sobre os donos do jatinho fantasma de Marina Silva.

    Jatinhos são sagrados.

    Embora possam ser derrubados pela “providência divina”.

    Como os sites.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=21315

  4. Inacreditável !!!

    http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-09-19/marina-agrada-a-ruralistas-ao-propor-mudanca-nas-regras-sobre-trabalho-escravo.html

     

    Marina agrada a ruralistas ao propor mudança nas regras sobre trabalho escravo

     

    Candidata do PSB propõe nova redação de artigo do Código Penal; ruralistas enxergam chance de retirar expressões como “jornada exaustiva” e “condições degradantes”

    Ao propor uma “nova redação” para o artigo 149 do Código Penal, que trata das condicionantes que caracterizam o trabalho escravo no Brasil, o programa da candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, abre uma janela para o desejo da bancada ruralista de conseguir no Congresso uma mudança nas regras que tratam do tema.

    A proposta de nova redação consta do programa de governo detalhado, apresentado por Marina, há cerca de um mês, o mesmo que gerou polêmica em relação ao plano de dar independência ao Banco Central e recuos da candidata em relação à criminalização da homofobia e apoio ao casamento gay. Marina aponta que a direção da mudança deve ser no sentido de dar mais clareza ao artigo, no entanto, não indica que mudanças pretende defender.

    “Propor nova redação para o Artigo 149 do Código Penal, de modo a tipificar de forma mais precisa o crime de submeter alguém à condição análoga à de escravo”, diz o texto divulgado pela campanha entre as propostas publicadas na página 205, do capítulo 6, que trata do Eixo “Cidadania e Identidades”.

    Mais: Dilma e Marina têm mais semelhanças que diferenças em relação à agenda LGBT

    DIVULGAção/PSBAo lado do governador e candidato à reeleição pelo Espírito Santo, Renato Casagrande, Marina Silva faz campanha em Vitória (18/09)

     

    A modificação é encarada pelos ruralistas como um espaço para suprimir duas condicionantes expressas na lei para caracterizar o trabalho escravo: a submissão de trabalhadores à “jornada exaustiva” ou a “condições degradantes” de trabalho.

    Essas duas expressões entraram na legislação brasileira em dezembro de 2003, por meio da Lei 10.803, que modificou a antiga redação do Código Penal. Na época, o texto previa como condicionantes apenas as práticas de “trabalho forçado” e “servidão por dívida”, consideradas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Na época, a própria OIT enxergou a mudança um avanço com o para tipificar melhor as práticas modernas de escravidão.

    Vídeo: Marina é segunda via do PSDB, diz Luciana Genro ao iG e à Rede TV!

    A proposta de Marina está redigida de forma idêntica ao que foi proposto pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na segunda edição do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-2) elaborado em 2002. Naquela época, era prioridade do governo e de movimentos de combate ao trabalho escravo inserção das condicionantes mais modernas que pudessem caracterizar de forma mais precisa o crime.

    Após o avanço obtido com a aprovação da modificação, em 2003, esta reivindicação passou a ser pauta prioritária dos ruralistas.

    A campanha tucana, inclusive, já denunciou a campanha de Marina por ter plagiado as propostas do PNDH-2.

    Defesa

    Por sua vez, a campanha de Marina, informou que, a retomada da proposta no programa de governo não tem a ver com “nenhuma reivindicação que resulte no relaxamento do que prevê o Artigo 149. “Ao afirmar que a Coligação Unidos pelo Brasil vai ‘propor nova redação para o Artigo 149 do Código Penal, de modo a tipificar de forma mais precisa o crime de submeter alguém à condição análoga a de escravo’, o Programa de Governo quer tornar mais clara e inequívoca a tipificação do referido artigo”, informou a campanha por meio de sua assessoria.

    Educação: Marina planeja agricultura na escola e Dilma busca universalizar ensino infantil

    “A proposta, portanto, não visa atender a nenhuma reivindicação que resulte no relaxamento do que prevê o Artigo 149. Pelo contrário, o Programa de Governo firma um compromisso explícito com o propósito de aprimorar e aperfeiçoar as conquistas da cidadania no Brasil”, informou a campanha.

    Proposta

    A intenção de retroceder dos ruralistas, no entanto, está expressa em propostas de lei defendidas em projetos que tramitam atualmente no Congresso. A aposta da bancada, que conta com mais de 200 deputados e 13 senadores está depositada atualmente na aprovação do projeto de lei 3842, de 2012, de autoria do deputado Moreira Mendes (PSD-RO), que propõe a nova redação sem as condicionantes “jornada exaustiva” e “condições degradantes”.

    O projeto foi apensado à proposta de número 5016, de autoria do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que já tramitava no Senado e na Câmara.

    “Estamos trabalhando isso no Congresso. Não concordamos com a atual redação”, reclamou deputado Luís Carlos Heinze (PP-RS), coordenador da Frente Parlamentar Agropecuária, nome oficial da bancada ruralista. A bancada, de acordo com o deputado, já se prepara para tentar aprovar a proposta após as eleições.

    Economia: Dilma mantém desenvolvimentismo e Marina flerta com liberalismo

    “Estamos trabalhando isso aí, inclusive com a colaboração do senador Pedro Taques (PDT-MT), que é procurador. Depois das eleições vamos tentar resolver isso no Congresso”, informou Heinze. “Da forma que a lei hoje está redigida, até se o empregador mantiver uma doméstica em casa, sem janela para a rua, poderá ser autuado por trabalho escravo”, argumentou.

    O senador Pedro Taques, que é candidato ao governo de Mato Grosso com o apoio de Marina, disse concordar com a proposta inserida no programa de governo da candidata do PSB. “É necessário mudar isso. Sou a favor”, destacou Taques.

    De acordo com o projeto, proposta dos ruralistas, o artigo passaria a ter a seguinte redação “Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, trabalho forçado ou obrigatório, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou obrigatórios mediante ameaça, coação ou violência, quer restringindo a sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador”, propõe o texto.

    Os ruralistas alegam que a presença das condicionantes “jornada exaustiva” e “condições degradantes” na legislação confere “insegurança jurídica” para o empregador no Brasil, apesar de estar em vigor no a instrução normativa do Ministério do Trabalho, que caracteriza cada condicionante expressa na lei.

    Marina Silva recebe orientações em intervalo de debate entre presidenciáveis promovido pela Confederação Nacional dos Bispos (CNBB) em Aparecida (16/9). Foto: Vagner Campos/MSilva online  Regra Pela regra, considera-se “jornada exaustiva”, “toda jornada de trabalho de natureza física ou mental que, por sua extensão ou intensidade, cause esgotamento das capacidades corpóreas e produtivas da pessoa do trabalhador, ainda que transitória e temporalmente, acarretando, em consequência, riscos a sua segurança e/ou a sua saúde”, diz o documento editado pelo Ministério do Trabalho. 

    Já a definição de “condições degradantes” refere-se a “todas as formas de desrespeito à dignidade humana pelo descumprimento aos direitos fundamentais da pessoa do trabalhador, notadamente em matéria de segurança e saúde e que, em virtude do trabalho, venha a ser tratada pelo empregador, por preposto ou mesmo por terceiros, como coisa e não como pessoa”.

