Os riscos da estratégia de Dilma

 
Algumas considerações sobre a estratégia política e econômica de Dilma Rousseff.
 
Sua avaliação é que a crise política é decorrência da crise econômica. Resolvendo o nó político, aprovado o pacote fiscal, as coisas se ajeitam da seguinte maneira:
 
1. O empresariado passará a acreditar na solidez fiscal.
 
2.  A política monetária do Banco Central reduzirá as expectativas de inflação.
 
3. Com a queda nas expectativas futuras de inflação, haverá uma diminuição no prêmio de risco das taxas de juros longa, o que poderá ocorrer em meados do próximo ano.
 
4. Com as taxas despencando, e com as novas condições das concessões públicas, o empresariado voltará a investir, permitindo à economia sair do buraco.
 
É uma aposta de alto risco, na qual não há  espaço para uma estratégia B.
 
***
 
Dilma joga um jogo no qual precisa passar por vários níveis.
 
O primeiro nível é se viabilizar politicamente para acabar de aprovar a pauta fiscal.
 
O caminho natural seria um acordo com um arco – que vem do segundo governo Lula – representado por Lula e os caciques do PMDB. Mas  Dilma não quer comprometer um centímetro de sua autoridade futura para a eventualidade de conseguir chegar com segurança ao porto seguro da volta do crescimento. Ela aposta no mercado futuro a descoberto.
 
O caminho escolhido foi tentar cooptar o baixo clero do PMDB, um corpo amorfo que tem seu centro de gravidade no estado do Rio de Janeiro. Na semana  passada ela conseguiu fechar um acordo bem sucedido com o ex-governador Sérgio Cabral, o governador Pezão e o prefeito Eduardo Paes.
 
Mas é um terreno politicamente fluido, no qual ainda precisa vencer dois obstáculos para passar para o segundo nível: o veto ao reajuste do Judiciário e a aprovação da CPMF.
 
***
 
Nessa estratégia, a CPMF é a única alternativa que resolve os problemas de caixa com baixo impacto sobre a inflação e sobre  o nível de atividade. Mas, na melhor das hipóteses, só começará a surtir efeito em outubro do próximo ano.
 
***
 
Conquistando a CPMF, vem a parte mais difícil, passar pela terceira etapa.
 
A estratégia econômica mira um alvo único: os investimentos em infraestrutura. Esses investimentos recuperarão parte do emprego perdido na construção civil e aquecerão a indústria de máquinas e equipamentos. Mas a economia é muito maior e há o risco do chamado fator engarrafamento.
 
No período anterior, várias setores cresceram de forma acelerada. A todo processo de crescimento corresponde um aumento do endividamento. Quando o crescimento é frustrado, as empresas precisam adequar o endividamento às novas perspectivas de receita. A única saída é renegociar o prazo.
 
Aí a empresa se depara com queda da demanda privada, queda dos pagamentos públicos (por causa da crise fiscal), aumento dos juros, trancamento do crédito em reais e encarecimento do crédito em dólares. Muitas delas acabarão batendo de frente com o muro e as empresas que vêm atrás – fornecedores – baterão também.
 
Lá na frente, se a tempestade amainar, haverá investimento apenas da parte dos concessionários. Para o restante da indústria, a capacidade ociosa atrasará por anos a retomada dos investimentos. 
 
***
 
Há uma probabilidade pequena que a estratégia dê certo. E uma maior de não chegar ao fim.
 
O caminho B seria abandonar o plano Levy. Mas as caravelas foram queimadas.
Luis Nassif

65 Comentários

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  1. Iniciou errado pois acha que

    Iniciou errado pois acha que a crise política é decorrencia da crise economica, quando é justamente ao contrário.

    A crise política é quem está criando a crise econômica.

    Mas não a crise politica do congresso, partido, etc. Mas a crise entre a presidente e o país, agentes econômicos, classe trabalhadora, etc.

    O Brasil foi enganado, feito de trouxa pela presidente nas eleições passadas.

    A credibilidade caiu pra zero.

    Agora a crise econômica retroalimenta a crise política.

    A Dilma precisa renunciar ou ser afastada.

     

  2. Dilma veta financiamento empresarial de campanhas eleitorais

    Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil—9/09/2015 22p6—Brasília

    A presidenta Dilma sancionou com vetos a lei da minirreforma eleitoral. A nova legislação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, na noite desta terça-feira (29).
    Dentre os vetos, está o inciso que permite a doação de empresas para campanhas eleitorais de candidatos, repassadas por meio de partidos políticos ou comitês financeiros das coligações.

    Também foi vetado o dispositivo que determinava a impressão dos votos dos eleitores pela urna eletrônica.

    Dilma Rousseff decidiu vetar o financiamento empresarial de campanhas devido à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do último dia 17 de setembro. Nas justificativas dos vetos, a presidenta alega que ouviu o Ministério da Justiça e a Advocacia-Geral da União (AGU), segundo os quais esse tipo de contribuições financeiras confrontariam a “a igualdade política e os princípios republicano e democrático”.

    De acordo com mensagem presidencial encaminhada ao Congresso, com as razões do veto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estimou em R$ 1,8 bilhão os custos com o registro impresso dos votos dos eleitores.
    Por conta desses “altos custos” da implementação da medida, o dois artigos sobre o tema foram vetados pela presidenta.

    O projeto de lei 5735/2013 foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado no início do mês. Com a decisão de Dilma, os parlamentares devem se reunir em sessão solene do Congresso Nacional para analisar os vetos, podendo derrubá-los ou não.
    Edição: Maria Cláudia

    URL:
    http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2015-09/dilma-veta-financiamento-empresarial-de-campanhas-eleitorais

  3. Caro Nassif e demais
    Um dos

    Caro Nassif e demais

    Um dos pilares da direita caiu, a doação empresarial das campanhas.

