O eterno petralha, por Ayrton Centeno

 

Enviado por Mauro Segundo 2

Do Sul 21

O Eterno Petralha (por Ayrton Centeno)

Há uma praga que ameaça o Brasil. Chama-se petralha. “O petralha é o demônio por trás da corrupção”, advertiu um grande homem. Petralhas, como os seus amigos nordestinos ou os sem terras e os sem teto, não gostam de trabalhar. Não se trata de fraqueza. É para atrair piedade. Parecem mas não são pobres. São uma raça de parasitas. Petralhas e outros vagabundos são os perpétuos parasitas. Assim como os ratos.

Uma pesquisa recente indica que petralhas e seus aliados são responsáveis pela existência de 34% dos pedintes, de 47% dos roubos, de 47% dos jogos de azar e de 82% das organizações criminosas em ação. Petralhas são adeptos do comunismo, doutrina de destruição de nações e da luta de classes, que brota de mentes como as de Karl Marx e de Rosa Luxemburgo.

Petralhas e seus iguais não querem nada com o trabalho. Deixam para os brasileiros. Tem um objetivo comum: explorar o país. Enquanto nós brasileiros empobrecemos, os petralhas enriquecem através de fraude, trapaça e usura.

São ladrões que roubaram milhões e milhões do país. Atacam em todas as frentes. Na cultura, promovem uma arte anormal, grotesca e perversa com exaltações à pornografia e à homossexualidade. Mas críticos de arte petralhas as enaltecem como “elevadas expressões artísticas”.

Atrás de tudo está a doutrinação petralha. Seus líderes são, acima de tudo, educadores políticos. A carta de princípios petralha encerra cinco mandamentos: 1) amai-vos uns aos outros; 2) amai o roubo; 3) amai o excesso; 4) odeie seu patrão; 5) nunca diga a verdade.

E assim tem sido. Mas este modo de pensar petralha está chegando ao fim. E não mais poluirá nossa nação.
Se o bravo leitor resistiu até aqui, mesmo ansiando por um engov, prepare-se: vai ficar pior. Porque o que se assemelha a um surto não é um surto, o que parece delírio não é delírio. E aquilo que aparenta ser apenas ficção ruim não é ficção ruim. É realidade ruim. De muito tempo atrás e, como se verá, de agora.

Substitua petralha e seus iguais por judeu, brasileiros por alemães, Brasil por Alemanha, grande homem por Richard Wagner, carta de princípios petralha por Canaã e você terá uma súmula da narração em off daquele que foi considerado “o filme mais imundo jamais feito”: O Eterno Judeu, de Fritz Hippler.

Seguindo as diretrizes de Joseph Goebbels, ministro da cultura e propaganda do Terceiro Reich, Hippler filmou o gueto de Lodz, na Polônia ocupada onde, atrás do arame farpado, o regime confinara 160 mil pessoas. Construiu uma ópera de ódio.

Na montagem, alternam-se cenas de judeus e de ratos. Ambos sujos, detestáveis, ameaças. Subjacentemente, induz-se a necessidade de serem dizimados. O fato de ser um documentário, com gente das ruas e não de atores, robustece a noção de veracidade embutida naquilo que descreve. Em tese, desvela o real, aquilo que o olhar do espectador captaria se estivesse em Lodz. Essa a ideia. Persuadir que algo tão desprezível não merece subsistir. Apronta-se a opinião pública para a solução final.

A analogia entre o inimigo engendrado e as moscas e roedores também é um presságio do modo de operação dos vernichtungslagers, os campos de extermínio. Pestes, os judeus seriam erradicados através de um pesticida, o Zyklon B, que paralisa o sistema respiratório. O Eterno Judeu chegou às telas em 1940. Em setembro de 1941, o Zyklon B estreou em Auschwitz.

Quem vê Der Ewige Jude – está no You Tube – percebe a assombrosa afinidade entre sua escrotidão e a matéria fecal transbordante das caixas de comentários e nas redes sociais. Mas, ojo, o narrador insinua mas não explicita a opção pelo genocídio. Ou seja, a ferocidade está aquém daquela ostentada na internet em 2015. Não duvide disso.

