O xadrez do nó econômico com Michel Temer, por Luis Nassif

O fator CPMF

Desde o ano passado, a CPMF (Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira) é essencial para recompor não apenas as contas públicas, mas para a própria recuperação da economia.

Na verdade, o golpe começou quando o Congresso recusou a aprovação da CPMF para o governo Dilma Rousseff. Esse boicote custou uma enormidade ao país e à economia e foi decisivo para o esgarçamento político final do governo.

Para entender a razão da CPMF ser essencial é necessário, antes, um mergulho nas raízes da crise.

No período 2008-2012, a economia foi alimentada pelo seguinte circuito:

Demanda externa, com o boom do mercado de commodities, estimulando a cadeia produtiva do agronegócio e do pré-sal.

Demanda interna, com um conjunto de programas sociais, de ferramentas de crédito e de financiamento, garantidos pelo superávit fiscal.

Essa dinâmica, mais um quadro fiscal equilibrado (porque receitas fiscais puxadas pelo crescimento do PIB), permitiu um aumento da demanda pública, especialmente na área de infraestrutura, e da demanda privada – embora grande parte do aumento de consumo tenha sido apropriado pela produção externa, devido a uma política cambial equivocada.

Esse quadro foi desestabilizado pela queda da demanda externa, com o fim do boom das commodities. E pelo esgotamento do crescimento do mercado de consumo.

Esquematicamente

Consumo Externo derruba a demanda privada,

que derruba a demanda total,

que derruba o PIB,

que derruba a receita fiscal,

que derruba a demanda pública

que derruba ainda mais a demanda total,

que derruba o PIB,

que derruba a receita fiscal.

Ou em detalhes:

Fator 1 – queda nos preços das commodities, derrubando a demanda interna. Menos demanda, menos atividade, menos receita fiscal.

Fator 2 – crise da Petrobras, fruto da queda das commodities, da Lava Jato e da demora do governo Dilma em proceder às mudanças, afetando a cadeia do petróleo e gás.

Fator 3 – Série de medidas de desoneração tributária, inicialmente para setores afetados pela competição externa, depois estendidas a uma miríade de setores, ampliando a crise fiscal.

Fator 4 – Em cima de uma economia combalida, o plano Joaquim Levy produzindo um arrocho fiscal pró-cíclico (isto é, acentuando a tendência de queda da economia) e um choque de preços administrados aumentando a inflação e provocando uma política monetária agressiva.

O plano Joaquim Levy

Do lado fiscal, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) acaba de divulgar um estudo sobre o gasto público de 2002 a 2015 em cima dos valores efetivamente liberados pelo SIAFI – expurgados dos restos a pagar e outros expedientes adotados todos os anos e que acaba maquiando os resultados efetivos.

O trabalho é um bom indicativo do tranco fiscal de 2015:

  • Os investimentos caíram 0,35 ponto percentual (p.p.) do PIB ou 37% em termos reais.
  • O custeio da educação caiu 0,10 p.p. do PIB ou 34% em termos reais.
  • A despesa caiu 3,9% em valores reais em 2015, contra um crescimento da ordem de 4% ao ano em média, entre 2002 e 2014.

O choque tarifário, por sua vez, elevou a inflação, abrindo caminho para o Banco Central montar uma política monetária extraordinariamente agressiva, trancando o crédito e elevando a taxa básica para 14,5% ao ano.

O setor privado foi estrangulado de todas as maneiras, com a redução da demanda e com o trancamento do crédito, impedindo-o de retornar para o nível anterior de produção.

O que os economistas de mercado chamam jocosamente de “a nova matriz econômica” – os erros do período Guido Mantega – ajudou a acentuar a crise fiscal.

Mas o que arrebentou de vez a economia foi a velhíssima matriz econômica de mercado, o pacote Joaquim Levy fazendo tudo o que o mercado pediu, inclusive atropelando regras básicas prudenciais – em caso de recessão, não adotar medidas fiscais que a acentuem. Os cortes acentuaram a queda do nível de atividade, que produziu uma queda de receita fiscal maior do que os cortes programados.

Aí entra o álibi MMM: Mercado –> Maílson–> Mirian -, a correia de transmissão de slogans que sai do mercado financeiro e, sem reflexão alguma, passa pelo padrão Maílson e chega ao mercado de opinião: falhou porque o governo impediu que Levy avançasse mais.

O novo quadro

A política fiscal entrou na armadilha de que cortes de despesas acentuam a queda do nível de atividade, que derruba a receita fiscal em valores superiores aos da despesa cortada. A única maneira de romper esse círculo negativo seria com a CPMF.

Ressalve-se que o Congresso não concedeu a Levy a pedra de Roseta da crise: a CPMF.

De um lado, devido ao fato do pacote Levy ter provocado um desalento geral que enfraqueceu ainda mais o governo Dilma. O enfraquecimento estimulou o golpismo da oposição e dos antigos aliados, que seguraram a aprovação da CPMF como forma de sufocar o governo – ainda que à custa do enorme preço pago pelo país como um todo.

Por que a CPMF é essencial?

Confira no nosso fluxograma.

 

Esquematicamente –

A CPMF melhora a receita fiscal

que melhora a demanda pública

que melhora a demanda privada

que melhora o consumo interno (auxiliado pelo câmbio competitivo)

que melhora a demanda global

que melhora o PIB

que melhora a receita fiscal.

A CPMF permite uma recomposição da receita fiscal, compensando as perdas com a recessão. Com mais caixa, o governo volta a estimular a demanda pública, retomando as obras de infraestrutura e colocando em dia seus pagamentos.

Por sua vez, a demanda pública estimula a demanda privada, através das compras públicas.

A demanda privada permite alguma recuperação do mercado de consumo, invertendo as relações de causalidade: em vez do consumo interno estimular a demanda, a melhoria da demanda pública e externa estimula o consumo interno através da recuperação do emprego.

Some-se uma política cambial (por enquanto) competitiva que tem permitido aumento de exportações e substituição de importações.

A melhoria da demanda geral estimula o PIB, melhorando as receitas fiscais.

Estancando a queda da atividade econômica, espera-se que o fundo do poço seja alcançado e a economia volte a crescer.

Aí se entra na busílis do problema.

Parte relevante do golpe foi alicerçado na recusa a qualquer aumento de impostos. Aliás, toda a carreira política do presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Paulo Skaf foi montada na divisão dos impostos entre os nocivos e os virtuosos – no caso, aqueles carreados para o sistema S.

Temer já entrará cavalgando um governo ilegítimo, apoiado por um Congresso que transformou seu momento de maior poder – o dia da votação do impeachment – no de maior desmoralização.

Receituário liberal

Além disso, Temer entra em um pacto com o grande capital. E a receita, pelas palavras de seu represente mais ilustre, Armínio Fraga, é a seguinte:

  • Metas de superávit primário.
  • Limites para a relação dívida/PIB.
  • Fim dos gastos vinculados do orçamento.

Em bom português, significa o seguinte.

Não há limites para os juros da dívida pública. O Banco Central sempre o manterá muito acima das taxas internacionais. Com juros altos, economia em baixa, aumentará a relação dívida pública/PIB, obrigando o corte a efetuar cortes – que serão nas despesas vinculadas (educação, saúde, segurança).

Além disso, são conhecidos os efeitos de juros elevados sobre os investimentos e a recuperação econômica.

Efeito da política monetária sobre os investimentos

Demanda pública      

Derruba o nível de atividade, a receita fiscal e exige cortes de gastos para atender aos serviços da dívida.

Demanda privada

Encarece o crédito e reduz a atividade econômica.

Custo de oportunidade

Com TIR mais elevada, encarece os investimentos públicos, pela necessidade de retorno maior.

