Verba federal destinada à Veja caiu pela metade nos últimos cinco anos

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Em 2014, a internet representou 8% dos gastos totais da União com publicidade. Pela primeira vez, o meio digital desbancou a mídia impressa (revistas e jornais) e o rádio

Jornal GGN – Com tiragem superior a um milhão de cópias, a Veja continua sendo a revista que mais recebe verba federal. Em 2014 – ano em que foi ameaçado de processo por publicar reportagem polêmica em meio à disputa eleitoral acirrada entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) – o semanal da Abril levou sozinho R$ 19 milhões do total destinado à União para gastos com publicidade. Só de estatais como a Petrobras, recebeu R$ 16 milhões. Apesar disso, a fatia destinada ao veículo vem caindo no mesmo ritmo em que a mídia impressa perde prestígio para o meio digital.

Entre 2009 e 2014, a Veja assistiu à redução de mais de 50% da verba publicitária federal. Naquele ano, o último do governo Lula (PT), a revista bateu recorde de faturamento, com R$ 43 milhões. Produção da editora Globo, a Época recebeu em 2014 cerca de R$ 9 milhões do gasto total do governo com publicidade. A IstoÉ, R$ 7,1 milhões. A CartaCapital ficou em quarto lugar, com R$ 3 milhões.

As informações foram publicadas pelo UOL nesta segunda-feira (29), que teve acesso aos gastos do governo federal com publicidade entre 2000 e 2014. O veículo alega que não há dados confiáveis a respeito dos primeiros anos de governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Abaixo, a evolução da queda da verba destinada à Veja, entre 2000 e 2014:

Gastos da União com a revista Veja. Os valores, com exceção do ano de 2014, estão atualizados pelo IGP-M. Fonte: UOL

INTERNET

Nos últimos quatro anos, a verba federal endereçada a veículos de comunicação que atuam na internet cresceu, ao passo em que a mídia impressa e o rádio foram perdendo protagonismo.

Em 2014, o meio digital perdeu apenas para a televisão em volume de recursos. Pela primeira vez, o primeiro setor recebeu 8% do total do caixa da União para publicidade, enquanto a TV, com maior infiltração nos lares brasileiros, ficou com 67%.

Apesar de a internet propiciar um terreno mais democrático em termos de diferentes tipos de portais informativos, ficou reservada àqueles vinculados aos grandes grupos de comunicação que dominam o mercado do jornalismo impresso diário a vantagem na distribuição da verba publicitária.

Em 2014, o portal UOL liderou o ranking com R$ 14,6 milhões, seguido por Globo/G1 (R$ 13,5 milhões), Terra (R$ 9,3 milhões) e R7 (R$ 6,3 milhões).

GASTOS POR SEGMENTO

Nos três últimos anos de gestão FHC (2000-2002), o total de investimentos foi de R$ 4.155.346.236, já corrigidos pelo IGP-M, da FGV. O governo tucano distribuiu a verba entre os seguintes setores:

Televisão: 57%
Jornal: 17%
Rádio: 10%
Revista: 9%
Internet: 1%
Outdoor: 1%
Cinema: 1%
Mídia exterior: 3%

No primeiro governo Lula, os R$ 5.887.912.536 do orçamento da União para publicidade foram distribuídos da maneira abaixo, já com leve aumento da participação da televisão:

Televisão: 60%
Jornal: 11%
Rádio: 10%
Revista: 10%
Internet: 1%
Outdoor: 1%
Cinema: 0%
Mídia exterior: 5%

No segundo mandato de Lula, R$ 7.339.692.259 foram fatiados aumentando, novamente, a participação da TV:

Televisão: 63%
Jornal: 10%
Rádio: 9%
Revista: 8%
Internet: 3%
Outdoor: 1%
Cinema: 1%
Mídia exterior: 5%

No primeiro governo Dilma, R$ 9.005.990.579 foram distribuídos de modo que a participação da internet cresceu 3%, e a do jornal impresso caiu 3%:

Televisão: 65%
Jornal: 7%
Rádio: 7%
Revista: 7%
Internet: 6%
Outdoor: 0%
Cinema: 1%
Mídia exterior: 7%

Dos R$ 2.321.374.822 gastos em 2014, o governo Dilma repassou mais verba para a internet do que para o jornal, a revista e o rádio: 

Televisão: 67%
Jornal: 6%
Rádio: 6%
Revista: 5%
Internet: 8%
Outdoor: 0%
Cinema: 0%
Mídia exterior: 7%

Os números relativos a 2014 não sofreram atualização monetária.

TELEVISÃO

Na televisão, o Grupo Globo (sem considerar as afiliadas) lidera a lista de emissoras mais visadas pelo governo federal. Desde que o PT chegou à Presidência, o volume total de publicidade destinado à empresa da família Marinho (R$ 6,2 bilhões) é quase a metade do que foi gasto para fazer propaganda em todas as outras TVs do país (R$ 13,9 bilhões).

Uma análise ano a ano mostra que o montante vem caindo a passos lentos, na medida em que a mídia eletrônica tem perdido audiência para outros meios de comunicação.