“Tem que começar a exterminar essa raça”, preconizou o internauta Carlos Zanelatto ao saber que o ex-presidente do PT, José Genoíno, poderia cumprir sua pena em prisão domiciliar. “A solução é começar a matar”, concordou outro, identificando-se com o número 010190. “Eu quero a cabeça dele. Pago em dólar”, bravateou Maurício P. Se a sensibilidade feminina faltava ao debate, Márcia TDB supriu a carência: “Dá nojo olhar pra esse safado. Morre camundongo da caatinga”.

Ante a observação de que “o porco sujo” deveria ter sido largado no mato “para ser comido vivo pelas onças”, um tal Denys divergiu: “Culpa foi não ter matado a Dilma”. TSilva111 discordou do discordante: “Culpa disso são (sic) os militares. Deveriam ter acabado com toda essa raça de bandidos na ditadura militar”. Fernando Amorim também xingou os milicos: “Porque diabos não mataram esses vermes na época da ditadura?”

É mole? Não, mas tem mais.

Avisando que seu recado era “sangrento”, João Neto informou que teria “o prazer de fuzilar qualquer petista”. Para ele, “nada irá mudar enquanto não começarmos a invadir as casas desses bandidos e pendurá-los pelo pescoço em praça pública…” Hemer Rivera foi logo buscar a faca e a corda: “Sou a favor disso, pendurar nos postes sem cabeça sangrando e deixar amanhecer para que todos vejam que político corrupto, merece ser decapitado”.

Bastou o ex-ministro José Dirceu sofrer um princípio de AVC, para uma internauta postar no Facebook: “Estamos juntos AVC. Não mata não, por favor, só deixa ele vegetativo, cagando na cama.” Recebeu 844 curtidas. Quando soube que Lula sofria de um tumor na laringe, um cidadão penalizou-se: “Tenho dó do câncer ter que comer carniça petralha”. Outro sugeriu apelar aos EUA “para assassinar Lula e Maduro”. Alguém gritou “Sou a favor. Amém” mas um terceiro propôs um caminho mais direto: “Porque não matamos esse filho da puta do Lula?”

E o que viria depois que “a vaca comunista”, “a puta da Dilma”, o “filho da puta do Lula”, os “vermes”, os “porcos”, a “escória”, a “raça”, a “sujeira”, os “vagabundos”, o “lixo” e – claro – os “ratos” fossem extirpados da face da Terra?

Um certo Rogério Bento rabiscou o novo programa de governo, com direito à “trinta anos de regime militar direitista”, mais “educação cristã”, “estado de sítio”, “pena de morte” e “criminalização do aborto, das ideologias esquerdistas, ateístas, gayzistas e dos direitos dos bandidos”.

Será que o nazista Hippler a serviço do nazista Goebbels insertaria tais falas no filme nazista de ambos? Difícil acreditar. Mesmo os nazistas tem limites. Formais, ao menos.

Sob Hitler, o patrocínio do ódio era oficial, bancado por um estado totalitário. Aqui, os haters são opositores da democracia sob uma democracia. Escancaram as bocarras para rugir sua ferocidade. Diferentemente de 1933 – e de 1964 — são leões desdentados.

Na Alemanha, o fascismo se serviu do governo. Que alimentou, pela propaganda, o horror aos judeus, eslavos, ciganos, comunistas, homossexuais. No Brasil, ao reverso, o governo é o inimigo a ser devorado. Na Alemanha, a escalada de Hitler à chancelaria do Reich foi atapetada pelos jornais de Alfred Hugenberg, o grande magnata da mídia. No Brasil, o governo vive sob estado de sítio midiático há 12 anos. Onde velhas vozes, dia após dia, tangem seu alaúde para lastimar a teimosia petralha em continuar existindo.

São, portanto, situações distintas. O que não muda, salvo alguma cor local, é o fascismo. Seu ingrediente básico é a frustração. Sova-se esta massa, umedecendo-a com algumas colheradas de ignorância e um copo cheio de cólera para fermentar. Deixa-se crescer. Quando as três partes estão bem misturadas, acrescentam-se porções generosas de irracionalismo, machismo, xenofobia, homofobia e intolerância e leva-se ao fogo alto. Na cobertura, um tanto de negação do outro, suspeição da cultura e força bruta.