    Tucanos, DEM, Eduardo Cunha, GIlmar Mendes, entre outros, em fúria.

    Saudações

  4. Lendo o post do Nassif, chego

    Lendo o post do Nassif, chego a conclusão que se no final o governo Dilma conseguir deixar o país com crescimento econômico, temos que erguer as mãos aos céus é dizer = ” O papa é argentino, mas deus é brasileiro -rs ” 

  5. Acabe com o IPI, Dilma!

    Nassif, Dilma precisa fazer uma mini reforma tributária se quiser uma recuperação rápida e sustentável.

    Extinguir o IPI (exceto sobre bebidas e cigarro) e compensar a queda da arrecadação com o fim dos juros sobre capital próprio e/ou tributação de lucros e dividendos, estimularia o consumo, além de reduzir a inflação.

    Tem que se repensar a questão dos impostos sobre consumo no Brasil. Se Dilma tiver ambição, pode aproveitar a crise para mexer nesse vespeiro e recuperar sua popularidade, já que a redução dos impostos embutidos nos preços dos produtos é demanda antiga do eleitorado.

    Imaginem Dilma anunciando o fim do IPI e a queda do preço dos carros, motos, combustíveis, pão, etc…

    Depender de obras de concessionárias para alavancar a economia é miopia estratégica. Dilma parece ser monotemática: a mulher só presta para tocar obra e grandes projetos. Mas o país precisa é de mudanças estruturais, coisa que parece nem estar sendo cogitada pelo governo

     

     

  6. Quer saber de uma coisa?
    A Dilma so nao caiu ate agora…porque e a Dilma!
    Nao ha rigorosamente nenhum erro incomensuravel em suas medidas economicas no momento, nao ha desgoverno, nao ha nenhuma correçao de rumo impossivel.
    O que ha e uma monstruosa determinaçao.em desestabilizar um governo genuinamente popular, o que temos sao lideres que nao foram cooptados. Por isto nao foram, nao sao e nunca serao aceitos pelo poder economico. Acontece que, alem de popular, e tao importante quanto, e um governo que segue estritamente as regras democraticas e tem uma pessoa muito especial na liderança.
    Felizmente temos a Dilma, com sua teimosia, com sua força. Muitos outros ja teriam caido ha muito….
    Eta mulher guerreira!!!
    E isso

  7. E a credibilidade ???

    E onde a Presidente vai buscar a credibilidade para executar essa estratégia ?

    Tudo que está escrito é factível e executável, mas desde que o comandante tenha credibilidade para isso. 

    A chance de Dilma conseguir realizar tal estratégia é zero. 

    Ninguém mais acredita em em sua capacidade e nem em sua sinceridade.

     

    1. Tu pode até questionar tudo,

      Tu pode até questionar tudo, agora, não existe um político que duvide da sinceridade da Dilma, ainda que haja quem duvide de sua capacidade. Político que fala que ela não tem sinceridade são apenas alguns tresloucados da oposição. A classe política em peso conhece a honestidade da Dilma. Não a toa chafundaram em tudo na Lava Jato e não acharam nada contra ela e, assim, a oposição está apostando contra ela, todas as fichas nas “pedaladas fiscais”, que juridicamente chega a ser uma piada querer derrubar um presidente baseado nisso.

      Em relação ao povo, com medidas duras agora e uma investigação prá lá de partidarizada, a credibilidade e confiança cai mesmo, mas basta a economia assentar que a fervura abaixa e, para isso tem que se domar o “touro bravo” que é esse pior Congresso que elegemos nas últimas décadas. 

      No mais, basta ver o recuo gigantesco da oposição quando estava tomando uma surra na questão dos vetos da Presidenta no Congresso, para ver que Dilma está começando a conquistar apoio político, pois o poder de Cunha está caindo e isso vai favorecendo ela cada dia mais no tabuleiro. Um pouco mais de desgaste do Cunha e ela tem todas as condições de “domar esse touro” pelos chifres e, aí, podem fazer uma estátua para essa mulher.

  8. Minestrone de pedras 2018

    O caldeirão ferve em fogo alto, junte a quarta vitória consecutiva nas eleições presidenciais, jorre lágrimas do merval, acrescente a inviabilidade de aécio se candidatar em 2018, sua única chance é derrubar agora para manter sua prioridade, acrescente tempestividade, insanidade e bílis à vontade, misture bem. Mantendo a fervura, o PMDB, com toda a legitimidade, quer protagonismo nas próximas eleições, a herança de sarney já se dilui com o tempo. Mas ele é vice agora, precisa bater e assoprar para o cozido não desandar. Flambe as pedras da lava jato no caminho dos caciques numa frigideira e reserve  Deglacie na frigideira os abusos jurídicos do processo da república do paraná. Acrescente ao cozido um bouquet de bate cabeça do PT como unidade. Acrescente as pedras e sirva quente.

  9. Dilma teimosa pensa errado e

    Dilma teimosa pensa errado e persiste no erro. A política faz a economia.

    O pessimisto que abateu o sentimento do homem comum – criado, dimensionado e nutrido à saciedade por uma mídia partidária derrotista, macomunada com uma oposição destrutiva e egoísta – gravou a crise internacional que vinhamos contornando. O governo o alimentou com o reconhecimento de que teria errado conforme preceitos da cartilha neoliberal, o que não é compartilhado por muitos e muitos…

    Deu no que deu. Persistir no erro é teimosia pura e caminho para destruição de todo um sonho do “sem medo de ser feliz”

    1. Resgatar o plano Marina debaixo do verbo “Malafaiar”…

      Resgatar o plano “arrasa quarteirão” da Marina, aquele o Nassif adorou… por três dias, depois… bem…, ele sucumbiu a dois puxões de orelha do Malafaia e o Nassif desencantou… hehehe 

      E olha que o mentor econômico da Marina chegou ao apíce de falar que criaria um fundo (QUE JÁ ESTAVA CRIADO) para o pré-sal, tamanho o grau de “conhecimento” que ele tinha do país…. (rs) 

      Aquele sim era um plano que atravessaria todo os mares revoltosos, infelizmente tinha dois pitos do Malafaia pela frente e o plano derreteu.

