Emprego industrial apresenta estabilidade em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice de assalariados da indústria brasileira apresentou variação nula (0,0%) no mês de junho frente ao apurado em maio, segundo a série livre de influências sazonais divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em maio, os números foram reduzidos em 0,4%, enquanto o total apurado em abril foi igualmente estável.

Setorialmente, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em dez dos dezoito ramos pesquisados na avaliação mensal, com destaque para as pressões negativas vindas de calçados e couro (-5,4%), outros produtos da indústria de transformação (-3,8%), máquinas e equipamentos (-1,7%), vestuário (-1,8%), madeira (-4,4%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-1,6%). Por outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (1,7%), borracha e plástico (2,5%) e meios de transporte (1,3%).

Na série sem ajuste, o emprego industrial mostrou variação negativa de -0,4% em junho em relação a junho de 2012, vigésimo-primeiro resultado negativo consecutivo nesse confronto. Comparado a igual período do ano anterior, o total do pessoal ocupado assalariado recuou tanto no fechamento do segundo trimestre de 2013 (-0,5%), como no acumulado dos seis primeiros meses do ano (-0,7%).

O índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,1% em junho de 2013, assinalou quedas menos intensas do que as registradas em fevereiro (-1,5%), março (-1,4%), abril (-1,3%) e maio (-1,2%). O comparativo com junho de 2012 aponta redução em nove dos 14 locais pesquisados, com destaque para a queda de 3,5% registrada na Região Nordeste, pressionado em boa parte pelas taxas negativas em 14 dos 18 setores avaliados, em especial alimentos e bebidas (-3,1%), calçados e couro (-4,9%), minerais não-metálicos (-7,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-13,4%), vestuário (-2,5%), borracha e plástico (-5,7%), indústrias extrativas (-6,6%), produtos têxteis (-3,9%) e máquinas e equipamentos (-6,4%).

Outros locais que apresentaram resultados negativos foram Rio Grande do Sul (-2,1%), Bahia (-5,6%) e Pernambuco (-5,9%), com o primeiro influenciado principalmente pelas quedas nos setores de calçados e couro (-11,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-21,5%), vestuário (-14,9%), máquinas e equipamentos (-2,3%) e produtos têxteis (-11,2%); o segundo pressionado especialmente pelos ramos de calçados e couro (-22,3%), minerais não-metálicos (-15,2%) e máquinas e equipamentos (-14,4%); e o terceiro por conta das perdas registradas em alimentos e bebidas (-7,3%) e borracha e plástico (-28,0%).

Por outro lado, Santa Catarina, que avançou 1,4% em junho, deu a principal contribuição positiva, por conta dos setores de borracha e plástico (8,9%), máquinas e equipamentos (5,7%), produtos de metal (8,4%) e madeira (4,4%).

No índice acumulado do período janeiro-junho de 2013, o emprego industrial mostrou queda de 0,7%, com taxas negativas em dez dos quatorze locais e em doze dos dezoito setores investigados. Entre os locais, Região Nordeste (-4,3%) apontou o principal impacto negativo, seguido pelo Rio Grande do Sul (-2,4%), Pernambuco (-7,8%), Bahia (-4,9%) e São Paulo (-0,3%). Paraná (1,1%) e Santa Catarina (1%) exerceram as pressões positivas mais importantes no acumulado dos seis primeiros meses do ano.

Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de vestuário (-4,1%), calçados e couro (-5,4%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), produtos têxteis (-3,8%), máquinas e equipamentos (-1,6%) e madeira (-5,1%), enquanto os setores de alimentos e bebidas (1,9%) e de borracha e plástica (2,8%) responderam pelas principais influências positivas.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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