PM usa bombas e balas de borracha em novo protesto contra tarifa

Da Agência Brasil

Com bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha, a Polícia Militar (PM) dispersou novamente a manifestação do Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa do transporte público coletivo em São Paulo. Pelo menos três pessoas feridas. A polícia começou a disparar contra os manifestantes na Praça da República, na região central da capital.

Os ativistas pretendiam seguir com a passeata até a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no Ibirapuera. No entanto, a polícia impediu que a caminhada passasse da Praça da República.

 

No início da manifestação, a PM informou que a passeata deveria seguir itinerário decidido pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), com encerramento na Praça da República e que o trajeto pretendido pelos manifestantes não seria autorizado.

A alegação da secretaria é que o percurso do MPL encontraria no outra manifestação, a dosmotoristas de vans.

O grupo de manifestantes, que se reuniu às 17h no Terminal Parque Dom Pedro II, iniciou a passeata somente por volta das 20h por causa do impasse com a PM sobre o trajeto. A caminhada seguiu pelas ruas General Carneiro e Boa Vista, passando pelo Largo São Bento até a Rua Líbero Badaró, quando estourou a primeira bomba.

Após um princípio de tumulto, a manifestação seguiu em frente, passando pelo prédio da prefeitura, Viaduto do Chá e Teatro Municipal.

Por volta das 21h15, os manifestantes chegaram à Praça da República. Cerca de 20 minutos depois, bombas e balas de borracha começaram a ser lançadas contra a multidão e houve correria. A estação de metrô República teve seus acessos fechados durante o tempo em que os manifestantes ficaram no local.

Em sua página no Facebook, o MPL afirmou que a polícia impediu a manifestação de seguir seu percurso. “A Secretaria de Segurança Pública acha que pode decidir o trajeto da manifestação de um movimento social. E, para garantir sua decisão inconstitucional, agride manifestantes pacíficos que estavam com as mão para cima”, acrescentou o movimento.

De acordo com representantes do MPL, quatro pessoas foram detidas no 1º DP. Até as 23h08, a assessoria de imprensa da PM não tinha informações sobre o número de feridos ou de detidos na manifestação.

Redação

6 Comentários

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  1. O que está acontecendo na

    O que está acontecendo na cidade de São Paulo é absurdo.

    O governo rasga a Constituição em plena luz do dia, com apoio da grande imprensa, conivência da prefeitura da cidade.

    Feridos pelos ataques da polícia. Massacres se sucedem.

  2. A PM tem a cara de Alckmin

    Politicos e homens publicos deveriam ser pessoas com conhecimento claros sobre Democracia, Republica, Estado de Direito. No minimo isso para poder governar, administrar, legislar. Mas o que temos são politicos dissociados dessas questões, como também profundamente anti-povo. Ainda pensam a politica como a politica de gabinetes, feitas de cima para baixo. Dai não compreenderem as demandas sociais cada vez mais crescentes, o emponderamento das ruas e do Estado de Direito.

  3. uma pm fascista e um

    uma pm fascista e um mopvimento doidinho  pra conquistar

    mais adeptos para realizar mais  um sonho de 2013 convergem

    para o caos que ambos desejam…

    com o caos, os radicais de sempre se infiltram na multidão.

    e aí já vimos, né?

  4. A notícia não informa que os

    A notícia não informa que os “meninos bonzinhos” do mpl quebraram o vidro de uma agência bancária e apedrejaram um condomínio no centro.

    Vale lembrar que, como está na Constituição, se já tem alguma manifestação ocupando um lugar outra manifestação não pode ser programada para o mesmo local.

    Ontem tinham outras 3 manifestações além da do mpl. E os meninos mimados e revoltadinhos do mpl acham que sá a deles é que importa.

    Taí para quem quer ver: mpl é formado por líderes autoritários.

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