JORNAL IMPRESSO

Nos governos Lula e Dilma, os jornais impressos arrecadaram R$ 2,1 bilhões com a publicação de propagandas. Desse total, R$ 730,3 milhões (35%) foram destinados a apenas quatro publicações: O Globo, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e Valor Econômico.

Embora o discurso da Secretaria de Comunicação da Presidência seja o de afirmar que houve uma maior diversidade de veículos abrangidos pela verba federal, os números mostram que tanto as administrações do PT quanto a gestão FHC destinaram, em média, 35% da verba do setor impresso para os mesmos quatro veículos em tela.

Os anúncios nas páginas dos quatro jornais só passaram a cair levemente a partir do momento em que o governo federal começou a investir mais na versão digital. Em 2014, a edição online dos quatro jornais faturaram, juntas, quase R$ 7,5 milhões de verba das estatais brasileiras.

Naquele ano, a distribuição de verba estava relativamente equilibrada entre Folha (R$ 2,1 milhões), Estadão (2,7 milhões) e O Globo (2,4 milhões), enquanto o Valor Econômico recebeu apenas 288 mil.

O ano de 2013 foi melhor para o Estadão, que recebeu pouco mais de R$ 3 milhões, enquanto Folha, Globo e Valor ficaram com R$ 1,8 milhão, R$ 1,6 milhãoe 295 mil, respectivamente.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

52 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. A DILMA DA ENTREVISTA

    A Dilma não da entrevista pra Revista Veja , mas ainda da verba, já passo da hora de continuar dando verba para essa revista vira-lata.

  2. Ajustes

    Tia Dilma,

     

    Já que a Senhora não tem coragem de IMPOR Tributação pesada ao 1% da População mais rica do Brasil, seja pelo IR ou Taxação das grandes Fortunas e Heranças, por favor, faça alguma coisa pelos 54 milhões de BRASILEIROS que votaram na Senhora: Corte 100% das Verbas de TV e as coloque toda na TV Brasil.

  3. Dilma, me dá uma verba aí, eu

    Dilma, me dá uma verba aí, eu prometo falar mal da senhora, inventar mentiras, postar fotos suas fazendo caretas em cima de manchetes  apelativas, alimentar o ódio e o preconceito aos membros do PT e dar voz a todos que falem mal do governo e da Senhora, por mais boçais que sejam.

  4. A manchete deveria ser:

    A manchete deveria ser: Apesar de tudo, o governo (federal apenas, tem que ver o quando o estadual de SP dá) ainda oferece 20 milhões a Veja. Tinha que ser era 0.

  5. De 26.5 milhoes foi pra 20

    De 26.5 milhoes foi pra 20 milhoes.  DESDE 2000!!!!!!!!!!!

    Queda pela metade???????

    Igualmente, a SOMA dos valores de 2001 a 2014 nao faz uma sombra de sentido e nao faria em qualquer outro contexto e para qualquer outro assunto!

    1. Leia o Título!!!

      Meu caro, leia o TÍTULO da Matéria…depois veja quanto se gastou em 2009 e compare com 2014, 5 – CINCO – anos atrás…entendeu? 50% a menos…nada de errado no que foi titulado!

      1. O TITULO nem sequer menciona

        O TITULO nem sequer menciona 2009, o que fica mais confuso ainda pela tabela -ah, eu tava suposto a notar variacoes a mais e a menos entre 2000 e 2014?  Perdoe me por nao me dar ao trabalho.

        Acontece que eu acho que eh trend mundial e nao tem a ver com PT.  O governo daqui dos EUA TAMBEM cortou suas verbas pela metade na extrema direita desde 2009.  E nao tenho que ver sequer uma unica estatistica pra saber disso, eh o que eu vi.  Porem, o HuffPost ainda tentava encher o raio do saco com Sarah Palin ate a semana passada.  E tambem a semana passada levou incontaveis chamadas de capa a tal mulher branca que se “vestiu” de pele negra pra se fazer passar -coisa tipica da extrema direita.

        Resumindo, pra mim ta a mesmissima coisa.

        E depois disso ainda tem a “soma” dos valores ao fim de 14 anos que nao faz a menor sombra de sentido…

        Por sinal, governo BRASILEIRO:  vai enfiar seus 1 por cento pra internet no olho do cu de uma vez, cambada.  Voces sao surdos, burros, ou analfabetos?

        Va se fuder, porra!

  6. Juarez, acho que são os dois.

    Juarez, acho que são os dois. São umas antas, tanto o governo como o pt. Uma revista que declarou publicamente que quer tirar esse governo (lula/dilma) do poder a qualquer custo e ainda assim recebe quase 20 milhões de reais por ano de plublicidade, não é coisa fácil de se entender.

    Como o Nassif já falou, o pt blindou o psdb e cravou a faca nas costas dos aliados e no proprio peito. Sinceramente, não sei como ainda não caiu.