    O programa divulgado por Marina ainda aborda a questão do trabalho escravo em outro ponto que prevê “regulamentar o confisco de todo e qualquer bem de valor econômico encontrado nas propriedades que sejam flagradas utilizando trabalho escravo e verificar a possibilidade de usar imóvel na reforma agrária ou em programas sociais”. Neste ponto, Marina está de acordo com as ações do governo para tentar regulamentar no Senado a chamada PEC do Trabalho Escravo.

    Denúncia

    Além de terem sido reconhecidas como avanço pela OIT, as condicionantes de “jornada exaustiva” e “condições degradantes” foram acolhidas pelo Poder Judiciário. Um exemplo disso ocorreu com a aceitação, por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), de duas denúncias de trabalho escravo contra o deputado federal João Lyra (PSD-AL), por exemplo.

    As duas condicionantes foram determinantes para que o STF acolhesse as acusações contra o parlamentar que passou a responder uma ação penal sob a acusação de manter em suas usinas, trabalhadores em condições análogas à escravidão.

    Petróleo: Marina abandona discurso antipetróleo e adere ao pré-sal após crítica de Dilma

    O relator do processo no STF, ministro Ricardo Lewandowski, ao aceitar a denúncia em agosto deste ano, chegou a alegar que, ao analisar o pedido de abertura de ação penal, se baseou no “conceito moderno do crime de redução à condição análoga à de escravo”.

    Para Lewandowski, o entendimento atual é de que não existe mais a “figura dos grilhões” e nem a de “feitores armados” para caracterizar a prática de trabalho escravo e sim que o trabalhador viva em “condições de trabalho exaustivas, degradantes e indignas”. Ele chegou a enfatizar que já não é mais necessário o uso da força física.

     

  5. A nova política, por Antonio Negri. 10/10/2011

    Nova política, o criador e a criatura

     

    Mexendo em meus arquivos encontrei este texto com uma entrevista dada pelo Antonio Negri, postada aqui, no site do Nassif pela Raquel em 10/10/2011.

     

    A “Novapolítica” de Marina é a mesma de Antonio Negri ou apenas mais uma cópia?

    Nem uma coisa nem outra; relendo o texto de Negri percebe-se facilmente que o mesmo renega radicalmente o neoliberalismo que Marina acolhe com entusiasmo. Portanto, se o termo Nova Política não foi antes de 2011 cunhado por Marina, esta copiou daquele apenas e tão somente o título, o que só mostra que até para copiar falta-lhe talento.

     

    Nesse sentido, dos oito comentários contidos no momento que copiei o texto, a intervenção do Assis Ribeiro, me parece bem mais próximo do pensamento marinista, se que é se pode dar a esse amontoado de cópias o nome de pensamento, do que a formulação de Negri.

     

    A nova política, por Antonio Negri

    Enviado por luisnassif, seg, 10/10/2011 – 11:17

    Por raquel_

    Do IHU Online

    ”Vivemos a derrota do neoliberalismo e a tragédia da esquerda”, afirma Negri

    “Chegamos a um momento que a produção se tornou cada vez mais imaterial. Sempre haverá uma necessidade de elementos ou momentos hierárquicos para que o valor produzido possa ser coletado e classificado, mas já não há nenhuma necessidade da propriedade privada como centro da produção e do desenvolvimento”. O comentário é do Antonio Negri em entrevista ao grupo espanhol autogestionário La Tabacalera.

    A tradução é de Haroldo Gomes e reproduzido em seu blog, 08-10-2011.

    Eis a entrevista.

    O que você sabe do 15-M?

    Tenho ouvido falar muito do movimento, como qualquer outro. Tenho amigos que participam do mesmo desde o início. Nasceu de forma espontânea, mas para avaliá-lo melhor teremos que esperar um pouco.

    O que é pior nessa crise, a recessão econômica ou a desilusão ideológica que provocou?

    A crise é verdadeiramente profunda. Poder-se-á sair dela, mas não será imediatamente, apenas quando houver uma mudança profunda. É uma crise nova por diferentes aspectos. É evidente que está modificando as abordagens ideológicas. As ferramentas que o capitalismo tem para sair da crise não são suficientes. No momento não temos meios para superá-la e devemos pensar em novas maneiras de escapar dela. Por enquanto, as idéias existentes estão um pouco embaçadas. Parece-me lógico e necessário que nasçam diferentes pontos de vista opostos ao capitalismo, como o 15-M. Mas devemos refletir sobre esses movimentos para ver aonde nos levam.

    Qual é a alternativa ao sistema capitalista, que demonstra não estar interessado no benefício social?

    Está claro que o desempenho do mercado caiu. Nos anos oitenta se pensava que o sistema capitalista de mercado era o único caminho, mas o sistema neoliberal está revelando sua verdadeira cara, a da tragédia mesma para o próprio mercado. Esses mecanismos capitalistas são terríveis no campo da desigualdade. A hierarquia do poder capitalista introduz o declive dos estados e da civilização ocidental. Devemos pensar na superação do mercado e das atuais condições entre países ricos e países pobres, e acabar com as injustiças das condições da economia do desenvolvimento.

    Diante dos pactos da política com o banco, em que estado de vulnerabilidade se encontra o cidadão?

    Hoje o banco e o financeiro não são a cara feia do capitalismo porque são o capitalismo mesmo. Não existe o capitalismo sem o banco, não existe o capitalismo sem as finanças. Hoje não existe possibilidade de pensar num mítico capitalismo industrial, não existe o pequeno empreendedor que emprega pessoas. O Estado hoje está totalmente condicionado pelos mecanismos financeiros, que o absorvem por completo, de modo que não se pode pedir aos governos que nos salvem das finanças porque eles são os representantes das finanças.

    Que papel tem o cidadão nessa situação crítica: deve sair à rua ou esperar que volte a normalidade?

    O cidadão deve pensar e defender seu próprio destino. Apenas a capacidade de reorganizar a democracia o salvará. A democracia deve se renovar desde um órgão constituinte novo porque as Constituições existentes estão baseadas na propriedade privada. Devemos mudar as Constituições. Chegamos a um momento que a produção se tornou cada vez mais imaterial. Sempre haverá uma necessidade de elementos ou momentos hierárquicos para que o valor produzido possa ser coletado e classificado, mas já não há nenhuma necessidade da propriedade privada como centro da produção e do desenvolvimento. Tem que modificar o conceito mesmo de desenvolvimento. A produção já não pode estar voltada apenas para o lucro. Deve passar a frente, a produção do ser humano pelo ser humano. A propriedade privada não pode governar a democracia. A riqueza não deve seguir sendo como até agora. Já não serve produzir para ganhar, mas para partilhar.

    Agora que você mencionou, como se imagina essa mudança das constituições dos estados, de forma radical, moderada?

    Existem muitas experiências, violentas e tranquilas. Os métodos se inventam, não existem métodos predeterminados. Os estados estão completamente em crise. O Estado nunca quis ceder sua soberania, mas finalmente cede, por desgraça, às finanças. Como cidadão deve conquistar sua soberania? Provavelmente mediante um processo muito cansativo e longo. Podemos imaginar que haverá violência, enfrentamentos e conflitos. Quem está no poder não quer abandoná-lo e quem não tem o poder quer se apropriar dele.

    Então, você crê que um movimento que saia às ruas a protestar ajuda a reforma da qual está falando?

    Creio que sim porque um movimento, chamado Maio de 68 ou indignados ou acampados, incide sobre uma cena global que provocará o início das discussões.  Não vai nos tirar da crise, logo, mas ajudará a refletir como sair dela. Construir-se-ão idéias novas sobre a representação, sobre a presença dos cidadãos, o modelo de cultura e dos instrumentos de comunicação e intelectuais relacionados com os recursos informáticos.