      Bem, analisando as duas indoles, fico com a “teimosia” da Dilma do que com a “geléia” da Marina, afinal um líder não pode derreter ante o verbo “Malafaiar” ou ante qualquer “espirro” da mídia.

  10. Estratégia da Dilma:

    “Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta mas, quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta.”…

    Entenderam? Pois é… ela também não!

  11. Dá para pegar o texto e fazer uma limonada de tão azedo (rs)

    Ah Nassif, que “azedume”. Dizer que vencer toda essa batalha política e ainda conseguir implantar a CPFM é a parte mais fácil e que o difícil seria o “depois” (retomar os investimentos) para mim é uma inversão total da pauta.

    Bem, talvez o correto fosse adotar o plano “Arrasa Quarteirão” da Marina, mas infelizmente, aquele plano que você tanto elogiou, não aguentou dois pitos do Malafaia, então vou considerar que tu fez essa análise num dia de mau humor. Desse jeito tu seca até pimenteira.

    E olha que agora à noite o Renan “peitou” o Cunha, o que pode ser uma sinalização de que o poder do Cunha poder estar derretendo e o do Picciani aumentando, o que seria uma grande vitória para Dilma avançar e muito pelo tabuleiro e, assim, conseguir implantar o “primeiro nível” (como você chamou) e que você considera o mais fácil (mesmo com o pior Congresso que temos em talvez algumas décadas), eu particularmente acho esse o pior nível a ser vencido e se ela conseguir o segundo será mais fácil, ao meu ver.

    Vamos acompanhar como vai ficar a dança dos vetos até 02 de outubro, depois dá para ter uma noção melhor.

  12. Dilma deve ter impressionado

    Dilma deve ter impressionado Lula, quando ministra, com sua “cabeça de planilha” (no serviço público, nas políticas públicas, não se deve medir com a régua do setor privado: em lugar de custo/benefício, custo/efetividade. Ver por exemplo Ernesto Cohen e Rolando Franco). o que temos agora é uma mandatária acuada e a serviço dos vampiros do PMDB. de resto, sem uma grande política de comunicaçção para fazer frente ao PIG, nem mesmo nós que “amamos a revolução” podemos fazer muito.

  13. O congresso é neoliberal,

    O congresso é majoritariamente neoliberal, e por isso deveria apoiar o governo e suas medidas recessivas.

    Aliás, não podemos nos esquecer que na proposta de reforma politica que gerou o veto de Dilma quanto ao financiamento empresarial tem causado imenso furor no congresso, mesmo a Presidenta seguindo, no veto, uma orientação do STF em normatização do que já determinava a Constituição Federal.

    Não devemos nos esquecer de que o nome de Levy foi aplaudido até por segmentos independentes de lado político, exatamente por ele defender mais controle, leia-se rigidez, fiscal. Afinal no seu curriculum consta a passagem pela Universidade de Chicago, escola mestra em política neoliberal, pelo FMI e Banco Mundial. Esperava-se o quê dele?

    No mais, também não devemos nos esquecer de como se forma o pensamento no seio varonil brasileiro sobre a política, sobretudo a econômica, como alerta o comentarista Assis Ribeiro em seu blog, no link

    Jornalismo, neoliberalismo e dependência

    O neoliberalismo atual já não luta para reduzir o Estado. O que esse pensamento pretendia no passado, já foi alcançado; a privatização de serviços essenciais como os médico-hospitalares e educativos, o controle da infraestrutura tais como rodovias, portos, aeroportos, e telefonia, todos de primeira necessidade para a população e altamente lucrativos.

    Após essa vitória, o objetivo do neoliberalismo se transmuta para tornar o Estado forte para que reprima com eficiência todo e qualquer movimento popular que pretenda inserir mais democracia direta na sociedade, limitando a arena política ao voto.

    Por isso a pressão para que os governos elaborem leis draconianas, como a Lei de Segurança Nacional, Lei do antiterrorismo e outras que criminalizam os movimentos populares, classificando qualquer excesso como terrorismo, e alterações na legislação para aumentar desproporcionalmente as penas.

    O neoliberalismo quer o Estado forte não para regular as relações em sociedade, objetivando o equilíbrio e a justiça, mas para que resguarde o “status quo” e para socorrer o capital em determinados momentos, como se faz no Brasil com as altas taxas de juros ou como fez o governo americano que comprou as dívidas de bancos e empresas, na crise de 2008, “para restabelecer o funcionamento normal do mercado financeiro”, através de pacotes bilionários de financiamento público.

    Para manter o controle do Estado, o capital se utiliza da mídia que além de manter os governos nas rédeas pelos noticiários direcionados e tendenciosos, induz a população ao erro, principalmente através dos conhecidos mecanismos:

    1 – Jornalismo de matilha.

    É quando um assunto só é considerado digno de interesse se for tratado por uma grande agência ou pelo principal veículo. Então, mesmo que seja matéria requentada ou sem importância, todos seguem, feito matilha, o meio alfa.

    2 – Jornalismo de pensamento único.

    Quando os meios de comunicação não veiculam senão as opiniões de um pequeno grupo, privilegiando demasiadamente uma ideologia.

    Durante um dia, uma semana, ou mais, o assunto é o mesmo em quase toda mídia, por vezes causando danos irreparáveis para indivíduos, pessoas ou mesmo para o país.

