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Redação

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  1. OA ADVOGADOS ESTRANGEIROS DA

    OA ADVOGADOS ESTRANGEIROS DA PETROBRAS – Na esteira da crise do “petrolão” a Petrobras correu para contratar

    escritorios de advocaia americanos visando duas funções: uma investigação interna dos malfeitos e a defesa da Petrobras nos EUA. Desconhece-se os criterios que levaram às escolhas. Para investigação interna foi contratado o escritorio Stroeter, Rossi, Watanabe, nome de grife no Brasil do mastodontico Baker & Mackenzie, de Chicago, maior escritorio de advocacia dos EUA. Para defesa de processos nos EUA foram contratados dois americanos, ambos com escritorio em São Paulo no mesmo predio da Rua Funchal, Clearly Gottlieb e Gibson, Dunn.

    Baker Mackenzie vai receber R$109 milhões, Clarly Gottlieb  R$85,9 milhões e Gibson, Dunn R$72,9 milhões.

    São honorários estratosfericos, se fosse para ganhar os processos ainda valeria a pena mas nada garante que isso vai acontecer e provavelmente não vai. Esses escritorios são grandes burocracias que fazem trabalhos cobrando por hora trabalhada, fazem serviço padrão e não são lutadores para ganhar causas e sim para acompanha-las.

    As questões que a Petrobras vai enfrentar nos EUA por conta da Lava Jato são três: um ação criminal no Departamento da Justiça por conta da lei anti-corrupção americana (FCPA), uma ação da Securities and Exchange Commission por conta da infração a regulamentos e prejuizos a investidores e 16 ações de minoritarios, chamadas class actions, ações coltivas por danos materiais,

    na pratica são ações extorsionarias arquitetadas por escritorios especializados e que “vendem” o pacote a acionistas, eles primeiro começam a ação e depois vão caçar os clientes para aderir ao processo e faturar.

    Esse tipo de processos no DofJ e na SEC exigiriam advogados de outro tipo, alem dos defensores puramente legais, lobistas que possam influenciar tanto o DofJ como a SEC, ambos são braços do Governo americano e é preciso um trabalho politico para proteger a Petrobras. É um sistema diferente do Brasil mas lá é o sistema da vida real.

    A razão é que a PETROBRAS é uma empresa estatal, extensão do Governo brasileiro e pode jogar esse peso politico na sua defesa.  Para isso é preciso um trabalho de lobby defensivo combinado com um trabalho de relações publicas na imprensa maericana, nos meios empresariais e juridicos e nos formadores de opinião.

    Ações que envolvem Governos são politicas e não puramente juridicas. O Brasil é um Pais importantissimo para o Governo americano, a Petrobras é vitima de corrupção e não autora de crimes, é preciso mostrar isso. Não tem cabimento punir a vitima de um delito como parece que está sendo levado o processo, alimentado a partir do Brasil.

    Quando o Brasil no Governo João Goulart estatizou duas empresas americanas, a American and Foreing Power (Companhia Paulista de Força e Luz-CPFL) e ITT (Cia.Telefonica Nacional) a solução foi inteiramente politica e não juridica. Foi de Governo a Governo, não foi na Justiça. A Petrobras é uma empresa do Estado brasileiro, o Governo do Brasil pode e deve tratar do assunto politicamente, o lado judicial é outro mas cabe solução politica sim.

    Quando uma empresa americana em qualquer lugar do mundo é atingida em seus interesses, a Embaixada americana põe a cara e aparece no caso para proteger a empresa, o Governo americano sempre protege suas empresas.

    O mega empresario Marc Rich, criador da maior trading do mundo, a Glencore, foi punido pelo Departamento de Justiça por sonegaçao e lavagem de dinheiro, com pena de 30 anos de prisão e um bilhão de dolares de multa. No ultimo dia de seu governo o Presidente Clinton mandou cancelar os procssos e livrou o empreaario de qualquer punição civil e criminal. Lá isso existe mas é preciso muito lobby, que é legal, legitimo e esperado.

    Hoje estarão em Curitiba Procuradores americanos para pegar documentação contra a Petrobras e agora vão começar a processar tambem as empreiteiras brasileiras, vão querer ouvir delatores para depor contra essas empreiteiras, que sofrerão pesadas multas nos EUA, alem das já cobradas no Brasil.

    Em abril deste ano um velho amigo,  que encontrei no Gavea Golf Club no Rio, socio senior da maior firma de lobby de Washington me disse que isso iria acontecer na sequencia do procsso da Petrobras, o Depaertamento de Justiça iria atras de empresas privadas brasileiras e processos criminais, dito e feito, a coisa andou exatamente como ele previu.

    Na ocasião eu escrevi sobre isso aqui no blog.

