Sérgio Buarque de Holanda e Paraíso sem o “outro” desejado pelos coxinhas

 

Por Fábio de Oliveira Ribeiro

 

A polêmica iniciada pela abordagem hostil de Chico Buarque de Holanda, numa praia carioca, por dois playboys apenas começou. A repercussão do episódio foi amplificada em razão das manifestações de solidariedade que o músico recebeu de várias personalidades. Dilma Rousseff foi uma das que saiu em defesa de Chico Buarque, o que lhe valeu ataques rasteiros postados no Facebook dela, dos quais selecionei o mais representativo:

Fagner Athayde O Brasileiro deve ser cada vez mais intolerante com criminosos e corruptos. Defender o PT hj é defender uma organização criminosa! Preto no branco, não tem outra interpretação, não é ideologia, não é orientação política. .. É simplesmente repúdio à roubalheira e ao crime organizado pelo PT para drenar os cofres públicos para financiar campanhas políticas e uma legião de empresas com rabo preso.
Quem defende o PT é o quê?
Responde o q Chico não soube responder”

Antes de fazer algumas considerações, tomo a liberdade de transcrever aqui fragmentos representativos da obra de Sérgio Buarque de Holanda:

“Pero Magalhães Gandavo, que registra aquela grande migração tupi, já dissera das constantes andanças dos índios que, falecendo-lhes as fazendas capazes de detê-los em suas pátrias, não tinham senão o intento e ‘buscar sempre terras novas, afim de lhes parecer que acharão nellas imortalidade e descanso perpetuo’.

A imortalidade, a ausência de dor e fadiga, o eterno ócio, pois que ali as enxadas saem a cavar sozinhas e os panicuns vão à roça buscar mantimento, segundo presunção, já recolhida por Manuel da Nobrega e Fernão Cardim, a abastança extraordinária de bens terrenos, principalmente de opíparos e deliciosos manjares, tais são os característicos mais constantes da terra ‘sem mal’, ou seja, do Paraíso indígena. Impunha-se naturalmente o conforto com o Éden das Escrituras onde, num horto de delícias cheio de árvores aprazíveis e boas para comida, o homem se acharia não só isento de dor e da morte, mas desobrigado ainda de qualquer esforço físico para ganhar o pão.

Essas coincidências, depois de terem sido, provavelmente, estímulo bastante para que dois portugueses acompanhassem os trezentos índios em sua peregrinação da costa do Brasil ao Peru e, mais tarde, certamente, causa da expedição de Pedro de Orsúa, que alongara o Paraíso do gentio no Dourado amazônico, ainda trariam inquietos, por muito tempo, os que não tivessem perdido esperança de recobrar o Éden em alguma parte deste planeta.” (Visão do Paraíso, Sergio Buarque de Holanda, Publifolha, São Paulo, 2000, p. 173)

“Criados na ociosidade e inadaptáveis à disciplina rígida que requerem tais trabalhos, muitos tripulantes parecem fazer jús às acusações frequentes que contra eles se levantam em documentos setecentistas, onde nos são apresentados como criminosos, amotinados e insubordinados. Durante as viagens, era principalmente em terra, nos pontos de escala obrigatória, que esses homens viviam suas horas de verdadeira animação e alegria, entretendo-se às noites nos jogos de cartas, nas músicas, nas dansas, nos desafios e em outros folguedos, de modo que era pouco o tempo para dormir e descansar. As expansões alentadas pelo alcool tinham, não raro, epílogo tumultuoso, e então tratariam os mais ousados de iludir a vigilância da guarda, escapando para os matos.” (Monções, Sérgio Buarque de Holanda, edições CEB, Rio de Janeiro, 1945, p. 114-115)

“Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será cordialidade – daremos ao mundo o ‘homem cordial’. A lhaneza no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar ‘boas maneiras’, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo – ela pode exprimir-se em mandamentos e em sentenças. Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários do convívio social, chega a ponto de confundir-se, por vezes, com a reverência religiosa. Já houve quem notasse este fato significativo, de que as formas exteriores de veneração à divindade, no cerimonial xintoísta, não diferem essencialmente das maneiras sociais de demonstrar respeito.