    Através de uma seleção de conteúdos, a mídia tem o poder da construção da realidade, que é um poder simbólico. Esse poder simbólico procura reproduzir uma ordem homogeneizada do pensamento, com um objetivo, a formação de uma ideia única. O leitor ou ouvinte será apenas mais uma peça articulada para o consumo, engolindo, sem perceber, uma programação inócua a princípio, mas nefasta em longo prazo. 

    Com isto, criam sujeitos incapazes de contestar o que se lhes é apresentado como verdadeiro, pronto e acabado, tornando-os submissos e dominados.

    Com essas características a mídia influencia as decisões do Judiciário, orienta as ações do Congresso e do Executivo, determinando como deve ser a política pública e como devem funcionar os poderes da República.

     Quando o jornalismo de matilha e o jornalismo de pensamento único se arvoram demais em defensores da ordem pública, provocam crises, muitas vezes difíceis de serem sanadas.

    A grande mídia noticia mal também na cobertura das eleições, e qualquer estudo pode confirmar que os eleitores têm pouca noção das posições reais dos candidatos e as propostas do lado ideológico de cada coligação.

    O controle da informação, pelo jornalismo de matilha e pelo jornalismo de pensamento único, é tão grande que empurrou o atual governo da presidenta Dilma, para não ser derrubado, a exercer, na economia, a plataforma do candidato da oposição, substanciosamente contrária ao prometido em sua campanha, a politica neoliberal de contração, sem que a população perceba as diferenciações das escolas de pensamento de economia  e as consequências dos seus fundamentos.

    Sem pluralismo de correntes ideológicas na grande mídia, a população perde o poder de reflexão, e se torna livre atiradora,  formando grupos que atuam a esmo, sem rumo e sem horizonte, formando o que se chama de manada, direcionados por qualquer berrante, sem saber ao certo o que se reivindica, quais as consequências das mudanças de polo na politica, tirando da população a capacidade de indagar livremente e criar o novo.

     

  14. Esse pessoal desaprendeu

    Leio as noticias e fico pasmo com pouca intelegência das decisões economicas.

    Não é de hoje já vem do tempo do Delfim, Nova republica, Sarney, FHC ( vendido com genio até hoje), Lula e agora Dilma.

    Lula pelo menos criou uma alternativa  para escaparmos da crise de 2008.

    Agora a Dilma reconhece que o modelo já se esgotou. Já sei disso à 2 a 3 anos atrás.  Não sou mais intelegente que ninguem mas não tenho ilusões, não fico fingindo.

  15. Tratar economia como ciência exata é de uma

    miopia sem tamanho. Economia faz parte das ciências humanas e relaciona-se diretamente com fatores psicológicos e expectativas. Basta a dona Dilma dar um pulinho na feira para ela sentir como andam as expectativas dos brasileiros. Ela quer que pessoas sem emprego ou com os salários sendo esmagado pela inflação esperem um ano para verem os primeiros sinais de que ela está certa em tudo?

  16. É a cabeça de guerrilheira.

    É a cabeça de guerrilheira. Aposta numa direção e vai até o fim, ou ao menos testa todos seus limites. Não adianta, a presidenta não tem jogo de cintura, a não ser quando a casa está preste a cair. Vimos isso semana passada em que a derrota dos vetos, considerada favas contadas pela Cantanhede e tropa, era já o começo do impeachment.

    Mas aí ela foi lá e fêz o que detesta, o varejo da política com a galera, já que nos gabinetes ar-refrigerados com o Temer e a cúpula, ia ser cozinhada em fogo brando. E foi pessoalmente, tete-a-tete com os caras, o Piciani e a rapaziada que está disposta a conversar, pois não embarca em canoa furada oferecida por tucano, se tiver outra alternativa.

    Essa é outra característica “guerrilheira” da presidenta. O instinto de sobrevivência. Teimosamente aposta até o final no que acha o certo. Mas é capaz de ações repentinas e drásticas na hora que parece que já está com os dois pés no precipício. Acho que a Dilma precisa de altas doses de adrenalina para agir, largando dos convescotes com o Mercadante e o Cardoso.

    PS: Para quem não lembra foi assim no segundo turno contra o Serra. E contra a Marina no primeiro, e o Aécio no segundo. Com a Dilma vai ser sempre na base de fortes emoções. É melhor nos acostumarmos

     

      1. Não existe rivalidade entre
        Não existe rivalidade entre Atlético e Flamengo.
        O que existe é choro atleticano, como o Corinthians está aprendendo a reconhecer.

        O Atlético odeia o Flamengo mas a recíproca não é verdadeira porque não são da mesma liga.
        Flamengo é um time nacional.

        1. A pólvora

          Taí porque odeiam o Santos, É TIME MUNDIAL.

          Calma lá, basta consultar a Fifa, os três grandes da história são Santos, Barça e Milam rsrsrsrs…

          1. Valeu

             

            Alexandre Weber – Santos –SP (quarta-feira, 30/09/2015 às 18:52),

            Como atleticano eu fico agradecido pela sua interferência, e desta vez com dados mais factuais do que aqueles da confiança. Aliás, se eu fosse Papa eu até o perdoaria pelos blogs hereges que você frequenta.