    A Petrobras parece atonita, vai gastar quase 400 milhões de reais com esses escritorios americanos, não são só esses tres, tem mais e dificilmente vai ganhar as ações, a questão tem que ser enfrentada politicamente, usando o Itamaraty, o Ministerio da Justiça, a diplomacia presidencial, os lobistas. Nos EUA o Presidente pode  quase qualquer coisa, através de ordem executiva, pode inclusive cancelar processos se houver interesse politico e o Brasil é pais-chave da America Latina, os EUA não vão de modo algum querer o Brasil como pais ressentido e magoado com os EUA por essa questão da Petrobras, MAS é preciso saber usar esses instrumentos de poder e pressão politica.

    Contar somente com advogados é um erro, els são parte do sistema, cobram por hora, tanto faz ganhar ou perder,

    farão uma defesa burocratica que pode diminuir a multa um pouco e nada mais, não vão por a cara para bater no DofJ.

    A Argentina, pais bem menos relevante que o Brasil, jogou pesado contra os “fundos abutres”, parentes dessas “ações coletivas de extorsão” que a Petrobras vai enfrentar, não pagou o que eles queriam, enfrentou sem medo como é obrigação de qualquer Pais. O Brasil é bem mais relevante que a Argentina e precisa saber usar seu peso politico.

    Mais ainda. A PETROBRAS é a maior compradora de gasolina americana, importa em torno de 25 bilhões de dolares de gasolina dos EUA por ano, tem enorme peso por causa disso, é tambem uma das cinco maiores clientes da Halliburton, empresa top de equipamentos de perfuração, altamente conectada em Washington, pode ajudar a Petrobras porque é de seu interesse, a Schlumberger e a Rolls Royce, ambos de Houston, são grandes fornecedoras da Petrobras, tambem podem ser mobilizadas na defesa, é preciso usar todas as armas, armar barraco.

    Meu receio é que falta o ESTARTEGISTA na Petrobras para ligar todos esses esforços juridicos, politicos, lobisticos de modo a ARTICULAR essa frente ampla em defesa de nossa estatal que tem varias armas para usar.

    O grande erro que o Brasil está cometendo e tratar dessa questão exclusivamente do ponto de vista juridico, vai perder, vai pagar muito, vai desgatar muito mais a imagem da empresa e do Pais, vai piorar nosso credito.

    O Departamento de Justiça vai querer uns US$2 bilhões de multas, a SEC outro tanto, os abutres dai para cima, são 5 a 8 bilhões de dolares em jogo, os advogados da Rua Funchal não vão segurar essa barra, só vão cobrar suas gordas faturas, essa turma daqui faz cursinho de mestrado LLM nos EUA e pensa que conhecem a p……….do mundo juridico-politico de Washington, onde o buraco é muito mais embaixo, o jogo é muito mais pesado mas os EUA tem grande interesse em ter como amigo o maior Pais da America Latina, estão mandando neste mês para cá o porta aviões nuclear George Washington para fazer exercicios com nossa Marinha, o Brasil é grande e se comporta como pequeno.

    A PETROBRAS tem uma defesa pronta em cima da mesa, seu balanço foi auditado nos anos da propina por uma empresa de auditoria americana, que não viu nada e assinou o balanço, igualzinho ao balanço do Lehman Brothers.

    A proposito, Wall Street de  prejuizos monstruosos a investidores asiaticos na crise de 2008, ressarciram o preju?

     

  2. Padilha errou ao não tomar as

    Padilha errou ao não tomar as proviđênias cabíveis.

    Alexandre Padilha foi novamente hostilizado em um restaurante de São Paulo.

     

    Em maio, no Itaim Bibi, um sujeito o xingou falando do Mais Médicos, programa implementado em sua gestão.

     

    A segunda vez foi há dias no Jardim Paulista. Padilha almoçava, tomando uma cerveja, num lugar chamado Aldeia. Um bando numa mesa atrás da dele passou a fotografá-lo e a filmá-lo. Padilha os interpelou e então vieram os insultos de “ladrão”, “filho da puta” etc.

     

    No vídeo, é possível vê-lo trocando algumas palavras com os homens, mas não dá para entender o que diz. O secretário de saúde finalmente sai e eles ficam ali, sem maiores, na paz.

     

    De acordo com um funcionário da casa ouvido pela Folha, Padilha estava tranquilo e falou que não ligava porque “já está acostumado” e “faz parte da política”.

     

    Mais tarde, ele divulgou um comunicado: “Meus amigos e amigas, repudio toda e qualquer manifestação de ódio e intolerância”. Condenou “pessoas que querem expulsar do convívio social quem pensa e age diferente delas”.

     

    Padilha errou.

     

    Errou porque esse tipo de covardia deixou de “fazer parte da política”, como ele argumentou, para se tornar um modus operandi que precisa de uma resposta na forma da lei. Não faz sentido achar normal ser expulso de um estabelecimento comercial por uma escória.

    Constrangimento ilegal é crime previsto no Código Penal. É necessário chamar a polícia. Depois, como fez Mantega, que se processem os caras. A omissão favorece o canalha.