    Nunca vi tamanha inocência. Depois de 12 anos no governo já era para terem aprendido um pouco, pelos menos. Mas pelo jeito estão ficando cada vez mais burros…

  7. Quer dizer que o Governo

    Quer dizer que o Governo DILMA continua sustentando a VEJA? Tem mesmo que cair, para deixarem de ser burros…

    Eu centralizaria todos os gastos de propaganda, de todas as estatais, cujos contratos deveriam receber o “nihil obstat” da SECOM antes de serem firmados.

    Nenhum órgão da imprensa poderia firmar contratos com o Governo Federal, suas fundações e autarquias, bem como estatais, enquanto tivessem em curso ações de indenização. E todas as mentiras da mídia para difamar estatais ou o governo federal, deveriam prontamente ser objeto de ação de indenização com pedido de direito de resposta.

    Enquanto não houvesse a resolução do processo, por acordo ou sentença irrecorrível, o órgão de imprensa estaria impossibilitado de receber verbas federais… Queria ver então eles publicarem mentiras, manipulações grotescas e informações truncadas…   

  8. Quer dizer que o Governo

    Quer dizer que o Governo DILMA continua sustentando a VEJA? Tem mesmo que cair, para deixarem de ser burros…

    Eu centralizaria todos os gastos de propaganda, de todas as estatais, cujos contratos deveriam receber o “nihil obstat” da SECOM antes de serem firmados.

    Nenhum órgão da imprensa poderia firmar contratos com o Governo Federal, suas fundações e autarquias, bem como estatais, enquanto tivessem em curso ações de indenização. E todas as mentiras da mídia para difamar estatais ou o governo federal, deveriam prontamente ser objeto de ação de indenização com pedido de direito de resposta.

    Enquanto não houvesse a resolução do processo, por acordo ou sentença irrecorrível, o órgão de imprensa estaria impossibilitado de receber verbas federais… Queria ver então eles publicarem mentiras, manipulações grotescas e informações truncadas…   

  9. O problema do PT é que ainda

    O problema do PT é que ainda não entenderam que a mídia é inimiga. O PT ainda não atentou para um fato, para o exemplo do que a mídia fez com Maluf: Maluf é de direita, mas não é da “turma”, por isso até ele foi detonado por ter tentado chegar longe demais. Se a mídia da direita faz isto com alguém de direita porque ele não é da “turma”, o que não fará com quem, além de não ser da “turma”, não é da direita? A mídia é a maior responsável pela onda de fascismo que assola o país, ao ajudar a financiar esta mídia o próprio governo se torna cúmplice. Pô, que coisa!

    1. CB, o que você escreveu é o

      CB, o que você escreveu é o que Nelson Rodrigues chamava de “óbvio ululante”.

      Só o governo federal é que não percebe.

      O resultado é o que se vê: apanha da mídia o tempo todo.

    1. (ponto feito, mas…  eu

      (ponto feito, mas…  eu cansei desse argumento 4 anos atraz e nao o vou repetir eternamente, como o resto dos militantes do Brasil estao(estavam) disposto a fazer)

  10. Uma vergonha a servidão do PT e de Dilma a seus carrascos

    Enquanto a Argentina expulsou  os Civitas.

    Aqui o governo federal trata a Veja e os Civitas a pão-de-ló.

     

  11. Injustiça

    Não demora muito os Revoltados on line, MBL e  outros grupos de direita entrarão na justiça contra o governo por falta de isonomia na destinação das verbas publicitárias. Pois se o critério é bater para receber, esses grupos fazem jus a uma grande parcela de toda essa verba; Justiça seja feita. Vamos lá pessoal, mete o governo no pau…Ih rimou! 

  12. Palhaçada

    É brincadeira, o Governo apanha dia e noite e a maior parte da verba vai pra quem bate mais. Esse governo chegou aonde chegou por merecimento(incompetência).

  13. Dinheiro jogado fora

    Caiu pela metade???? Sob qualquer ponto de vista toda publicidade do governo federal e da petrobrás nestes bandiso é dinheiro jogado no lixo. Incrível como alguem faça propaganda em quem lhe calunia.

    Dinheiro jogado fora.

  14. O que vai para a VEJA é

    O que vai para a VEJA é merreca frente aos bilhões que reforçaram e continuam reforçando o Caixa da Corporação Globo. E esta sempre foi a mais antipetista de todas. 

    Qual o retorno? Se tirarmos as estatais. Petrobrás e BB, principalmente, que precisam de visibilidade porque disputam mercados, como justificar essa dinheirama toda para quem tem como meta destruir o governo? 

    Mas os governos petistas “gostiam!”

  15. concordo com os comentários

    Concordo que este governo que ajudei a eleger, está na hora de se extrepar! Faz tempo que me horroriso com isto.

    Nem mulher de malandro apanha tanto sem reajir!”

    1. Recebe menos porque é menos

      Recebe menos porque é menos lida. E porque tem tiragem menor… coisas de marketing, não de política partidária.