Financiamento

Encarece os financiamentos e, por consequência, o custo dos investimentos de longo prazo.

Segurança jurídica

Aumenta a insegurança fiscal, com o aumento da dívida nominal como proporção do PIB

Segurança política

Aumenta a instabilidade política

Câmbio

Aprecia o câmbio, reduzindo a competitividade interna e encarecendo os investimentos em infraestrutura.

É uma fórmula recessiva, concentradora de renda, que prolongará a recessão, implementada por um governo sem legitimidade, sustentado por um partido populista, o PMDB.

Passa?

Esse é apenas um dos nós que aguarda um eventual governo Temer.

Luis Nassif

63 Comentários

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  1. Nassif Nassif… Mírian

    Nassif Nassif… Mírian Leitão sabe tanto sobre economia quanto um pombo sabe de mecânica (ou se ela realmente sabe alguma coisa de economia ela não exibe). Com conhecimento de causa eu lhe digo que esses “economistas para consumo geral” da rede Globo servem somente aos “rentistas” e ninguém sério leva em consideração o que eles dizem, e quem leva a sério têm problemas de caixa em pouco tempo.

    Eles não são economistas de verdade, servem apenas para justificar a concentração do dinheiro no rentismo (como eu coloquei em outro comentário, a sua elite vive de renda) e distrair a população e os incautos quando os problemas começam a se acumular por causa da falta de dinheiro na produção.

  2. Eleições gerais pra já!

    Por essas e outras, que a ideia de novas eleições se torna cada vez mais a saída menos traumática, dando legitimidade a um novo governo de transição e de preferência progressista. O problema é que não vejo em nenhum pré-candidato, tirando o Lula, com vontade de introduzir políticas anti-cíclicas.

    Além disso, depois desse golpe parlamentar, esse congresso tinha que ser dissolvido, isto é, ao invés de escolhermos apenas o novo(a) presidente(a), escolheriamos um novo parlamento, que o que aí está é fonte inesgotável de crises. Falando nisso, cadê esse STF que não julga o Eduardo Cunha? Meu Deus! É muita covardia! Depois o Celso de Melo fica querendo bater boca com o Lula… onde vamos parar?  

    1. As eleições já foram feitas e
      As eleições já foram feitas e Dilma foi eleita pela maioria. Pedir novas eleições antes que termine o mandato da presidente é uma outra forma de golpismo.

      1. O Golpe já foi dado…

        Esse é o problema. Como, provavelmente o senado terminará de dar o golpe, não há outra saída. Isso seria a maior derrota dos golpistas, pois muitos deles não conseguem se eleger nem a síndico de condomínio. Isso seria um contra-golpe, empatar e virar o jogo, algo do tipo, ninguém ganha, pois, pelo andar da corruagem, até o final do ano o Cunha vira presidente, atropelando o Mimi.

        1. Apoio Vini:

          o golpe já foi dado pelo consorcio bandido midia-mp-stf-mdj inoperante, cravado na camara e será obviamente sacramentado no senado.

          é fato que, infelizmente, tanto da. Dilma fez (ou deixou de fazer, no que se refere ao MJ do Zeduardo) que o Golpe se estabeleceu de FATO – mesmo que não “de Direito”, ainda.

          Eleições GERAIS é a única chance do POVO recuperar o poder – e pelo VOTO.

          Eleições só para Presidente, bobagem. Continuará o Congresso bandido a mandar e empatar, caso aconteça de alguém de centroesquerda vencer.

          A única chance do CADAFALSO ser evitado são as Eleições Gerais. Inclusive Constituinte. Exclusiva.

          Não se deve postergar mais. Basta de leviandades.

  3. Como o contribuinte pagar a conta resolve algo, Nassif?

    Existem formas mais inteligentes de contornar o problema fiscal:

    1. Diminuir a SELIC em 2 ou mais pontos percentuais (recessão, lembra?)

    2. Taxar o funcionalismo publico que ganha acima do teto constitucional (sim, mecher com os intocaveis)

    3. Impor aos bancos diminuição de suas taxas para alivio do contribuinte e ai sim, retomada do crescimento

    MAIS IMPOSTOS com todo mundo endividado não resolve NADA.

    Desculpe a franqueza…

  4. CPMF vai chegar…

    O que FIESP e PIG vão falar?

     

    Os coxinhas vão pagar o pato?

     

    Pergunta para ministro economia de Temer: se era para ter CPMF, por que não antes?

  5. Primeiro ato:
    PARAR DE PAGAR
    Primeiro ato:

    PARAR DE PAGAR A SELIC SOBRE O DEPÓSITO COMPULSÓRIO DOS BANCOS NO BANCO CENTRAL.

    Motivo: esse dinheiro n”ao é dos bancos, mas sim dos correntistas, o banco deposita no Banco Central e se apropria dos juros sem repassá-los aos correntistas.

    Deve dar mais do que a CPMF.

    Que tal uma campanha para a Dilma fazer isso ANTES do Impeachment no Senado?

    1. parabens Paulo GF

      Amigo é uma pena que agora não haja mais tempo para sua sugestão tão bem colocada.

      Em 2010 quando hávia tempo e cacife politico para tal , o PT perdeu ou quis perder a chance !!!

       

  6. O governo Dilma deveria

    O governo Dilma deveria reduzir a Selic nos próximos dias para 10%a.a. Seria um ato de coragem e de Estadista antes da presidente sofrer o golpe final.

    1. Foi feito em 2013

      Dilma reduziu a Selic para níveis mais civilizados em 2013, chegando a uma das menores taxas reais de juros já pagos pelo TN. O que aconteceu: os oligopólios mandaram seus “deformadores” de opinião vaticinar dia e noite que o fantasma da inflação estava de volta. E realmente ela veio, não pela queda da Selic, mas pela ação dos grandes grupos para recuperar margem de lucro, subindo efetivamente o preço de seus produtos. Ainda recente, li algum ilustre economista dizendo que Dilma baixou os juros sem ter condições adequadas. São canalhas e querem que acreditemos neles.

  7. Primeiro ato: PARAR DE PAGAR
    Primeiro ato: PARAR DE PAGAR A SELIC SOBRE O DEPÓSITO COMPULSÓRIO RECOLHIDO DOS BANCOS NO BANCO CENTRAL. Motivo: esse dinheiro nÃo é dos bancos, mas sim dos correntistas, o banco deposita no Banco Central e se apropria dos juros sem repassá-los aos correntistas. Deve dar mais do que a CPMF. Que tal uma campanha para a Dilma fazer isso ANTES do Impeachment no Senado? 

    1. Tem que peitar os bancos.

      Paulo GF, concordo com você. Postei comentário nesse sentido, aqui mesmo, em JUN/2015. Os bancos continuam fazendo uma espécie de “overnight” mas aos depositantes não é permitido.  

    2. Concordo plenamente. Se é

      Concordo plenamente. Se é compulsorio não precisa pagar nada. Defendi essa tese aqui em muitos posts.

      O nosso BC é inteiramente ligado aos bancos, mudar isso será uma grande realização de um Governo.

      Nos EUA, no Board do Fed, é vedado ser nomeado um membro que tenha tido ligação com o sistema financeiro.

  8. Lei Kandir e exportação de commodities

    Prezado Nassif,

    No alto de minha solene ignorância, o que atrasa o desenvolvimento do Brasil é a Lei Kandir.

    Com a facilidade de exportar com redução de impostos, qual o incentivo que o empresário tem de verticalizar a manufatura de nossas commodities (maior valor agregado) – e com a queda no preço de produtos primários, ficamos a mercê do consumo interno e investimento público.