Nenhum povo está mais distante desta noção ritualista da vida que o brasileiro. Nossa forma ordinária de convívio social é, justamente o contrário da polidez. Ela pode iludir na aparência – e isso se explica pelo fato de a atitude polida consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada de manifestações não espontâneas no ‘homem cordial’: é a forma natural e viva que se converteu em fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade. Detém-se na parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência. Equivale a um disfarce que permitirá a cada qual preservar sua sensibilidade e suas emoções.” (Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda, Companhia das Letras, São Paulo, 2014, p. 176-177)

No primeiro fragmento, o grande estudioso das coisas do Brasil retratou o encontro de duas culturas diferentes e que, no entanto, tinham uma coisa em comum. Portugueses e índios desejavam a mesma coisa: encontrar o Paraíso terrestre, um lugar em que poderiam ter tudo que desejavam sem qualquer esforço. No segundo, Sérgio Buarque de Holanda descreve os tripulantes das embarcações que ligavam as cidades brasileiras no tempo em que os rios eram as únicas estradas disponíveis aos colonos, índios e mamelucos. No último, o autor refere-se ao ‘homem cordial’, distinguindo-o do homem polido e civilizado.

Os adversários do PT – ai incluídos os playboys que ofenderam Chico Buarque na rua e os que atacam Dilma Rousseff no Facebook – não são polidos, nem cordiais. A conduta deles lembra muito a dos mamelucos que serviam de tripulantes nas embarcações fluviais que circulavam pela colônia. Eles também tem algo em comum com os índios.

Nos textos que eles produzem e divulgam na internet e fora dela, por escrito ou verbalmente, podemos identificar algo marcante: o desejo recalcado de viver num país sem o PT, sem os petistas e, agora, sem Chico Buarque. Este Paraíso sem o “outro” da autoproclamada elite – que certamente será cheio de empregadas domésticas subservientes e operários isolados, mal remunerados, desorganizados e famintos – é a versão moderna do Paraíso dos indígenas. É evidente que os inimigos de Dilma Rousseff (vulgarmente chamados de “coxinhas”) querem viver numa terra de fartura e ausência de esforços, mas eles nunca estiveram sujeitos ao trabalho pesado e à fome como os índios de cujas bolas também viemos.

O Paraíso sem o PT, sem Dilma Rousseff, Lula e demais petistas – sem Chico Buarque, na versão dos playboys que o hostilizaram na rua – não foi conseguido nas urnas. Também não foi alcançado através do Impedimento, pois o golpe de estado foi freado pelo STF. Isto talvez explique o aumento da frustração, da raiva e da hostilidade deles. O curso da história, entretanto, não pode ser modificado sem violência. Para alcançarem o que desejam os coxinhas terão que realizar um novo genocídio. Nenhuma novidade. Os antepassados deles realizaram muitos genocídios até se tornarem os ‘homens cordiais’ referidos por Sérgio Buarque de Holanda.

Os coxinhas lidam conosco como se nós fossemos índios e não brasileiros. Os argumentos que eles apresentam para defender suas posições são quase sempre os mesmos: ataques pessoais rasteiros, acusações levianas, moralidade seletiva, preconceitos racionalizados e muita desinformação produzida pela imprensa. Por enquanto nos esforçamos para discutir e termos racionais, pois somos cordiais.  

O paradoxo em que os inimigos da democracia e da civilização se encontram é evidente. Para construir um país sem o “outro” eles tem que regredir à barbárie colonial, período em que milhares de índios foram exterminados da face de Pindorama, a terra muito desejada. Os inimigos do PT serão capazes de matar todos os eleitores do PT? O que será do Brasil sem seus artistas que também são petistas? O destino do “homem cordial” brasileiro, daquele que tem tolerado as aleivosias, provocações, ofensas e agressões dos coxinhas é ser forçado a escolher entre perecer calado ou se transformar em fera? Que papel caberá às Forças Armadas neste genocídio muito desejado pelos derrotados nas urnas?