            Clever Mendes de Oliveira

            BH, 30/09/2015

  17. Como sempre
    A avaliacao dela sempre foi errada na posse como presidente. Como comandante chefe desta uniao, so atropelou a razao politica e a consequencia estrutural da administracao e economia.
    Esta errada novamente, o problema eh politico e o resultado eh esta catastrofica economica por nao ter visao e sensibilidade na area. Nao ser consultiva e sim centralizadora, nao escuta ninguem e isto eh politica, fora as mil e uma indecisoes e ou flip flop de atitudes, recuo e hiberncao. O pior e nao eh a decisao tomada eh o que mais concentra na Dilma. E sim a decisao errada. Nao precisa provar autoridade.
    Permanecer no erro eh burrice.
    Estah destruindo todo o legado politico do PT
    Estah destruindo todos os avancos sociais conseguido.
    Estah governando o Brasil num unica base e ponto, a economia. Criou um ministerio a sua semelhancias, estupido, sem posicoes ou liderancas e sem politicas, planejamento e irrelevante.
    A presidencia eh mais de que tudo politica, dialogo com eleitores, partidario, descentralizador e lideranca. Ela nao tem e nem faz questao.
    Hoje li ima carta de uma companheira da guerrilhas e Dilma me deu vergonha.
    Enfim.
    A governabilidade e o poder nao passa pela economia, sim por dialogos e uma base de ideias politicas. Nao foi para ser traido, a direita, conservadores, religiosos TUDO e aos amigos nada!

  18. A Troca

    Nestas trocas de ministros(sempre bagunçadas) Dilma vai comprar uma nova briga com os militares, pois se colocar Aldo Rebelo (que é comunista só no papel) para a Pasta do Ministério da Defesa, os militares da ativa e reserva, que somam mais de 4 milhões e os simpatizantes (lembre-se que segundo últimas pesquisas os militares gozam de 80% de confiabilidade do povo e Dilma 7%)  vão contra e ai abrirá uma nova ruptura.

  19. os riscos da estratégia de Dilma

    A dona Dilma está apenas querendo salvar sua pele (impeachment).Não está interessada em resolver os problemas do povo. Dando mais cargos ao PMDB, vai saciar a fome dos mesmos e os deputados dessa legenda vão salvar o coro da presidenta por ocasião do impeachment.

  20. Se não sair das cordas seu

    Se não sair das cordas seu governo vai a nocaute.
    Melhor nocautear a oposição sem piedade. 
    Crie um fato: meta José Serra e Aécio Neves na prisão.

    1. Venezualização, não!

      Meu caro Fábio,

      Então a saída para Dilma é um namoro com o autoritarismo do século XXI, trancafiando opositores à la Putin, à la Maduro? Oh céus, com uma esquerda brasileira dessas, pra quê direita?

      Enquanto isso, em Brasília, a presidenta da “pátria educadora” demite ministros por telefone e desfenestra o pobre filósofo Renato Janine Ribeiro depois com apenas de 5 (cinco!) meses de ministério. Realmente, o valor da palavra da presidenta parece acompanhar o curso de nossa moeda.

       

      1. Em seu ato falho esqueceu-se

        Em seu ato falho esqueceu-se de dizer :  trancafiando opositores a la corrupto fhc e a la moro, a la gilmar.

        Até parece alguns que aparecem por aqui, fazem discursos com citações históricas, história de igreja, geografia, previsão do tempo, latim… assinando com credenciais que só os iguala aos baderneiros do pais,  e pensam que convencem à quem bem os conhece.

        Palavra, num país que tem a  extrema direita tucano demista,  o stf,   o prisidente da câmara,  a midia golposa,  rentistas especuladores… que são impunemente mantidos ??? Conte outra.

         

         

         

      1. Comentários como esse mostram

        Comentários como esse mostram que a direita escrota pode ser tão injusta em seus julgamentos quanto o atual judiciário. Tão ilusionista quanto gooebels e a midia do golpe.

        Gostariam que aqueles que na realidade são menos culpados que eles, apanhassem calados.

        Alguns eles até que subornam.

        Quanto à maioria esqueçam.

    2. Oi Fabio
      É só falar em

      Oi Fabio

      É só falar em prender os arautos da pseudo honestidade, que os seus defensores vem em bando.

      Bradam honestidade, humanidade, tudo que não fazem, quando é da esquerda.

       

    3. GUANTÁNAMO PROS BANDIDOS.

      Concordo com você. Com base apenas em suposta delação de um criminoso confesso, e em ilações na análise de um documento público – a prestação de contas do PT,, Vaccari foi preso “para averiguações” e condenado sem provas. Não vi nenhum “por-assim-dizer-democrata” indignando-se.; Agora defendem os corruptos Aécio e Cunha, contra os quais, além de delações,  há começo de provas materiais em poder de Janot. Mandar Aécio e Cunnha para Guantánamo do  Paraná  é a consequência lógica da imundície em que estão envolvidos.

  21. Apesar da crise, o PT é

    Apesar da crise, o PT é melhor de todos. Dilma é considerada no mundo todo uma mulher íntegra, trabalhadora, decente. O que aconteceu desde 2003 é comentado no mundo todo como exemplo a ser seguido. Vemos muitos milhões e muitos milhões de brasileiros e brasileiras sendo beneficiados nesses 13 anos. Só cito apenas 6 programas que estão sendo mantidos e serão mantidos, juntamente com os demais. Mais Médicos, Minha Casa Minha Vida, SAMU, Farmacia Popular, Luz para Todos, Brasil Sorridente. Só esses, quantos 100 milhões ou mais beneficiados ?  Devemos fazer algumas muitas matérias para falar disso, daquilo que mudou o Brasil, daquilo que trouxe dignidade ao povo brasileiro. Os grandes feitos que Lula e Dilma fizeram , fazem e farão pelo povo e pelo Brasil. Além da permanência da Petrobrás, do Pré-Sal. 

     

  22. Bom post mas não acredite na história que contaram

     

    Luis Nassif,

    Talvez seus textos sejam um bom termômetro da política brasileira. Li este seu post “Os riscos da estratégia de Dilma”. E depois alguns comentários. Vou me referir a dois, o de Juliano Santos enviado quarta-feira, 30/09/20015 às 09:53 e outro do Eduardo Pereira da Silva, enviado um pouco antes, na quarta-feira, 30/09/20015 às 09:08. Eu poderia ainda me referir ao comentário de Miguel A. E. Corgosinho, enviado quarta-feira, 30/09/20015 às 11:53 que ao contrário de mim, não é leigo no assunto e coloca como o grande problema para a recuperação econômica o trancamento do crédito e o juro elevado. Como em minha avaliação para os próximos dois anos esses dois itens não vão representar empecilho para o crescimento econômico, eu não vou como leigo debater com quem não é.