    Eu era recém-ingressado no vestibular e não acompanhei a discussão da lei. Mas lembro que a isenção de ICMS caberia apenas para produtos manufaturados até alguém colocar um jabuti na proposição e isentar tudo…

    Empreário não é filantropo ou visionário (salvo raras excessões) e só faz o que gera renda – se ele pode exportar in natura, ganhando o seu e pagando os acionistas sem gastar com pesquisa e desenvolvimento, por que faze-lo?

  9. Nassif a CPMF está 100%

    Nassif a CPMF está 100% estigmatizada, falaram tão mal dela que acredito que uma parte importante do desgaste do Governo Dilma foi querer ressuscitar este imposto, esta proposta já está no Congresso a mais ou menos um ano, agora me diga se era para ter CPMF, se é a salvação da lavoura, porque não aprovaram antes? Você imagina o Inicio de um governo temer( tudo com minúscula mesmo pois não passa de um  aproveitador), e eles queiram aprovar a CPMF, fica caracterizado para a população brasileira que foi vitima de 171,e não adianta a grobo esconder a noticia o Brasil inteiro já sabe que a Imprensa Internacional esta horrorizada e noticiando o circo de horrores que esta acontecendo aqui, graças a Blogueiros como você Luiz Nassif que passam as informações para nós, seus leitores, que passamos para amigos e familiares nas redes sociais ampliando de forma estrondosa o alcance da noticia!

     

  10. Nassif a CPMF está 100%

    Nassif a CPMF está 100% estigmatizada, falaram tão mal dela que acredito que uma parte importante do desgaste do Governo Dilma foi querer ressuscitar este imposto, esta proposta já está no Congresso a mais ou menos um ano, agora me diga se era para ter CPMF, se é a salvação da lavoura, porque não aprovaram antes? Você imagina o Inicio de um governo temer( tudo com minúscula mesmo pois não passa de um  aproveitador), e eles queiram aprovar a CPMF, fica caracterizado para a população brasileira que foi vitima de 171,e não adianta a grobo esconder a noticia o Brasil inteiro já sabe que a Imprensa Internacional esta horrorizada e noticiando o circo de horrores que esta acontecendo aqui, graças a Blogueiros como você Luiz Nassif que passam as informações para nós, seus leitores, que passamos para amigos e familiares nas redes sociais ampliando de forma estrondosa o alcance da noticia!

     

  11. Ontem assistindo parte da

    Ontem assistindo parte da sessão do Senado sob o recebimento do processo de impeachment da Câmara, e sobre o andamento que o mesmo tera na Câmara Alta, vi rapidamente Renan Calheiros se sentindo revoltado, indignado – não sei se de araque -, em dizer que até sexta desta semana será tratado tudo a respeito dos responsáveis pela comissão, etc., que o andamento do processo se dará normalmente, em dias últeis, não alterando nada nesse sentido, bem como que deixará a cargo de Lewandowski a sessão que votará o impeachment, porque ele não quer vir a ser um novo Auro de Moura Andrade, que assumiu o poder com o Presidente em território brasileiro, e ter que ouvir um homem como Tancredo Neves a chamá-lo de “canalha, canalha, canala”. 

    Renan até agora tem sabido levar as coisas por um sentido muito diferente do colega maldito, mas não é fácil acreditar nele, ou em qualquer um de seu partido. Aliás, a exceção tem sido Requião. Neste eu tenho confiança.

  12. Estão preparando o pepino
    Estão preparando o pepino para enfiar goela abaixo de todos nós. Só que vai ter 1 metro de diâmetro. E vão empurrar sem direito a água.

  13. A turma de preto e a CIA

    O golpe da turma de preto junto com a CIA

    Do candidato do partido democrata, senador Bernie Sanders:

    “Temos que ser honestos. A história dos Estados Unidos em relação à América Latina foi a de uma nação poderosa, com o exército mais forte do mundo, dizendo: ‘Não gostamos deste governo, vamos derrubá-lo'”, disse o senador pelo estado de Vermont, acrescentando que “caos” e “massacres” sucederam esses golpes de Estado. “O futuro de cada país deve ser decido por seu povo, não pelos Estados Unidos”

    A menos de improvável, corajosa e bem planejada mudança do Governo, a turma de preto junto com a CIA, assumirá o comando geral do Poder Executivo, Judiciário e Legislativo, inclusive, das Forças Armadas e da ABIN, encerrado a breve democracia brasileira – a última. Daí em diante, perceberemos sistemática e permanente invasão das liberdades do cidadão, pessoa física e jurídica, por todos os meios. Prenúncio de muita violência.

    Mais outra chegando, bem própria dos trágicos golpes na América Latina. Desta vez, tendo a frente a turma de preto, numa gigantesca operação de guerra contando com a CIA e seus milhares de dólares na compra de corruptos e traidores da Pátria. Amanhã, a história voltará a comprovar tudo. Tarde demais.

    Nessa grande crise do sistema capitalista iniciada em 2007 (a última), os EUA e sua cambaleante economia – em asfixia de olhos esbugalhados – busca urgentemente mais oxigênio, em gigantescas riquezas alheias e a preços de nada. Não utilizarão violentas invasões militares como no Iraque e na Líbia, na pilhagem do bilionário petróleo dessas desarmadas nações, destituídas de um mínimo de poder de fogo nuclear.

    Junto com a turma de preto, farão uso das privatizações a preços de bananas (padrão FHC/PSDB), da Petrobras, Pré Sal, Banco do Brasil, Caixa Econômica, CEDAE, SABESP, universidades públicas e outras gigantescas riquezas do Brasil, com milhares e milhares de desempregados e falidos por todas as partes. O povão que esteve nas apoiando o golpe, como em 1964, tarde demais perceberá que errou outra vez, dando forças para a desgraça a caminho.

    Nesse projeto de apoderar-se das riquezas do Brasil, os EUA depararam com a turma de preto descontente com o governo Dilma/PT por querer esclarecer os hediondos crimes cometidos pela ditadura militar, de torturas, assassinatos, terrorismos, desaparecimentos, sequestros, e outros.

    A turma de preto, de hediondos crimes dos tempos da ditadura militar, sem arrependimento algum, não bastassem os cometidos, agora resolvem entregar o Brasil ao grande capital mundial. Escaparam da justiça dos homens, mas não escaparão da justiça de Deus. Sem reconhecerem erros algum, continuam debochando, ao ponto de um “boçal nato” lembrar a triste memória do coronel torturador Carlos Alberto Ustra. Evidenciando outra vez, para o mundo inteiro, o oficial desprezo aos direitos humanos, incompetência e desonestidade, próprio de um Congresso em plena decadência moral, política e espiritual. Que Deus nos ilumine.

  14. Esta na hora de atacar os enormes salários

    Se tirar dos marajás do judiciário o que eles ganham acima do razoável, e ganhaam muito acima, dá uma boa nota. Já começa a resolver. 

  15. Quando o golpe começou mesmo?

    “Na verdade, o golpe começou quando o Congresso recusou a aprovação da CPMF para o governo Dilma Rousseff.”

    Olha, não vou entrar no mérito da coisa, isso é tarefa para os “entendidos” do babado. Mas, ao que consta, e salvo estupendo engano, a CPMF foi aventada já com desdobramentos perversos da Vaza Jato, narrativa midiática preparatória pré-golpe e a crise política (leia-se, PMDB também jogando como oposição) em curso, ou seja, quando tudo isso já tinha causado dano irreparável à macroeconomia (receitas em franco declínio, por exemplo).