     

    Em agosto, um protesto de neonazis em Liverpool foi humilhado. Houve um enfrentamento com antifascistas, que atiraram ovos e garrafas pet nos manifestantes. Encurralados na estação de trem, tiveram de desistir da marcha.

     

    “Uma coisa é a liberdade de expressão, pela qual temos todo o apreço. Outra é a pregação da violência e da barbárie e isso nós não permitiremos na nossa cidade”, afirmou um morador.

     

    Paulo Maluf nunca foi incomodado em nenhum local público de São Paulo. Eduardo Cunha, se andasse por Moema, provavelmente seria ovacionado e daria autógrafos.

     

    Cretinos podem exercer sua indignação seletiva à vontade. Mas não estão acima da lei, ao menos por enquanto. 

     

    Fonte: DCM – Kiko Nogueira

     

     

     

    1. Direitos do POVO X inconfe$$ávei$ interesses de corpo.
      Entrevista Dinaci Ranzi07/09/2014 20:26“Crítica ao Mais Médicos é preconceito corporativo”, diz secretária de Saúde de CorumbáEm entrevista para o Brasil Debate, a secretária de Saúde de Corumbá (MS), Dinaci Vieira Marques Ranzi, faz um balanço de um ano do Programa Mais Médicos. Segundo ela, há 66% a menos internações motivadas por diabetes, houve um aumento de 46% no número de consultas a crianças com menos de um ano e de 65% de atendimentos de pré-natal

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      Governada pelo PT, Corumbá, no Mato Grosso do Sul, é considerada uma referência do Programa Mais Médicos. Um ano depois da implantação do programa, o município comemora um salto qualitativo nos indicadores de saúde pública que beneficiou seus 107.347 habitantes.

      O primeiro balanço do Mais Médicos realizado pela Secretaria de Saúde de Corumbá revela que a administração de medicamentos em atenção básica (por paciente) subiu mais de 400%. Já as internações motivadas por diabetes registraram uma queda de 66%, enquanto as que tiveram como causa pressão arterial diminuíram em mais de 21%.

      Outros números reveladores: nesse período, houve um aumento de 46% no número de consultas a crianças com menos de um ano, de mais de 65% nos atendimentos de pré-natal e uma queda de 25% no número de abortos espontâneos.

      A secretária conta, ainda, que, a exemplo do que aconteceu em outros municípios brasileiros, em Corumbá, o Mais Médicos foi duramente criticado pelas entidades médicas da cidade. Apesar disso, só vem ouvindo elogios por parte da população. “Com a implantação do Mais Médicos temos escutado os pacientes dizerem: ‘agora somos ouvidos, o médico me examina, toca em mim’”, diz ela.

      A seguir, a entrevista concedida a Joel Santos Guimarães:

      Quando o programa Mais Médicos foi lançado pela presidenta Dilma,  houve uma reação corporativa das entidades médicas brasileiras, que criticaram o programa e a contratação de médicos estrangeiros, cubanos principalmente. Isso também aconteceu em Corumbá?

      Sim. Eu avalio a reação corporativista como um tremendo equívoco, e tenho debatido sobre isso com os colegas médicos. Tenho 30 anos de trabalho na saúde e isso é lamentável. Digo que é por preconceito, falta de informação, prefiro pensar assim para não confrontar.

      Em Corumbá, não foi diferente, mais buscamos dialogar e mostrar o porquê da necessidade do programa, e ainda sentamos com os profissionais e pactuamos a revisão do Plano de Cargos – o piso do médico que era de R$ 3.600,00 passou para R$ 5.000,00.

      Antes do programa, com quantos médicos contava a rede pública de saúde de Corumbá?

      Antes do Mais Médicos, a cobertura era de menos de 50% e o município tinha cinco profissionais médicos concursados para a atenção básica e os outros tinham contratos temporários e não atendiam somente na unidade de ESF (Equipe de Saúde da Família), atendiam também no SAMU e Pronto- socorro. Hoje, estamos com uma cobertura de 69,5%.

      Qual era o número de consultas diárias? E o tempo de duração por consulta?

      Tempos difíceis. Eram realizadas de 12 a 16 consultas em mais ou menos duas horas, não tinha atendimento todos os dias. Na média, três vezes na semana na zona rural, e distrito um dia por semana. Corumbá tem um número reduzido de médicos, para atender a rede privada e ao Sistema Único de Saúde. Ainda hoje temos dificuldade de fechar escala para o Pronto-socorro e SAMU.

      Com o programa, houve alteração nesse quadro? As consultas deixaram de ser consultas relâmpago? Os pacientes têm um atendimento de melhor qualidade?

      Com certeza, o atendimento da equipe agora é integral, dentro dos parâmetros preconizados. E temos escutado dos pacientes: “agora somos ouvidos, o médico me examina, toca em mim.” Importante colocar que não culpamos os profissionais brasileiros, mas a demanda é gigantesca para poucos profissionais.

