O que seria da oposição sem o inimigo em comum?, por Rogério Cezar de Cerqueira Leite

Da Folha

A vingança apocalíptica
 
Rogério Cezar de Cerqueira Leite
 
Estão juntas forças extremas do país, que em tempos mais serenos ficariam em campos opostos. Isso porque elegeram o PT e Dilma como inimigos
 
Hoje estão em consonância no Brasil forças extremas da sociedade, que em tempos mais serenos ficariam em campos opostos. O PSDB abraça os descontentes chantagistas do PMDB, enquanto o vampiresco Eduardo Cunha e sua horda de zumbis dão beijocas no sanguinário deputado Carlos Sampaio.
 
Hoje a reacionária alta burguesia paulista faz afagos na pelega Força Sindical, enquanto a elite janota do Rio de Janeiro se aconchega aos plebeus da zona norte.

 
Hoje dão as mãos o direitista “O Estado de S. Paulo”, a minha querida quase imparcial Folha, o oportunista “O Globo” e a histérica revista “Veja”. Hoje se alinham para panelaços a população alienada e a estudantada militante.
 
Tudo isso porque elegeram um inimigo comum, o PT, e sua representante mítica, Dilma Rousseff. Ah, como é reconfortante encontrar um bode expiatório, alguém que, como Cristo, acolha todas as culpas, embora a contragosto. Ah, como é gostoso ter um inimigo comum.
 
É pena que a presidente Dilma Rousseff seja tão obstinada, tão voluntariosa. É pena que seja ela tão patriota, tão irredutivelmente profissional. Pois, o que aconteceria se inopinadamente esse inimigo comum fosse removido?
 
Apenas por razões de ordem acadêmica, vamos supor que a presidente Dilma decidisse abdicar. Vocês já imaginaram a balbúrdia que se instalaria no Brasil? Sem um inimigo comum, um bode expiatório geral? Como iriam comportar-se esses atores tão individualistas, tão egocêntricos da política nacional?
 
Imaginemos apenas que, se não para manter sua dignidade, mas apenas por macabra vingança, a presidente Dilma Rousseff resolvesse passar umas longas e merecidas férias em Côte d’Azur, na França.
 
José Serra mandaria mísseis “exocets” e outros petardos para Belo Horizonte. Eduardo Cunha mandaria seu exército pentecostal aniquilar o estarrecido Michel Temer, que, acossado de todos os lados e sem a têmpera de uma Dilma, não resistiria muito até desmoronar.
 
A mídia, confusa, já não saberia a quem hostilizar. Eduardo Cunha? José Serra? Fernando Henrique Cardoso? O PMDB, acostumado a aderir ao mais forte, ficaria sem orientação, sem rumo.
 
Os “pit bulls” da oposição –Rodrigo Maia, Carlos Sampaio, Álvaro Dias, Aloysio Nunes Ferreira–, viciados e sem ter a quem morder, passariam a se mastigar entre si ou passariam a atacar outros aliados? E quem governaria essa Câmara prenhe de cobiças e de extorsões?
 
FHC disse que é inoportuno o impeachment da presidente Dilma porque não há lideranças adequadas. Talvez o que ele queira dizer é que haja muitos candidatos medíocres para a substituição de Dilma. Com isso, agride seus correligionários Serra e Aécio Neves e outros opositores dos demais partidos, antes mesmo de qualquer processo de impedimento da presidente.
 
Ah, que pena que Dilma não é vingativa. Que pena, mas que sorte!
 
ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE, 84, físico, é professor emérito da Unicamp e membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e do Conselho Editorial da Folha
Redação

23 Comentários

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  1. O que seria

    Urubus, hienas e que tais se juntam para o banquete que lhes agrada: a carniça.

    Covardes demais para um ataque aberto preferem os despojos dos caçadores.

    FHC, em que pese o “gosto de sangue na boca”, sabe que suas hostes apodrecidas não tem caçadores para tal feito.