    Ah, então o golpe começou com o “estelionato eleitoral”? Há controvérsias. Que não a respeito do padrão-Levy em si, óbvio. E se o ajuste e o prazo de validade dele não encontrassem no meio do caminho, ou melhor, logo de início um… Cunha? E se essa pedra-Cunha no caminho não fosse apenas circunstancial? E se desde lá, ou mesmo antes, a pedra-Cunha já não fosse tudo aquilo que hoje se escancara, que apenas faltava ser anunciado e celebrado?   

    Enfim, deixo pros entendidos. Que talvez seja caso de você agora “esquematizar os fluxos” anteriores à proposta da CPMF, né, Nassif?

  16. CPMF é temida por sonegadores?

     

    O texto foi esclarecedor e muito didático. Entretanto, aos leigos, categoria na qual me incluo,  resta saber sobre a capacidade ou não do referido tributo em rastrear fluxos monetários impedindo ou diminuindo a sonegação fiscal. 

     

    1. A CPMF não muda nada em

      A CPMF não muda nada em termos de sonegação fiscal, porque o Ministério da Fazenda já tem o COAF, que rastreia toda a movimentação financeira.

  17. Na minha opinião o problema (e a solução) são os juros.

    Já estamos pagando 500 bilhões de juros em 12 meses.

    A economia não aguenta.

    A solução que o Tomas Piketty oferece é um imposto sobre o capital.

    No Brasil…kkkk…não rola. Então Piketty nos lembra: a Alemanha pagou a dívida com inflação.

    Esta é a minha solução: a cada vencimento de títulos o governo roda a maquinhinha de imprimir reais e entrega aos credores.

    Sem equacionar a dívida o Brasil pode virar uma Grécia em pouco tempo.

    1. A grande LENDA vendida por

      A grande LENDA vendida por economistas de “mercado” é que se o Governo não pagar 14,5% ninguem compra os seus titulos. MENTIRA, MENTIRA. Liquidez empoçada nos bancos NÃO TEM ONDE APLICAR, qualquer juro é maior que ZERO.

      Se o Tesouro pagar 6% os bancos vão comprar os titulos por FALTA DE OPÇÃO, se não comprar imprime dinheiro e resgata.

      No mundo inteiro é assim, na Europa e Japão os bacos PAGAM para deixar o dinheiro em titulos do governo, através de JUROS NEGATIVOS. O Brasil ága juros absudos porque os “”economistas”” de mercado convenceram os ignorantes do Governo que precisa pagar juros aberrantes e no Governo ninguem tem cultura economica para contrapor.

      1. Matou a cobra e mostrou o

        Matou a cobra e mostrou o pau. Acabar com papéis públicos atrelados ao juros overnight, reduzir o cupom de juros e aumentar o prazo dos papéis (juros semestrais e principal final em 10, 20, 30 anos como qualquer outra papel público na maioria dos países). Essa é a única forma de reduzir o custo de rolagem de nossa dívida pública cujo tamanho em proporção ao PIB é bastante razoável, mas o custo é insuportável. Deveríamos também caminhar para tornar o real uma divisa convertível como qualquer outra. O impacto de esterilização do câmbio na dívida pública é muito alto em função das diferenças abismais entre o juros interno e o juros internacional. Isso diminuiria a volatilidade que a ausência destes mecanismo geram em nossa econômia. O gigantismo da BM&F é a outro lado da moeda dessa instabilidade financeiras nas quais os bancos atuam como brokers e principais beneficiários do financiamento da dívida pública.

  18. Sonhos de uma noite de verão

    Mas por que se está comentando isso? O impeachment ainda terá de passar pela admissibilidade do senado. Até lá petistas venderão a mãe para churrasco, sem falar na possibilidade de os senadores tenderem a um resultado inesperado.

    Político brasileiro não tem a mínima vergonha na cara. Tudo é possível.

    Se fossemos pensar em têrmos de Temer no poder, não existem opções disponíveis. O governo tem que diminuir seus gastos e acabou-se. Quem for mexer com CPMF numa hora dessas corre sério risco, independentemente do diálogo adotado.

    O governo vai ter que reduzir gastos com assistencialismo e ponto final. Nada de orçamento negativo ou outro truque destes. Qualquer palhaçada desta vai botar fogo no celeiro e daí quero ver quem aguenta a retranca.

    Confortos abusivos criados pelo PT terão de ser cancelados. Quem depende disso está ferrado, e é isso!

    Se Dilma cair foi-se o tempo de se preocupar com o MST. Se invadir, reitegração de posse, polícia e porrada no quengo. Como vão viver? Que se virem, problema deles.

    É… tem petistinha por aí achando que a Dilma saindo fora tudo vai continuar na mesma. Doce ilusão.

  19. Ninguém quer ser o Levy do Temer.

    Acompanhando já a algumas semanas a movimentação sobre o possível ministro da fazenda de um futuro governo Temer, fiquei surpreso ao ver que basicamente nenhum dos candidatos “naturais” ao cargo o desejam.  Todos parecem estar dispostos a “colaborar”, mas nenhum está disposto a sentar na cadeira até agora.

    Isso me parece muito uma herança do legado de Joaquim Levy.  Ninguém deseja ser o novo Joaquim Levy.  Aquele que apresentou tudo o que o mercado esperava, e que foi destruído politicamente tanto pela situação quanto pela oposição até se transformar no algoz-mor do país.

    E a situação política de um governo Temer é muito mais delicada ainda do que a situação que se apresentava no início do governo Dilma.

    Continuo esse post estritamente sobre a ótica da ortodoxia econômica.  Não partilho dessa ótica, mas a compreendo muito bem, pois fui treinado sob seus ditames.

    Um ministro da fazenda de um futuro governo Temer tem um receituário consensual dentro da ortodoxia.  As recomendações dadas por diversos economistas não divergem.  Esse ministro precisa

    a) Restaurar a confiança do mercado internacional (agências de risco) e para isso

             1) estabilizar a dívida bruta

             2) apresentar um plano sustentável para a trajetória orçamentária futura do país.

             3) apresentar um plano para o aumento da produtividade e/ou diminuição do custo-brasil         

             4) apresentar um plano para manutenção da estabilidade de preços.       

    b) Atender as demandas financeiras das forças políticas e sociais que pactuaram o impeachment.

     

    Ora, essas duas questões são absolutamente contrárias entre si.  Por exemplo, para a estabilização da dívida bruta é necessário:

    1) Recuperar a capacidade tributária do país que diminuiu no último ciclo econômico devido a contração econômica e desonerações.  Para isso a resposta que tem sido dada é a CPMF.

    Como entretanto fazer isso passar, quando o símbolo-máximo da luta pelo impeachment é um pato de borracha patrocinado pela FIESP.  Um povo que não quer pagar o pato rejeitará sem temor a CPMF.  

    O populismo não é exclusividade da esquerda.  A narrativa pró-impeachment de direita se baseia numa premissa falsa.  Essa premissa é de que:  “Há dinheiro, basta acabar com o ralo da corrupção.”  Essa premissa não corresponde a realidade da nova trajetória dos termos de troca brasileiros.  O fato é que não há dinheiro o suficiente e é necessário encontrar fontes de financiamento.

    A idéia de que a CPMF passará fácil dentro do contexto conflagrado atual é, no mínimo, wishfull thinking.  

    2) Cortes brutais e desvinculação das categorias orçamentárias.

    Sobre o corte de gasto de custeio, o atual governo tem feito o seu trabalho de casa, cortes brutais já foram feitos.  O gasto de custeio está em trajetória de queda nos últimos anos.  O problema maior são nos gastos automáticos, salários de servidores e vinculações constitucionais.  Como pactuar uma solução para esses problemas dada a conjuntura política.  Especialmente dado que algumas das fontes mais pesadas de gasto público são com pessoal de carreiras de estado e de outros poderes.  Corporativismo de classes com grande poder político real.  E sobre desvinculação, imagine-se a campanha política negativa depois das campanhas anteriores de 10% para educação, etc… A desvinculação também atinge em cheio o poder legislativo, tirando poder do legislativo e o entregando ao executivo.