    Todavia, os cortes do gasto social são tão graves que parece que o novo modelo de Estado que se avizinha tem pouco a ver com o que você indica. Na verdade, surge um muito mais cruel.

    Quando falamos de superar o mercado, nos referimos a impor o imposto sobre heranças, de expropriar os ricos. O problema é muito simples. Não é difícil! Trata-se de decidir se se está de um lado ou de outro: seguir com um mercado que não funciona ou inventar uma nova linha de ação que está por chegar. A única coisa que estamos seguros é de que, se o mercado continua marcando as pautas, a crise continuará sempre para pior. Assim, trata-se de inventar uma saída que não é a que passa pelo massacre dos inocentes dessa crise.

    Você sente falta da tradição marxista da revista Quaderni Rossi’ [Cadernos vermelhos], dos anos sessenta?

    A saber, aquela tradição operária foi profundamente transformada nos anos setenta. A nova produção imaterial, intelectual, capitalista acabou com ela. Essa transformação deixou muito atrás a tradição marxista do Quaderni Rossi, éramos muito jovens então [risos].

    Neste mundo, é possível outra Autonomia Operaia [Autonomia Operária]?

    Hoje em dia não sei o que significa a categoria operária. A categoria do proletariado é uma extensão enorme. Hoje o problema realmente grave é a ausência de autonomia do desenvolvimento dessa figura social e de sua própria subjetividade. São homens e mulheres que querem ser mais livres e que não querem viver sem imaginação, sem criatividade, sem alegria. Essa é a principal discussão: a revolta contra o mercado deve ser a exaltação da singularidade e da liberdade. Liberdade, verdade e igualdade.

    Agora que você citou, desapareceu do debate a preocupação em acabar com a desigualdade em favor do desenvolvimento da liberdade?

    As forças do mercado se impuseram desde o início dos anos setenta: quando Nixon e Kissinger desvincularam o dólar do padrão ouro. Por outro lado, está o documento da Comissão Trilateral, no qual se diz que a democracia deve marcar os limites do liberalismo. Mas, isso se sabe desde sempre, só os jornalistas mudaram o significado da palavra liberdade para liberalismo.

    Diante de um panorama como o que você descreve, o que a esquerda tem que fazer para ser capaz de reconduzir essa crise?

    A esquerda está completamente absorvida pelo mecanismo do mercado e aterrorizada diante da tessitura de ter que sair desses mecanismos do próprio mercado para poder seguir sendo esquerda. Hoje vivemos a derrota do neoliberalismo e a tragédia da esquerda. Trata-se de inventar uma esquerda nova, que dê espaço a uma nova forma de pensamento. Tem que se reinventar a comunidade porque essa sociedade está dividida em duas categorias irreconciliáveis: ricos e pobres. Deve-se construir uma nova política.

    8 comentários

     

    seg, 10/10/2011 – 11:43

    Lauro Rocha

    Seria interessante alguém postar a crítica que o Zizek faz sobre o pensamento do Toni. É mais esclarecedora no debate da “nova esquerda”.

    Parte superior do formulário

    seg, 10/10/2011 – 12:13

    jura

    Esteja à vontade, a casa é sua!

    Parte superior do formulário

     

    seg, 10/10/2011 – 12:37

    Luiz Lima

    Sinceramente, se for para criticar, prefiro gente com um “pensamentozinho mais próximo”, como Atilio Boron (Imperio & Imperialismo: una lectura crítica de Michael Hardt y Antonio Negri). Infelizmente, não tem como postar o livro.

    “A anarquia econômica da sociedade capitalista como existe atualmente é, na minha opinião, a verdadeira origem do mal” (Albert Einstein)

    Parte superior do formulário

    seg, 10/10/2011 – 12:16

    jura

    Isso cai como uma luva na discussão sobre a situação da Itália – só pra citar a terra de Negri – a sua democracia e o seu Estado de Direito.

    Onde é que há democracia e estado de direito quando tudo está sob o domínio do capital e do “mercado”?

    Parte superior do formulário

     

    seg, 10/10/2011 – 12:23

    Luiz Lima

    Para além da retórica, o que quer dizer, no pensamento negriano, a expressão “tragédia da esquerda”? Acho realmente ótimo quando o suposto “intelectual orgânico” se mete a comentar em terceira pessoa. A questão é teórica? Não é com ele? É com a “esquerda” em geral?

    Negri mergulhou de vez na dualidade e abandonou a dialética. Dividir o mundo em categorias – “império” e “multidão”, e agora “ricos” e “pobres” – é uma digressão rebaixada da teoria revolucionária. Se ele quiser entrar por essa estrada, muito bem. O que não vale é perceber que ela o conduz a um beco sem saída – se eu não sou capaz de identificar o inimigo de classe, como raios hei de combatê-lo?! – e achar que a esquerda tem alguma obrigação de tirá-lo de lá. Ele se meteu no enrosco sozinho.

    “A anarquia econômica da sociedade capitalista como existe atualmente é, na minha opinião, a verdadeira origem do mal” (Albert Einstein)

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    seg, 10/10/2011 – 12:26

    Assis Ribeiro

    Estou reproduzindo um comentário meu em outro post de hoje:

    As manifestações no mundo não vão parar com mudanças cosméticas.

    Muitos estão comparando essas manifestações às aquelas que ocorreram na década de 60.

    Acredito que elas são bastantes diferentes. As de 60 busvavam maior liberdade, respeito às minorias, eram baseadas no sonho. Essas atuais são provocadas por sentimentos mais graves como fome, desemprego, são baseadas na falta de sonho. 

    As reinvidicaçãos atuais são de necessidades muito mais graves do que as da década de 60.

    Para quem gosta de comparar, estas estariam mais próximas das propostas da revolução francesa.

    A classe média como na época da revolução está aniquilada.

    As igrejas, a aristocracia de outrora apenas mudaram de personagens. Uma não é mais a católica a outra hoje são as grandes corporações.

    Do Post:

    “A esquerda está completamente absorvida pelo mecanismo do mercado e aterrorizada diante da tessitura de ter que sair desses mecanismos do próprio mercado para poder seguir sendo esquerda. Hoje vivemos a derrota do neoliberalismo e a tragédia da esquerda. Trata-se de inventar uma esquerda nova, que dê espaço a uma nova forma de pensamento. Tem que se reinventar a comunidade porque essa sociedade está dividida em duas categorias irreconciliáveis: ricos e pobres. Deve-se construir uma nova política”.

    Ela está em construção há décadas e se chama Ecologismo.

    Quando o homem perceber que ele é parte integrante e interdependente da natureza ele compreenderá que deve mudar.

    O conceito filosófico da humanidade mudará. Nem religião, nem ciência; ou; religião e ciência, como queiram.

    Daí começaremos a ter respeito pelo próximo, excluindo a competitividade desenfreada que traz o individualismo e o egoismo, fatores que determinam o mercado ser absorvidor da vida e a concentração de riqueza na mão de pouquíssimos.

    A evolução do mundo não é  simplesmente a evolução da tecnologia, do homem poderoso na sua forma de deter os bens e controlar a natureza de forma irresponsável e destruidora; a evolução  do mundo humano só se dará quando os valores filosóficos mudarem.