 

Fábio de Oliveira Ribeiro

28 Comentários

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  1. Não é questão de opinião política. É questão de falta de caráter

    Então vamos aos fatos. Bebel Gilberto, sobrinha de Chico, recebeu R$ 1,9 milhão por meio da Lei Rouanet, o que só foi possível com a anuência do Ministério da Cultura, cuja Ministra à época era a sua titia e irmã de Chico. Thaís Gulin, namorada de Chico, recebeu R$ 800 mil também através da Lei Rouanet. Carlinhos Brown, genro de Chico, recebeu, também através da Lei Rouanet, R$ 996 mil. Mas a “Ópera do Malandro” não para por aí: o filme “Chico, o Artista e o Tempo” recebeu R$ 4,4 milhões pela Lei Rouanet, com a ajuda do Ministério da Cultura (leia-se da sua irmã, Ministra da pasta). Antes Chico era só mais um representante da “esquerda-caviar”, que morava no Leblon, um dos bairros da “zelite” carioca e frequentava os mais caros restaurantes do Rio. Agora tornou-se mais um parasita do governo, que cede sua imagem em troca de benefícios pessoais. Não tem nada a ver com a sua opinião política. O que está em questão agora é o seu caráter. Ou melhor, a falta dele.

    1. Você e seus amigos acham
      Você e seus amigos acham natural o Ministério da Cultura destinar dezenas de milhões de reais para o Holiday on Ice, show gringo que não precisa de dinheiro brasileiro para ter lucro no Brasil. Mas criticam artistas brasileiros que usam a Lei em vigor para financiar seus projetos. Francamente…você não é apenas sem caráter, é um patriota dos EUA e traidor do Brasil e da nossa cultura.

    2. Hehehe

      E não é que o primeiro comentário da razão total ao artigo?

      esses coxinhas!

      Pergunta: que relevância cultural tem o Instituto FHC que arrecadou pouco mais de 6 milhas através da mesma lei? E os notórios artistas coxinhas que mamam ( de acordo com você ) Na famigerfada Lei Rouanet desde sempre?

      Aliás, vocêsabe como funciona a Lei rouanet?

      É, parece que não!

    3. Nos coxinhas sobra a ignorância…mas com muita “personalidade”!

      Então vamos aos fatos: um idiota qualquer joga no ar alguma coisa fedida e os coxinhas nela (se) inspiram (não estou falando de gases intestinais, mas …) para falar bobagens ignóbeis.

      Mas … com muita “peisonalidade”! … como o méidinha que xingava o Chico de méida, os petistas de méida e o PT de méida, embora este fosse o melhor “argumento” (de méida) que pudesse vomitar.

      Assim como FHC que captou, pela mesma lei, 6,1 milhões para “digitalizar documentos dele” (eu cobraria 610 mil ou talvez até 61 mil com gosto, para fazer o mesmo), ou o banco Itaú com os seus mais de 80 milhões!

      O que o coxinha acima não sabe é que a lei mencionada (que não foi criada por petistas) é paga pela iniciativa privada, através de incentivo fiscal à elas, para promover cultura. Não aquela do IFHC, voltada aos interesse do próprio, mas da cultura, da arte (cinema, música, teatro, mostras, documentários, etc.), algo que existe em inúmeros países de primeiro mundo.

      Na ignorância (mas…com personalidade!…) dos coxinhas, isto é “parasitagem” de dinheiro público e não incentivo à cultura. sempre que sejam ligados ao Chico petista, um cara que ganhou pequenas  fortunas com suas músicas, shows, livros e tantas outras manifestações feitas sem nenhum incentivo financeiro para acontecerem.

      O incentivo à cultura é tão fundamental que precisa ser aumentado…Até para atingir e enriquecer a pobre cabecinha dos coxinhas como o acima,…

      Invariavelmente ignorantes, mas com muita “peisonalidade”

    4. Sobre os relinchos de uma certa direita que saiu do armário
      Cara, vc pastou um capim no cercadinho dos blogs de esgoto e veio aqui regurgitar um assunto do qual é ignorante.
      Jumento, presta atenção: quantos projetos vc já aprovou na Lei Roanet? Sabe o que significa uma aprovação? Nada. E ninguém “recebe” dinheiro do Minc, jumento.
      Depois de ter seu projeto aprovado, o artista precisa captar o dinheiro com patrocinadores privados, executar o projeto e comprovar o uso dos recursos. Tudo isso dá um trabalho do cão, é infinitamente mais trabalhoso que conseguir uma aprovação do MinC.
      Já tive projetos aprovados e outros não. Uma carta de um patrocinador declarando interesse facilita a aprovação.
      Mas nunca, atente para o que vou lhe dizer, nunca me pediram uma declaração de voto (“o senhor é petista ou filho da outra?’). Só na mente anti meritocrática dos parasitas isso acontece. Tucanos, quando no governo, foram useiros e vezeiros do “jeitinho” pros amigos, do “molha-mão” esperto, duma “mão que lava outra”. Por que são corruptos, acham que todos o são também.
      Jumento, antes de erguer o focinho e sair relinchando um assunto que não domina, apresente a informação completa: os projetos aprovados foram executados? Quem patrocinou? Por que patrocinou? Todas as cotas aprovadas foram captadas? O que foi executado, foi comprovado? O Tribunal de Contas questionou algum ponto desses processos?
      Se não sabe, como disse o poeta: VAI TRABALHAR, VAGABUNDO!
      O Brasil está farto de parasitas.