    3) Reforma da previdência.  Há um certo consenso em levar a idade de aposentadoria para a média mundial, e imagino que isso seja possível de passar, mas fora isso a idéia seria mexer na previdência do setor público, que causa muito mais impacto fiscal atual do que a do setor privado que é um problema mais de longo prazo e que poderia ser empurrado para depois das eleições para um governo com maior legitimidade.  Ora, a factibilidade de se abordar esse problema também se esbarra no poder corporativo do pessoal do setor público e sua maior capacidade de judicializar as questões.

    4) Para a redução do custo-brasil e aumento de produtividade, a solução que é apresentada como consenso é uma proposta de emenda constitucional permitindo a negociação individual de contrato de trabalho.  Isso teria como efeito a anulação de fato de toda a CLT e o enfraquecimento dos sindicatos, sem precisar fazer uma reforma trabalhista real.  Essa questão provavelmente seria judicializada e traria enfrentamentos grandes, como aconteceu com a terceirização.

    Já para atender as forças do pacto político pelo impeachment seria necessário a) rever dívidas dos estados (para baixo), impactando fortemente o já precário resultado fiscal do governo central b) liberar cargos em ministérios (que as forças sociais pelo impeachment insistem em diminuir em número) e nas estatais (que deveriam ser privatizadas para atender ao mercado). 

    A conta simplesmente não fecha.  E para contas que não fecham, o resultado é inflação.  A inflação é a financiadora-mor dos deficits públicos e a redutora de salários e benefícios.  É também o resultado que nenhum economista ortodoxo está disposto a bancar.  A ortodoxia tem HORROR a inflação, ela é a demonstração cabal do fracasso.

    Agora imagine-se a situação de um ministro da fazenda de um governo Temer.  Deve-se lembrar que o ministro será indicado, mas a presidente Dilma não terá sido ainda julgada pelo senado.   Se não apresentar rapidamente um plano chancelado pela ortodoxia, correrá o risco de ser visto pelo mercado como identico ao governo anterior. Se o apresentar, a presidente Dilma só precisa de 7 votos além de sua base fixa no senado para ser absolvida – será que tais medidas absolutamente impopulares e contrárias as bases sociais (fiesp, corporações, direita populista) não ajudarão o governo a conseguir tais votos?  E de repente o governo Temer acaba antes de ter começado? 

    Num novo governo saído das urnas pode haver o discurso de “herança maldita”.  Num governo provisório, esse discurso ficaria um pouco neutralizado pelo populismo da então-oposição tentando derrubar o então-governo.  Estelionato eleitoral pode ser realizado não apenas nas urnas, mas também no congresso.  Com a diferença de que os “engandos” tem chance de dar o troco bem mais rapidamente.

     

    1. Truco!

      “Ninguém deseja ser o novo Joaquim Levy. Aquele que apresentou tudo o que o mercado esperava, e que foi destruído politicamente tanto pela situação quanto pela oposição até se transformar no algoz-mor do país.”

      E é isso que não me sai da cabeça, Ciro, que esse não foi um lance de estelionato eleitoral, foi truco!

      Não que eu beba na vã ilusão de que a Dilma tivesse, ainda no primeiro mandato, tanta presciência assim dessa conjunção brutal de obstáculos (no lado econômico, a reversão da demanda externa impactando sobremaneira na demanda interna, e, no lado político, a composição de um parlamento inevitavelmente hostil) e do “dia e hora marcados” da inevitável ruptura. Mas o fato é que mais do que parece ela não ter pretendido mover uma palha sequer, pelo menos uma significante, para uma mundança de trajetória que evitasse uma tal ruptura anunciada.

      É que é muita tranquilidade, quiça frieza, diante de uma situação tão, tão… terminal. Então não creio que é só por se estar do lado certo, ao lado da “justa causa”, da democracia, etc. É mais, muito mais, beirando o maquiavélico mesmo: é isso de se antecipar dando tiro de festim com as próprias armas do adversário (sua inerente ortodoxia econômica), o desarmando mais pra frente. E, então, se bem sucedido o manejo da outra arma na outra mão, o rigoroso apego à constitucionalidade…

      Mas, enfim(2), isso não passa de um mero chute meu, tá?

  20. Alternativas

    A CPMF é um imposto “em cascata”, que terá um efeito cada vez pior conforme as cadeias produtivas forem mais complexas. Além disso, não dá pra dizer que os recursos adicionais oriundos da CPMF seriam suficientes para “tapar o buraco” da queda na arrecadação.

    Além disso, há diversas alternativas para o aumento na CPMF, inclusive defendidas pelo próprio PT, tais como a volta da cobrança de imposto de renda sobre dividendos, a criação de novas alíquotas além dos 27,5%, a criação de um imposto federal sobre heranças … seria muito mais fácil defender algumas dessas propostas com o “povão” do que a CPMF, que afeta praticamente todo mundo que tem conta bancária.

    Então, não enxergo a CPMF como uma “bala de prata” que poderia ter evitado ou minimizado as recessões de 2015 e 2016. Depois de anos de excessos, alavancagem dos consumidores e decisões infelizes de investimento (pré-sal, por exemplo), uma ressaca era inevitável. As circunstâncias políticas de fato amplificaram o efeito, mas uma estratégia gradualista não deixa de ter seus problemas: como estaria a Petrobras se os preços dos combustíveis não tivessem sido reajustados? E nós não corríamos o risco de desinvestimentos no setor elétrico, a ponto de causar apagões? E como fica a inflação se o governo resolvesse imprimir dinheiro? O governo também avançou muito pouco em temas como a desindexação de contratos, a concessão de empreendimentos de infraestrutura, a melhoria do ambiente de negócios … a recessão de 2015 era inevitável, mas uma melhor gestão da economia teria evitado que ela transbordasse para 2016 com a intensidade que se avizinha.

  21. Pedra de Roseta?

    Concordo, o temer puxar a CPMF depois do patão da Fiesc  seria um escândalo. Não terá coragem. O que iria dizer a globo? Ouvi hoje os ministros do STF preocupados com a divulgação do “golpe” pela Dilma na Europa. Fui atrás do significado político da palavra: Norberto Bobbio em seu dicionário político escreve: golpe é “uma violação deliberada das formas constitucionais por um governo, uma assembléia ou um grupo de pessoas que detém autoridade”.  Então, senhores ministros, as pedaladas são ou não crime de responsabilidade para suprimir o mandato de uma presidente eleita? 

  22. Antes de querer criar novos

    Antes de querer criar novos impostos, o governo tem que cortar na carne, diminuir despesas, caso contrário o povo não vai engolir a CPMF tão facilmente. Ainda mais com tanto desemprego e boa parte do funcionalismo público recebendo salários estrondosos…

    1. Precisa em primeiro lugar

      Precisa em primeiro lugar acabar com os supersalários como do sr. Sérgio Moro , dos procuradores e da polícia federal.

       

      Enquanto o STF não der ordem para cortar os “penduricalhos”, esse Brasil não terá futruro.

       

      Um procurador começar a carreira com salário de R$22 mil é um escárnio! Como é o salário inicial dos juízes e dos delegados da PF!

