Fórum Social das Resistências lança carta contra agenda de políticas fascistas

Documento resume pontos principais debatidos pelos movimentos sociais que participam do encontro

Foto: TVT/Reprodução

Jornal GGN – O Fórum Social das Resistências divulga nesta sexta-feira, 24 de janeiro, a Carta de Porto Alegre, um conjunto de propostas e alternativas contra ao avanço da agenda neoliberal fascista sobre a política brasileira e latino-americana. O lançamento do documento encerra o encontro entre lideranças e movimentos sociais nacionais e internacionais, que acontece desde terça-feira, 21 de janeiro, na capital do Rio Grande do Sul. 

“Os desafios para nós que estamos na resistência, para todos os movimentos, são muito grande. Por isso a possibilidade de estarmos aqui em Porto Alegre, reunindo as lideranças desses movimentos, para fazer um debate, este balanço e, principalmente, tentar construir alternativas e janelas para que já em 2020, possamos mudar um pouco a inflexão dessa correlação de forças, que está desfavorável para nós, não só no Brasil ou na América Latina, mas em todo o mundo”, disse o conselheiro internacional do FSM e integrante da diretoria executiva da Abong (Associação Brasileira de ONGs), Mauri Cruz, em entrevista ao jornalista Glauco Faria, da Rádio Brasil Atual.

Sob a temática “Democracia, Direitos dos Povos e do Planeta”, convidados de diversos países participaram de assembleias e reuniões em sindicatos, universidades e ocupações. O encontro é uma preparação para o Fórum Social Mundial (FSM) que acontece em 2021, no México. 

O encontro social faz contraponto ao Fórum Econômico Mundial, que ocorre também nesta semana, em Davos, na Suíça. No evento econômico, o Brasil é representado pelo ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, que já anunciou uma maior abertura do mercado interno à empresas estrangeiras.

Em entrevista ao Seu Jornal, da TVT, a deputada federal Fernanda Melchiona (Psol-RS) destacou que o momento é fundamental para organizar a resistência contra a confirmação da agenda ultraliberal. ”Em 2020 a agenda será muito pesada”, aponta.

“Eles querem entregar para os grandes capitalistas internacionais não só nossas riquezas, mas também a soberania no Brasil. É extremamente grave e esse fórum é fundamental nessa confluência das resistências. É preciso ganhar o povo para a nossa luta”, disse a deputada à reportagem de Guilherme Oliveira. 

Redação

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