    Por isso o artigo diz que a esquerda está completamente absorvida pelo mecanismo do mercado.

    O problema está na concepção filosófica atual, criada a partir do modelo mecanicista (1), newton cartesiano(2),…

    (1)Mecanicismo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

    O mecanicismo é uma caracteristica da Administração Científica onde as organizações eram vistas como um arranjo rígido, construídas a partir de um projeto e montadas como peças mecânicas. A máxima eficiência era procurada através da avaliação pormenorizada do seu funcionamento. O lado humano, as emoções e os relacionamentos foram ignorados. As pessoas eram consideradas preguiçosas e ineficientes e precisavam ser controladas e estimuladas financeiramente para que cumprissem suas obrigações.

    (2)Descartes desenvolveu o método racional dedutivo, enquanto Newton consolidou este método, surgindo assim o paradigma Newtoniano-Cartesiano que influencia até hoje os campos do conhecimento cientifico. Este fato levou a ciência, mais especificamente, ocidental a fragmentar o mundo e criou em todos os segmentos tecnólogos especialistas, que não vêem o mundo como um todo.

    O novo modelo terá que substituir o:

    Penso, logo existo

    para o

    Sinto, logo existo.

    Só através desta mudança de conceito é que o homem se tornará mais solidário, mais consciente de sua própria espécie humana. Fora isso continuaremos apenas:

    Animais

    Assis Ribeiro

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    seg, 10/10/2011 – 13:14

    Filipe Rodrigues

    Tanto o neoliberalismo quanto a globalização estão em crise, justamente aquela esquerda que acreditou demais que o processo de globalização era irreversível é que está pagando pelos seus erros.

    Para os próximos anos, a resolução dos problemas do mundo vira mais por soluções nacionais do que por cooperação internacional entre nações.

     

  6. Lista de 17 segredos para reeleger um governador em São Paulo

    Lista de 17 segredos para reeleger um governador em São Paulo

    http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/09/17/lista-de-17-segredos-para-reeleger-um-governador-em-sao-paulo/

    Este blogue consultou especialistas em marketing eleitoral e lhes pediu uma lista de qualidades que um candidato deve ter para se reeleger a governador em São Paulo. Os entrevistados solicitaram anonimato. O blogueiro, claro, em respeito à decisão magnânima das fontes, atendeu.

    1) A primeira medida é ter um acordo com São Pedro para o caso de o estado passar pela maior crise de abastecimento de água da história. O governador faz de conta que a culpa é do santo. A doce mídia, que não lhe critica, reverbera a tese. E São Pedro fica quieto no seu canto.

    2) Culpar a população pobre pela falta de políticas públicas nas periferias das grandes cidades do estado. Para isso, o governador bota a doce mídia para chamar de vândalos todos aqueles que não aceitam ser tratados como lixo humano.

    3) Botar a polícia para atacar jovens de periferia quando estes fazem festas nas suas comunidades e sempre defender a corporação mesmo quando profissionais bandidos assassinam inocentes.

    4) Pagar muito mal os professores e não lhes dar condições adequadas de trabalho, fazendo com que o estado seja mal avaliado em todos os rankings nacionais.

    5) Falir a USP e fazer de conta que a culpa é dos estudantes, professores e funcionários.

    6) Falir a TV Cultura e colocar o povo da Veja para tocar um programa que era referência de debates, como o Roda Viva.

    7) Privatizar as estradas e permitir que as concessionárias cobrem preços abusivos de pedágios.

    8) Não investir em hospitais e nem em contratação de médicos, levando o estado mais rico da federação a ser o que mais precisa do programa Mais Médicos criado pelo governo federal para atender os estados mais pobres.

    9) Fazer 1km de metrô por ano e levar a mobilidade urbana da grande São Paulo à situação de calamidade pública.

    10) Viver um escândalo como o do Trensalão fazendo de conta que não tem nada a ver com isso.

    11) Desocupar áreas como o Pinheirinho soltando bombas em crianças e idosos e deixando a população desabrigada.

    12) Jogar rios de dinheiro na despoluição de rios como o Tietê e Pinheiros e vê-los cada vez mais poluídos.

    13) Lotear o governo distribuindo cargos para todos os partidos políticos e sufocar com isso qualquer investigação em CPI sobre o seu governo.

    14) Não ter políticas públicas para jovens e a infância e defender a diminuição da maioridade penal.

    15) Aparelhar o Ministério Público.

    16) Não ter política habitacional.

    17)  Comprar MILHARES de assinaturas de veículos decadentes e investir MILHÕES de publicidade neles, garantindo com isso o silêncio midiático em relação a todas as alternativas anteriores.

  7. Comentário que fiz sobre a última pesquisa datafalha

    Comentário que eu fiz sobre a última  pesquisa datafalha, no Conversa Afiada

    OBS: DataCaf é um instituto de pesquisa criado pelo próprio PHA.

    Agora, meu comentário:

    É exatamente isto que está dando o DataCaf, se avaliarmos a manipulação dentro da margem de erro da pesquisa Datafalha de hoje (pela manhã, não sei se vai haver outra à tarde): Dilma 37, Marina 30, Aécio 17.

    Margem de erro: 2%.

    Descartando a manipulação, mas ainda dentro da margem de erro, temos:

    Dilma 39%
    Marina 28%
    Aécio 15%

    Note que na pesquisa datafalha não manipulada a diferença entre Dilma e Marina é de 11%, a mesma diferença apresentada pelo DataCaf.

    Uma pergunta que eu ainda não vi ninguém fazer: por que os resultados das pesquisas ibope e datafalha estão sempre em um patamar um pouco mais elevado do que a pesquisa Vox Populi?

    Na última pesquisa Vox Populi feita à semana passada, por exemplo, Dilma tinha 36%, Marina 27% e Aécio 15%.

    Agora, a resposta: porque quanto mais próxima de 100% a soma dos percentuais de todos os candidatos, maior a impressão de que o primeiro turno já está decidido, porque a maioria dos indecisos já teria escolhido o seu candidato.

    E por que tantas pesquisas do ibope e do datafalha numa mesma semana, com divulgação uma atrás da outra?

    Resposta: para embaralhar a cabeça do eleitor e dos militantes do PT.
    Para quem não se lembra, os candidatos do PT costumam disparar nas duas últimas semanas de campanha graças ao desempenho da militância do partido. Foi o que aconteceu com Haddad na última eleição, por exemplo.

    1. Comente o *IBOP

      *Instituto Briguilino de Opinião Pessoal/Pública ou Publicada, tanto faz, o nome fica ao gosto do freguês.

      Nosso instituto só apresenta a margem de erro, na boca-da-urna.

      Nosso IC – Índice de Confiança – é de 100%. Isso significa que se forem realizadas cem pesquisas no intervalo de 24 horas, o resultado será o mesmo.

      Quanto ao Globopobe e DataFalha…essa semana eles começam “ajustar” os números.

      São por demais previsiveis…

      http://blogdobriguilino.blogspot.com.br/2014/08/a-previsibilidade-dos-institutos-de.html Confiram tambem nosso trackink presidencial: http://blogdobriguilino.blogspot.com.br/search/label/Tracking%20presidencial%202014

  8. Marina quer incrementar o trabalho escravo?

     

    Marina agrada a ruralistas ao propor mudança nas regras sobre trabalho escravo

    Candidata do PSB propõe nova redação de artigo do Código Penal; ruralistas enxergam chance de retirar expressões como “jornada exaustiva” e “condições degradantes”

    Ao propor uma “nova redação” para o artigo 149 do Código Penal, que trata das condicionantes que caracterizam o trabalho escravo no Brasil, o programa da candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, abre uma janela para o desejo da bancada ruralista de conseguir no Congresso uma mudança nas regras que tratam do tema.