  2. IFHC recebeu em torno de 6
    IFHC recebeu em torno de 6 milhões… não é petista. Lobão teve um projeto aprovado no valor de 2 milhões, este não foi adiante porque não apareceu empresário para ser fiador .. tantos outros tucanos foram beneficiados pela lei. Ou seja, os amigos de Aécio Nunca não tem noção de nada.

  3. O Paraíso
    Achei que 2015 tinha se ido… Ledo engano.

    Fábio, Feliz 2016 para você e todos os teus! Longe do Paraíso. 🙂

    Sem elogiar: post sensacional !

  4. a contribuição é ótima, mas permita-me uma secundária obs.

    (please, sem retrucar).

    vocabulários como coxinhas são muito generalizantes e pejorativos. Tratar pessoas que pensam diferente de nós (ou de X ou Y) com desdém – acho eu –  é um equívoco: 1 ) – as pessoas têm direito a pensar diferente; 2 ) – as pessoas nem sempre agem assim ou assado por alienação, burrice, e , sim, por motivo de sobrevivência (me lembro de um professor doutor pelo centro de excelência antes denominado IUPERJ, o de Wanderley G. dos Santos, p.ex.) que provocava a gente, com seu prazer mal disfarçado, alunos mal lidos da bíblia-o capital :

    1. por exemplo, e um P. S.

      p.ex,uma pessoa fura-greve nem sempre fura p/ser pelego,puxa-saco de chefias e patrões capitalistas,mas p/medo,muito medo de perder emprego,de ser posto na vala-comum de outro adjetivo pejorativo equivocado:”irresponsáveis grevistas”. E,às vezes,furam greve tb p/ discordar de decisões de assembléias e reuniões sindicais q – sabemos – não raro,são muito bem manipuladas. (Ou político-partidárias).

      1. P.S. –

        P.S. – me refiro a qqs partidos-políticos e a qqs greves – o governo Jango e Salvador Allende caíram tanto pelo esquerdismo de alguns partidos q queriam mais avanços,avaliando mal o maior perigo da direita golpista e infiltrados provocadores (esquerdismos na acepção de erros irrealistas),qnto p/ greve de caminhoneiros financiados pela CIA.

        Mais abaixo, link do livreto completo, em .pdf  (pequeno e em linguagem simples) de Raízes do Brasil

        1. não me policio – sabia q ia receber de Zero a 1 estrelinha

          1 já foi muito… (sabendo que alguém – e alguéns –  têm o costume de ficar retrucando, sem aceitar discordâncias, autoritariamente ).

          A histórica arrogância (de quem encontrou a verdade, o caminho e a luz, desconjurando todos os infiéis ) realimentou e realimentará as anti-esquerdas e o anti-petismo (como o maior e principal partido nas equerdas possíveis na realidade brasilieira, pelo qual tenho respeito, voto e propagandeio. Mas nem sempre).

  5. MIAMI É O PARAISO

    Alguns coxinhas ainda não entenderam que MIAMI é o paraiso “deles”, ficam aqui neste inferno azucrinando nós os brasileiros.

    O Governo bem que poderia criar o Bolsa Miami, para  onde  com a “devida” ajuda, os coxinhas  sofredores poderiam migrar.