  16. Se o governo federal fosse

    Se o governo federal fosse instituição privada faria todo sentido parar de anunciar em mídia que o deprecia. Mas além do governo ser público – e não deste ou daquele partido, é um governo atualmente trabalhista: promover o estrangulamento dessas empresas significaria causar desemprego. E se, por exemplo, Reinaldo Azevedo ficaria sem emprego, um monte de outros funcionários da Abril – certamente dentre os quais há quem rejeite a revista Veja mas precisa do salário bem mais do que os “stars” do antipetismo vulgar – taambém se veriam na rua da amargura. Mas há mais: independente da linha editorial da revista, o fato é que há quem a leia e que é, por exemplo, cliente do BB ou da CEF. Essas empresas não podem abrir mão de cair no esquecimento, precisam marcar presença, mercadologicamente, onde puderem. Quem decide se a verba publicitária vai para determinado veículo é a turma da propaganda, do marketing de cada uma desses empresas (BB, CEF, Petrobras etc.), não “a Dilma”. Quanto ao fomento pelo BNDES, tenho a impressão de que o critério para destinação de empréstimo passa longe de saber a ideologia dos administradores da empresa requerente. Se não me engano, o que determina se a empresa faz juz a empréstimo do BNDES são coisas como número de funcionários brasileiros e estrangeiros, investimentos da empresa no país… e eis a diferença entre o PT e outros governos que já passaram pelo Brasil: nem o PT nem o ser pessoal de Dima se julgam donos do Brasil.

    Não se administra o que é público da mesma forma que se administra o que é privado. Por isso que eleger privatista para administrar o que é público (o tal do “vou levar para administração pública a excelência da privada”) é mentira e não funciona.

    Se, por um lado, o respeito a essa distinção entre dono e administrador inaugura nova era na administração pública no nosso país, por outro expõe o PT ao que estamos vendo a mídia fazer. Parece estranho a nós, que vemos o que faz um FHC na presidência ou um Alckmin ou Aécio em governos estaduais… e até, se não gostamos, admitimos. Mas daí a dizer que o mode privatista de administrar o que é público funciona para quem tem que funcionar (a saber, o povo, lembrando sempre de que por “povo brasileiro” se entende tanto o gari quanto o presidente da Abril, passando até pelo Caiado, Marcelo Odebrech etc.) e não para apenas a elite. No final das contas, elite também é povo, ué. Ou o voto de algum cidadão brasileiro vale dois votos?

    1. Muito bom o comentário em si e por ir contra a corrente

       

      Renato Lazzari (segunda-feira, 29/06/2015 às 18:34),

      Devo ter enviado algumas vezes e-mails aqui para o blog de Luis Nassif defendendo não que o governo faça pressão contra a mídia, mas sim que o BNDES tente estruturar uns dez grupos de empresas de editoria impressa, de radiodifusão, televisiva e de internet.

      Em geral meu conselho é mal aceito principalmente quando os frequentadores são mais de esquerda e ainda mais se o post consiste de alguma diatribe de Luis Nassif contra a mídia.

      O caminho do aperfeiçoamento do capitalismo que o PT adotou ainda não é aceito por boa parte da esquerda, mesmo que se explicite que o que se deseja é antecipar a superação do capitalismo. Assim, uma análise como a sua é pouco frequente.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 29/06/2015

    2. Mamãe!!

      Não concordo integralmente mas é verdade que o pessoal gosta de pensar no presidente do Executivo como dono do Brasil, detentor de todos os poderes e que deveria mandar em absolutamente tudo. Pior que um coxinha é um new coxinha que se diz ex-petista arrependido, rs… Ou pior ainda, que se sente órfão porque descobriu que a presidente não tem superpoderes e que democracia é composição. O resto é ditadura.

       

      Pô, moçada, fica o convite: que tal a gente pensar um pouco? Ou será que pensar… nem pensar?

  17. meu temor é que veja mais

    meu temor é que veja mais editora abril e governo dilma mais lulopetismo naufraguem abraçados no mar de lama…

  18. A Veja recebe 19 milhões de

    A Veja recebe 19 milhões de reais da Dilma prá que mesmo. Prá esculachá-la? Até pensei que a verba da Veja estive sido reduzida a zero. Será a máfia do Bônus de Valor (BV) que obriga o governo a molhar a mão desse banditismo travestido de jornalismo. Há quem acredite nessa audiência da Veja, como sabemos, é alimentada por robôs e um bando de coxinhas sem noção.

  19. Tem até nome pra isso,

    Tem até nome pra isso, masoquismo, o governo aumenta a verba da TV, caramba, da TV, onde o governo deveria estar se afastando de forma cada vez mais rápida, ele está justamente fazendo o contrário, aumentando o percentual investido.

    Tem uma brincadeira que a gente fazia com o comercial dos biscoitos tostines, eles vendem mais por que são mais fresquinhos ou são mais fresquinhos por que vendem mais?
    Esse questionamento serve para justificar os investimentos em publicidade do governo federal, a TV vende mais por que tem mais investimentos ou tem mais investimentos por que vendem mais?
    Os próprios números do quanto o governo investiu já diz a resposta, ela vende mais porque tem mais investimentos.

