O capitalismo rentista que domina o mundo nas últimas décadas está vendo o seu fim aproximar-se aos poucos, a geração de moeda acima da capacidade produtiva e pior da capacidade de consumo dos produtos que poderiam ser gerados ou comprados com esta moeda está levando a exaustão o sistema. É uma crise que começou e parece que ficou sistêmica.
Não é a tradicional esquerda que denuncia isto, até o conservador Banco Mundial está mandando algumas sinalizações sobre o fim da orgia rentista que cada vez acumula e concentra mais a riqueza. A concentração da riqueza nas mãos de poucos está ficando claramente antifuncional para o próprio capitalismo. Enquanto a China se dispunha a se transformar na fábrica do mundo, criando um passivo ambiental que vão pagar caro e utilizando as fontes que pareciam inesgotáveis de mão de obra, a fila ia andando, porém parece que tanto pelo passivo ambiental como pelas contradições internas que estão surgindo naquele país a capacidade de vender a custo mínimo está se esgotando, com isto a transferência de renda aos países mais desenvolvidos parece também se esgotar junto.
Porém o assunto que é mais importante não é os destinos da economia nos próximos anos, mas sim a forma que o capitalismo rentista encontrou para desqualificar qualquer tentativa de quebrar a lógica que segundo a estrutura mental de seus economistas e outros sabujos ao seu mando determinam para o mundo.
Como poder criticar ao mesmo tempo nos Estados Unidos tanto Bernie Sanders como Donald Trump? Um propõe um socialismo democrático e outro um capitalismo fechado e com barreiras a globalização. Um é claramente adepto de um Estado Provedor e outro é totalmente contra. No meio destes dois perfis, ao qual aliam-se perfis tão dispares como o presidente Filipino Rodrigo Duterte, os movimentos Occupy Wall Street e o Tea Party, os líderes ingleses dos mais diversos matizes Nigel Farage (Ukip – Direita), Jeremy Corbyn (trabalhista), a ultra conservadora Marine Le Pen, os novos movimentos de esquerda Syriza (Grécia) e Podemos (Espanha), e facilitando Lula entraria no rol.
A única coisa que une todos estas cabeças e movimentos é duas coisas, primeiro a vontade de mudar para um lado ou para o outro, e segundo, o que se trata este artigo, é a denominação de POPULISTAS.
Os verdadeiros conservadores, já que nenhuns dos acima denominados não querem conservar nada, estão bem posicionados na economia internacional e a cada ano que conseguirem sobreviver ficarão felizes como doentes terminais que mesmo sabendo que a sua morte pode levar a morte mais alguns milhões de pessoas nem estão aí para as acomodações que poderão a vir ser feitas para prolongar a sua sobrevida.
Estamos numa situação muito parecida depois da grande crise de 29, os conservadores ficam de braços abaixados esperando que o mercado ainda os recupere, e por outro lado nasce o fascismo para tentar fazer o que Roosevelt fez sem nenhuma morte ou perseguição.
Como o fascismo se provou completamente antiorgânico e perigoso demais para um mundo com armamento termo-nucleares, excetuando em países periféricos, sem armamento nuclear como o Brasil, os liberais flertam com o fascismo como uma solução aos seus problemas econômicos.
Porém para as grandes nações há uma idéia de sair da crise com a guerra, porém pelo vigor no primeiro momento da candidatura Sanders e num segundo pela Trump, parece que a saída belicosa e armamentista proposta pela Senhora da Guerra Hillary Clinton, não seduz nem a direita norte-americana.
Como a guerra para muitos não está parecendo uma boa solução e como as soluções que aparecem não dão ar também de uma boa solução, todas as propostas que fogem da ortodoxia econômica dos Sabujos do Capitalismo Rentista, são consideradas PROPOSTAS POPULISTAS.
O mais incrível de tudo é que estes senhores ortodoxos não sabem dar uma definição correta do que eles acham que é alguém populista. Para eles qualquer pessoa que tem votos e apresenta alguma proposta que fuja da ortodoxia do “mercado” é denominado populista. Fazendo com que os cérebro dos Sabujos funcionem assim.
É popular e tem votos? Sim. Professa a mesma ideologia econômica? Não. Então é populista!
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Golpistas quebram o pais em 06 meses
Embora todos ja tenham as respostas , ainda se pergunta como foi possivel aos golpistas quebrarem um pais como o Brasil? Hoje rs, rj e sp nao há um fornecedor de algum senso que tenha interesse em fazer negócio com estes governos. Nao há recursos para pagar os servidores.