    Matéria completa: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-09-19/marina-agrada-a-ruralistas-ao-propor-mudanca-nas-regras-sobre-trabalho-escravo.html

  9. O intrincado xadrez da politica

    A noticiada reação de Aécio – que até o momento tem sido pífia – veio no exato instante em que as reais possibilidades do candidato foram consideradas virtualmente insignificantes, a tal ponto, que chegou a faltar dinheiro para financiar a campanha e, em face disto, se acendeu um sinal geral de alerta, com ampla repercussão interna nos partidos de apoio, o que forçou uma reanálise desta candidatura (em sentido amplo, candidatos à Presidente, Governadores, deputados, senadores).

    Talvez, nesse ponto, resida a explicação para esta “tentativa” de reavivar a candidatura.

    É que, a perda de votos e a  “seca financeira”, não se restringiram somente ao candidato, mas ao partido como um todo, ameaçando toda uma estrutura politica, estrutura esta que constitui parte substancial da bancada parlamentar conservadora, e que protege os interesses básicos de determinados grupos econômicos.

    Desta forma, setores como o empresariado paulista, cientes da hecatombe que seria a diluição quase que total da candidatura de Aécio, no que concerne aos seus reflexos deletérios frente a construção de uma base parlamentar, que estaria sendo severamente atingida, certamente resolveram dar um novo folego monetário extra a campanha, e com isso alavancaram em parte o candidato, tudo para salvar seus “deputados” “senadores” e “governadores”, ameaçados seriamente em suas pretensões.

    Isso se explica pelo simples fato da candidatura de Marina não ostentar,  em seu leque de postulantes ao parlamento, os representantes tradicionais destes setores empresariais, de modo que, no momento que a preferencia do eleitorado passou também a se refletir neste campo das candidaturas proporcionais, tal fato constituiu-se numa ameaça mais séria que a própria candidatura de Dilma em si, pelo menos, neste primeiro turno, onde se encerra a votação da base que irá compor o Congresso Nacional.

    Entretanto, esta injeção de recursos monetários, traduzida em massiva exposição de espaço na mídia e compartilhamento do espaço de Marina, tem o folego exato que tais iniciativas pontuais e direcionadas tem, ou seja, um alcance limitado e por curto espaço de tempo, sem efeitos permanentes e de longo prazo.

    Provavelmente  esta tentativa de, na reta final, turbinar a campanha e pretensamente fazer avançar a candidatura de Aécio se resuma apenas a isso, uma pseudo tentativa, um autêntico voo de galinha, destinado tão somente a resguardar os interesses momentâneos de determinadas candidaturas parlamentares.

    No caso de uma extrapolação do gesto, ou seja, de tentar transformar este ato de proteção parlamentar em efetiva reação, isto significaria correr o risco de retirar do cenário a considerada, até o momento, única alternativa viável para derrotar o PT.

    Neste caso, em face da atual conjuntura, tal alternativa, para almejar êxito,  traria consigo um risco intrínseco adicional, ou seja, inevitavelmente ela deveria conter ataques de alto poder destrutivo à referida segunda colocada, Marina, isso em razão de sua posição proeminente, quase um terço dos votos, e da constatação de não ser possível avançar no voto consolidado da candidata da situação, Dilma Roussef (não de forma que seja suficiente para aumentar substancialmente a candidatura de Aécio).

    Assim, este possível ataque, teria como efeito colateral – dito pelo próprio candidato Aécio -, o esfarelamento da candidatura Marina.

    Ora, para ter tal efeito, a desconstrução será de tal monta que não há como prever que somente o candidato Aécio será beneficiado diretamente, fato este que, por outro lado,  mercê da atual composição de votos da candidata Dilma Roussef – mais de um terço dos votos – pode ser fatal para as pretensões de eventual segundo turno.

    Eis o dilema.

    O risco Aécio, ao contrário do que pensa a mídia oposicionista, se aplicado na dose necessária, na realidade ameaça o segundo turno.

    Mas, se a escolha for esta, e frente a significativa diferença atual, mais de 13 pontos, a pouco mais de 15 dias, somente, como é dito vulgarmente na imprensa, uma bala de prata para ter o efeito desejado, e, no caso, deverá ser tão precisa, que atinja de forma quase letal a adversária, sem abate-la de forma irremediável e imediata.

    Pois bem.

    Frente a tais considerações, neste momento, vislumbro apenas a tentativa de sobrevivência de um setor que está sendo alijado do cenário politico nacional, o que terá reflexos na candidatura de Aécio, mas não o suficiente para as pretensões deste chegar a um segundo turno, talvez somente cacifá-lo para ser um coadjuvante de peso.

    Entretanto, faço uma ressalva, pode ser tentada uma aventura, mas como o remédio a ser aplicado tem imenso potencial destrutivo, e a dose a ser aplicada, não tem como ser medida, o risco de se matar o paciente – segundo turno – é enorme.

    Resta aguardar – se for assumido o risco – a novidade virá na próxima semana, ou seja, o ataque midiático a Marina será severo, ou, não haverá ataque.

  10. PROJETO: O CANTINHO DA SOLIDARIEDADE
    Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2014 PROJETO: O CANTINHO DA SOLIDARIEDADE Caros amigos (as) infelizmente nós temos várias instituições de caridade e ONGs, que estão passando por dificuldades, eu mesmo, que sou do Rio, ajudo o Lar de Maria, que é de SP. Pensando nisso gostaria de sugerir um projeto: O CANTINHO DA SOLIDARIEDADE onde quem tem um Blog ou uma outra rede social, colocaria no canto da página, uma pequena propaganda da sua Instituição de Caridade, que confia e ajuda, com isso, nós podemos tentar melhorar a vida das pessoas, que dependem delas. Amigos (as) com um pouco de criatividade e boa vontade, nós podemos tentar melhorar um pouco, esse mundo em que vivemos. Com certeza Deus vai te ajudar em dobro.  Atenciosamente:
    Cláudio José, um amigo do povo e da paz. 

  11. Ontem, num progrma da TV

    Ontem, num progrma da TV Brasil, sobre campanha eleitoral, uma senhora humilde, muito simples, disse: “Não gosto desses programas políticos de televisão; nem tenho paciência para assisti-los. Geralmente eu aguardo o dia das eleições, aí pergunto a alguém em quem devo votar”. Aí, digo eu, penso que serão pessoas como essa senhora quem vão definir as pesquisas. Com os últimos dados, num empate técnicco entre dilma e Marina, esta se aproximando da outra, a continuar assim, a mudança mesmo se dará no dia da eleição. O grande problema para Dilma será no segundo turno, com os tucanos alinhando-se a Marina. 

  12. O NOSSO POVO É BOM

    Campanha para o Haiti arrecada 100 toneladas de alimentos0

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    temp_titlehaiti__19092014084309Lançada no dia 20 de junho, junto às comemorações de um ano da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013), e encerrada dia 15 de setembro, a campanha foi conduzida pela Arquidiocese do Rio de Janeiro em conjunto com a Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus. A meta inicial de arrecadação era de dez toneladas, mas até o fechamento desta edição, foram contabilizadas cem toneladas.