Sociedades que engolem a gororoba nefasta desembocam, no seu extremo, nos vernichtungslagers. Outras vezes, na maioria, no borbulhar de uma ira estéril porém daninha. Temerosas da ascenção das camadas subalternas, as classes médias são bastante permeáveis ao cardápio. Na expressão de Umberto Eco, elas representam “o auditório do discurso fascistizante”. Mas, aqui, quem as nutre? Quem segrega o rancor espesso que se funde, engrossa e expande como uma nuvem tóxica? Quem ceva a escuridão?

Há uma resposta bem conhecida. Por ironia, de um judeu. O fato de não ser nova não significa que não deva ser apreciada. “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”, pressagiou o jornalista e judeu húngaro Joseph Pulitzer. Diga que o velho Pulitzer não tem razão.

Redação

37 Comentários

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  1. Além da imprensa, a ignorância

    Eles estão conseguindo o que querem, matar José Dirceu. O Moro e seus yuppies de procuradores devem estar aborrecidos, afinal, primeiro a prisão, algemado nas primeiras paginas, depois pode morrer do que vier. 

    A loucura desses radicais é tão grande que fico preocupada de um dia o Brasil cair nas mãos de um Mussoline tupiniquim. O estrago, ja que ajuda não faltara, sera maior ainda que o original.

     

    1. Pois é,

      Isso nunca irá acontecer,mas se por acaso viesse a acontecer, convém lembrar do que fizeram com o mesmo. E  o mais importante, seu nome está escrito, mas  no lixo da história mundial.

  2. O mais grave em tudo isto é

    O mais grave em tudo isto é que a mídia e os fhc’s, os aécio’s, os serra’s, os roberto’s freire’s da vida, que têm o dever  político e ético de pregar a paz social, elimentam esse ódio contra os “petralhas”.

  3. Fim do tempo

    Tenho a impressão que já ouvi dizer ou li a respeito que, no final do tempo, a coisa ia ficar parecida com isso. Deus nos livre.

  4. Mimimi… até 2004/2005 eu

    Mimimi… até 2004/2005 eu não via essa discrepância tão acentuada quanto a que existe hoje em dia.

    Até que um sujeito começou a botar a culpa nos loirinhos de zóinhos azuis e zelite prá cá, zelite prá lá e tudo começou…

    1. É verdade, até alguém ter a

      É verdade, até alguém ter a coragem de desmascarar o preconceito que campeava em grande parte da classe média, que sobe em gilette e já quer fazer discurso.

  5. Caro Nassif e demais
    Para me

    Caro Nassif e demais

    Para me ofender, como se isso me ofendesse, antes me chamavam de comunistas, agora de petralha.

    Me ofenderia, se me chamassem de tucano ou coxinha.

    Saudações

  6. Está mais do que na hora das

    Está mais do que na hora das autoridades e da sociedade dar um basta a esta onda de desvario que assola a internet e que aos poucos, vai descambando para as ruas. Os grandes portais deveriam começar por investirem em mais rigor na moderação dos comentários, pois o que percebo em termos de moderação é brincadeira. A Política de Moderação às vezes está lá, estampada no site, bonita e completa. Porém, não é seguida por quase ninguém e os responsáveis pelas páginas não se importam. Vejam O globo por exemplo, qualquer notícia, mesmo não sendo política, é carregada de comentários racistas e preconceituosos. Aliás, algo que me parece que o texto não abordou, é o fato das ofensas atualmente, não serem exatamente relacionadas à política, mas a qualquer assunto que vai contra o pensamento do agressor, seja uma letra de música, um ditado popular, a raça de um cão ou gato etc.

    1. Panacões.

      Tivesse o  Brasil um  Ministro da Justiça, esses leões desdentados não estariam tão assanhados. Engraçado como odeiam a corrupção, mas não a dos tucanos. Odeiam os  nordestinos, mas estão sempre por lá, onde por sinal são bem tratados, curtindo as belas praias. Debocham  dos trabalhadores das regiões norte e nordeste, mas esquecem que  grande parte do que consomem, vem daquela região. Ou seja, são uns grandes imbecilizados por uma mídia irresponsável que se acha imprensa.