    Assim, aguardam, babando, as sobras.

     

  2. O argumento central faz

    O argumento central faz sentido, mas se surpreender com os “afagos” da reacionária FIESP à farsa sindical é de estranhar: ela foi criada com recursos de empresários, contra a CUT e o PT!

    Não sei que aconchego é esse que ele vê da elite carioca com plebeus da zona norte. Será que ele esta se referindo ao Dornelles (“sumido” nessa história toda)?

    O globo é muito mais que oportunista: é golpista mesmo.

    … E folha de são paulo “quase imparcial”?!

    Quase que paro de ler.

  3. O mineiro só é solidario no Cancer

    A oposição está ferida de morte pela corrupção.

    Venderam o que não tinham para a Máfia e agora vão para o acerto de contas.

    O Brasil vai assistir de camarote rsrsrsrsrs….

  4. o texto de prof Rogerio

    Sempre bom ler o texto lucido do prof. Rogerio.

    Ao  contrario de outros de sua geração manteve a lucidez e não amargura, o rancor e covardia. Quem? São  aqueles que ele descreveu acima e mais alguns.

     

  5. o que seria

    sem considerar a imparcialidade da folha – sem comentários – o alvo continuaria o mesmo; as esquerdas, mais especificamente o pt e com direito a cep e cpf ; lula. a barbárie continuaria, o mpf, pgr e tribunais continuariam a santa inquisição contra os infiéis, engana-se quem pensa ser dilma ou a presidência o alvo, é apenas o dano colateral da guerra fratricida que elites, privada e pública + mídia, travam. como invasores praticam a política da terra arrasada. talvez por isso, ainda que cometendo erros grosseiros, ela resista.

  6. Grande análise. E realmente é

    Grande análise. E realmente é pena que tenhamos uma presidente tão digna e guerreira pois sua renúncia exporia esses cães sarnentos e raivosos (cães só como uso de expressão e sem querer ofender a espécie). Sua luta por ora não significa nada pois está encoberta pelo burburinho dos que realmente detém o poder no país. Mas a história lhe fará justiça e queiram ou não os canalhas, a ação dos governos petistas há de deixar marcas no aprimoramento democrático e das instituições do país.

    Num futuro próximo, quando esse grupo de cães sarnentos e raivosos tomar o país de novo,  o Judiciário brasileiro e a Polícia Federal sentirão falta da liberdade dos governos petistas. E o povo há de entender que a corrupção do país não nasceu com os governos petistas. Tais governos apenas a expuseram e surpreendentemente, mas compreensível num país onde a Educação com a compreensão do mundo e a ética inerente nunca foi prioridade,  a ação não mereceu o apoio da sociedade.

    De outro lado, não nos livramos ainda do jeitinho brasileiro. E a grande mídia é hoje a incorporação plena desse vício nacional. Precisam urgentemente de um governo corrupto que lhes sanem as  finanças.Se você compactua com Nardes, Cunhas e  Mendes é tão ordinário quanto eles uma vez que estudar, planejar, inovar não faz parte de suas administrações ou de sua conduta pessoal. Mas no fundo é tudo questão de educação mesmo.

     

  7. Ora, Dr. Rogério, está na

    Ora, Dr. Rogério, está na hora da virada.

    A análise de V.Sa. abarca só o andar de cima (exceto os plebeus da zona norte do Rio, em síntese, os cabos eleitorais dos políticos cariocas).

    E os do andar de baixo ? Por que estão, aparentemente, à margem do processo ? Na verdade, V.Sa. nem sequer os mencionou, como se eles fossem invisíveis.

    Eles estão à margem porque não se organizam, não se mobilizam, ficam esperando a palavra de ordem de intelectuais de classe média apresentarem-se para liderá-los, como o Boulos e o Stédile (sem nenhum demérito para os companheiros Boulos e Stédile).