  23. GOLPE DO JUDICIARIO?

    A Presidenta Dilma nao adianta renunciar e  nem convocar eleiçao geral, o GOLPE JÁ FOI DADO!!! Quem pode extirpar-lo é o POVO nas RUAS,  com uma GREVE GERAL sem fim e as FFAAs dissolvendo os TRES PODERES, e ai sim, novas eleiçoes gerais e tudo novo, inclusive STF, STJ, CNJ,  PF, MPF, PGR, Governadores e etcs??? Fora isso, o Brasil retornar 50 anos na sua fragil democracia!!!

  24. GOLPE DO JUDICIARIO?

    A Presidenta Dilma nao adianta renunciar e  nem convocar eleiçao geral, o GOLPE JÁ FOI DADO!!! Quem pode extirpar-lo é o POVO nas RUAS,  com uma GREVE GERAL sem fim e as FFAAs dissolvendo os TRES PODERES, e ai sim, novas eleiçoes gerais e tudo novo, inclusive STF, STJ, CNJ,  PF, MPF, PGR, Governadores e etcs??? Fora isso, o Brasil retornar 50 anos na sua fragil democracia!!!

  25. Nenhuma palavra em nenhum

    Nenhuma palavra em nenhum programa sobre os SUPERSALARIOS e as  SUPERAPOSENTADORIAS. Corta-se mercurio cromo em ambulatorios, parcelamento dos miseros salarios de policiais, bombeiros, professoras do Rio MAS ninguem toca dos mega salarios das categorias juridicas, isso no Brasil inteiro e na area federal, só o PLUS na area federal dá R$10 bilhões.

    Sem falar nos 4.700 super salarios da Camara e Senado em Brasilia, na Camara de Vereadores de São Paulo são 147, nas Assembleias Legislativas de todos os Estados, nas Universidades publicas, todas estão infestadas de super salarios e NINGUEM TOCA.

    E as fundações publicas? A FUNASA que cuida da miséria na saude tem uma COORDENAÇÃO DO CERIMONIAL e mais de oito “”Coordenadorias de Planjemanto, de Gestão, de Orçamento” porque não tem uma só? Uma Administração federal inchada, ineficiente, cara, basta acessar os organogramas disponiveis , tem oceanos de Departamentos, Divisões, Coordenadorias em todos os Ministerios, Fundações, um mega desperdicio de gente inutil e cara. Está ai o ajuste fiscal.

    1. É só prometer uns 30% da

      É só prometer uns 30% da economia provinda do fim dos super salários e penduricalhos como aumento direto dissolvido nos salários dos servidores de todos esses orgãos, que apoio e mobilizações não faltarão de forma maciça.

    2. Prezado RuiBom dia Num país

      Prezado André

      Bom dia 

      Num país de privilégios é um sacrilégio tocar nesse assunto!

      Porque tu acha que houve 367 pelo SIM na pocilga chamada de “camara baixa”?

      Ordem das elites e oligarquias que comandam o prostibulo! 

      O que me estranha, é a omissão do governo com relação ao porta vóz dos golpistas, a mídia!

      Queria entender o porque disso !?!?!

      Dizem que ele vai a onu (outra pocilga) denunciar o golpe, mas omite a mídia!

      Pode me explicar isso?

      Abração

  26. EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DO GOVERNO PRECISA SER DEMITIDA!

    O governo poderia evitar facilmente o golpe, convocando a cadeia de rádio e TV, e denunciando a recusa do congresso ao AJUSTE FISCAL, explicando minuciosamente como teria que cortar gastos, provocando recessão e desemprego.

    POR QUE ISSO NÃO FOI FEITO?

    Afinal, hoje o povo já estaria avisado de quem foi a culpa!

    Ainda há tempo pra corrigir esses erros, fazendo-se vários pronunciamentos em cadeia nacional de TV. Porque cada calúnia da mídia de massa também deveria ter sido refutada na cadeia nacional de TV. Porque não tem como refutar a mídia de massa com a internet, que não chega nem a 5% da população com seu conteúdo político.

    Os políticos do governo, junto com sindicalistas, já deveriam estar trabalhando, para explicar ao trabalhador, com seus informativos, o que será do povo com um congresso desses, se a Dilma não estiver lá para vetar a perca de direitos sociais e trabalhistas. Além de já estar articulando uma GREVE GERAL para a semana da próxima votação.

    A equipe de comunicação do governo ou sofre de sérias deficiências técnicas e intelectuais, ou foi corrompida pra fazer parceira com a globo!

    Vamos fazer um teste:

    ALGUÉM AQUI SABIA QUE O BRASIL AVANÇOU 10 POSIÇÕES NO RANKING MUNDIAL DE PADRÃO DE VIDA – IDH?

    Pois é, esses patetas da equipe de comunicação (ou será que são corruptos mesmo?) também não convocaram a cadeia nacional de TV, para apresentar esse feito à população! Confiram:

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/767314406737557/?type=3&theater

    Por isso a confiança no governo foi minada…

    Por isso não tinha milhões de pessoas defendendo a Dilma em frente ao congresso, que é o que precisamos para a próxima votação. Eles têm que olhar pra fora, e imaginar o que pode acontecer, se todo mundo resolver entrar no congresso pra tirar satisfações!

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/769289526540045/?type=3&theater

    CONCLUSÕES!

    Errar é humano! Consertar, além de dever, é um ato de nobreza…

    Persistir no erro, mesmo quando esfregado na cara, significa que o PT foi comprado para entregar nossos campos de petróleo; e exigiu para isso, que fosse deposto. Como precisa consumar seu papel no teatrinho, está contribuindo, como pode, para sua própria saída do poder!

    É muito cômodo, porque o Temmer entra lá, faz a maior porcaria de governo; e daqui 2 anos e meio eles voltam. Claro que com os bolsos entupidos de propina com a entrega do Pré Sal. Numa situação dessas, seriam idiotas, se pegassem menos que 100 bilhões de dólares…

    Espero estar errado. Tenho muita esperança nisso. E acompanhamos apreensivos o desenrolar dos acontecimentos!

    Mas se o PT não cumprir sua obrigação, e fizer tudo o que estiver ao seu alcance, para evitar um governo Temmer; nós o denunciaremos, e o povo ficará sabendo o que eles são!

    Peço desculpas pelo tom do texto, mas ninguém pode negar, que essa situação é extremamente esquisita, e tem cheiro de traição…

  27. Manda tocar o dobrado de finados!

    Na verdade, o golpe começou quando o Congresso recusou a aprovação da CPMF para o governo Dilma Rousseff.

    Não Nassif, o golpe começou bem antes quando Dilma baixou os juros para patamares civilizados. Ai acendeu a luz vermelhas nos bancos (que nunca ganharam tanto dinheiro como nas Adm. Lula e Dilma, basta ver os balanços dos bancos e seus lucros declarados) e os rentistas piraram na batatatinha. O grande medo da CPMF é a rastreabilidade do dinheiro.

    Depois desta recessão desnecessária e assassina esta evidente que a recita “miraculosa” sera um tratamento “grego” que levara o pais para o0 século XX de novo! Sem máquina o tempo! Caso fique na mão dos trogloditas de plantão, reeditam a escravidão como solução salvadora e justificam pela  divina vontade.

  28. O golpe da turma de preto&CIA

    O golpe da turma de preto junto com a CIA

    Do candidato do partido democrata, senador Bernie Sanders:

    “Temos que ser honestos. A história dos Estados Unidos em relação à América Latina foi a de uma nação poderosa, com o exército mais forte do mundo, dizendo: ‘Não gostamos deste governo, vamos derrubá-lo'”, disse o senador pelo estado de Vermont, acrescentando que “caos” e “massacres” sucederam esses golpes de Estado. “O futuro de cada país deve ser decido por seu povo, não pelos Estados Unidos”

    A menos de improvável, corajosa e bem planejada mudança do Governo, a turma de preto junto com a CIA, assumirá o comando geral do Poder Executivo, Judiciário e Legislativo, inclusive, das Forças Armadas e da ABIN, encerrado a breve democracia brasileira – a última. Daí em diante, perceberemos sistemática e permanente invasão das liberdades do cidadão, pessoa física e jurídica, por todos os meios. Prenúncio de muita violência.

