O atual procurador-geral posicionou-se em debate com outros candidatos a assumirem o cargo. O evento foi marcado por alfinetadas
Jornal GGN – O processo de escolha do novo procurador-geral da República teve seu primeiro debate entre os candidatos marcado por duras críticas, ironias e discussões. Um dos pontos polêmicos discutidos foi a forma como a Operação Lava Jato está sendo conduzida pelo atual PGR, Rodrigo Janot. O representante do MPF defendeu a sua atuação, pediu votos para “terminar o que começou” e disse que o Brasil vive um “grave momento”, com o “descomunal caso de corrupção”, ao se referir ao esquema de desvio na Petrobras.
O evento, organizado pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), nesta segunda-feira (29), contou com o debate dos quatro candidatos: além de Janot, o procurador Carlos Frederico Santos – principal adversário do PGR na disputa, e os procuradores Mário Bonsaglia e Raquel Dodge.
A polarização ficou concentrada entre Janot e Carlos Frederico. Sobre a estratégia que o atual procurador-geral pretende levar à frente, se reconduzido ao cargo, disse que tentará fortalecer o apoio aos procuradores-chefes que conduzem o caso nos estados, para aumentar o poder de investigação e para que o MPF possa enfrentar “com tranquilidade” o desafio de “desvendar crimes e encontrar os seus autores”.
Já Carlos Frederico considerou importante a consolidação do poder de investigação do MPF, mas de forma “mais autônoma” do STF, e que o PGR “poderia ter amadurecido” mais as provas contra os políticos, antes de apresentar os pedidos de abertura de inquérito. “Por que levamos à Polícia Federal se poderíamos ter resolvido isso dentro da nossa casa?”, questionou.
O procurador adversário também criticou o fato de o órgão submeter ao tribunal todo o tipo de pedido. “Não podemos ter petições encaminhadas ao STF a toda hora. Existem casos em que não há necessidade de uma ordem judicial. Por que não realizamos direto os procedimentos para seguimos mais à frente?”, mirou a Janot, que prontamente respondeu que o protocolo seguido é uma decisão do próprio STF, que considerou que se o MPF não pedir autorização à Corte, a investigação perde a validade.
“Prerrogativa de foro trata-se de inquérito judicial e não policial e o próprio Supremo reconhece que a ausência de supervisão dele retrata em nulidade”, corrigiu, ainda, o procurador-geral.
O procurador Carlos Frederico também expôs as divisões existentes no Ministério Público Federal e que, se for escolhido, tentará traçar uma atuação independente, sem “privilégios entre amigos e apadrinhados”, como ocorre na atual administração, alfinetou em Janot, enfatizando a sua experiência como secretário-geral do MPF, em gestão anterior. “Não é ilusão um MPF de inclusão que não tenha patrulhamento ideológico e garanta o pluralismo. Não prometo ilusão, mas verdade, entrosamento e transparência. Não sou vendedor de ilusões”, acusou.
Janot afirmou que o corpo de colegas convidados a compor a equipe são competentes, provenientes de vários ramos do MPF e que estão “mais inteirados” de determinados termos do que ele próprio, frisou.
Depois dos desentendimentos ocorridos entre o MPF e a PF, nas investigações da Lava Jato, Janot reforçou a bandeira, aos colegas, para a necessidade de maior independência. “Nós temos agora a responsabilidade de criar o modelo para que possamos desenvolver com profissionalismo e objetividade nosso mister. (…) Temos que trabalhar para ter mais independência investigatória no que se refere cooperação da Polícia Federal”
Janot também destacou o prejuízo que sofrerá na sua campanha à disputa do cargo, por não poder se deslocar e percorrer o país, falando de seu projeto para a próxima gestão. Por isso, aproveitou o momento para pedir os votos. “Volto à presença de vocês porque pretendo terminar o que comecei. Estou pronto e firme para prosseguir no desafio. (…) Sem fórmulas mágicas e sem vender ilusões, peço seu voto para que possamos continuar avançando”, afirmou.
O encontro foi o primeiro de três que serão organizados pela ANPR, com o objetivo de os candidatos apresentarem as propostas para a próxima gestão do MPF, e os procuradores definirem a lista tríplice que será encaminhada à presidente Dilma Rousseff.