  7. Petralhas versus coxinhas…

    Petralhas versus coxinhas… e assim caminha nossa política; nós contra eles, seja lá quem forem eles.

    É triste ver a que ponto a coisa chegou.

    Essa polarização cega – de ambos os “lados” –  e na maioria das vezes estúpida, não é boa para o PAÍS e consequentemente para o POVO.

    Espero estar vivo para ver o fim desse período imbecil da nossa política; Já aguentei para ver o fim da ditadura, então porque não sonhar?

    1. Permita-me discordar, a

      Permita-me discordar, a melhor coisa que pode acontecer ao País é a polarização, nós contra êles, chega de partido e político camaleão, pose e discurso democrata e quando eleitos revelam-se ditadores e extremistas.

      1. Perfeito. Essa M* de “deixa

        Perfeito. Essa M* de “deixa disso”  era uma massa de bolo em processo de crescimento. Tudo que ela precisava para explodir era que a ideologia “inimiga” adentra-se no executivo. Pronto!

  8. Me lembrei agora de Aloysio

    Me lembrei agora de Aloysio “quero ver Dilma sangrar” Nunes, Kataguiri, Aécio Neves da Cunha, José “bolinha de papel” Serra, Bolsonaro… Que tempos, hein?

  9. O governo e o poder.

    Não há dúvida que temos, em geral no país, um dos lados no governo e outro no poder.

    Aqui no Paraná, acabo de saber que o governo mandou dizer , pela enésima vez, que os professores são os culpados pela greve e que “Ele” já fez de tudo para atender aos seus funcionários.

    A diferença do Paraná é que os que estão no governo são os mesmos que sempre estiveram no poder.

    O recado do governo paranaense está repleto do contexto do texto de Ayrton Centeno.

    Eles acham que têm razão, só porque são poder e governo.

    A cidade-estado que mantém uma altar embandeirado com uma araucária- mastro, símbolo pátrio da verdade única, ao lado da Polícia Federal, para deixar claro que o Paraná é melhor que todo o resto do país, elegerá sempre o governo que já é o poder.

    Isso não é inteligente, apenas é o que é o Paraná e o Brasil, onde tudo jamais poderá ser confundido com Democracia, para o nosso proprio bem!

    P.S. “La lengua de las mariposas”  filme de 1999, dirigido por José Luis Cuerda, baseado em  manuel Rivas (ver em https://vimeo.com/78442512)… um relato da Guerra Civil Espanhola, serve como ilustração para o texto. 

  10. Petralhas

    Tenho a sensação de que a cada dia essa coisa de sair acusando todos os males do planeta ao PT, a Dilma e ao LULA, vai desencadear uma guerra fratecida de norte a sul do país. Já perdi amigos e tenho parentes que me olham de lado como se eu fosse um hanseniano. Não consigo entender, principalmente por pessoas que há mais ou menos dez  anos mal tinham tinham um empreguinho, um daqueles tipo biscate e que agora tem emprego fixo, carro do ano, viajando de avião pra tudo que é lado, não se lembra que tudo isso não caiu do céo e sim da situação econômica que atravessamos sob o governo do PT nos proporcionou. Em verdade nunca precisei de partido político pra sobreviver mas minha alegria era ver com orgulho gente que nunca foi socorrido em suas pobrezas, sua fome, sua ausência de politicas públicas para assistência dos menos favorecidos era agora olhado, assistido, deixando de ser olhado como cidadão de segunda, classe ter vez. E esses por ignorância, autismo político passem a endossar esses paneleiros e repetir o refrão, o mantra de “fora Dilma”. Foi criada uma casta de puristas que só veem corruptos nos partidos do governo. E uma emissora de TV e alguns jornais amestrados que repetem a cada manchete que o país vai fechar pra balanço nas próximas semanas, que a inflação chegará aos tres dígitos nos próximos meses e que vivemos o cáos. Logo nós que sobrevivemos a uma ditadura de 21 anos, e governos como os de Sarney, Collor, Fernando Henrique Cardozo e estamos vivos. Que Deus encontre uma saída pra nós, petralhas !!!!  