      Como os médicos cubanos foram recebidos pela população? Eles se adaptaram?

      Os médicos foram muito bem recebidos em nosso município, tanto por nossa parte como por parte dos usuários, e a língua não tem sido um empecilho. A adaptação tem sido fantástica. Eles estão integrados, participam das atividades sociais.

      Corumbá é uma referência do Mais Médicos, em todo o Brasil. Como foi possível chegar a esse patamar?

      Chegamos até aqui porque, primeiramente, acreditamos no programa. E a partir daí fizemos os enfrentamentos necessários, com muito diálogo, e, principalmente, trabalhando com disciplina e envolvendo todos os profissionais na construção do SUS que dá certo.

      O Mais Médicos veio complementar outros programas do município que têm por objetivo melhorar a saúde pública? Que programas sãos esses?

       

      O programa oportuniza não somente a Corumbá, mais ao Estado de Mato Grosso do Sul, a qualificação da Atenção Básica. Hoje podemos afirmar que estamos num novo processo de rediscutir a qualificação da prevenção e promoção da saúde.

      A senhora poderia contar como era a saúde pública antes do Mais Médicos e como ela é agora?

      Corumbá é o quarto município em população do Estado de Mato Grosso do Sul, com 107.347 habitantes, e o primeiro em extensão territorial. Ocupa mais de 20% do Estado. Por essas dimensões, há locais no município, como distritos e assentamentos, a 70 km de distância a zona urbana, e populações ribeirinhas a quase 300 km de distância de percurso fluvial.

      O município ainda ocupa a 16ª posição em IDH – Índice de desenvolvimento Humano e apresenta o terceiro lugar em participação interna bruta do Estado.

      A rede pública de serviços de saúde do município, em especial relacionada à básica, possui 23 equipes de atenção básica, das quais 21 são de Equipes de Estratégia de Saúde. Antes do Mais Médicos, o município possuía 62% (número que na realidade era fictício porque o médico não estava presente todos os dias na unidade) de cobertura em atenção básica e atualmente encontra-se com 69,5% de cobertura.

      Quais são os resultados do Mais Médicos no município?

      A hipertensão é a segunda causa de morbidade hospitalar no município de Corumbá (Corumbá, 2013) e, ao avaliar os resultados, o Mais Médicos apresenta consideráveis avanços: hipertensos acompanhados aumentaram em quase 10%, o  que significa 352 acompanhamentos a mais; portadores de diabetes acompanhados aumentaram 17%, o que  significa 187 acompanhamentos a mais.

      Ou seja,hoje esses pacientes têm acompanhamento do médico no bairro – por uma equipe de Saúde da Família, em consequência, diminuiu a internação hospitalar e até casos de morte, porque sua doença tem acompanhamento rigoroso pela ESF. Com o Mais Médicos houve uma redução em mais de 66% de internações por complicações motivadas por diabetes, e hipertensão arterial em mais de 21%.

      E com relação à saúde da mulher?

      Houve avanços significativos, como a expansão em mais de 16% de acompanhamento de gestantes, representando aumento de 50 consultas por mês. Os atendimentos de pré-natal elevaram-se em mais de 65%, com o aumento de 425 consultas. Importante destacar que houve uma queda de 25% no número de abortos espontâneos.

      E as crianças?

      Foi na área estratégica da saúde da criança que observamos os resultados mais marcantes: aumento de mais de 46% de consultas para crianças menores de um ano, representando mais de 145 consultas por mês. O mesmo se repete na faixa etária de 1 a 14 anos, com um aumento de 32% representados por mais de 325 consultas por mês. Diminuição de mais de 36% de internações por doenças do aparelho respiratório (destacamos pneumonia, asma e bronquite) em menores de um ano e com redução de 15% na faixa etária de 1 a 14 anos.

      A situação dos idosos também melhorou?

      Houve um aumento de mais de 33% de consultas para a população acima de 60 anos; redução da morbidade referente a doenças do aparelho circulatório em quase 8% (no caso de doenças hipertensivas em mais de 65%). Redução da morbidade referente a doenças do aparelho respiratório em 5%.

      O número de consultas básicas aumentou?

      Sim. Em 32%. Desde a implantação do Mais Médicos em Corumbá  houve também um crescimento de mais de 13% de atendimentos domiciliares e um aumento de administração de medicamentos em atenção básica (por paciente) em mais de 400%. Importante destacar a redução de doenças infecciosas e parasitárias de mais de 22% (só diarreia e gastroenterite a redução foi de mais de 30%) e a redução de doenças do aparelho respiratório em 22,22%.

      Quantos médicos fazem parte do programa? Quantos brasileiros, quantos estrangeiros e quantos cubanos?

      Hoje temos três médicos brasileiros – CRM/Brasil, duas brasileiras formadas no exterior -, dois profissionais da Espanha, dois da Argentina, um venezuelano (formado em Cuba) e 15 cubanos.