     

    O governo com todo seu poder financeiro é um grande indutor da informação, eles não perceberam isso ainda, é um grande erro, a internet poderia estar em outro patamar se o governo estivesse destinando hoje, por exemplo, de 20 a 30% de suas verbas publicitárias para a internet. É inadmissível que,na 7a maior economia do mundo, no 4o mercado da internet mundial em população, não tenhamos uma única empresa de internet bilionária. Há algum muito estranho nisso.

    O redirecionamento das verbas de publicidade federais para a internet traria maiores investimentos das empresas nesse meio, faria com que as empresas quisessem que todo cidadão tivesse um ponto de internet para que elas pudessem vender seu produto, distensionaria o cabo de guerra do governo com a  mídia tradicional, e talvez a realidade da conjuntura da comunicação mídia-política-governo fosse outra.

    O que é inaceitável é o governo derramar bilhões de reais em meios de comunicação para que estes distorçam as informações para prejudicar o governo, não estou falando em comprar o silêncio ou as boas notícias, criaar empresas chapas brancas, mas em exigir um jornalismo sério, o mais próximo possível da isenção, até porque a isenção total é quase impossível.

    Deveria ainda haver um conselho nacional de comunicação, que estabeleceria as regras de conduta e postura que os jornais e redes de TV, assim como da internet, deveria ter.
    Quando esses meios tivessem um lado, que se auto-declarassem abertamente, e que, quando ao invés de notícias, estivessem dando opinião, que isso também ficasse claro. Uma vez que, nós, consumidores, de todas as mídias, ficamos exatamente como cego no cinema durante um filme de guerra como o Resgate do Soldado Ryan, bala pra todo lado e você não para onde ir, você ouve tudo, mas não sabe o que é informação ou apenas ruído e barulho.
    Apesar de termos muitos consumidores atentos, inteligentes e bem informados, que se atualizam por mais de um tipo de mídia, ainda assim eles correm o risco de não terem o dado e a informação correta, porque nossa mídia tradicional está praticamente toda contaminada, seu produto final não é mais a informação, a verdade, e sim seus interesses políticos e financeiros, e, para atingir a esses objetivos, que nem sempre podem ser declarados abertamente, manipulam a informação, os dados, descontextualizam a notícia, mostram o que querem que a gente veja, não o que de fato é.

    Isso não é jornalismo e o governo não deve e não pode pagar essa conta.

  20. BV é o nome da Globo

    BV é o nome da Globo Quando a SECOM vai buscar o BV do BB, da Caixa e da Petrobras na Globo ?, por PHA, no Conversa Afiada

     

    Saiu no Blog do Miro, que reproduziu o infatigável Brasil de Fato:
     

    O ESQUEMA GLOBO DE PUBLICIDADE

    Por Patrícia Benvenuti, no jornal Brasil de Fato:

    Mais de 16 milhões de comerciais por ano e um relacionamento com 6 mil agências. Esse é um resumo do desempenho da Rede Globo junto ao mercado publicitário brasileiro, orgulhosamente exibido na página de internet da emissora.

    Líder na arrecadação de verbas publicitárias entre todos os meios de comunicação, a Globo também mostra sua força em cifrões. Somente em 2012, os canais de TV (abertos e por assinatura) das Organizações Globo arrecadaram R$ 20,8 bilhões de reais em anúncios, segundo informe divulgado pela corporação.

    Por trás dos números, porém, se esconde uma prática que os grandes grupos de mídia preferem ocultar: o pagamento das Bonificações por Volume (BV), apontado por especialistas como um dos responsáveis pelo monopólio da mídia no país.

    Monopólio

    Desconhecidas pela grande maioria da população, as Bonificações por Volume são comissões repassadas pelos veículos de comunicação às agências de publicidade, que variam conforme o volume de propaganda negociado entre eles.

    A prática existe no Brasil desde o início da década de 1960. Criada pela Rede Globo, seu objetivo seria oferecer um “incentivo” para o aperfeiçoamento das agências. Com o tempo, outros veículos aderiram ao mecanismo, que hoje é utilizado por todos os conglomerados midiáticos no Brasil.

    O pagamento dos bônus, no entanto, é alvo de críticas de militantes do direito à comunicação, que argumentam que a prática impede a concorrência entre os meios de comunicação na busca por anunciantes. Isso porque, quanto mais clientes a agência direcionar a um mesmo veículo, maior será o seu faturamento em BVs.

    Para o professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB) Venício Artur de Lima, a prática fortalece os grandes grupos, já que leva anunciantes aos meios que recebem publicidade. “Exatamente por terem um volume alto de publicidade é que eles [meios] podem oferecer vantagens de preço”, explica.

    O resultado desse processo, segundo o professor, é a dificuldade de sobrevivência dos veículos de menor capacidade econômica, que não têm recursos para as bonificações. “Você compara um blog ou um portal pequeno com um portal da UOL, por exemplo. Não tem jeito de comparar, são coisas desiguais”, afirma.

    Antes restrita às mídias tradicionais, as bonificações vão ganhando novos nichos. De acordo com agências de publicidade e com o presidente do Internet Advertising Bureau (IAB), Rafael Davini, atualmente o Google também utiliza BVs. Segundo informações do mercado, o Google seria hoje o segundo grupo em publicidade no Brasil, ficando apenas atrás da Rede Globo.

