Mais um dia de pânico em Wall Street

Jornal GGN – Wall Street afundou na quinta-feira, depois do anúncio de restrições às viagens entre Estados Unidos e Europa.

A Nasdaq e o S&P 500 perderam mais de 25% do seu valor, depois dos níveis recordes de apenas 16 sessões atrás. É a comprovação de que as políticas anticíclicas anunciadas até agora não convenceram o mercado.

Houve queda de 20% nas ações de companhias aéreas. A Boeing caiu 18,1% levando o JPMorgan a abandonar o seu reforço de longo prazo às ações da companhia, deixando a empresa na pior semana da sua história, segundo a Reuters.

O FED deve cortar as taxas de juros pela segunda vez no mês. Os rendimentos dos papéis do Tesouro caíram respondo ao anúncio de medidas agressivas pelo FED – que anunciou US$ 1,5 trilhão em novas operações compromissadas esta semana.

Essas operações resolvem problemas imediatos de inadimplência, mas não revertem a sensação de que o mundo caminha para uma recessão.

Sem essas iniciativas, os papéis de bancos sensíveis às taxas de juros caíram 10,5% enquanto aumentavam as preocupações com o crédito corporativo, à medida que as empresas passaram a utilizar linhas de crédito.

O índice CBOE Volatility, um indicador da ansiedade dos investidores, subiu para níveis nunca vistos desde novembro de 2008, o auge da crise financeira.

Os preços do petróleo sofreram uma queda adicional, com a proibição de viagens por Trump. O índice S&P 500 Energy .SPNY perdeu 12,3%

A Dow Jones .DJI caiu 2,352.6 pontos, ou 9,99%, para 21,200.62, o S & P 500 .SPx perdido 260.74 pontos, ou 9,51%, para 2,480.64 e o Nasdaq .IXIC caiu 750.25 pontos, ou 9,43%, para 7,201.80.

Todos os 11 principais setores do S&P 500 fecharam em queda acentuada.

As questões em queda superaram os papéis com resultados positivos na NYSE em uma proporção de 23,77 para 1; na Nasdaq, uma proporção foi de de 17,69 para 1.

O S&P 500 não registrou novos máximos de 52 semanas e 336 novos mínimos; o Nasdaq Composite registrou 3 novos máximos e 1.573 novos mínimos.

O volume negociado nos EUA foi de 18,54 bilhões de ações, comparado com a média de 12,49 bilhões nos últimos 20 dias de negociação.

Luis Nassif

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