Le Bon, Freud e Bolsonaro, por Chico Lopes

Le Bon foi um médico francês com interesse em diversas áreas, incluindo antropologia, sociologia, psicologia e ciências naturais.

Le Bon, Freud e Bolsonaro

por Chico Lopes

Permitam-me chamar de “resistência bolsonarista” este espantoso fato de muitas pessoas, aparentemente de diferentes níveis sociais, terem se associado voluntariamente em grupos acampados em condições precárias na frente de diversos quarteis do exército, onde estavam aparentemente à espera de uma reversão milagrosa do resultado da eleição presidencial com o retorno ao poder de Bolsonaro e o inevitável “enquadramento” do STF e outros “agentes do mal”, favoráveis à implantação de um suposto regime “comunista” no Brasil. Minha surpresa ficou ainda maior quando fiquei sabendo que um parente meu, com mais de 70 anos, engenheiro com pós-graduação no exterior e já agora aposentado depois de uma carreira de sucesso na iniciativa privada, fazia visitas frequentes ao acampamento em frente ao antigo prédio do Ministério da Guerra, para dar apoio aos amigos “patriotas” que lá estavam suportando calor, chuvas e todo tipo de desconforto em sua gloriosa vigília.

Confesso que isto me trouxe de imediato à mente o livro de Gustave Le Bon, La Psychologie des Foules, publicado em 1985. Este título pode ser traduzido como psicologia das turbas, mas às vezes também é citado como psicologia das massas, ou das multidões ou dos grupos. Freud em 1921 escreveu também um pequeno livro motivado por Le Bon, com o título MassenPsychologie und Ich-analyse, que foi traduzido para o inglês como Group Psychology and the Analysis of the Ego.

Charles-Marie Gustave Le Bon foi um médico francês com interesse em diversas áreas, incluindo antropologia, sociologia, psicologia e ciências naturais. Consta que numa correspondência com Einstein teria reivindicado a autoria da ideia da equivalência entre matéria e energia, consagrada pela famosa equação E=mc2 . Einstein naturalmente respondeu que a ideia já havia sido mencionada de forma superficial por diversos pesquisadores, mas que somente com a teoria de relatividade foi realmente possível obter uma prova cientifica.

Le Bon serviu como médico do exército francês na Guerra Franco-Prussiana de 1870, organizando uma divisão de ambulâncias militares. Em 1871, ainda com trinta anos, testemunhou a sanguinária Comuna de Paris, o que deve ter influenciado seu pensamento posterior sobre a psicologia das turbas. Veja como a Wikipedia resume o argumento central do seu livro:

Le Bon teorizou que uma nova entidade, a “multidão psicológica”, emerge da incorporação de uma população reunida, não apenas formando um novo corpo, mas também criando uma “inconsciência” coletiva. Quando um grupo de pessoas se reúne e se aglutina para formar uma multidão, há uma “influência magnética dada pela multidão” que transmuta o comportamento de cada indivíduo até que ele seja governado pela “mente grupal”. Esse modelo trata a multidão como algo que rouba de cada membro individual suas opiniões, valores e crenças.

Le Bon detalhou três processos-chave que caracterizam a multidão psicológica: 1) Anonimato, 2) Contágio e 3) Sugestionabilidade ou facilidade de ser influenciado.

1) O anonimato proporciona a indivíduos racionais um falso sentimento de invencibilidade e a perda de responsabilidade pessoal. O indivíduo se torna primitivo, irracional e emocional. Essa falta de autocontrole permite que cedam facilmente a “instintos”.

2) O contágio refere-se à disseminação na multidão de comportamentos particulares, quando os indivíduos sacrificam seu interesse pessoal ao interesse coletivo.

3) A sugestionabilidade é o mecanismo pelo qual o contágio é alcançado; à medida que a multidão se aglutina como uma mente singular, sugestões feitas por vozes fortes na multidão se destacam e passam a guiar seu comportamento. Nesse estágio, a multidão psicológica se torna homogênea e maleável a sugestões de seus membros mais fortes. “Os líderes dos quais falamos”, diz Le Bon, “são geralmente homens de ação e não de palavras.