    Vejam os negros e pardos brasileiros: 52% da população e ficam vendo seus filhos e netos sendo massacrados, todos os dias, por outros negros e pardos, capitâes-do-mato da Grande Casa Grande. Até quando isto é suportável, sem uma explosão social.

    Coloquem 2.000.000 de negros e negras, pardos e pardas na Avenida Copacabana, na Avenida Paulista, no Farol da Barra. na Avenida Beira-Mar, nas pontes do Recife e os branquelos vão defecar amarelo durante uma semana.

    E se juntarem-se aos brancos pobres, fazem uma revolução neste país.

    Desçam, pacificamente, dos morros cariocas, da baixada fluminense, das periferias das grandes cidades. Quero ver o Alckmin e o Pezão não liberarem as matracas do metrô e dos ônibus. Quero ver a Rede Globo cobrindo as manifestações a contragosto. É preciso apenas 1 demonstração da força da massa. Mas, se for necessário, serão muitas

    Quero ver as fotos das manifestações  e a cor dos crioulos e crioulas realçando a negritude dos manifestantes..

    É preciso acabar com esse estado de beligerância entre aqueles que defendem os excluídos e os que defendem os ricos, se necessário, na marra, devolvendo aos excluídos aquilo que lhes foi expropriado em séculos de exploração. A maioria  desses políticos todos que estão aí saem de cena de fininho e rapidinho.

    Porque negros e brancos pobres não se organizam é um mistério, um enigma sociológico.

    O Brasil precisa urgentemente derrubar os muros do apartheid racial e do apartheid social para avançar e consolidar-se como uma nação soberana, antes que seja tarde demais, antes que nos tomem a Amazônia e o Pré-sal.

    A revolução esta aí, batendo às nossas portas, na defesa do mandato da Presidenta Dilma, como uma oportunidade que a História nos oferece.

    Mas, não nos enganemos: o mandato da Presidenta Dilma é apenas um aperitivo. O desenrolar dos acontecimentos é que é a cereja do bolo.

    Lembremo-nos da revolução francesa, da revolução americana, da revoluçao russa, da revolução chinesa, da revolução portuguesa. A hora é essa.! Sonhar é sempre possível..

    PS:É preciso acabar com os espetáculos lamentáveis como aquele que apresentou-se ontem no TCU.

    Imaginei-me, em vários momentos, assistindo um filme nacional passado nos séculos XVIII e XIX.

    RuimBomMuito bomÓtimoExcelente

     

