Jornal GGN – Durante um café da manhã com deputados da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), realizado nesta quinta (4) pelo Planalto, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro disse aos parlamentares da bancada ruralista que o governo é deles.
“Esse governo é de vocês. Como deputado, em 100% das vezes votei acompanhando a bancada ruralista. E vocês sabem que votar com bancada ruralista é quase como parto de rinoceronte, recebendo críticas da imprensa, de organizações não governamentais e de governos de outros países”, pontuou o presidente.
Bolsonaro disse ainda que a escolha de Ricardo Salles para ocupar o Ministério do Meio Ambiente reforça seu compromisso com os parlamentares da bancada do agronegócio.
“Imaginem o inferno que seria a vida de vocês se tivéssemos um ministro do Meio Ambiente como os anteriores. Tivemos a oportunidade e o bom senso de escolher ministro para Meio Ambiente que casa questão ambiental com desenvolvimento”, disse.
Ao concluir o discurso, o presidente reafirmou sua lealdade com a bancada. “Eu e Ramos (presidente da Comissão Especial da reforma da Previdência) devemos lealdade a vocês que nos colocaram no Planalto. Continuamos juntos”, concluiu.
O café da manhã contou com a presença dos ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura) além do líder do governo no Senado, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB/PE), da líder do governo no Congresso, deputada federal Joice Hasselmann (PSL/SP), e do líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado federal Major Vitor Hugo (PSL/GO).
Leia também: Salles proíbe participação de servidores em evento e manda arrancar portas do Ministério do Meio Ambiente
*Com informações do Estado de S.Paulo
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Dos Brasileiros? É sim !! Dos Brasileiros que alimentam esta Nação? É sim !! Dos Brasileiros que alimentam esta Nação e suportam a Economia Brasileira nas suas costas? É sim !!! Economia que hoje mostra os números da inflação do Transporte por ônibus e por Aviões, muito superior à media nacional. Dos Preços Industrializados e Serviços praticados por MultiNacionais Estrangeiras muito mais elevados que a média nacional. Extorsão a quem Fomos doutrinados desde o Golpe Civil Militar Ditatorial Caudilhista Assassino Absolutista Esquerdopata Fascista de 1930. Tal Inflação e Extorsão Econômica só não são mais catastróficas por a Agropecuária Brasileira e os Brasileiros desta Agropecuária trabalham para sustentar este país. O Governo é de Vocês? É sim. Logo, logo será toda a Nação.
sustentam o que mesmo? pago para vir aqui? se toca…
Se pago, o dinheiro não está chegando ao meu bolso. abs.
O ruralista, lavajatista, sociólogo, milionário e protegido melindrado FHC vai ter mais uma homenagem:
https://autonomialiteraria.com.br/loja/reportagem/o-protegido-por-que-o-pais-ignora-as-terras-de-fhc/
Safatle alude a Bolsonaro: o Estado Nazista não governa, ele conflita
O filósofo Vladimir Safatle afirma que o fascismo se alimentra dos conflitos e que o caso do Brasil é muito próximo desta constatação; ele diz: ” Por fim, e esta era uma compreensão precisa de Franz Neumann, o Estado nazista não governa. Ele é uma associação instável entre grupos que estão em conflito contínuo. Mas esse conflito é uma forma de perpetuar o “movimento”, já que ele permite ao governo entrar em conflito contínuo com o Estado
247 – O filósofo Vladimir Safatle afirma que o fascismo se alimentra dos conflitos e que o caso do Brasil é muito próximo desta constatação. Ele diz: ” Por fim, e esta era uma compreensão precisa de Franz Neumann, o Estado nazista não governa. Ele é uma associação instável entre grupos que estão em conflito contínuo. Mas esse conflito é uma forma de perpetuar o “movimento”, já que ele permite ao governo entrar em conflito contínuo com o Estado, dizer sempre que nosso grande projeto não está a ser implementado porque forças obscuras estão agindo dentro do Estado para impedir nossa grande redenção. O estado nazista é uma crise permanente elevada à condição de governo. A única coisa que tenho a dizer é: junte os pontos e diga se a cena não lhe parece demasiado familiar.”
Em artigo publicado no site do jornal El País, o filósofo brasileiro destaca: “há o medo de certas palavras. Esse medo vem na maneira com que tentamos, até o limite, não utilizá-las. Porque seu uso acende alertas vermelhos, nos quebra a letargia de sentir que, por mais que nossa situação atual seja complicada, a vida corre. E corre com um correr de quem acaba por acertar seu passo, abaixar os gritos. Bem, não há palavra que nos leve mais a temer seu uso do que “fascismo”. No entanto, é ela que se ouve de forma cada vez mais insistente quando se é questão da situação brasileira atual. Coloquemos então, de maneira direita e simples, uma questão que vários de nós já colocou a si mesmo: Estaria o Brasil caminhando para o fascismo?”
Safatle avança: “esta questão não se ouve apenas no Brasil. Ela se ouve na Itália, na Hungria, na Polônia, nas Filipinas. Esta confluência de semblantes perplexos a fazer o tour do mundo não é mero acaso. Ela indica uma fenda global que parece paulatinamente crescer, fenda por onde passaria a emergência de novas formas de governo com traços claramente fascistas.”
E formula indagações importantes: “mas não seriam tais governos simplesmente “populistas”? Não é assim que se diz hoje, “governos populistas de direita”? Sim, é assim que se diz. Mas e se este uso extensivo do termo “populismo” fosse, na verdade, uma forma de não chamar de gato um gato? Pois talvez os chamamos de “populistas” para não dizer o que eles realmente são: governos nos quais uma certa concepção de ‘estado total’, uma forma explícita de implosão de qualquer possibilidade de solidariedade social com grupos historicamente vulneráveis, uma noção paranoica de nação e o culto da violência são a verdadeira tônica. Mas seria isto exatamente “fascismo”? E por que não falar em “populismo”, neste caso?”