Eles não são dotados de perspicaz capacidade de previsão… Eles são especialmente recrutados nas fileiras daquelas pessoas meio perturbadas, nervosas e mórbidas que estão beirando à loucura”.

Freud em seu pequeno livro sobre a psicologia dos grupos tem um excelente resumo da análise de Le Bon, que começa destacando a peculiar natureza do grupo ou turba.

A mais impressionante peculiaridade apresentada por um grupo psicológico é a seguinte. Quaisquer que sejam os indivíduos que o compõem… seu modo de vida, suas ocupações, seu caráter ou sua inteligência, o fato de terem sido transformados em grupo os coloca de posse de uma espécie de mente coletiva, que os faz sentir, pensar e agir de maneira bem diferente daquela em que cada um deles sentiria, pensaria e agiria se estivesse em um estado de isolamento. Existem ideias e sentimentos que não aparecem e não se transformam em atos exceto quando os indivíduos formam o grupo.

O indivíduo que faz parte de um grupo psicológico não está mais consciente de seus atos. Aqui, como no caso do sujeito hipnotizado, ao mesmo tempo em que certas faculdades são destruídas, outras podem ser levadas a alto grau de exaltação. Sob a influência de uma sugestão, empreenderá a realização de certos atos com impetuosidade irresistível. Essa impetuosidade é tanto mais irresistível no caso dos grupos quanto no do sujeito hipnotizado, pelo fato de que, sendo a sugestão a mesma para todos os indivíduos do grupo, ganha força pela reciprocidade.

O indivíduo no grupo adquire, apenas por considerações numéricas, um sentimento de poder invencível que lhe permite ceder a instintos que, se estivesse sozinho, teria forçosamente reprimido. Ele estará menos disposto a se controlar já que, sendo o grupo anônimo, o sentimento de responsabilidade que sempre controla os indivíduos pode desaparecer completamente.

Existe também o contágio, um fenômeno cuja presença é fácil de constatar, mas que não é fácil de explicar. Deve ser classificado entre os fenômenos de ordem hipnótica. Em um grupo, todo sentimento e ato são contagiosos, e contagiosos a tal ponto que um indivíduo prontamente sacrifica seu interesse pessoal pelo interesse coletivo. Esta é uma aptidão muito contrária à sua natureza, e da qual um homem dificilmente é capaz, exceto quando faz parte de um grupo. Nesse caso ele não é mais ele mesmo, mas tornou-se um autômato que deixou de ser guiado por sua vontade.

Aqui está mais uma consideração importante para nos ajudar a entender o indivíduo em um grupo: pelo simples fato de fazer parte de um grupo organizado, um homem desce vários degraus na escada da civilização. Isolado, ele pode ser um indivíduo culto; na multidão, ele é um bárbaro. Ele possui a espontaneidade, a violência, a ferocidade, o entusiasmo e o heroísmo dos seres primitivos.

Um grupo é impulsivo, mutável e irritável. É conduzido quase exclusivamente pelo inconsciente. Os impulsos a que um grupo obedece podem, conforme as circunstâncias, ser generosos ou cruéis, heroicos ou covardes, mas são sempre tão imperiosos que nenhum interesse pessoal, nem mesmo o de autopreservação, pode se fazer sentir. Nada sobre isso é premeditado. Tem um senso de onipotência; a noção de impossibilidade desaparece para o indivíduo em um grupo.

Um grupo é extraordinariamente crédulo e aberto à influência. Não tem faculdade crítica e o improvável não existe para ele. Ele pensa em imagens, que evocam umas às outras por associação e cuja concordância com a realidade nunca é verificada por nenhuma função razoável. Os sentimentos de um grupo são sempre muito simples e muito exagerados. Para um grupo não existe dúvida ou incerteza. Vai diretamente aos extremos; se uma suspeita é expressa, ela se transforma instantaneamente em uma certeza incontestável; um traço de antipatia se transforma em ódio furioso. Um grupo só pode ser excitado por um estímulo exagerado. Qualquer um que deseje produzir um efeito sobre ele não precisa de argumentos lógicos; deve apenas pintar seu argumento com as cores mais fortes, deve exagerar e deve repetir a mesma coisa continuamente.