    1. Morro

      Na subida do morro o companheiro escorregou na enxurrada extemporânea da modernidade industrial que nosso catolicismo ibérico, desbragadamente corrupto, trava. Gosto muito de um samba do Wilson das Neves intitulado “No dia em que o morro descer e não for carnaval”. Bonito lindo, como se diz. “Excelente maravilha”, imitando o violeiro mineiro (pleonasmo?) Pereira da Viola. O problema do negro pegar nas armas é que ele não vai lutar contra si mesmo. O Casa Grande e Senzala do Freyre (redator não corrija) costurou o pano da democracia racial. Já haviam retalhos na Antropologia Médica e eugenista (Kehl, Neiva, Barreto, Romero, Lobato, ) e nos escritos de Oliveira Vianna,  em face de que o problema negro, colocado pelas elites, não foi resolvido pelas mesmas, que, igualmente, não resolveram qualquer problema que não fosse, em Faoro, sua locupletação patrimonial nas costas do Estado. Assim, o embranquecimento desejado, que significava o extermínio negro, empacou no rabo da arráia miúda sentinela do morro. Note bem, nos Eua havia uma sociedade protestante, de vezo anglo-saxão, que forçou a barra do sul e, racionalmente, distribuiu um lote e uma mula para a subsistência de cada família negra libertada. Uma medida moderna. Aqui, na iminência do final do tráfico, a Lei de Terras afastou qualquer possibilidade de territorialização da população negra. O Muniz Sodré chama a atenção para a importância do território, do lugar, para a formação social exercitar sua cosmovisão. Não apenas o território físico, mas mítico também. Rebocado por um catolicismo interventor, que visa depurá-lo do pecado da cor, e faz a cabeça da maioria, que deseja o céu, claro, o contingente negro fica numa espécie de cozinha ou senzala mítica, aonde os ancestrais do Fernando Henrique Cardoso e quejandos têm os pés, ainda. No terreiro os pés e as mãos (no pescoço) transfiguram-se negros, tática antiquíssima. Vejasó: No MT do Gilmar Mendes, para conquistar, no século XIX, a região dos Bororos, imbatíveis até então, as tropas do Governo colocaram uma índia bororo na frente do pelotão, o que fez confundir e derrotar os indígenas.  E para catequisar, por exemplo, os xavantes, os jesuítas mudaram a disposição circular da aldeia, para um partido ortogonal. Nessa linha a “superestrutura” dos negros do morro e da periferia produziu o que se vê, desarranjo. Com a emergência evangélica e do tráfico, e aqui vê-se a drástica intervenção do poder simbólico, desandou de vez a possibilidade de uma arquitetura, tanto no sentido urbanístico, requalificando o espaço da favela/periferia, quanto simbólica, resgatando a organização de valores ancestrais, embora eles ainda emulem aqui e ali, sem contar os espaços de terreiro, que convivem fora do âmbito “sincrético”. Nos Eua a negrada agarrou-se ao spiritual transformando-o para si, fincada no território. Aqui é como diz a glosa: escorrega la vai um. Mais, a pós-modernidade vai capturando as consciências para um mercado global subamericanizado. A indústria cultural idem. A disputa gramsciana pela hegemonia dá-se nessa dinâmica pós-industrial, sobre uma base senhorial (colonial brasileira). Não consigo enxergar espaço para revoluções do tipo clássico, marxismo-leninismo, muito menos alguma convulsão questionadora do status quo, isso porque a juventude vem dando sinais cada vez mais evidentes de estar puxando o tapete da indiferença, que o professor Rogério “sugere” para a Dilma. Aí.

      1. Òtimo texto.

        O estilo é melhor ainda.

        Comecei a ler, de um fôlego só, e somente terminei quando acabou. Ai.

        Lembrei-me de Glauber e um pouco de Chico (Leite derramado)

  8. Ótimo texto, Rogério.
    Leve,

    Ótimo texto, Rogério.

    Leve, bem humorado, mas ao mesmo tempo, trata com acerto e precisão das questões políticas e de caráter do país.

  9. Perfeito! Se Dilma alegasse

    Perfeito! Se Dilma alegasse motivos pessoais, ir cuidar do neto ou da mãe doente, e largasse essa M, esse bando de abutres começariam a se bicar até a morte. Mas como disse o professor, ela é uma pessoa muito responsável e íntegra para abandonar o navio.

  10. Professor, acredito que

    Professor, acredito que continuariam acusando o PT  de “herança maldita” (obs. herança maldita é a salvação da lavoura de todos os politicos no Brasil ) por mais 15 anos, até conseguirem fazer a pilhagem total e fugirem para Pasargada.

     

  11. Poderia ser se estivessemos

    Poderia ser se estivessemos em uma monarquia, ou será que estamos na prática em uma monarquia temporária.

    Em uma democracia o poder se legitima pelo desejo da maioria ao votar.

    Quem se elege e não cumpre o projeto de governo perde a legitimidade de governar.

    O governo não tem carta branca do povo para fazer o que bem entende, muito menos para formar uma organização criminosa para roubar dinheiro público como fez o atual governo.

    O principal inimigo do ser humano é a mortte, o segundo e a fome e a miséria, o terceiro é o PT porque quer nos levar a morte e a miséria(eu sei é exagero mas não muito).