    Mais outra chegando, bem própria dos trágicos golpes na América Latina. Desta vez, tendo a frente a turma de preto, numa gigantesca operação de guerra contando com a CIA e seus milhares de dólares na compra de corruptos e traidores da Pátria. Amanhã, a história voltará a comprovar tudo. Tarde demais.

    Nessa grande crise do sistema capitalista iniciada em 2007 (a última), os EUA e sua cambaleante economia – em asfixia de olhos esbugalhados – busca urgentemente mais oxigênio, em gigantescas riquezas alheias e a preços de nada. Não utilizarão violentas invasões militares como no Iraque e na Líbia, na pilhagem do bilionário petróleo dessas desarmadas nações, destituídas de um mínimo de poder de fogo nuclear.

    Junto com a turma de preto, farão uso das privatizações a preços de bananas (padrão FHC/PSDB), da Petrobras, Pré Sal, Banco do Brasil, Caixa Econômica, CEDAE, SABESP, universidades públicas e outras gigantescas riquezas do Brasil, com milhares e milhares de desempregados e falidos por todas as partes. O povão que esteve nas ruas apoiando o golpe, como o de 1964, logo mais adiante voltará pras ruas, novamente, revoltados com o golpe que ajudaram a implantar. Tudo, bem parecido com a luta para acabar com a ditadura militar. Parece que o povão nunca aprende.

    Nesse projeto de apoderar-se das riquezas do Brasil, os EUA depararam com a turma de preto descontente com o governo Dilma/PT por querer esclarecer os hediondos crimes cometidos pela ditadura militar, de torturas, assassinatos, terrorismos, desaparecimentos, sequestros, e outros.

    A turma de preto, de hediondos crimes dos tempos da ditadura militar, sem arrependimento algum, não bastassem os cometidos, agora resolvem entregar o Brasil ao grande capital mundial. Escaparam da justiça dos homens, mas não escaparão da justiça de Deus. Sem reconhecerem erros algum, continuam debochando, ao ponto de um “boçal nato” enaltecer na votação do impeachment, a triste memória do coronel torturador Carlos Alberto Ustra. Evidenciando outra vez, para o mundo inteiro, o oficial desprezo aos direitos humanos, incompetência e desonestidade, próprio de um Congresso em plena decadência moral, política e espiritual. Que Deus nos ilumine.

  29. Imposto é imposto….

    Aumentar impostostos, quaisquer que sejam, em época de crise, é esperar a sociedade consuma mais com menos dinheiro.

    Não consigo ver como a extorsão de mais dinheiro da economia pode reativá-la, parece algo do tipo primeiro vai piorar um pouco e depois vai melhorar, uma profissão de fé.

    O governo gastar mais na época de crise é a senha da reativação, mas isso não poderá ser feito por alguém sem credibilidade e sem capital político.

    Se Temer quiser seguir a lógica de queimar idéias e apoio, como tem sido o governo Dilma, é só sugerir uma idéia dessa.

  30. Imposto é imposto….

    Aumentar impostostos, quaisquer que sejam, em época de crise, é esperar a sociedade consuma mais com menos dinheiro.

    Não consigo ver como a extorsão de mais dinheiro da economia pode reativá-la, parece algo do tipo primeiro vai piorar um pouco e depois vai melhorar, uma profissão de fé.

    O governo gastar mais na época de crise é a senha da reativação, mas isso não poderá ser feito por alguém sem credibilidade e sem capital político.

    Se Temer quiser seguir a lógica de queimar idéias e apoio, como tem sido o governo Dilma, é só sugerir uma idéia dessa.

  31. CPMF como salvação da lavoura?

    Sempre defendi a CPMF como imposto regulatório/fiscalizador, e não como fonte de arrecadação. Se ele for utilizado nesse sentido, os efeitos cascata sobre outros tributos. podem se tornar incontroláveis. 

    Imagino o nosso tesouro como um tanque de água que está quase vazio e não consegue encher, pela inatividade econômica e ausência de investimentos. Achar que a CPMF pode realimentar a conjuntura é como se fossemos instalar mais uma torneira no tanque, esperando sair mais água. Vai jorrar água pela torneira? Seguro que vai. Mas vai esvaziar mais rapidamente o tanque, na medida em que não haja novo influxo de porte significativo

    Hoje, os investimentos estão parados, ponto final. Ou desenvolvemos projetos de investimento de porte, com base nos nossos enormes potenciais territoriais, ou não haverá esse influxo. Evidentemente, dada a caixa baixa do governo, esses projetos terão de ser capitaneados por investimentos privados, e o mínimo de investimentos públicos. Portanto, precisamos de um novo modelo de parceria público-privada, de segunda geração (já estamos com o esboço completo) 

    Até as pedras vulcânicas da Península Kamchatka sabem do enorme potencial territorial que o Brasil tem. A nossa maior pedra no sapato é nossa notória incapacidade de desenvolvermos projetos de investimentos baseados nos potenciais territoriais (também aqui, estamos com produtos na prateleira)

    Exercícios de presdigitação fiscal, do tipo novo imposto ou, ao contrário, ajuste fiscal da inexistência, não nos ajudarão sair dessa enrascada. 

     

  32. E A MOÇADINHA QUE PEDIU SAÚDE

    E A MOÇADINHA QUE PEDIU SAÚDE E EDUCAÇÃO NA ÉPOCA DA COPA SABE QUE TEMER QUER TIRAR DA CONSTITUIÇÃO OS INVESTIMENTOS OBRIGATÓRIOS QUE A UNIÃO FAZ  PARA IMPLANTAR A PONTA PARA O FUTURO.

  33. A SONEGAÇÃO DE 400 BI POR ANO

    A SONEGAÇÃO DE 400 BI POR ANO NINGUÉM FALA EM AÇÕES DIMINIUR, É SÓ MAIS SUPERÁVIT PARA PAGAR JUROS.

  34. Será

    Aos olhos de quem o novo governo é ilegítimo? No discurso da mídia e no discurso de boa parte da população, o governo Temer possui legitimidade. Além disso, é bom lembrar que o novo governo nasce com a maioria na camara e no senado, representado pela entidade supra-partidária formada por deputados do baixo clero e sob comando de Eduardo Cunha.

    O novo governo nasce com poder concentrado de aprovar o quiser e precisar no congresso. Será um momento de oportunismo para grupos econômicos e políticos explorarem seus interesses no país. E, de novo, tenha-se em mente que o golpe atende a uma agenda internacional, o que pode ser exemplificado pela alteração da lei do pré-sal.

     

  35. Álvaro Dias – novo presidente ?

    Para quem acredita em videntes:

    https://www.youtube.com/watch?v=KAmaiuJ4prc

     

    o tal Carlinhos descreve, dentro da capacidade analítica dele, as previsões que ele imagina acontecerem, em uma gravação de 20 minutos de uma entrevista com ele.

    Ele acredita que:

    a) Temer renuncia;

    b) haverá eleições gerais para presidente, ganhas pelo Álvaro Dias, ex-psdbista, vencendo Ciro Gomes;

    c) que grande parte dos políticos “deputados, senadores, governadores e prefeitos vão perder seus mandatos”. 

     

    Como ele chega a tais conclusões, ele não mostra. Talvez fosse interessante assistir a entrevista, ainda que com um pé atrás. 