Um grupo, além disso, está sujeito ao poder verdadeiramente mágico das palavras; elas podem evocar as mais formidáveis tempestades na mente grupal. A razão e os argumentos são incapazes de combater certas palavras e fórmulas. Elas são proferidas com solenidade e, assim que são pronunciadas, uma expressão de respeito é visível em cada semblante. Por muitos elas são consideradas como poderes sobrenaturais. Só é necessário, a esse respeito, lembrar o tabu sobre certos nomes entre os povos primitivos e os poderes mágicos que eles atribuem a nomes e palavras.

E, finalmente, os grupos nunca tiveram sede da verdade. Eles exigem ilusões e não podem prescindir delas. Eles constantemente dão ao que é irreal precedência sobre o que é real; eles são quase tão fortemente influenciados pelo que é falso quanto pelo que é verdadeiro. Eles têm uma tendência evidente a não distinguir entre os dois.

Freud, porém, reclama que Le Bon não discute adequadamente o mecanismo que produz o vínculo entre indivíduos característico do grupo. Ele nota corretamente que sempre que um número relevante de seres vivos se reúne voluntariamente em um grupo, não importa se num rebanho de animais ou numa coletividade de humanos, eles se colocam instintivamente sob a autoridade de um chefe. Uma turba ou grupo é um rebanho obediente que nunca poderia viver sem um mestre ou chefe.

Embora, dessa forma, as necessidades de um grupo o levem a meio caminho para encontrar seu líder, este também deve ser adequado em suas qualidades pessoais. Ele mesmo deve ser fascinado por uma forte fé em alguma concepção do mundo para despertar o interesse do grupo, e deve possuir uma vontade forte e imponente, que o grupo, que não tem vontade própria, possa aceitar como sendo sua. Os líderes passam a ter um poder misterioso e irresistível, uma espécie de dominação exercida sobre cada indivíduo, que paralisa completamente qualquer faculdade crítica, e os enche de admiração e respeito. Parece despertar um sentimento como o do ‘fascínio’ na hipnose.

Em última análise o mecanismo psicológico que viabiliza a criação e sustentação de um grupo é o mecanismo inconsciente da identificação. A identificação é conhecida pela psicanálise como a primeira expressão de um vínculo emocional com outra pessoa.

Um menino exibirá um interesse especial por seu pai; ele gostaria de crescer como ele e ser como ele, e ocupar seu lugar em qualquer situação. Podemos dizer simplesmente que ele toma o pai como seu ideal.

Na realidade Freud, devido à sua obsessão por explicar todo comportamento não agressivo humano com base apenas no impulso sexual, nunca conseguiu explicar adequadamente este fenômeno da identificação. A dificuldade seria facilmente superada com a introdução da noção da pulsão lúdica, como ocorre no meu novo livro Freud e a Mente Lúdica (Rebento: janeiro de 2023).

A pulsão lúdica é um impulso para viver uma vida ativa, na qual estou o tempo todo (em que estou acordado) fazendo, sentindo, falando, ouvindo ou imaginando algo. Essa pulsão resulta de uma intolerância inata à inatividade, que pode ser observada tanto no homem, especialmente nas crianças, como em algumas outras espécies animais. Ela certamente tem um valor de sobrevivência para as espécies nas quais está presente.

Nessas espécies os filhotes brincam, produzindo um adulto mais inteligente e mais bem equipado para sobreviver e perpetuar a espécie. A intolerância à inatividade é particularmente acentuada em crianças humanas pequenas que querem se dedicar o tempo todo a atividades lúdicas (de natureza predominantemente motora). Se esse anseio por atividade e estimulação não é satisfeito, surge uma sensação aflitiva de tédio.