      Crédito da foto da página inicial: Clovis Neto1 resposta to ““Crítica ao Mais Médicos é preconceito corporativo”, diz secretária de Saúde de Corumbá”

      olney cardoso galvão disse:16 de fevereiro de 2015 às 20:32

      O Mais mEDICO é uma Revolução no atendimento medico ,
      seguindo os 3 níveis de atenção do SUS (PRIMARIA ,SECUNDARIA E
      TERCIARIA ), para evitar a superlotação hospitalar e baratear os
      custos .
      Nem a Medicina Americana aguenta os gastos com a Saude,baseados
      em exames sofisticados (geralmente desnecessarioa) e medicamentos
      encarecidos pelas industrias farmaceiticas .
      Sem um plano tipo Mais Medicos jamais as pequenas cidades teriam
      assistência medica .
      Ao mesmo tempo está se criando varia Faculdades de medicina
      no interior ,para a formação de Medicos Generalistas ,inexistente
      atualmente .

      OCG a

      Responder

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  3. FOLHA DE S PAULO

    Estou mantendo com a ombudsman da Folha a seguinte correspondeência:

     

     

     “Prezada jornalista,  Revista São Paulo da edição de domingo, dia 4/10. Folder sanfona colado na primeira contra capa interna intitulado RIO DE JANEIRO 2016, com ardiloso sobre título “The Internationa Olimpic Committee has the honor of announcing that the Games of the XXXI Olypiad in 2016 are awarded to the city of:” [Segue-se em cada uma das faces da safona fotos e descrições das realizações da prefeitura do Rio que tem a haver diretamente com o evento das Olimpiadas.] Obrigado, Pedro dos Anjos   De: Ombudsman <[email protected]>Para: Pedro Anjos <[email protected]>Enviadas: Terça-feira, 6 de Outubro de 2015 10:08Assunto: RES: ENCARTE PUBLICITÁRIO DESAVERGONHADO Caro Pedro, poderia informar em qual edição isso ocorreu? Atenciosamente. Vera Guimarães Martins Ombudsman Folha de S.Paulo Al. Barão de Limeira, 425 – 6o. andar 01202-900 – São Paulo – SP Telefone: 0800 0159000 Fax: 11 3224-3895 [email protected] www.twitter.com.br/folha_ombudsman facebook.com/folha.ombudsman http://www1.folha.uol.com.br/folha/ombudsman    De: Pedro Anjos [[email protected]]Enviado: segunda-feira, 5 de outubro de 2015 11:50Para: Ombudsman; Ombudsman Folha de S.PauloCc: [email protected]: ENCARTE PUBLICITÁRIO DESAVERGONHADO Prezada jornalista eombudsman, Quem pagou a fatura do encarte publicitário com desenvergonhado conteúdo de propaganda política do prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, virtual candidato a presidência em 2018? O departamento comercial desta Folha conta com assessoria jurídica?Não seria o caso de recusar a veiculação, já que é uma operação transparentemente irregular – foi na resta São Paulo, cuja circulação é restrita à cidade de São Paulo e adjacências? Com a palavra o TSE (já que o fato extrapolou a cidade do Rio de Janeiro). A apuração do fato é importante num momento em que se discute as formas de financiamento de campanhas políticas. Mais: esta empresa não poderia e deveria ser penalizada, já que também participa de tão óbvia transgressão senão da Lei, pelo menos da ética mais comezinha? Obrigado, Pedro Carlos Penido Veloso dos Anjos  

  4. O fim da Rádio Estadão

    Olá, Todos!

     

    Sugiro a inclusão da matéria do seguinte link: 

    http://portalimprensa.com.br/noticias/brasil/74631/apos+incluir+musica+na+grade+radio+estadao+demite+funcionarios+e+fecha+area+de+esportes

    A Rádio Estadão agoniza em praça pública. Virulentamente contra o PT e o governo Dilma, masi um veículo de comunicação morre por acreditar no parcialismo que publica. Dsitorceram tanto a realidade que acabaram acreditando no eles próprios diziam. Faltou combinar com os russos! Os anunciantes fugiram da lenga-lenga golpista, levaram a escada e a Rádio Estadão ficou pendurada na roxa.

    Bons jornalistas, porém ingênuos, tais como: “Geraldo Nunes (da antiga Rádio Eldorado), Roxane Ré (ex-CBN), Vinicius França (ex-Bandeirantes) e Weber Lima, que comandava o departamento de esportes da emissora, encerrado após o corte dos funcionários que restavam.” Eles acreditaram no próprio noticiário e agora dependem do seguro desemprego, benefício de martelavam todos os dias como anacrônico e “esmola”.

    O mundo dá voltas….

    Antonio Ramos
     

  5. A atualidade brutal de Hanna Arendt

     

    A atualidade brutal de Hannah Arendt

     

    Carlos Eduardoo cafezinho | 6 outubro 201506/10/2015

    Por Carlos Eduardo, editor assistente do Cafezinho.