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Zelotes foi assunto?
Zelotes foi assunto?
Jogada às moscas
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O valor surrupiado dos cofres públicos dá umas 200 Lava Jato mas…..
Fosse a Dilma, descataria
Fosse a Dilma, descataria cada um desses e nomearia alguém de fora, mas da sua confiança.
Só se for de fora da PGR, só
Só se for de fora da PGR, só se ela importar um de outro país.
PGR
O que é a PGR?
Os holofotes sempre na lava jato. Zelotes sempre atrás da moita
PT sempre condenado. Sem julgamento, e em julgamento mesmo sem provas ( Rosa Webber). PSDB nunca é indiciado.
É claro que NENHUM dos
É claro que NENHUM dos “brilhantes” procuradores procurou abordar as operações Zelotes, Castelo de Areia, Satiagraha, Swissleaks, sonegação da Globo, etc. Como diz o PHA:”não vêm ao caso!” Para os incautos, que se dizem apolítcos, sugiro acompanhar o debate entre esses procuradores e analisar a postura de alguns ministros do STF, como GM. E digo bem alto: “É A POLÍTICA, SEUS ESÚPIDOS!”
Indicação
A Presidência, ela sim, precisa declarar independência, nomeando alguém fora da tal lista. É prerrogativa única e exclusiva dela, segundo a Constituição.
E você acha que ali dentro
E você acha que ali dentro tem alguém para ela indicar que não tenha pena e bico?
Um sindicato tucano que
Um sindicato tucano que indica o PGR
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2015/06/anpr-inicia-campanha-para-escolher-lista-triplice-ao-cargo-de-procurador-geral-5112.html
O tempora, o mores!
O que diz o Procurador Janot “o Brasil vive um “grave momento”, com o “descomunal caso de corrupção”, ao se referir ao esquema de desvio na Petrobras”. Todos hipocritas. Até parece que o Brasil foi descoberto ha doze anos. E Sobre a Zelotes, nada de nada.
O concorrente não me pareceu melhor, com essa historia de “nossa casa” em contraposição à PF e STF. Não deveria ser um por todos e todos por um ? Qual o quê!
como dá napoleões neste judiciário!
Autonomia, independência, nada para limitar os poderes dos esbirros.
Fechamos o Brasil, entregamos a esta elite o poder e eles que se virem para botar comida nas mesas.
Dilma coloque um “tertius” um cara de fora deste circo.
Onde ela vai arranjar um que
Onde ela vai arranjar um que esteja fora deste circo? Quem? Quem?
Verdade. Porem… marque
Verdade. Porem… marque essas palavras: 1-Dilma vai tocar Janot do cargo. 2-E o novo DA vai ser um Joaquim Barbosa.
Eita que esse pessoal
Eita que esse pessoal sapateia sobre Montesquieu e quer fazer seus 3 Poderes darem cria. Imprensa, MP, PF, se brincar até o TCU quer se tornar mais um Poder dentro desta República.
O que Janot fez claro com
O que Janot fez claro com esse “discurso” eh que os parlamentares de direita podem relaxar pois a UNICA LavaBunda que eles querem ver chegar ao final eh a que condena petistas e os salva.
Janot continua o mesmo. Canalha. Canalha de extrema direita.
A Dilma deveria acabar com
A Dilma deveria acabar com essa palhaçada de lista tríplice e escolher um procurador petistas.
Acreditem, existe.
E só ela procurar que encontra, basta coragem e querer.
Concordo plenamente. Os PGRs
Concordo plenamente. Os PGRs dos governos FHC eram tucanos ou no mínimo aliados. Mas é uma agulha no paiol; o MPF está infestado de tucanos.
Tem que alterar a regra de
Tem que alterar a regra de escolha do PGR, esses aí são uma panelinha que se acham superiores aos demais brasileiros e agem politicamente mesmo não tendo voto dos eleitores. Eles não pensam no Brasil, como exemplo posso citar aquele procurador babaca que disse não se importar com a quebra das empresas cujos donos estavam envolvidos na lava jato.
Um grande e deplorável
Um grande e deplorável teatro.