    “A campanha já começou um sucesso. Então ampliamos a meta para 20 toneladas. Agora já estamos com cem toneladas, e não param de chegar alimentos de paróquias que ainda não tinham entregado por questão de logística”, esclareceu frei Paulo Fernandes Batista, diretor geral do Hospital São Francisco na Providência de Deus, um dos fomentadores da campanha.

    Os alimentos arrecadados estão sendo armazenados de acordo com data de validade e tipo. O próximo passo será enviá-los ao Haiti através de navios.

    Criada a pedido do cardeal arcebispo Dom Orani João Tempesta como gesto concreto por ocasião da comemoração de um ano da JMJ e da celebração do Ano Arquidiocesano da Caridade, o projeto beneficiará famílias que hoje são atendidas pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus através do projeto “Seja um raio de esperança”. Por intermédio dessa iniciativa, foram criados para atender à população do Haiti – a mais pobre da América Latina – um centro de nutrição, um centro educacional e um ambulatório médico.

    “Para falarmos sobre essa campanha, devemos nos basear em duas palavras: gratidão e esperança. Gratidão a cada pessoa que se sensibilizou e transformou sua sensibilização em atitude. Então às pessoas que chegaram aqui em nosso hospital, dividindo o pouquinho que tinham em suas despensas, até as empresas e paróquias, e a todos aqueles que doaram a minha gratidão por fazer parte dessa Igreja, por pertencer a essa rede do bem. E esperança porque se nós, católicos, cristãos, conseguimos em tão pouco tempo arrecadar tanto, juntos, a gente pode transformar esse mundo num mundo melhor”, incentivou frei Paulo.

    “Seja um raio de esperança”temp_titlehaiti_2__19092014084636

    Após um terremoto de 7.3 graus na escala Richter, em janeiro de 2010, que resultou na morte de cerca de 220 mil pessoas e deixou outras 1,5 milhão desabrigadas no Haiti, dois frades franciscanos brasileiros foram enviados em missão a Porto Príncipe, no Haiti, em fevereiro de 2011. Desde então, a instituição começou a construir uma estrutura para atender às necessidades da população local, que é a mais pobre da América Latina, de acordo com seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A chamada Casa São Francisco de Assis na Providência de Deus atende a todos que precisam de atendimento médico, alimentação e educação, e conta também com o apoio das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus.

    “No centro de nutrição, que é inclusive uma homenagem à fundadora da Pastoral da Criança, a médica brasileira Zilda Arns, orientamos as pessoas nutricionalmente, além de contarmos com uma padaria que produz, por dia, cerca de dois mil pães para atender à demanda local”, contou frei Paulo.

    As crianças são os principais atendidos pelo ambulatório, que conta com médicos, enfermeiros, medicamentos e vacinação, graças a diversas campanhas de apoio internacional.

    Já o centro educacional é dirigido pelas Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, que têm como missão libertar o ser humano por meio da educação e possibilitar que por meio do conhecimento tenham uma vida digna.

    O projeto é mantido por doações mensais de pessoas que contribuem para essa obra. Só no Rio de Janeiro, segundo frei Paulo, são 240 mentores.

    “Nós fomos para lá logo após o terremoto e imediatamente sentimos que a maior doença que existe no Haiti se chama fome. Criamos lá um hospital, um centro de nutrição e um ambulatório. Mas com o tempo, percebemos que as pessoas vão às nossas casas quase desmaiadas. E quando oferecemos um pedaço de pão, um copo de suco ou de leite, elas ‘voltam a viver’. Então a situação é realmente muito grave. O fato de termos conseguido essa contribuição da comunidade católica do Rio de Janeiro nos deixou muito felizes, mas mais felizes ainda ficarão as pessoas que poderão saborear esses alimentos. E isso equivale à vida. Porque a fome também mata”, afirmou o frei Francisco Belotti, presidente da Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus.

    As doações para o projeto “Seja um raio de esperança” podem ser feitas através das seguintes contas bancárias, em nome da Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus: no Banco do Brasil, agência 06916-7 e conta corrente 06682-6. E no banco Santander, agência 0014, conta corrente 13.005017-0.

    Esperança em uma nova realidade

    Dentre as muitas pessoas que atuam hoje ajudando a população do Haiti está a irmã Maria Maguilene Pinto, da Sociedade das Filhas do Coração de Maria, em missão desde julho do ano passado. Segundo ela, que realiza junto às crianças atividades como aulas de reforço escolar, conscientização e auxilio com saúde e higiene, além de trabalhos manuais e desenvolvimento da coordenação visiomotora desses menores, as atividades realizadas lá são sempre muito difíceis, pela falta de recursos e de espaço. As casas são pequenas e muitas vezes ela tem que dar aulas no sol, com as crianças sentadas em pedras, madeiras, ou mesmo na terra.

    “Mas o que muito me sensibiliza lá, e que creio que sensibiliza a todos os missionários, é a questão da fome. As famílias realmente passam muita fome. Eles se alimentam uma vez por dia ou até menos. É muito comum chegarmos às casas das famílias à tardinha, 18h, e eles não terem comido nada. Vão dormir assim”, contou ela que, mesmo diante dessa perspectiva, não desanima: “Eu tenho muita esperança de que essa realidade possa aos poucos ir se modificando”, afirmou.
     

  13. Justiça manda retirar do as matérias sobre o “helicoca”

    tudo dominado mas nem assim vão levar nas eleições..

     

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    Justiça manda retirar do ar matérias sobre o “helicoca”

    setembro 18, 2014 13:10
      

    O portal Diário do Centro do Mundo recebeu ordem judicial para retirar do ar suas reportagens investigativas sobre a apreensão de 445 quilos de cocaína transportados em um helicóptero da família do senador Zezé Perrella, aliado de Aécio Neves

    Por Redação

    Por conta de uma liminar da juíza Mônica de Cassia Thomaz Perez Reis Lobo, o DCM foi notificado a “suspender a publicidade das notícias veiculadas no site” sob pena de pagar mil reais de multa por dia. O hotel-fazenda Parque D’Anape, no interior de São Paulo, entrou com um processo por ter sido citado em três reportagens sobre o caso do helicóptero da família do senador Zezé Perrella (PDT-MG) – aliado histórico do presidenciável tucano Aécio Neves -, apreendido com 445 quilos de cocaína no Espírito Santo, em novembro de 2013.

    As três matérias, ‘Tenho Medo de Morrer’: o piloto do helicóptero dos Perrellas fala ao DCM”; “O helicóptero dos Perrellas pousou em hotel de São Paulo”; e “O fracasso da guerra às drogas e o helicóptero dos Perrellas” deram base para o documentário investigativo “Helicoca: o helicóptero de 50 milhões de reais”, realizado pelo jornalista Joaquim de Carvalho.

    De acordo com texto publicado, Kiko Nogueira, diretor-adjunto do DCM, o portal não foi ouvido e nem teve a oportunidade de apresentar qualquer defesa. “Mesmo determinando a retirada das reportagens, a juíza Mônica afirma que isso não significa ‘prejuízo do direito de livre expressão e crítica’”, escreveu Nogueira.

    O documentário pode ser visto abaixo, enquanto não for retirado do ar.