     

     

  11. O ovo da serpente foi gestado

    resta saber até quando deixaremos seus mentores livres leves e soltos, se teremos coragem de incomodar os corvos que sutilmente (Aécio Neves é um deles) aquecem suas crias potenciais (os ovos) para que mais “filhos” eclodam.

     

     

    “Intolerância

     

     

    Leitor de CartaCapital é hostilizado por defensores do impeachment”

     

     

    Isso foi na smana passada num vôo para Brasília e o agredido foi um pequeno empresário.

    http://www.cartacapital.com.br/politica/leitor-de-cartacapital-e-hostilizado-por-defensores-do-impeachment-8794.html

  12. Nunca li um post tão

    Nunca li um post tão chocante. Fui no endereço da Carta Capital, e fiquei pasma com tanta hostilidade a um senhor idoso, por portar uma revista. Poderia a vítima sequer ser petista, mas um homem esclarecido, que lê A e B para melhor compreender a notícia, e melhor se informar. Eu detesto os neo-pentecostais e para criticá-los vejo-os pelas televisões. Ou seja, isso é a pior das intolerâncias; é um verdadeiro crime cometido pela sociedade porque impede o indivíduo de ir e vir, de ter suas ideias, de poder estar em paz com sua consciência. O que falta, então? Vão enfiar a faca no sujeito que não segue as mesmas ideias dos agressores? 

    Eu, sinceramente, não posso sequer imaginar onde essa onda de ódio vai chegar, mas estimo que com dilma no poder ainda teremos muito que enolir, até porque não existe mais ordem, ou coisa do gênero para estancar essa sangria. Estamos no Brasil do vale-tudo?

  13. O Haddad foi vaiado sábado

    O Haddad foi vaiado sábado num teatro em São Paulo. Esses paulistas não esquecem 1932 ainda têm esperança de ganhar essa revolução…

  14. Voto no PT, adoro o Lula, sou
    Excelente texto. Concordo con as comparações. Um saco essa gente estúpida, pequena, mal resolvida, que exala ódio e inveja.
    Só para não perder a viagem: voto no PT, adoro o Lula, sou petralha. Acho que a corrupção é um mal menor, porque é doensa exclusiva da elite e não do povo brasileiro, que é lindo e trabalhador.
    E gosto também do Foro de SP. Não sabia o que era – ainda não sei direito como funciona – mas de tanto ouvir o Merval Pereira falar mal, fui atrás, dei uma rodada na web, e achei bacana.
    Enfim, é isso. Ah! Ia esquecendo, adoro vermelho, que é a cor do Brasil, pois vem de pau-brasil.

  15. Rolando um vídeo que faz qlqr

    Rolando um vídeo que faz qlqr alma mais sensível ter ânsia de vomitov.
    Local: Posto Shell em SP ou interior da capital
    Personagem 1: Bonitão bombado com roupa camuflada e broche com a bandeira brasileira.
    Personagem 2: Frentista haitiano, uniforme do posto, franzino, trabalhando.
    Situação: Bombado aborda o haitiano e pergunta a ele se ele faz idéia de quantos brasileiros perderam seus empregos e que ele só está no Brasil por causa do governo “comunopetistabolivariano” que se instalou no Brasil. Tb. insistiu (3X) na pergunta, queria saber se o rapaz tinha treinamento militar, ele nega, falando em voz baixa.
    Personagem 1 humilhou o 2, achacou, intimidou e ofendeu, 2 estava em seu trabalho e foi tratado como se nem humano fosse… fora o racismo explicito, descarado… O vídeo foi retirado do ar pelo FB, menos mal…. que monstros são esses? o Brasil sempre esteve apinhado dessa gente racista, malvada, aética, suja, doente, violenta, o problema é que agora, eles não tem mais mínimo pudor em arreganhar os dentes… alguma desgraça vai acabar acontecendo antes que essa gente seja mais uma vez calada, estamos sentados em um barril de polvora…

  16. Calma pessoal, o tempo é o sr

    Calma pessoal, o tempo é o sr da razão, o que faz o coxinha enfrentar o seguinte dilema: Porque será que os petistas que eu realmente conheço, são tão diferentes daqueles difundidos pelo cartel midiático?