    Primeiro falo do comentário do Eduardo Pereira da Silva. Segundo Eduardo Pereira da Silva seu texto trazia um azedume. Como eu não o entendera assim resolvi relê-lo. Não encontrei esse azedume. Há ainda uma resistência sua ao Joaquim Levy Mãos de Tesouro que você denomina de Plano Levy. Como se a arte de cortar gastos e aumentar receitas pudesse ser confundida com um plano.

    O comentário de Juliano Santos atiçou-me a curiosidade porque ele voltou com a história da Dilma Guerrilheira que ele uma vez lançou e você prometeu dar guarida e deu publicando um post seu sobre o assunto e depois um dele. Felizmente, você não explicitou neste post “Os riscos da estratégia de Dilma” essa, segundo vocês dois, característica da personalidade da presidenta Dilma Rousseff que estaria moldando a atuação dela como presidenta da República.

    E felizmente o Juliano Santos utilizou a referência à Dilma Guerrilheira mais como um gancho para o humor. O que estava à altura da inflexão que você deu neste post comparado com os seus posts anteriores eles sim cheios de azedume.

    Então, pelo tom do seu post e pelos comentários parece que politicamente as coisas estão se acalmando. E que se diga, de passagem, a situação política da presidenta Dilma Rousseff não melhorou em nada. A razão é que a crise política tem dois fundamentos. Um é a crise econômica e o outro são dois. Um é o fato de a esquerda ter sido beneficiada pela eleição da presidenta Dilma Rousseff, apesar do eleitorado brasileiro ser de direita eleito e o outro é o fato desse eleitorado da direita ter eleito uma maioria de direita no parlamento. Sorte da esquerda que na eleição de 2014, houve eleição só de um terço de senadores e assim o Senado normalmente um órgão conservador ficou menos de direita do que a Câmara dos Deputados.

    Ainda que a situação política da presidenta Dilma Rousseff não tenha melhorado, há que se reconhecer que juridicamente ela deve cumprir o mandato até 2015, pois qualquer decisão do TSE só vai acontecer nas Calendas Gregas, a decisão do TCU, tão aguardada, só tem efeito no mandato em curso, portanto, é apenas arma com que contará a presidenta Dilma Rousseff via seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy para controlar com rédeas curtas os governos estaduais e municipais e a renúncia não é atitude própria dela.

    Agora quem lhe contou essa estratégia da presidenta Dilma Rousseff está tentando te enganar. Acreditar que as expectativas empresarias possam melhorar com corte de gastos, aumento de tributos, aumento de juros e trancamento do crédito parece-me totalmente infundado. O que vai criar condições de retomada da economia é a percepção dos empresários de que as condições dele estão melhorando. E as condições empresarias vão estar melhorando à medida que a indústria brasileira tiver substituindo as importações e as exportações tiverem crescendo em valor.

    Para a substituição das importações é só comparar as importações do ano passado com as importações desse ano. Uma parte será reduzida com a redução do consumo, mas uma parte será substituída. E há que comparar também as exportações do ano passado com as exportações desse ano. Ainda que não haja crescimento em dólares nas exportações, haverá muito crescimento em real nas exportações. Esses dois setores vão começar a sentir melhora na economia e depois de certo tempo vão começar a investir e assim o crescimento vai se espraiar para a economia.

    A grande vantagem da atual realidade brasileira é que pela primeira vez temos uma presidenta da República comprometida com um câmbio que seja favorável as exportações. Nunca tivemos isso. Quando penso nessa possibilidade de um câmbio favorável às exportações lembro sempre do livro Lanterna na Popa em que Roberto Campos descreve a saga dele para conseguir uma desvalorização da moeda nacional até que no final do governo de Humberto Alencar Castelo Branco, houve uma desvalorização de 10% que evidentemente cairia no colo de Artur da Costa e Silva para administrar.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 30/09/2015

  23. exportações

    Neste rol de possibilidades, acho ainda que devemos considerar as melhorias na balança comercial em função das alterações cambiais, que também puxa empregos, tributos e acaba trazendo dólares.  

  24. Dança das cadeiras

    Com essas negociatas feita com o pmdb é de lamentar que varios programas de inclusão social que foram implementados, com as danças das cadeiras o PT entrega o Ministério com uma responsabilidade de visão social para o país, principalmente para os mais pobres, estou me referindo ao ministério da Saúde, entregar ao pmdb é de causar revolta, tirar um Ministro que tinha a maior atenção para os mais diversos programas de inclusão social sob a responsabilidade deste ministério, e passar a deixar nas mãos de um parlamentar do pmdb que teve a sua campanha financiada pelo Bradesco Saúde e laboratórios, um dos braços do Eduardo e Cunha, vamos passar a ver o SUS infelizmente ser tarnsformado em um balcão de negocios, mais uma vitória do presidente da camâra, onde estão os parlamentares do PT que não reagem, pelo contrário se calam, já chega o Levy impondo um ajuste em que os maiores perdedores e que já estão sofrendo que são os trabalhadores, que partido é esse que tem o nome de Partido dos Trabalhadores, será que não vai haver reação em nenhuma de suas instâncias, no PED é uma disputa sem tamanho, pra diante de tudo que está ocorrendo se calarem, toda a minha solidariedade ao ex-ministro da saúde Arthur Chioro.