     

     

  14. ÓTIMO LAZER E TERAPIA

    ‘Iscas & Anzóis’: Garotada dá show de pesca e bate marmanjos

    Meninos deixaram para trás mais de 50 competidores

    ROBERTO PIMENTEL

    Rio – Parece história de pescador, mas um grupo de meninos de 12 anos, convidado a participar simbolicamente de campeonato com feras da pesca esportiva do Rio, acabou por vencer a última prova. A proeza foi de Luca Domingues, Lucas Bulhões, Flávio Reis e João Carlos, da equipe Pesca do Futuro, na lancha do comandante Carlos Domingues, semana passada. Os meninos deixaram para trás mais de 50 competidores, entre eles, os vice-campeões mundiais do Iate Clube.

    Os meninos Lucas Bulhões (E), Lucas Domingues, João Carlos Kasznar e Flavio Reis no alto. João fisgou bela garoupa no torneio. Por fim, Eliseu, Almir, Alberto, Vicente eFoto:  Divulgação

    Nos anzóis da meninada caíram 24 peixes, entre corvinas de bom tamanho e uma garoupa de 2 kg, fisgada por João Carlos, que valeram a pontuação máxima. Diretor de Pesca do clube, Evandro Soares festejou:

    “Foi uma grata surpresa. Ano que vem vamos aumentar a participação das crianças no torneio.”

    Quando até o mar agitado ajuda os pescadores

    Evandro explicou que o mau tempo no dia conspirou a favor dos meninos. “Por causa do mar muito agitado, a prova teve que se restringir ao setor 1, dentro da Baía, o que impediu que os competidores se aventurassem em águas mais profundas. Com o peixe escasso, a meninada fez a diferença”, lembrou Evandro.

    Em quarto lugar , computadas quatro porvas, a lancha Release, de Alberto Quintaes, Flavio Reis, Eliseu Soares Neto, Vicente Arruda e Almir, acabou vencedora do Open 25, sagrando-se pentacampeã. Mas teve que tomar chope aguado com a vitória das crianças na saideira.

     

     

     

  15. A Esparrela do Aranha

     

    “Estádios de futebol são os lugares reservados para o lixo da sociedade”

    “Quando praticamente um estádio inteiro, majoritariamente branco, vaia um jogador negro, como devemos chamar isso?”

    “Quando parte de uma torcida, impedida de praticar injúria racial, insulta um negro chamando-o de ‘veado’, como rotular isso?”

    Hipocrisia na arena do Grêmio. Torcedores humilham Aranha de novo. Só não usaram palavras racistas. E crescem os boatos de que o STJD vai recolocar o time na Copa do Brasil. Perdoar o racismo, os gritos de ‘macaco’, ‘preto fedido’…

    Foi nojento. Tudo orquestrado, combinado. Bastou Aranha pisar no gramado da arena do Grêmio para começar. Inúmeros torcedores gremistas começaram a gritar todos os palavrões que sabiam. “Filho da puta, corno e veado” eram os prediletos. E não se continham com palavras. Vários mostraram os dedos médios das mãos. Em comum, a fisionomia de ódio ao goleiro santista.

    “Nunca me senti tão mal em jogar em um lugar como me senti hoje. Vou ter de voltar outras vezes aqui, com tristeza. Mas foi bom para eu aprender. Esperava ser recebido de outra maneira. Porque eu acreditava que a grande maioria do torcedor gremista tinha repudiado, não concordado com aquelas atitudes (racistas). Mas pelo que vi hoje, eles concordam com tudo. Acham isso (o racismo) bonito. Mas eles seguem a vida deles e eu a minha.”

    O técnico Enderson Moreira perguntou ainda em Santos se Aranha queria jogar ontem contra o Grêmio, em Porto Alegre. Voltar ao estádio onde sofreu com racistas. E se envolveu em uma enorme polêmica que acabou com o banimento do clube da Copa do Brasil. O jogador insistiu que fazia questão de voltar. Tinha a certeza que seria apoiado pela maioria da torcida gremista. Iludido, pensou até que seria aplaudido. Uma reação que mostraria o quanto os gaúchos repudiariam os gritos de ‘macaco’ e ‘preto fedido’ dirigidos a ele.

    Esta reporter gaúcha reage com deboche ao término da entrevista do goleiro após o jogo em Porto Alegre

    Ledo engano. Membros das principais organizadas sabiam muito bem o que fazer. Demonstrar seu ódio ao jogador. Xingá-lo de todos os piores palavrões possíveis. Menos os racistas. Mostrar que estádios de futebol são os lugares reservados para o lixo da sociedade. Onde todas as frustrações, rancor e baixezas são permitidos. E desde o aquecimento, primeiro tempo, ida para o intervalo, volta do intervalo, segundo tempo e final do jogo. Durante todo esse tempo, havia gremistas xingando Aranha de ‘filho da puta, veado e corno”. Mostrando os dedos médios.

    “Não tem perdão para eles. Muita gente morreu (por causa do racismo), muita gente sofreu. Tem gente que acha que está errada a punição. Fazer o quê? Paciência. Vim jogar futebol. Dei meu melhor. Esperava ser recebido de outra maneira. Acreditava que a maioria da torcida não tinha concordado com as atitudes”, dizia o goleiro que jogou muito bem de novo, evitou a derrota santista, garantindo o 0 a 0.

    O jogador santista foi parado por repórteres na saída do jogo. Entre eles havia uma gaúcha. Ela fez de conta que não entendeu quando Aranha reclamava sobre a hipocrisia. Sobre a postura deplorável dos torcedores que o xingaram ontem, o tempo todo. Ela insistia que não entendia do que ele estava reclamando. O jogador santista foi ficando irritado. Percebendo que a repórter fingia não perceber a retaliação contra o goleiro. E que não teve nada de natural.

    “Todo mundo sabe que a vaia hoje foi diferente. Ou não foi? Você sabe por quê? Por tudo o que aconteceu no outro jogo. Ou você concorda com o que aconteceu?” Falou e saiu de perto irritado. A repórter de Porto Alegre sorria, satisfeita. Ela havia conseguido tirar o jogador do sério. Postura deplorável, bairrista.

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    “O risinho da repórter é a cara do Brasil. Agora o cara é culpado de ser chamado de macaco e ter reagido. Putz, só aqui mesmo…”, Alfredo Dias

    Felipão, falou na terça-feira, durante treino no Estádio Olímpico, sobre uma suposta armação feita pelo goleiro santista na partida do dia 28 de agosto.

    O repórter Luiz Henrique Benfica, do Zero Hora, é muito bem informado. Ele garante que a expectativa dos gremistas é de perdão. Os auditores devem esquecer o banimento e recolocar o time na Copa do Brasil. E transformar a punição em apenas duas perdas de mando na mesma competição, só que em 2015.

     

    * * *

     

    Felipão: “Vê se eles vão cair na esparrela do Aranha”

    Técnico pediu que assessor de imprensa desse recado a jornalistas sobre eventual queixa do goleiro do Santos

    Adriano de Carvalho | 17/09/2014

    Felipão: "Vê se eles vão cair na esparrela do Aranha" Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação

    Foto: Lucas Uebel/Grêmio / Divulgação

    Pouco depois de ingressar na pista atlética do Estádio Olímpico para o treino do Grêmio na tarde desta terça-feira, o técnico Luiz Felipe Scolari soltou uma frase polêmica.

    Enquanto aguardava o superintendente de futebol, Antônio Carlos Verardi, para seguir ao gramado, dirigiu-se ao assessor de imprensa, João Paulo Fontoura, em volume audível para os jornalistas que cobriam a atividade no local.