    Ele só não informa seis dezenas ganhadores, entre um e sessenta, pelas quais eu mais me interessaria.

  36. Acho que entre todos os

    Acho que entre todos os comentarístas há unanimidade de que o Brasil deve começar seus fundamentos pelos impostos e os direitos sociais passarem por arquivamento.

    Isso é irracional meus amigos; não tenho dúvidas de que a esperança se apresenta  sobre o próprio caos de aversão dos economistas à uma ordem real.

    A impressão que a televisão mostra é de gostamos de ser submissos aos americanos, aos banqueiros e, principalmente, que estamos nesta área despreparados para orientar a liberdade numa opinião crítica livre.

    Pensar é excelente.

    Não estamos só num palco dependendo de império como fonte de atualidade da memória produtiva, alienados pela interiorização do consumo. Estamos mortos na mente e registrados pela imagem de outros países, pois não percebemos os resultados inconscientes disso.

    É preciso que nos voltemos para questão da sobrevivência com qualidade da vida, de transformações pela gestão que já estão acontecendo no mundo, e não daremos nosso valor para o mercado da inteligência falir e adoecer coletivamente toda humanidade de maneira quase irreversível.

    Conheçamos o papel da memória: Não faz mais sentido que o Estado continue sendo gerido por especuladores se não faz exercício físico com o dinheiro.

    Se o país consegue gerar plenamente o desenvolvimento sem o endividamento, procurando ler a memória da riqueza, pode dar a reviravolta na moeda física e nos cortes que roubam o exercício do valor do trabalho comum ao valor de resposta afirmativa da mente humana.

    Os números que deixaram de ser considerados estão gritando nas ruas.

    Há que se fazer o crescimento econômico a partir de uma base monetária igualmente crítica perante os números da população que se deixou de constituir por cérebro do dinheiro, porque poderíamos, a mais tempo, estar aumentando em duas vezes a abundância de recursos concretos, aparecendo tal como conceitos de valor do objeto e como unidade de pensamentos abstratos dos fins subjetivos; de variados comportamentos suscetíveis do valor do trabalho, viajando ainda por cima, do ponto de vista político e econômico.

    A velocidade das causas da economia também mudaram.

    Garanto que somos capazes e responsáveis pela concentração da ideologia enquanto funcionamento de juízos que precisam de um trabalho intelectual concentrado no mundo exterior ao nosso; o qual é a principal forma de gestão para medida do dinheiro: O sistema da era digital.

     

  37. O menino sempre gritava “lobo”, e quando de fato havia um lobo..

    … ninguém acreditou. O PT vem esperneando a mais de uma década dizendo que qualquer opinião que contrarie seus interesses é golpe. Aí vem o Nassif dizer aqui que o Congresso votar contra a CPMF é golpe. Entendem porque ninguém mais presta atenção no esperneio sobre golpes? O Congresso então serve apenas para atender aos caprichos do poder executivo, e caso não vote de acordo com o que o executivo quer, é golpista? Se fosse assim não precisaríamos de um parlamento, mas não existe democracia sem parlamento…. Será que o golpe na verdade não começou quando Dilma estava destruindo as contas públicas e deixando a inflação correr solta para ganhar uma eleição? As políticas econômicas do PT e dos desenvolvimentistas nunca tiveram qualquer visão além do curto prazo. Um exemplo? O próprio Nassif diz aqui: “Esse quadro foi desestabilizado pela queda da demanda externa, com o fim do boom das commodities. E pelo esgotamento do crescimento do mercado de consumo.”. Isso parece a prefeitura do Rio justificando a queda da ciclovia porque o mar estava de ressaca…. o mar do Rio sempre tem ressacas periódicas, assim como ciclos econômicos se esgotam com o mesmo nível de certeza de que o sol se levantará amanhã. Mas todos os que apontaram a irresponsabilidade econômica foram chamados de golpistas (“lobo!, lobo!”). O reacionarismo do PT sempre foi avesso a qualquer reforma que pudesse nos dar algum futuro de longo prazo. E mesmo no médio prazo, nunca houve o cuidado de se preparar para o esgotamento óbvio do ciclo em que estávamos; muito pelo contrário, além de apostar todas as fichas apenas nas commodities, ainda destruíram a política fiscal e monetária. Aí o Nassif reclama do choque de preços administrados… ora, o problema começou claramente antes, em sua contenção artificial, no represamento de pressões inflacionárias para o futuro, e nos custos que a viúva está tendo de pagar até hoje no setor elétrico e na Petrobrás pela farra intervencionista. Pobre Levy, nomeado para desarmar a bomba que Mantega, Dilma e Arns armaram, e acaba sendo chutado até hoje pelos pecados cometidos por esses três… (assim como FHC passou a década de 90 desarmando as bombas da década de 80, e por isso é chutado até hoje…). Além disso, a CPMF é apenas um imposto a mais, já a estrutura jurássica do estado brasileiro, as redes de privilégios na previdência “social”, etc, etc, etc., nada disso a CPMF vai resolver. Podem voltar com a CPMF, se continuar a gastança e administração pública tosca, em menos de 3 anos teremos que inventar outra CPMF, e depois outra, e depois outra. O Nassif continua aqui defendendo uma política econômica que enxerga apenas o curtíssimo prazo ao invés de atacar nossos problemas estruturais. Reclamam dos juros, mas não questionam o porque da inércia inflacionária brasileira, baseada na indexação da década de 80, da qual ainda não nos livramos. Mas o Nassif vem mais uma vez defender o curto prazismo: não foi feito nada para desindexar a econômica nos últimos 14 anos, que era a atitude correta no longo prazo, mas querem mais uma vez baixar juros na marreta, para mais um voo de galinha. A direita brasileira é um completo lixo, mas lendo essas coisas depois de tudo que aconteceu nos últimos anos dá para perder completamente as esperanças na esquerda também… não aprendem nada… ainda vivem na década de 50….

  38. O poder!

    Os donos do dinheiro(mamon)!

    Enquanto o EUA não obter sua própria moeda, e isso é verdadeiro para o Brasil,isto é, o real é o dólar, disfarçado. 

    Portanto, se faz necessário uma nova moeda vinculado ao Tesouro Nacional…

    E o Tesouro controlará junto com banco central a base monetária.

    Se o tesouro imprime e o BC empresta para a União,isto é, a União devolverá a mesma quantidade monetária para o Tesouro expurgar, no entanto, sem juros…

    Um país que não emite sua própria moeda estará fadado ao fracasso…

    O Controle da moeda e sua emissão segue a mesma lógica para se controlar a base monetária, no entanto, os juros não existem…

    Uma Nação forte e digna é o que surgirá,pois, a sua moeda tem forte lastro,isto é, nossas riquezas naturais e petrolífera…

    A história que é escondida pela mídia e o establishment: 

    Não é justo uma banca privada e religiosa ser dono do poder de imprimir o dinheiro no mundo…

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=YqAM5jzTeeE][video:https://www.youtube.com/watch?v=lEIv25bmW3w]

     

     

     

     

  39. A CPMF é um ótimo agente fiscalizador. Mas…

    Acho que é um imposto cujo P deveria ser de Permanente e não Provisório. Mas abusar dele vai acabar, de uma forma ou outra, penalizando ainda mais o trabalhador. 

    O cerne da questão é taxação severa do capital incluindo grandes fortunas, lucros, rendimentos e política para diminuição de salários estratosféricos que nunca são compatíveis com o retorno que oferecem às empresas.

    O óbvio poucos comentam.

    Será que as fortunas são sagradas e intocáveis? Algum deus colocará fogo no mundo se taxarmos o capital como era taxado após a segunda guerra mundial?

     

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