    Os panfletos atirados nesta segunda-feira (5), durante velório do ex-presidente do PT, José Eduardo Dutra, revelam o nível em chegou o ódio político no país. Um nível preocupante. Quando nem mesmo a morte de um adversário político é mais respeitada por aqueles que fazem oposição, sinal de que a sociedade está doente.

    Qualquer semelhança com o passado não é mera coincidência. A escalada do fascismo no século XX ocorreu de modo semelhante. 

    Por isso, mais do que nunca, é importante revisitarmos a história, para não repetirmos os erros do passado. A direita saiu do armário e perdeu completamente os pudores. A oposição não tem mais vergonha de estimular a violência contra petitas, ou qualquer outro que julguem ser contra seus ideias, sejam eles ciclistas, feministas, homossexuais etc.

    O momento político atual é propício para assistir ao filme Hannah Arendt – Ideias que Chocaram o Mundo. Como ensinou a filósofa alemã, de origem judaica, e perseguida pelo nazismo, todas as sociedades fascistas têm algo em comum: a banalização do mal.

    Abaixo segue artigo do professor Ladislau Dowbor sobre o filme de Hannah Arendt e como suas ideias permanecem atuais.

    ***

    A atualidade brutal de Hannah Arendt

    Por Ladislau Dowbor, no Justificando.

    O filme causa impacto. Trata-se, tema central do pensamento de Hannah Arendt, de refletir sobre a natureza do mal. O pano de fundo é o nazismo, e o julgamento de um dos grandes mal-feitores da época, Adolf Eichmann. Hannah acompanhou o julgamento para o jornal New Yorker, esperando ver o monstro, a besta assassina. O que viu, e só ela viu, foi a banalidade do mal. Viu um burocrata preocupado em cumprir as ordens, para quem as ordens substituíam a reflexão, qualquer pensamento que não fosse o de bem cumprir as ordens. Pensamento técnico, descasado da ética, banalidade que tanto facilita a vida, a facilidade de cumprir ordens. A análise do julgamento, publicada pelo New Yorker, causou escândalo, em particular entre a comunidade judaica, como se ela estivesse absolvendo o réu, desculpando a monstruosidade.

    A banalidade do mal, no entanto, é central. O meu pai foi torturado durante a II Guerra Mundial, no sul da França. Não era judeu. Aliás, de tanto falar em judeus no Holocausto, tragédia cuja dimensão trágica ninguém vai negar, esquece-se que esta guerra vitimou 60 milhões de pessoas, entre os quais 6 milhões de judeus. A perseguição atingiu as esquerdas em geral, sindicalistas ou ativistas de qualquer nacionalidade, além de ciganos, homossexuais e tudo que cheirasse a algo diferente. O fato é que a questão da tortura, da violência extrema contra outro ser humano, me marcou desde a infância, sem saber que eu mesmo a viria a sofrer. Eram monstros os que torturaram o meu pai? Poderia até haver um torturador particularmente pervertido, tirando prazer do sofrimento, mas no geral, eram homens como os outros, colocados em condições de violência generalizada, de banalização do sofrimento, dentro de um processo que abriu espaço para o pior que há em muitos de nós.

    Por que é tão importante isto, e por que a mensagem do filme é autêntica e importante? Porque a monstruosidade não está na pessoa, está no sistema. Há sistemas que banalizam o mal. O que implica que as soluções realmente significativas, as que nos protegem do totalitarismo, do direito de um grupo no poder dispor da vida e do sofrimento dos outros, estão na construção de processos legais, de instituições e de uma cultura democrática que nos permita viver em paz. O perigo e o mal maior não estão na existência de doentes mentais que gozam com o sofrimento de outros – por exemplo uns skinheads que queimam um pobre que dorme na rua, gratuitamente, pela diversão – mas na violência sistemática que é exercida por pessoas banais.

    Entre os que me interrogaram no DOPS de São Paulo encontrei um delegado que tinha estudado no Colégio Loyola de Belo Horizonte, onde eu tinha estudado nos anos 1950. Colégio de orientação jesuíta, onde se ensinava a nos amar uns aos outros. Encontrei um homem normal, que me explicava que arrancando mais informações seria promovido, me explicou os graus de promoções possíveis na época. Aparentemente queria progredir na vida. Outro que conheci, violento ex-jagunço do Nordeste, claramente considerava a tortura como coisa banal, coisa com a qual seguramente conviveu nas fazendas desde a sua infância. Monstros? Praticaram coisas monstruosas, mas o monstruoso mesmo era a naturalidade com a qual a violência se pratica.