    Líder em BVs

    O exemplo mais forte da relação entre bônus e concentração, para o jornalista e presidente do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, é o caso da televisão. “Todos os canais fazem isso, é uma forma de manter a fidelidade da agência de publicidade com o veículo. Só que, como a Globo é muito poderosa, a propina é muito maior”, diz.

    De acordo com dados do Projeto Inter-Meios, da publicação Meio & Mensagem, a publicidade destinada à TV aberta em 2012 foi de R$ 19,51 bilhões. Cerca de dois terços desse valor ficaram com a Globo.

    Segundo o presidente da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom) e editor da Revista Fórum, Renato Rovai, outro procedimento adotado pela emissora é o repasse antecipado dos bônus. “A Globo estabelece uma bonificação por volume de publicidade colocada e antecipa o recurso. Aí a empresa fica presa a cumprir esse objetivo. É assim que fazem o processo de concentração”, ressalta.

    Borges critica ainda o silêncio midiático em torno do assunto. “É um tema-tabu, nenhum veículo fala. Como todo mundo utiliza, ninguém pode reclamar. Fica todo mundo meio cúmplice”, dispara.

    Regulamentação

    Em 2008, as bonificações foram reconhecidas e regulamentadas pelo Conselho Executivo das Normas Padrão (CNPE), entidade criada pelo mercado publicitário para zelar as normas da atividade. O CNPE classifica os bônus como “planos de incentivo” para as agências.

    Dois anos depois, as bonificações foram reconhecidas também por lei. Elas estão previstas na Lei nº 12.232, que regulamenta as licitações e contratos para a escolha de agências de publicidade em todas as esferas do poder público. Segundo o texto, “é facultativa a concessão de planos de incentivo por veículo de divulgação e sua aceitação por agência de propaganda, e os frutos deles resultantes constituem, para todos os fins de direito, receita própria da agência”.

    Para Renato Rovai, a aprovação do texto agravou o problema. “É uma corrupção legalizada. Nenhum lobby é legalizado no Brasil, mas o BV é”, critica o presidente da Altercom.

    A Lei nº 12.232 também foi objeto de polêmicas durante o julgamento da ação penal 470, no caso que ficou conhecido como “mensalão”. Isso porque o texto original da lei permitia que as agências ficassem com o bônus, mas só para contratos futuros. Entretanto, uma mudança feita na Comissão de Trabalho em 2008 estendeu a regra a contratos já finalizados. O fato gerou discordância entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ayres Britto chegou a afirmar que as alterações foram feitas para beneficiar os réus do “mensalão”, acusados de peculato referente a desvios de Bvs.

    Mudanças

    Mudar a legislação, na avaliação do presidente da Altercom, é um passo fundamental para acabar com a prática das bonificações por volume. No entanto, são necessárias mais medidas para reverter o quadro atual da mídia no país. “É preciso mudar a regulamentação e criar um novo marco legal, incluindo as agências”, defende Rovai. Uma das propostas para isso é o Projeto de Lei de Iniciativa Popular para as Comunicações. Criado por organizações populares, o PL visa, dentre outros objetivos, combater o monopólio no setor e garantir mais pluralidade nos conteúdos.

    Em seu artigo 18, o projeto propõe que “os órgãos reguladores devem monitorar permanentemente a existência de práticas anticompetitivas ou de abuso de poder de mercado em todos os serviços de comunicação social eletrônica”, citando “práticas comerciais das emissoras e programadoras com agências e anunciantes”. Para se transformar em um projeto de lei, a proposta precisa de um 1,3 milhão de assinaturas.
     

    ANÚNCIOS ESTATAIS REFORÇAM DESIGUALDADE

    Militantes do direito à comunicação condenam a má distribuição de verbas públicas

    Patrícia Benvenuti,

    da Redação

    A má distribuição de recursos publicitários nos meios de comunicação do país não se restringe aos anunciantes privados. Em abril, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) divulgou novos dados a respeito da distribuição de verbas federais. De acordo com as informações oficiais, a televisão ainda é o meio que mais recebe recursos. Em 2012, o setor recebeu 62% do total de verbas federais.

    A TV Globo também aparece como principal beneficiada dentre todos os veículos. No ano passado, a emissora recebeu 43% do total destinado à televisão, o equivalente a R$ 495 milhões. Desde 2000, a Globo soma R$ 5,9 bilhões em publicidades estatais federais (veja mais dados no infográfico abaixo).

    A publicação dos dados gerou críticas de militantes do direito à comunicação, que condenaram o montante de recursos destinados às maiores empresas de comunicação. Em resposta, o secretário-executivo da Secom, Roberto Bocorny Messias, justificou que a secretaria utiliza “critérios técnicos de mídia” para repartir os recursos. “Se a publicidade de governo tem como objetivo primordial fazer chegar sua mensagem ao maior número possível de brasileiros e de brasileiras, a audiência de cada veículo tem que ser o balizador de negociação e de distribuição de investimentos”, afirmou Messias em artigo publicado no portal Observatório da Imprensa.