A criança humana a partir do sexto mês de vida é motivada pela pulsão lúdica a explorar um mundo de infinitas possibilidades que se torna acessível à medida que aumenta a sua capacidade física. Mas a realidade logo se revela tão perigosa quanto fascinante. Pequenos acidentes e quedas são largamente amplificados na mente infantil que descobre precisar do auxílio de adultos para se sentir segura em suas novas empreitadas. Tipicamente a mãe ou outros cuidadores passam a ter uma função de suporte ou sustentação para a motivação lúdica infantil.

Eventualmente, os jovens descobrem de forma inconsciente que uma identificação aumenta as suas chances de obter uma quantidade adequada de suporte. Ao imitar adultos relevantes em diferentes dimensões de comportamento, conseguem gerar atenção e simpatia, o que resulta em maior disponibilidade e interesse por parte desses adultos para a sustentação de suas atividades lúdicas. Há. porém, um tipo perverso de identificação que podemos denominar de identificação fantasiosa. Na identificação normal a criança procura imitar seu pai ou outro adulto relevante admirado por sua força, potência e sabedoria. Pode ocorrer, porém, que essa identificação não seja suficiente para fornecer uma dose adequada de suporte, talvez porque o pai é muito ausente ou porque mostra sinais de insegurança ou fraqueza.

Nesse caso, a identificação pode ocorrer não com o pai real, mas com uma imagem fantasiosa de um pai ideal, como imaginado pela criança. Ou seja, a identificação é feita com a fantasia de um pai perfeito (como um super-herói, por exemplo). A contrapartida, naturalmente, é que a tentativa de se igualar a essa fantasia produz demandas exageradas por perfeição que a criança vai ter que permanentemente se esforçar para cumprir.

Freud menciona como um líder carismático pode fazer com que outras pessoas desenvolvam uma identificação fantasiosa com a imagem dele, identificação esta muitas vezes fortemente auxiliada por recursos de propaganda. Surge assim um grupo de seguidores apaixonados e fiéis, como temos vários tristes exemplos na História, incluindo o nazismo. Essas pessoas geralmente são capazes de estabelecer relações de amizade com outros membros do grupo, o que fornece um suporte adicional para o impulso lúdico de cada um. Neste caso, o grupo de seguidores pode construir relacionamentos de apoio entre seus membros, espelhando-se com base no grau de fanatismo e lealdade ao movimento.

Da análise até aqui surgem naturalmente duas indagações. Primeiro: não há dúvida que Bolsonaro, muitas vezes chamado de “o mito” por seus apoiadores, tem características adequadas para se tornar alvo de uma identificação fantasiosa em grande escala. Ele oferece uma mistura de comportamento agressivo e decidido com manifestações paranoicas que insinuam o risco permanente de forças ocultas envolvidas em uma conspiração perversa (comunista?), e de agentes do mal que podem ser precisamente identificados, como por exemplo o STF. A questão interessante é qual o nível de consciência sobre esta construção mental no próprio Bolsonaro. É claro que alguns aspectos, como o temperamento “brigão”, são características inconscientes, mas também parece que a campanha presidencial de 2018, que começou com um volume surpreendente de adesões, e os primeiros anos da presidência trouxeram ensinamentos importantes para ele sobre como motivar e arregimentar multidões, ou seja, como se transformar em um mito. Neste sentido talvez seja possível afirmar que Bolsonaro é um líder nato de turbas, que realmente sabe o que está fazendo. A identidade de “mito” deixou se ser uma mera manifestação de simpatia para se tornar um poderoso recurso político. Isto naturalmente pode significar que a despeito de tudo que tem acontecido agora, ele continua politicamente muito vivo. Ontem mesmo num encontro com apoiadores em Orlando, USA, ele qualificou de “coisa inacreditável” o ataque de seus apoiadores aos prédios públicos em Brasília, mas ao mesmo tempo adicionou que agora “o pessoal entendeu o que é a política, conheceu os poderes e passou a dar valor à liberdade”, uma afirmação que certamente vai ocupar os intelectuais da turba na tarefa sempre desafiadora de decifrar os sinais enigmáticos do líder-mito.