  6. eis completo na web: o homem cordial, em Raízes do Brasil

    (Folha de Pernambuco: coluna de um analista político renomado em jornal citando equivocadamente). Nada melhor do que ir direto à fonte, pelos capítulos (mudando as páginas no arqivo .pdf usando as teclas “pageup” e “pagedown”) o que mais interessarem ao pessoal, sobre o homem cordial, por exemplo, e sobre a tendência às imitações, importações acríticas do que vem do chamado  1º mundo ). Melhor ler em papel, numa rede de livrarias, por correio, custa uns R$ 35,00.

    http://www.usp.br/cje/anexos/pierre/holanda_sergio_buarque_raizes_do_brasil.pdf#page=1&zoom=auto,-192,111

     

  7. ótimo post para elevar a

    ótimo post para elevar a discussão a milhões de decibéis acima do

    que pretendem os idiotas ditos coxinhas, um eufemismo de mau gosto

    para esconder o que há de pior no caráter desses  parasitas que adoecem o país. 

  8. Analfabeto

    Marco, não vou perder tempo em esqualificar sua opinião, já o fizeram por mim, Mas fica difícil separar seu carater

    da sua opinião, lamentavelmente você existe, mas não é preciso exterminá-lo, a gente tem que apreender a conviver

    com gente como você, mas se puder evitar sua opinião e presença  é bom.

  9. me dá medo, mas vou encarar:

    Jessé de Souza, ” A Tolice Da Inteligência Brasileira  – Ou Como O País se Deixa Manipular Pela Elite “.

    na livraria, tava folheando (além de entrevistas e programas que já vimos): Não sobra pedra sobre pedra, do PSDB, PT, de S.B. de Hollanda, G. Freyre, R. Da Matta, Faoro.

    Se eu fundir a cabeça (mais do que já tá) e desaparecer, já sabem.

    E não adianta insistir pra eu voltar, nem mesmo pro multimídia do dia, e nem por abaixo-assinado

    ( Alguns dirão Amém -, sou sensitivo ).

    1. O animal usa um pseudônimo
      O animal usa um pseudônimo inglês, ataca intelectuais brasileiros e cita a frase de um escritor britânico veado. Impossível entender um cara tão dependente ao Norte. Seu patriotismo gringo me comove e faz rir. Ha, ha, ha…

      1. não se conteve

        1 – nickname é um gracejo tão original que não se percebe: é o nome escancarado que se exibe qndo a gente faz um Login.

        2 – não ataquei intelectuais brasileiros – assim, nun dá, cara – E aposto que você só leu esses  trechos de S B d eH.

        3 – veado nesse caso é com “i”, assim: viado. Ah! e não é britânico, é irlandês ( há 2 irlandas, é da Rep. Irlandesa).

        4 – patritotismo, nacionalismo é o último refúgio… – bem, não vou completar a famosa tirada, você dá mostras de que não entenderia coisa nenhuma.

        Tua fúria e vários preconceitos já demostraste noutras vezes. E um autoritarismo fascistóide travestido de vermelho roxo.

  10. mais abaixo é sugestão. O “melhor” não me referi ao post-título

    nem o “melhor” não me referi ao autor do post-título

    (esclareço pra não haver outra interpretação pela sugestão).

    As postagens abaixo foram pra todos nós.  Pena que há outras interpetações por qq coisa que se poste. (Eu venho de 2 partidos e grupos políticos autoritários, que me deixaram escaldado, talvez traumatizado ). Claro que há extremo autoritarismo entre grupos de direita, de quaisquer grupos humanos – isso é “natural”, grupos terem seus valores, dividirem-se em questões menores, a meu ver )

  11. Fábio, seu artigo é
    Fábio, seu artigo é espetacular. E vai ao ponto: a oposição organizada ao governo petista prega abertamente o genocídio e a limpeza étnica. O ataque dos garotos parasitas só evidenciou isso. Todos os ataques contra petistas nas ruas têm esse objetivo.
    A insanidade é tanta que a filosofia do “quanto pior, melhor” pregada com ardor por essa gente só terá fim o dia que esse país voltar aos tempos coloniais. Os caras acham que exterminar o povo vai ser moleza, como quando exterminaram os índios.
    Só que não. Primeiro, diferente daquela época, a elite brasileira não é nada fora daqui, são um bando de chicos sem expressão alguma. Depois, aqui o povo tem luz própria. Bem diferente desses vira-latas de raça (indefinida). Por último, a oposição brasileira é a única no mundo moderno que NÃO trabalha. Nada produz, só gasta. Logo, logo serão reduzidos a nada.

  12. Ódio decrépito e sem lógica.

    ” Quando não há espaço para a razão a natureza morre e com ela se vai a humanidade”

     

                                              (Spinoza)

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