Abate de bovinos cai 7,7% durante o primeiro trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O abate de bovinos durante o primeiro trimestre do ano foi 7,7% menor em relação ao visto no mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao todo, 7,73 milhões de cabeças foram abatidas nos primeiros três meses de 2015.
 
Os números também ficaram abaixo do contabilizado no último trimestre de 2014 (-9,3%). O peso acumulado das carcaças abatidas (1,84 milhão de toneladas) foi 10,8% menor do que o registrado no trimestre anterior e 5,9% inferior ao produzido no primeiro trimestre de 2014.
 
Em nível nacional, houve o abate de 641.098 cabeças de bovinos a menos durante o primeiro trimestre em relação a igual período do ano anterior, tendo como destaques quedas em: Mato Grosso (-179.260 cabeças), Mato Grosso do Sul (-118.023 cabeças), Goiás (-105.748 cabeças), Minas Gerais (-72.018 cabeças), São Paulo (-70.402 cabeças) e Paraná (-43.186 cabeças). Parte dessas quedas foi compensada por aumentos em outras unidades da federação, com destaque para os aumentos ocorridos no Pará (+48.749 cabeças) e no Maranhão (+13.590 cabeças). No ranking nacional do abate de bovinos, Mato Grosso continua na liderança, seguido por Mato Grosso do Sul e São Paulo. A aquisição de couro também dimuiu, com queda de 7,7% em relação ao trimestre anterior e de 11,9% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. A queda ocorreu em 18 dos 20 estados que possuem curtumes, analisados pela pesquisa.
 
No 1º trimestre de 2015, foram abatidas 1,380 bilhão de cabeças de frangos, queda de 1,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 2,1% na comparação com o mesmo período de 2014. O peso acumulado das carcaças foi de 3,162 milhões de toneladas, representando queda de 0,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 2,6% frente ao mesmo período de 2014.
 
A região Sul respondeu por 59,2% do abate nacional de frangos no 1º trimestre de 2015, seguida pelas Regiões Sudeste (20,5%), Centro-Oeste (15,1%), Nordeste (3,7%) e Norte (1,5%). Na comparação entre os primeiros trimestres de 2015/2014, a região Sul reduziu sua participação no abate nacional em 0,9%, mesmo com o acréscimo de 0,5% no número de cabeças de frangos abatidas, advindos do aumento do abate no Paraná, que suplantou as reduções ocorridas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A região Sudeste manteve o patamar de participação, mesmo com o aumento de 2,2% no volume de frangos abatidos, garantido pelo desempenho positivo de Minas Gerais e Espírito Santo. No Centro-Oeste, os aumentos de abate em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram determinantes para a variação de 8,1% no número de cabeças abatidas na região, elevando a sua participação no agregado nacional em 0,8%.
 
O levantamento mostra ainda que foram abatidas 9,170 milhões de cabeças de suínos, queda de 3,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior e 4,2% acima do apurado na comparação com o mesmo período de 2014. O peso acumulado das carcaças alcançou 794,214 mil toneladas, representando queda de 1,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 4,9% em relação ao mesmo período de 2014.
 
A região Sul respondeu por 66% do abate nacional de suínos, seguida pelas Regiões Sudeste (18,7%), Centro-Oeste (14,1%), Nordeste (1,1%) e Norte (0,1%). Na comparação entre os primeiros trimestres de 2015/2014, a região Sul apresentou aumento de 5,1% no número de cabeças abatidas, ampliando a sua participação no abate nacional em 0,6 ponto percentual, principalmente devido aos incrementos em Santa Catarina e no Paraná. O Sudeste manteve o mesmo nível de participação (18,7%), apesar da melhora de desempenho registrada em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, resultando em aumento de 3,9% no número de cabeças abatidas na região. A região Centro-Oeste perdeu 0,5% de participação, apesar do incremento de 0,4% no número de cabeças de suínos abatidas, em que o desempenho positivo de Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal conjuntamente suplantou o resultado negativo de Mato Grosso.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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