    1. trollagem boçal

      Falou o funcionário tucano que diz que não é tucano mas defende os tucanos até a morte.

      Mente ao dizer que o governo federal rouba o dinheiro público e esconde que são os seus tucaninhos em São Paulo que estão roubando adoidado, a ponto de ter que esconder os documentos do metrolão atrás de um sigilo que não tem nenhum direito legal de decretar.

      A dunção desse troll tucano é ficar ameaçando e fazendo terrorismo neste blog, coisa que faz mal e porcamente deixando claro sua missão com as forçadas de barra absurdas e seus comentários absolutamente disparatados, tentando desesperadamente fomentar o ódio cego e obtuso (que convenhamos combina bem com essa ridícula figura) e só conseguindo expor o vazio argumentativo da extrema direita.

  12. Concordo com o autor do

    Concordo com o autor do artigo e também concordo com o FHC (é, eu sei, é estranho concordar com ele né)…

    Existe alguma alternativa ao governo da Dilma atualmente? O governo atual é medíocre, com seus ministros medíocres e suas atitudes medíocres… Só sou contra o impitimá por uma questão de respeito à democracia mesmo, porque se depender da parte administrativa/financeira, esse governo já teria saído há tempos…

    Sobre a oposição não tem nem o que comentar… Se enrolar num saco preto e jogar no rio, perde-se o saco (e inclua-se aí o princípe FHC)…

     

    O Brasil sofre com a falta de estadistas… Acredito que o próprio Lula, se voltasse agora não poderia fazer muito…

     

    O que o autor esqueceu de mencionar é que o PT agora também é inimigo do governo. Inimigo desse governo morto, de suas atitudes e principalmente de seus ministros (Cardozo, Mercadante e cia)…

    1. Não contamine os rios

      “Sobre a oposição não tem nem o que comentar… Se enrolar num saco preto e jogar no rio, perde-se o saco (e inclua-se aí o princípe FHC)…”

      O problema não é perder o saco, mas contaminar o rio com produtos de altissima toxicidade. 

  13. Só o PT não abraça chantagistas do PMDB

    “O PSDB abraça os descontentes chantagistas do PMDB, enquanto o vampiresco Eduardo Cunha e sua horda de zumbis dão beijocas no sanguinário deputado Carlos Sampaio.”

    Quem, efetivamente, abraçou os chantagistas do PMDB foi o PT, oferecendo, inclusive, ministério para o PAU MANDADO do CUNHA…

    E os militantes deste fórum dando-lhe razão… A cegueira dos mesmos é que levou o PT à merecida bancarrota.
     

    Sem contar o linguaJar do excelentíssimo cientista brasileiro: vampiresco, sanguinário, etc… Nada que eu discorde, mas quando esse tipo de coisa aparece na boca dos opositores é linguagem fascista, na boca dos meus cumpanheiros é a verdade revelada… tsc.

    1. Tetravices

      Renan Calheiros foi ministro da justiça de FH; Eliseu padilha, dos trannsportes; Geddel foi líder do governo… E por aí vai.

      Os funcionárioss ladrões da PB são funcionários de carreira e foram sendo promovidos desde o governo FH. Foram demitidos pelo governo Dilma. Depois, somente depois o delator de estimação da República do Paraná revelou a dinheirama que lavava pra eles…

      … Ou será que você acha que o executivo pode quebrar sigilo bancário dos funcionários?

      Não tente, portanto, equiparar coisas diferentes: quem não aceita resultado de eleições é golpista, sim. E não estão à toa lado a lado com fascistas que pedem a volta dos militares, incendeiam e jogam bomba na sede do partido adversário: são tetravice e perderam a compostura.

  14. Perfeito dr. Rogerio

    A disputa pelo butim seria insandecida. PSDB, PMDB, DEM,  todos disputando o bagaço … Seria um espetáculo dantesco.

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