    — Vê se eles (jornalistas) vão cair na esparrela do Aranha de novo. Fala com eles, diz para eles — afirmou Felipão.

    Ao falar o termo esparrela, Felipão se referia à reação do goleiro do Santos após ouvir xingamentos racistas de alguns torcedores do Grêmio. Durante o jogo de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil na Arena, Aranha foi chamado de macaco.

                                                                                                                        Madiba

    http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/gremio/noticia/2014/09/felipao-ve-se-eles-vao-cair-na-esparrela-do-aranha-4599587.html

    http://esportes.r7.com/futebol/aranha-ironiza-torcedora-nao-conseguiu-chorar-19092014

    http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/

  16.  
    Universidade de Southampton

     

    Universidade de Southampton pede desculpas aos alunos do Ciência sem Fronteiras

     

    Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso 

    A Universidade de Southampton, no Reino Unido, enviou na manhã de hoje (19) e-mail pedindo desculpas aos estudantes do Ciência sem Fronteiras (CsF) pela mensagem enviada no último final de semana pela Science Without Bordes UK (SWB UK). Parceira internacional do programa no Reino Unido, a SWB UK reclamou da falta de dedicação dos alunos. A direção da universidade ressalta que a mensagem não deveria ter sido enviada a todos os estudantes.

    “Quero pedir desculpas sinceras pelo e-mail enviado inapropriadamente pelo SWB UK”, diz a nova mensagem. “Peço desculpas por isso e pelo fato de ter sido enviada a todos vocês”. O e-mail  foi enviado aos 38 bolsistas que ingressaram na universidade em 2013.  “Entendo a frustração e a confusão que isso pode ter causado, especialmente pela dedicação que todos vocês tiveram”.

    O e-mail é assinado por Sara Higgins, do Departamento Internacional Latinoamericano da universidade. Sara disse que já havia solicitado ao parceiro do CsF o envio de mensagem com as desculpas, mas que o recado só havia chegado a oito dos intercambistas.    

    Sara salientou que, em nenhum momento do ano passado, a universidade contactou o SWB UK pedindo que enviasse reclamação a todos os estudantes. Acrescentou que eles já foram informados de que se tratou de um erro administrativo.

    Na primeira mensagem, a SWB UK dizia ter sido “contactada pela Universidade de Southampton, devido ao número considerável de reclamações em relação ao comparecimento e à aplicação nos estudos”  e que a universidade cogitou “deixar de oferecer estágios para estudantes no futuro”. O estágio é um componente central da bolsa e também um elemento obrigatório.

    Em resposta à Agência Brasil, Sara informou que a universidade “está orgulhosa por fazer parte do Ciência sem Fronteiras e que espera receber número cada vez maior de estudantes de alta qualidade”. Ela ressaltou que a universidade recebeu 18 estudantes em 2012,  38 no ano passado e receberá outros 33 no fim deste mês. Localizada na cidade de Southampton, na Costa Sul do Reino Unido, a universidade ocupa posição de destaque no ranking de instituições voltadas para a pesquisa.

    Conforme os bolsistas, tanto em Southampton quanto em programas de outros países há casos de estudantes que utilizam o dinheiro público para fins não acadêmicos. Muitos atribuem isso à falta de controle das atividades desempenhadas e ao fato de que, em muitos casos, não têm de prestar contas do que fazem.

    O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, informou que esse controle é de responsabilidade dos “parceiros internacionais capacitados”, aos quais cabem “fazer o acompanhamento dos estudantes quanto a problemas de relacionamento com a universidade, de adaptação à cultura, problemas de saúde e de desempenho acadêmico”. Conforme o CNPq, isso ocorre em todos os países conveniados ao CsF.

    Em coletiva de imprensa, ontem, a presidenta Dilma Rousseff disse que os estudantes que não se dedicam “estão desmerecendo o país, lamentavelmente”.

    O CsF foi lançado em 2011, com o objetivo de promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores, além de incentivar a visita de jovens pesquisadores qualificados e professores seniores ao Brasil. Oferece, prioritariamente, bolsas nas áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e de saúde. A meta é oferecer 101 mil bolsas até o fim deste ano. Antes de cumprir a meta, Dilma anunciou uma segunda etapa, com mais 100 mil bolsas, a serem implementadas até 2018.

     

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2014-09/universidade-de-southampton-pede-desculpas-aos-alunos-do-ciencia-sem

  17.  
    Festa do Bonfim na África:

     

    Festa do Bonfim na África: livro discute ‘comunidade brasileira’ que atravessou Atlântico após escravidão

     

    Redação | São Paulo – 09/09/2014 – 15p0

    Em “Amanhã é dia de santo”, historiadora Angela Fileno conta como cultura brasileira influenciou Costa Mina e outras regiões africanas

     

    No livro Amanhã é dia de santo, a historiadora Angela Fileno da Silva explica como escravos libertos no Brasil formaram comunidades na África após cruzarem o Atlântico no caminho de volta para casa.

    “Procurei entender como esses escravos libertos aqui no Brasil, ao se reestabelecerem em território africano, construíram comunidades que tinham entre si uma identidade brasileira”, explica a autora.

     

    [video:http://youtu.be/o_P6io3ZtcQ?list=UUOjUlJ4EpPxuhtT0zEVw25A%5D

    Para analisar aspectos sociais e econômicos da volta de africanos para terra natal, Angela Fileno pesquisou traços culturais, sobretudo de festas populares, das novas comunidades que se formaram na África, sobretudo na região da Costa Mina – principal destino do retorno de africanos após a escravidão.

    “Amanhã é dia de santo fala da Festa do Bonfim em Salvador e depois de sua realização na África. O objetivo era saber porque, entre tantas festas em Salvador,  ela se estabeleceu no outro lado do Atlântico. Com a pesquisa, descobri que a Festa do Bonfim foi para Áfica, pois ela já era uma festa africana em Salvador. E assim foi possível entender características dessas comunidades brasileiras na África”, analisa Angela.

    Além da Festa do Bonfim, o intercâmbio cultural entre Brasil e África também é assunto central em Amanhã é dia de santo. Por exemplo, como azeite de dendê e cultos religiosos vinham da África e como o catolicismo e a arquitetura do Brasil chegaram em território africano.

    http://operamundi.uol.com.br/conteudo/cultura/37773/festa+do+bonfim+na+africa+livro+discute+comunidade+brasileira+que+atravessou+atlantico+apos+escravidao.shtml

     

  18. Mais verdades e/ou conspirações sobre Campos

    Mais verdades e/ou conspirações sobre o acidente que vitimou  Eduardo Campos.

    http://www.portalimprensa.com.br/noticias/internacional/68073/jornalista+norte+americano+diz+que+cia+provocou+morte+de+eduardo+campos

     

    Versão original do artigo.

    http://www.strategic-culture.org/news/2014/08/30/all-factors-point-cia-aerially-assassinating-brazilian-presidential-candidate.html

     

    informações de Snowden sobre o Programa de Assassinato.

    http://www.nossagente.net/2014/02/novo-portal-denuncia-programa-de-assassinatos-dos-estados-unidos/19410

     

    Trecho do filme Zeitsgeist onde um ex agente da Cia fala sobre o programa de “assassinato Economico” da agencia.

    https://www.youtube.com/watch?v=vO8vPa_H71g

     

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