  25. O Bom Governo

    Penso com meus botões politiqueiros, que o que realmente importa para o povo é um bom governo, onde seu rico dinheirinho, ganho com tanto custo e suor e transferido para o Estado crie condições  de aumentar sua esperança em tempos melhores, onde  mais fartura a mesa e conforto no lar propicie a si e seus decendentes galgar novos níveis na escala humana, com mais conforto, conhecimento, lazer, saúde e grana.

    Neste jogo de governar para humanos, os níveis são muito diferentes e sofisticados do que meras opiniões sobre economia ou política.

    A simplificação do Nassif me trouxe a mente que a Dilma lhe confidenciou que toda esta quizumba no seu atual governo deriva da perda de impulso da economia no terceiro trimestre de 2013, depois da visita do vice-presidênte dos Estados Unidos.

    Pode ser.

    Uma vez neutralizado as forças contrárias, nada impede de se pensar que tempos melhores se sucederão.

    Em todo caso, olho vivo que 2015.75 é amanhã.

  26. Coitado do Brasil, de um lado

    Coitado do Brasil, de um lado o golpista laércio, o da lista de Furnas, o chatíssimo neném chorão, e sua quadrilha do partido entreguista neoliberal, um amontoado de caras de pau travestidos de social-democratas, que promoveram em passado recente a maior bandalheira da história, e agora querem entregar o pré-sal aos gringos e desestabilizar o governo a qualquer custo, mesmo que o país exploda, aliás isso para eles não faz a menor diferença.

    Do outro lado, ainda no governo, o extremo da meia boquisse, que agora demite Janine para colocar mercadante, demite Chioro para colocar um qualquer daquele partido que coube a marta e que sempre esteve mamando no governo, pelo menos desde 1994, sem a menor vergonha na cara.

    Um governo que não teve a coragem nem de regular os serviços públicos de rádio e televisão, que dirá regular a mídia oligárquica de oposição sistemática.

    Que mantém o zé, aquele que nem avalia, nem comenta, quanto a prisões por prazos indeterminados para forçar delações facilmente dirigidas, e que fornece republicanamente a seus subordinados, o direito inalienável e divino de fazer  vazamentos seletivos (remunerados?) em processos sob segredo de justiça, que interessem a direita entreguista, nas suas próprias barbas.

    E na fazenda alguém implementando uma política econômica de aumento acelerado da dívida pública via elevação imoral de juros, beneficiando bancos e especuladores em detrimento das atividades da economia real, que geram produção, empregos, renda e trazem investimentos, dívida esta que teremos que pagar no futuro com dinheiro que deveria ser investido, e no presente com recessão e aumento da pobreza.

    Sei não, estou começando a achar que dilma devia acompanhar a marta e se matricular no pmdb.

  27. É o preço da traição

    Acredito que Jeferson Monteiro ( o Dilma Bolada) sintetizou hoje o sentimento de muitos Eleitores de Dilma e do PT.
    Foram anos defendendo um Governo que não se defendia.
    Quando finalmente a crise se avisinhou esse Governo e esse Partido ( com o seu movimento Social gigantesco) se apequenaram.
    Voltaram-se não para seus eleitores, mas para o PMDB e velhas praticas de barganha polítca.

    Dilma não deveria temer a ruptura, ou senão deveria entregar o cargo se achou que o confronto era prejudicial ao País.

    O Governo já não governa, quem ainda se esforça para defende-lo já imprime o mesmo esforço para ter esperança em qualquer coisa que o “Salve”.

    Um governo que tem como lema “Patria Educadora” e troca Janine por negociação Política para se sustentar não precisa mais de apoio.
    Já se vendeu.

    Falta faz Brizola em epocas assim.
    Falta faz quem não temesse o confronto e as consequencias dele.

    Era melhor ter caido de pé.
     

  28. DILMA SÓ ERRA!

    É impresaionante a incapacidade da presidenta acertar.

    Erra na política, quando não consegue cooptar esses políticos fracos, vencer outro medíocre que a atormenta com seus choros de menino “buchudo”.

    Erra quando não consegue segurar o “temerário” no seu posto.

    Errou quando manteve uma política de desonerações que beneficiou a milhões, trazendo emprego e consumo interno elevados. 

    Erra quando mantém ações de construção de oportunidades de estudo para milhares, expandindo universidades e créditos estudantis.

    Continua errando quando se “vangloria” em ter tirado o país do “mapa da fome”. Isso nunca existiu. A fome é relativa, existe só na cabeça, ou na barriga, desses alienígenas ao Brasil dos jardins.

    Assim não dá. Essa percentagem de 7% é exageradamente alta deveria ser -70%.

    O pior de tudo são as pedaladas, como pode? Ficar andando de bicicleta pelos suntuosos jardins governamentais. O “povo” tem razão: Fora Dilma. Vamos voltar às ruas. Peitudas, homofóbicos, “skinheads”, DemoncratAs, uni-vos. Só voces, com suas capacidades de análises profundas da sociedade brasileira poderão nos livrar dessa insanidade que se chama governo brasileiro.

    Não aguento mais, ainda bem que temos gente que saca do babado a nos brindar com ótimos comentários.

     

     

     

     

    1. Muito boa recapitulação dos erros da presidenta Dilma Rousseff

       

      W. Gusmão (quarta-feira, 30/09/2015 às 22:40),

      E mais incrível é que as pessoas demoraram a perceber essa incomensurável capacidade que a presidenta Dilma Rousseff tem de errar. E ela dava traços reais e diretos dessa incompetência na compreensão da realidade brasileira a todo momento. Serve como exemplo fragrante dessa incapacidade, a presidenta, em plena campanha presidencial, ter o desplante de dizer que ia mudar a política econômica. Será que ela não foi capaz de perceber que ia haver uma forte desvalorização do real e que, portanto, ela precisava de contar com a mesma equipe econômica para poder seguir na mesma linha de antes.