A segunda indagação, que não foi enfrentada nem por Le Bon nem por Freud, é como uma turba deixa de existir. Naturalmente isto pode ocorrer se o líder sair de cena. No caso da turba nazista foi no final da Segunda Guerra Mundial com mais de oito milhões da alemães mortos. Na Itália a turba fascista se desintegrou antes do fim da guerra, talvez com a desmoralização militar e a perda de legitimidade política de Mussolini, o que teve o benefício de limitar o total de óbitos italianos a cerca de 500 mil. No mundo contemporâneo os fenômenos de turbas têm sido de menor dimensão e gravidade, como no caso dos apoiadores de Trump na última eleição americana. É verdade que tivemos alguns casos de turbas que eventualmente tomaram o poder nos governos autoritários de Venezuela, Cuba ou Nicaragua na América Latina ou na Bielorrússia de Lukashenko. Em países mais avançados da Europa algumas turbas incipientes têm evoluído para partidos políticos com agendas radicais, mas ainda operando num ambiente democrático ou quase-democrático, como nos casos Viktor Orban na Hungria e dos partidos de extrema-direita na Itália, Suécia, Polônia ou França.

Moral da história: Bolsonaro é um líder nato que parece ter evoluído muito em suas habilidades de controle do inconsciente coletivo de uma turba. Este aprendizado ocorreu quando, talvez por um fator de sorte, conseguiu uma surpreendente e inesperada transição do baixo clero da câmara de deputados para a presidência da república. Se não houver algum impedimento sério de saúde deve continuar como o mito idolatrado desse grupo bastante significativo de apoiadores, que (como ele mesmo disse) começam a entender de política e a dar valor à liberdade (naturalmente que sob sua paternal tutela). Ou seja, por aí a política brasileira ainda poderá nos proporcionar emoções fortes nos próximos anos.

Francisco Lafaiete de Pádua Lopes, conhecido como Chico Lopes, é economista e ex-presidente interino do Banco Central do Brasil. Destacou-se como professor da PUC-RJ e integrou, ao lado de Persio Arida, André Lara Resende e Edmar Bacha o chamado grupo heterodoxo. Foi um dos formuladores do Plano Cruzado, integrou a equipe que criou o Plano Bresser e também prestou consultoria informal à equipe do Plano Real.

Redação

3 Comentários

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  1. Excelente texto. Mas precisamos abandonar o termo “bolsonarismo”, e mudá-lo para extrema direita golpista, ou outro.
    O “bolsonarismo” não surgiu com Bolsonaro e esse nome só engrandece o pulha. Um abraço

  2. Prezado Chico Lopes,
    porque ao invés de martelar sempre em Sigmund Freud, abordar os textos de Wilhelm Reich? Além de “Psicologia de Massas do Fascismo”, outras obras que podem corroborar fortemente ao seu pensamento é “A Função do Orgasmo” e “As Origens da Moral Sexual”. Vamos virar o disco?

  3. Parabens pela dissecação sociológica e psicológgicad dos movimentos que surgem aparentemente como uma partenogênese mas que tem por trás a fecundar algo que, náo vindo à tona oficialmente ou pela imprensa cala fundo gerando uma consciencia coletiva silenciosa que os unem. Esse movimento bolsonarista pos eleitoral deita raízes na misteriosa mágica que fez de um presidiário, presidente. Náo há em direito a possibilidade de que a iteratividade processual, principal pilar do processo possa ser ignorada pelo ministro Fachin, que subverteu a ordem jurídica formada desde o Direito Romano através dos séculos. Esse é um dado concreto, motor com força de alavancar a consiência coletiva em atos concretos de quebra quebra. Brilhante a sua didática exposição. Grande abraço!

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