    Maus critérios

    O professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB) Venício Artur de Lima, porém, critica os parâmetros adotados pela Secom. Ao eleger a audiência como principal critério, a consequência é a manutenção do monopólio dos meios de comunicação. “Um empresário pequeno ou médio não tem nem condições de competir com o que os grandes grupos recebem [de publicidade]”, destaca.

    Para o presidente da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom) e editor da Revista Fórum, Renato Rovai, a distribuição das publicidades estatais deve levar em conta outros critérios, como a qualidade da programação. “Deveria ter um critério de qualidade para onde as publicidades governamentais deveriam ir. Isso poderia ser feito pela sociedade em conselhos”, propõe.

    Rovai defende ainda que a própria sociedade decida sobre a questão das verbas públicas para anúncios. “Esse é um debate para se fazer, se o governo deve ou não fazer publicidade ou se a informação deve ser de caráter público. Porque, do jeito que está, é melhor que se acabe [com a publicidade estatal]”, opina.

    A Altercom reivindica que 30% das verbas publicitárias sejam dirigidas às pequenas empresas. Segundo a entidade, além de fortalecer os meios alternativos de comunicação, a medida estimulará outros negócios no setor como agências publicitárias, produtoras de vídeo e assessorias de imprensa.

     

    Navalha

    Como se sabe, para prender o Dirceu e o Pizzolatto (fala, Pizzolatto, fala !) e provar que o dinheiro da Visanet é publico – o que não é, porque ela é tão estatal quanto a Globo -, o Supremo considerou que o BV é crime.

    Que a Visanet não podia pagar – através da Globo – BV ao Marcos Valeriodantas.

    (Nos Estados Unidos, BV se chama de “kick back”. Aqui é “lei”, “patrocinada” pela Globo … Viva o Brasil !)

    Pois, não é que, até hoje, a SECOM ainda não foi à Globo buscar o BV da Caixa, do BB, Petrobras e do próprio Governo Federal ?

    A SECOM não deve ter assistido ao julgamento do mentirão.

    Clique aqui para ler sobre o que a SECOM não faz.

    O Rodrigo Vianna discordou deste ansioso blogueiro que diz que os filhos do Roberto Marinho não têm nome próprio.

    O Rodrigo acha que eles têm, sim: eles são os donos do BV, como mostra essa singela ilustração aí em cima.

    Por essas e outras, o Conversa Afiada sugere que o amigo navegante assine a petição do PLIP contra o PLIM – o projeto de lei de iniciativa popular para fazer a Ley de Medios que existe na América Latina, nos Estados Unidos, na França, na Alemanha e na Inglaterra e, aqui, o Bernardão não quer fazer.

    E deixa a Globo derrubar a Dilma, porque é muito fácil, como se viu na tentativa de atribuir à Caixa o “erro” da segunda-feira que provocou a corrida no sábado anterior.

    Viva o Brasil !

     

    Em tempo:

    Esse Bessinha …

    Paulo Henrique Amorim

     

    http://www.conversaafiada.com.br/pig/2013/06/01/bv-e-o-nome-da-globohttp://www.conversaafiada.com.br/pig/2013/06/01/bv-e-o-nome-da-globo

  21. UM MILHÃO DE EXEMPLARES? CONTA OUTRA

     

    Chamou-me a atenção a frase em que a Veja term mais de um milhão de exemplares semanais, quando entendidos afirmam que sua circulação hoje fica entre 100 e 200 mil.

     O jornalista Paulo Nogueira, ex-diretor da Abril, hoje à frente do Diário do Centro do Mundo, decidiu tocar num tabu do mercado editorial: a real circulação da revista Veja. Embora a Abril anuncie ao mercado uma tiragem semanal de 1 milhão de exemplares, ele, que foi da casa, aponta números entre 100 mil e 200 mil exemplares.

    Em seu artigo, Nogueira publica ainda uma foto de exemplares de Veja em liquidação no centro do Rio de Janeiro. Para ele, a revista é vendida a preço de banana. Leia abaixo:

    A Veja vendida a preço de banana mostra a agonia das revistas no Brasil

    Depois dos rojões do lançamento de uma revista, vem o duro contacto com a realidade das vendas.

    Sabemos todos o que está acontecendo com as revistas. A segunda maior revista de informações do mundo, a Newsweek, está no cemitério, morta por falta de leitores e de anunciantes.

    A maior de todas, a Time, aliás a inventora do gênero, foi recentemente desprezada pelo mercado quando seus donos do grupo Time Warner tentaram vendê-la. Ninguém quis comprá-la, simplesmente.

    Na era da internet, ninguém lê revistas ou jornais. Ponto. Repare: quando você vê alguém com uma revista ou um jornal na mão, é um idoso ou uma idosa que preferiu não abdicar de um hábito vencido pelo tempo.

    Tudo isso posto, poucas coisas mostram mais esse panorama desolador das revistas no Brasil do que uma foto enviada ao DCM por Marcelo, nosso leitor.