      É a mais completa incapaz que o país já teve na presidência da República.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 30/09/2015

  29. Do modo que Nassif

    Do modo que Nassif diagnosticou, de 1 a 4, a estratégia de Dilma seria resolvida com a mesma aparência da crise, pois a política deriva do mesmo gênero de coisas da crise econômica.

    Os opositores querem impedir o verdadeiro conhecimento que poderiam ocupar na discusssão, da qual não dizem nada.

    Não só para os empresários, os investimentos em infraestrutura resultarão em dependência de uma relação de lucros do governo a respeito dos investimentos.

    “A todo processo de crescimento corresponde um aumento do endividamento.” 

    Os vicios de forma impactam negativamente a sociedade quando o governo não utiliza apenas os recursos do orçamento que dispõe assegurados para projeção do ano seguinte.

    O problema maior quanto a qualidade da forma de crescimento é o aumento de juros e o trancamento do crédito. Embora passivos não reais (entre o anterior e posterior), eles são as causas da crise, pois (uno na quantidade) permanecem privando todos os tipos de relação.

    O mercado quer sempre insistir em fazer um multiplo desigual ao crescimento, pelo que se lhe consiste escolher o nosso modo de viver: o idêntico.

     

    1. Há outros caminhos possíveis para o desenvolvimento

       

      Miguel A. E. Corgosinho (quarta-feira, 30/09/2015 às 11:53),

      Vi o artigo “Finance and growth – beware the measurement” de quarta-feira, 30/09/2015, e de autoria deThorsten Beck no site Voxeu e imaginei que ele serviria como um reforço a sua consideração final sobre o crédito. O endereço do post “Finance and growth – beware the measurement” é:

      http://www.voxeu.org/article/finance-and-growth-beware-measurement

      Junto a comentário meu enviado quarta-feira, 04/07/2012 às 14:30, para Joaquim Aragão no post “Debate sobre o conceito de crescimento econômico” de quarta-feira, 04/07/2012 às 11:08, há uma réplica de Joaquim Aragão enviada quarta-feira, 04/07/2012 às 15:17, que eu respondi em comentário que eu enviei quarta-feira, 04/07/2012 às 20:41, e do qual eu retiro a seguinte passagem:

      – – – – – – – – – – – – –

      “No endereço a seguir há o texto em pdf de José Oswaldo Cândido Junior publicado no número 23 de junho de 2001 do Planejamento e Políticas Públicas – ppp e intitulado “Os gastos públicos no Brasil são produtivos?”. O link é:

      http://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/view77/88

      Na página 35, ao falar que Adolphe Wagner, em 1890, postulou uma relação entre gastos públicos e crescimento econômico, José Oswaldo Cândido Junior remete para a seguinte observação:

      “Antes de Wagner, Thomas Malthus defendeu, em 1820, a idéia de que era necessário aumentar os gastos públicos para estimular a demanda agregada e o crescimento econômico. A esse respeito ver T. Szmrecsányi (1982)”.”

      – – – – – – – – – – – – –

      Bem, então além do crédito, há também o aumento dos gastos públicos como solução para o problema do crescimento.

      E para ficar de acordo com o comentário que enviei hoje quarta-feira, 30/09/2015 às 13:21, para Luis Nassif em que mencionei sua observação sobre o crédito e o aumento de juro como óbices ao crescimento econômico, eu reproduzo a frase a seguir tirada do artigo “Do Real Exchange Rate Appreciations Matter for Growth?” que foi apresentado em abril de 2014:

      “The appreciation per se reduces growth in emerging economies, but not in advanced economies” (A tradução no Google Tradutor: “A valorização per se reduz o crescimento nas economias emergentes, mas não nas economias avançadas”).

      A frase transcrita encontra-se na página 23 do artigo de Matthieu Bussière, Claude Lopez e Cédric Tille, mas também pode ser vista de modo um pouco mais simplificado na página de apresentação do artigo junto ao Resumo. A intenção era enfatizar a possibilidade de se iniciar um crescimento pela via da moeda desvalorizada.

      E faço aqui mais uma espécie de adendo. Não me pareceu que ganhou a devida repercussão um texto recente de Paul Romer em que ele propunha uma solução para o problema dos refugiados na Europa. O título do post é “Let them come and they will build it” e que pode ser visto no seguinte endereço:

      http://paulromer.net/let-them-come-and-they-will-build-it/

      A ideia é ajudar os refugiados a construírem cidades. As cidades são polos de desenvolvimento. Gostei muito do post porque uma ideia que eu apresentei há quase 25 anos com o intuito de aumentar o crescimento econômico de Minas Gerais seria que se construísse na área urbana de cada cidade de Minas Gerais uma cidade à parte para umas duzentas habitações com toda a infraestrutura inclusive a um setor administrativo para ter representantes dos três entes da federação. Em razão disso, sou um dos poucos aqui no blog que sempre defendeu a facilitação da criação de novos municípios. Também quando da crise de 2008, eu voltei a falar nessa possibilidade só que então sendo executada pelo governo federal e para ser adotada em todo território nacional.

      E voltando a nossa realidade atual, avalio que com um pouco de paciência é possível esperar até 2016, quando vão aparecer os primeiros benefícios da atual política econômica.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 30/09/2015

  30. Até hoje não consigo entender…

    o que é governar?

    O Brasil é um cassino?

    Quando em “crise”, em qualquer tempo, só se fala em jogo, aposta, estratégia, negociação …

    Nós (povo/eleitor), somos, apenas, as cartas do jogo?

    Como no “negócio do jogo” o sigilo existe, jamais saberemos quem ganha com a crise.

    Muitas vezes a “banca quebra” e fica devendo a algum mafioso.

    É isso?

     

     

     

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