    O coxinha ( muita massa e pouco conteúdo ), demora a perceber que após a proclamação da república, o poder ainda permaceu sob forte influência das capitanias hereditárias, porém entre avanços e retrocessos esta havendo uma certa miscigenação, alguns políticos e partidos, mesmo bem intencionados, não suportam a pressão e sucumbem ou aderem, outros, tendo o PT como maior expressão, quebram mas não vergam.

    Difícil era ser petista a 30 anos atrás, agora somos o partido de maior expressão nacional.

  17. Texto que acerta em cheio.

    Texto que acerta em cheio. Sempre é possível utilizar o preconceito latente, presente nas pessoas, contra as próprias pessoas, ajudando a formar sua visão de mundo. Isto ninguém fez melhor do que o nazismo: utilizou o anti-semitismo oculto, não manifesto, mas latente nos alemães para moldar a seu gosto a opinião dos alemães. Normalmente os indivíduos, independente de sua classe social e formação, são muito simplórios, inocentes e obtusos para  perceber isso.  Depois ainda tem gente que diz inexistir a tal “psicologia das multidões” descrita por Gustave Le Bon.

     

  18. Não se pode ter medo. È nessa

    Não se pode ter medo. È nessa hora que manter posição mostra ter culhão para não cair na onda de ódio sessentista.

    Aqueles que quiseram parar de falar comig um imenso OBRIGADO. Se não respeitam minha opção, nãos ervem para mim.

    1. Também

      estou nessa Francy, muitos colegas estão me olhando atravessado depois dessa onda anti-PT que tomou conta de uma parte do Brasil, tem uns que ficam soltando piadinhas no face, ecoando as asneiras que encontram nos mbl e revoltados on-line da vida, algumas eu até respondo, outras são tão toscas que entendo que quem as repercute é mais tosco ainda… deixo de lado… se quiserem me isolar por ser petista, lulo-dilmista, janguista e ter Darcy Ribeiro como um dos subversivos que me guiam na cabeceira, danem-se, vou seguir em frente e um dia talvez, quando a juíza chamada História mostrar o verdadeiro por trás disso tudo, eu tenha saco pra explicar o por que dessas patifarias contra os “petralhas”, que eles acham o cream of cream serem vomitadas, lhes seduziram sem eles se darem conta.

  19. Por mais repugnantes que

    Por mais repugnantes que sejam essas expressões e atitudes de pessoas ignorantes e radicais, acho um desrespeito a toda a comunidade juaica e ainda mais sos 300 judeus que hoje ainda vivem, os quais sobreviveram aos campos de concentração,  até mesmo a mínima insinuação de senelhança  com o o crime mais hediondo que já houve na História da Humanidade. Mesmo o autor sublinhando que são disstintos, é um absurdo tentar compararações de cidadãos em redes sociais com uma monstruosa ação patrocinada, planejada minuciosamente e efetuada por um Estado aparelhado com todo o poder e comandado por  um desvairado. É simplesmente um exagero e um desrespeito ao que esse povo sofreu.

    1. No meu entendimento, o autor


      No meu entendimento, o autor faz um alerta sobre a semelhança, entre a intolerância atual e o começo do nazismo, aliás com muita propriedade, não vejo desrespeito algum e sim ensinamento histórico.

    2. Não, não é. Exagero é sim a

      Não, não é. Exagero é sim a sua apropriação do fato. O que o texto retrata é “o ovo da serpente” o caldo de cultura que gerou a barbárie que todos conhecemos, e se não foi a internet, foram os jornais da época que alimentou e reproduziu este ódio. Este fato diz respeito a toda a humanidade, o horror não ocorreu apenas com os judeus, mas milhões de não judeus igualmente, como foi citado no texto, ciganos, deficientes, homossexuais. me pergunto se tua intervenção desastrada não se fez em defesa dos coxinhas babentos de sangue…

  20. Toda vez que o cara usa esse

    Toda vez que o cara usa esse termo p* o tal Tio Rei ganha mais um ponto na net. Eis o que faz um tucano disfaçado de petista

     

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