    Um torturador na OBAN me passou uma grande pasta A-Z onde estavam cópias dos depoimentos dos meus companheiros que tinham sido torturados antes. O pedido foi simples: por não querer se dar a demasiado trabalho, pediu que eu visse os depoimentos dos outros, e fizesse o meu confirmando a verdades, bobagens ou mentiras que estavam lá escritas. Explicou que eu escrevendo um depoimento que repetia o que já sabiam, deixaria satisfeitos os coronéis que ficavam lendo depoimentos no andar de cima (os coronéis evitavam sujar as mãos), pois veriam que tudo se confirmava, ainda que fossem histórias absurdas. Segundo ele, se houvesse discrepâncias, teriam de chamar os presos que já estavam no Tiradentes, voltar a interrogá-los, até que tudo batesse. Queria economizar trabalho. Não era alemão. Burocracia do sistema. Nos campos de concentração, era a IBM que fazia a gestão da triagem e classificação dos presos, na época com máquinas de cartões perfurados. No documentário A Corporação, a IBM esclarece que apenas prestava assistência técnica.

    Banalidade do mal: Panfleto atirado em frente ao velório do ex-senador José Eduardo Dutra, em Belo Horizonte, pede a morte de petistas 

    O mal não está nos torturadores, e sim nos homens de mãos limpas que geram um sistema que permite que homens banais façam coisas como a tortura, numa pirâmide que vai desde o homem que suja as mãos com sangue até um Rumsfeld que dirige uma nota aos exército americano no Iraque, exigindo que os interrogatórios sejam harsher,ou seja, mais violentos. Hannah Arendt não estava desculpando torturadores, estava apontando a dimensão real do problema, muito mais grave.

    A compreensão da dimensão sistêmica das deformações não tem nada a ver com passar a mão na cabeça dos criminosos que aceitaram fazer ou ordenar monstruosidades. Hannah Arendt aprovou plenamente e declaradamente o posterior enforcamento de Eichmann. Eu estou convencido de que os que ordenaram, organizaram, administraram e praticaram a tortura devem ser julgados e condenados.

    O segundo argumento poderoso que surge no filme, vem das reações histéricas de judeus pelo fato de ela não considerar Eichmann um monstro. Aqui, a coisa é tão grave quanto a primeira. Ela estava privando as massas do imenso prazer compensador do ódio acumulado, da imensa catarse de ver o culpado enforcado. As pessoas tinham, e têm hoje, direito a este ódio. Não se trata aqui de deslegitimar a reação ao sofrimento imposto. Mas o fato é que ao tirar do algoz a característica de monstro, Hannah estava-se tirando o gosto do ódio, perturbando a dimensão de equilíbrio e de contrapeso que o ódio representa para quem sofreu. O sentimento é compreensível, mas perigoso. Inclusive, amplamente utilizado na política, com os piores resultados. O ódio, conforme os objetivos, pode representar um campo fértil para quem quer manipulá-lo.

    Quando exilado na Argélia, durante a ditadura militar, conheci Ali Zamoum, um dos importantes combatentes pela independência do país. Torturado, condenado à morte pelos franceses, foi salvo pela independência. Amigos da segurança do novo regime localizaram um torturador seu, numa fazendo do interior. Levaram Ali até a fazenda, onde encontrou um idiota banal, apavorado num canto. Que iria ele fazer? Torturar um torturador? Largou ele ali para ser trancado e julgado. Decepção geral. Perguntei um dia ao Ali como enfrentavam os distúrbios mentais das vítimas de tortura. Na opinião dele, os que se equilibravam melhor, eram os que, depois da independência, continuaram a luta, já não contra os franceses mas pela reconstrução do país, pois a continuidade da luta não apagava, mas dava sentido e razão ao que tinham sofrido.

    No 1984 do Orwell, os funcionários eram regularmente reunidos para uma sessão de ódio coletivo. Aparecia na tela a figura do homem a odiar, e todos se sentiam fisicamente transportados e transtornados pela figura do Goldstein. Catarse geral. E odiar coletivamente pega. Seremos cegos se não vermos o uso hoje dos mesmos procedimentos, em espetáculos midiáticos.

    Manifestantes protestam durante velório de ex-presidente do PT, em total desrespeito aos amigos e parentes

    O texto de Hannah, apontando um mal pior, que são os sistemas que geram atividades monstruosas a partir de homens banais, simplesmente não foi entendido. Que homens cultos e inteligentes não consigam entender o argumento é em si muito significativo, e socialmente poderoso. Como diz Jonathan Haidt, para justificar atitudes irracionais, inventam-se argumentos racionais, ou racionalizadores. No caso, Hannah seria contra os judeus, teria traído o seu povo, tinha namorado um professor que se tornou nazista. Os argumentos não faltaram, conquanto o ódio fosse preservado, e com o ódio o sentimento agradável da sua legitimidade.

    Este ponto precisa ser reforçado. Em vez de detestar e combater o sistema, o que exige uma compreensão racional, é emocionalmente muito mais satisfatório equilibrar a fragilização emocional que resulta do sofrimento, concentrando toda a carga emocional no ódio personalizado. E nas reações histéricas e na deformação flagrante, por parte de gente inteligente, do que Hannah escreveu, encontramos a busca do equilíbrio emocional. Não mexam no nosso ódio. Os grandes grupos econômicos que abriram caminho para Hitler, como a Krupp, ou empresas que fizeram a automação da gestão dos campos de concentração, como a IBM, agradecem.

    “Qualquer momento é momento de mandar um bandido embora. Até no enterro da minha mãe eu faria isso”, disse o aposentado de 60 anos com o cartaz na mão

    O filme é um espelho que nos obriga a ver o presente pelo prisma do passado. Os americanos se sentem plenamente justificados em manter um amplo sistema de tortura – sempre fora do território americano pois geraria certos incômodos jurídicos -, Israel criou através do Mossad o centro mais sofisticado de tortura da atualidade, estão sendo pesquisados instrumentos eletrônicos de tortura que superam em dor infligida tudo o que se inventou até agora, o NSA criou um sistema de penetração em todos os computadores, mensagens pessoais e conteúdo de comunicações telefônicas do planeta. Jovens americanos no Iraque filmaram a tortura que praticavam nos seus celulares em Abu Ghraib, são jovens, moças e rapazes, saudáveis, bem formados nas escolas, que até acham divertido o que fazem. Nas entrevistas posteriores, a bem da verdade, numerosos foram os jovens que denunciaram a barbárie, ou até que se recusaram a praticá-la. Mas foram minoria.

    O terceiro argumento do filme, e central na visão de Hannah, é a desumanização do objeto de violência. Torturar um semelhante choca os valores herdados, ou aprendidos. Portanto, é essencial que não se trate mais de um semelhante, pessoa que pensa, chora, ama, sofre. É um judeu, um comunista, ou ainda, no jargão moderno da polícia, um “elemento”. Na visão da KuKluxKlan, um negro. No plano internacional de hoje, o terrorista. Nos programas de televisão, um marginal. Até nos divertimos, vendo as perseguições. São seres humanos? O essencial, é que deixe de ser um ser humano, um indivíduo, uma pessoa, e se torne uma categoria. Sufocaram 111 presos nas celas? Ora, era preciso restabelecer a ordem.

    Um belíssimo documentário, aliás, Repare Bem, que ganhou o prêmio internacional no festival de Gramado, e relata o que viveu Denise Crispim na ditadura, traz com toda força o paralelo entre o passado relatado no Hannah Arendt e o nosso cenário brasileiro. Outras escalas, outras realidades, mas a mesma persistente tragédia da violência e da covardia legalizadas e banalizadas.

    Sebastian Haffner, estudante de direito na Alemanha em 1930, escreveu na época um livro – Defying Hitler: a memoir – manuscrito abandonado, resgatado recentemente por seu filho que o publicou com este título.3 O livro mostra como um estudante de família simples vai aderindo ao partido nazista, simplesmente por influência dos amigos, da mídia, do contexto, repetindo com as massas as mensagens. Na resenha do livro que fiz em 2002, escrevi que o que deve assustar no totalitarismo, no fanatismo ideológico, não é o torturador doentio, é como pessoas normais são puxadas para dentro de uma dinâmica social patológica, vendo-a como um caminho normal. Na Alemanha da época, 50% dos médicos aderiram ao partido nazista.

    O próximo fanatismo político não usará bigode nem bota, nem gritará Heil como os idiotas dos “skinheads”. Usará terno, gravata e multimídia. E seguramente procurará impor o totalitarismo, mas em nome da democracia, ou até dos direitos humanos.

    Ladislau Dowbor é professor de economia nas pós-graduações em economia e em administração da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e consultor de várias agências das Nações Unidas. Seus artigos estão disponíveis online em http://dowbor.org.

     

  6. O que estará aprontando GM?

    Estou preocupado.

    Já faz mais de uma semana que não tenho informações do Gilmar Mendes.

    Muito silêncio.

    Acho que boa coisa não é.

  7. Só quero saber se será

    Só quero saber se será possível, um dia ao menos, Dilma governar neste segundo mandato.

    Da forma em que se postam os opositores, mesmo estando muitos deles denunciados por corrupção, não adiante porque eles tem carta branca, são blondados, e podem, sim, largarem os propósitos pelos quais foram eleitos, para se reunirem todos os dias, tardes e noites, e até de madrugada, sei lá, para mais uma de suas ideias que, no frigir dos ovos, se resumem em duas coisinhas: Tirarar Dilma e Michel do Poder para algum deles governar – quem sabe o próprio Cunha -, e, claro, a de ver Lula enquadrado em algum crime, possível de ficar na cadeia, ou com tornozeleira e teleguiado ao lado da esposa, com escutas, câmeras e o escmbau. 

    E não é que parece que tá tudo conspirando em favor dessa gentalha? 

    Quem sabe não seja bom mesmo que isso ocorra, e o povo possa sentir, afinal quem são esses abutres.

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