    A Veja, ignorada pelo público, estava sendo vendida ao chamado preço de banana numa banca no Largo da Carioca, no centro do Rio. Importante: não no meio ou no final da semana, quando está chegando uma nova edição. No começo, quando a revista está tão quente quanto poderia estar no mundo digital.

    Lembro, em meus anos de Abril, o esforço épico, e caríssimo, feito para sustentar a carteira de assinantes da Veja na casa de 1 milhão.

    Jairo Mendes Leal, meu colega de Exame e depois superintendente da Veja, operava milagres para tentar segurar uma carteira que, deixada a si própria, despencaria espetacularmente. (A real carteira, hoje, deve estar entre 100 000 e 200 000 exemplares.)

  22. Por mim cortava TODA a verba

    Por mim cortava TODA a verba pra Veja! E pro Globo! E pra Folha! E pra Carta Capital! E pro Jornal GGN!

    Publicidade oficial é para campanhas de utilidade pública. E só. E elas têm que ser veiculadas de graça.

    Fim de papo.

     

     

  23. Segundo! PIG verso tecnologia!

    Que o PT gosta de apanhar sabemos dos prefeitos do PT ate Lula e agora Dilma.

    Qua! Qua! Qua!

    Presentemente em termos de segurança brasileira, da população e da garantia da integridade é disparate sustentar e conservar estas monstruosidades e não satisfatórias anomalias. E o Brasil e o mundo estão esperando 1984 aproximar-se? Já acostou na Petrobrás e na presidente Dilma, que foram alvejados. Os meios brasileiro de hoje em dia são cães que ladram muito e sustentado pelo imediato politico e econômico dos governos, interrompendo o nosso futuro em andamento do permanente (telefonia), abandonando o autêntico, em tempo real e verdadeiro atualmente (comunicação e informação) e sólido do sensível em comunicação, informação e a estratégia do movimento tecnológico (transmissão de dados e internet). Poderiam obter melhor resultados, retornos, enlaçados em nível das ciências se investissem inversamente nesta nova tecnologia.

    Ignorância ou Disparate do PT, Lula e Dilma!

    Ajuntam ao mundo politico e Democrático. (casos recentes das escutas na Europa e do Putin)

  24. Advogado do diabo, rs…

    Mas se a imagem do governo federal, das estatais e das autarquias já está bem mal, imagina se se para de anunciar. Isso seria tudo o que a oposição quer… Além do que como comparar o poder econômico e político do governo federal, de um Banco do Brasil, uma Petrobras com o poder de uma Abril e até de uma Globo? Não que não sejam empresas importantes mas que estão com essa bola toda? Sei não… Quem tá aqui, no GGN, sabe que tem muita gente boa produzindo notícia e jornalismo em geral de muito mais qualidade que a barulhenta e caquética oligarquia, hein?

    1. Deixa os caras…

      Na verdade não é apenas o governo fedral que diminuiu a verba para propaganda na revista Veja. E não é apenas essa revista que está tendo que se reposicionar.

       

      Só que me falta é me alinhar com discursos de ódio: “Vamos botar fogo no prédio da Globo! Destruir a Editora Abril!”, rs…

      O que seria de um governo sem oposição? De uma democracia sem uma imprensa marrom para provocar o vulgo? rs…

  25. Alimentando o inimigo

    Francamente, não entendo essa chuvarada de dinheiro para os “partidos” de oposição. Uma oposição feroz, incorreta, caluniosa, raivos.

    Por que, Dilma? E por que, tu quoque Lula fili mi!

    O excesso de “bontadismo” dos petistas é inexplilcável. Entregaram tudo para o inimigo. Tudo.

  26. O berreiro está grande, mas

    O berreiro está grande, mas parece que ninguém se deu conta de que já estamos em 2015, enquanto os dados do artigo só vão até 2014.

    Não sei se o governo federal parou de anunciar na Veja, mas com certeza só ameaçou fazê-lo no final de 2014, então não é de espantar que continuasse anunciando até o ano passado.

    Dados de 2015, por favor?

  27. Outra coisa: não tem o menor

    Outra coisa: não tem o menor sentido comparar ano a ano, por que os anos são diferentes.

    A comparação correta é a seguinte:

    Anos de eleição municipal:

    2000 – 26 milhões

    2004 – 29 milhões

    2008 – 25 milhões

    2012 – 30 milhões

    —————————————————————————

    Anos sem eleição:

    2001 – 32 milhões

    2003 – 40 milhões

    2005 – 35 milhões

    2007 – 26 milhões

    2009 – 43 milhões

    2011 – 34 milhões

    2013 – 25 milhões

    —————————————————————————

    Anos de eleição geral:

    2002 – 30 milhões

    2006 – 23 milhões

    2010 – 36 milhões

    2014 – 19 milhões

    —————————————————————————

    Então há de fato uma queda bastante grande entre 2010 e 2014. Agora 2015 é ano sem eleição – quando os gastos do governo federal com propaganda na Veja são geralmente bem maiores. Se os gastos diminuirem em relação a 2014, então estarão diminuindo de fato, e não apenas oscilando como é habitual de ano para ano.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador