Heróis e Heroínas anônimos

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Enviado por Free Walker

Li no Face, gostei e compartilho com vocês a história simples de pessoas simples que construíram a nação.

Ontem nossa mãe Tereza Della Vecchia Gregorini despediu-se da gente, depois de alguns meses de luta contra várias enfermidades, principalmente as decorrentes da diabetes. Era filha de Ângelo Della Vecchia e Angelina Buzelo Della Vecchia e nascida em Ermo, em 3 de dezembro de 1938. Tinha 76 anos. Casada há 57 anos com Zeferino Gregorini teve 8 filhos (Donato, Albertina, Lídia, Constante, Sabino, José, Gílio e Nair) e 16 netos (Bruno, Amanda, Milena, Dieison, Murilo, Riccieri, Renan, Felipe, João Paulo, Caroline, Leonardo, Fernanda, Matheus, Heloisa, Manuela e Maurício). 

Nossa mãe sempre foi uma lutadora e trabalhava lado-a-lado na lavoura com nosso pai, além de cuidar das lidas da casa, de costurar para fora, bordar roupas, participar da igreja, onde tinha a predileção em participar de corais, com sua linda voz. Outra coisa que fez com maestria foi na educação dos filhos, sempre acompanhando tudo de perto para que nós, simples filhos de agricultores, pudéssemos superar as dificuldades e galgar voos um pouco mais altos. Uma coisa ela conseguiu com certeza com sua simplicidade e inteligência, que fôssemos pessoas melhores, que pudéssemos através da educação ter um entendimento melhor da vida. Só por isso já nos bastava para tê-la num altar. Mas ela foi muito mais que isso em nossas vidas, com certeza. 

Hoje é nosso primeiro dia sem ela. Tá difícil sim. Ela era nossa referência de vida. Por outro lado entendemos que ela cumpriu com sua missão aqui na terra e foi para junto de Deus seguir os Seus desígnios. Portanto, hoje é seu primeiro dia de trabalho na Seara Celestial, para a qual lhe desejamos um bom início de vida nova.

À todos que de uma forma ou outra participaram dessa nossa caminha junto dela, principalmente nesses momentos mais difíceis dos últimos tempos, o nosso agradecimento e nossa consideração. Aos Hospitais São Roque de Jacinto Machado, São Sebastião de Turvo e São José de Criciúma, o nosso muito obrigado pela forma como sempre a acolheram, principalmente os médicos, enfermeiros e funcionários. Um agradecimento especial ao cardiologista Dr. Roberto Salvaro, de Turvo, pela forma carinhosa que sempre tratou nossa mãe. E também ao Dr. Levi Grandi, Criciúma, que lutou até os últimos instantes para lhe devolver a saúde.

Não podia deixar de agradecer à multidão que se fez presente aos atos funerários e na missa de corpo presente no dia de ontem (domingo) nas localidade de Água Branca (velório e missa) e Vista Alegre (cemitério), em Jacinto Machado e Ermo. Ontem tivemos a certeza do quanto ela amada por aquelas comunidades. 

Muito Obrigado a Todos.

Jornal Folha da Fumaça

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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