Xadrez de Lula e a esfinge: ou me decifra ou te devoro, por Luis Nassif

O quadro que Lula enfrenta, na sua volta, é um xadrez que desafia qualquer grande mestre

Peça 1 – a volta de Vargas

Getúlio Vargas caiu em 1945. Voltou eleito em 1950. Já não possuía o mesmo tirocínio político da primeira fase. Idade? Novas circunstâncias?

Em 1930 assumiu o país no bojo de uma Revolução. Em 1937 ampliou seu poder com o Estado Novo. Nos dois momentos era Poder, com amplo espaço para montar sua rede de alianças que passava pelo empresariado paulista, os militares de Góes Monteiro, a nova elite nordestina.

Quando retornou em 1950 o quadro era outro. A ascensão de um partido trabalhista, o PTB, do novo sindicalismo, o clima de guerra fria pós-Segunda Guerra, a ampliação extraordinária da influência americana – especialmente nas Forças Armadas e na mídia -, tudo isso criava uma situação totalmente nova, um espaço para a radicalização que foi bem aproveitado pela oposição.

Foi alvo de uma campanha diuturna, que afastou os empresários aliados, abortou a tentativa de montar uma mídia aliada e tornou os aliados alvos da polícia e de procuradores.

A maneira de enfrentar politicamente os adversários foi o suicídio, que garantiu mais alguns anos de governo democrático, com JK e Jango.

Peça 2 – a volta de Lula

De certo modo, Lula vive problema semelhante, um novo momento, diferente daquele em que ele se formou, e a idade, que pode (ou não) afetar seu instinto político.

Lula surge na ditadura e se consolida na democracia. Sempre foi um conciliador e um filho da industrialização paulista. Seu objetivo maior era inserir a classe trabalhadora no jogo político convencional, um modelo espelhado na socialdemocracia europeia, especialmente na alemã.

Dava-se bem com as multinacionais, que sempre foram melhores empregadoras, com as lideranças empresariais paulistas. Sua rede internacional de contatos era com centrais sindicais de países democráticos.

Desde cedo praticou o sindicalismo de resultados, que consistia em jogar dentro das regras do jogo e obter ganhos incrementais para a classe trabalhadora e, no governo, para os mais pobres.

Não ousou nenhuma reforma mais necessária. Não apoiou a justiça de transição, não mexeu nos ganhos de mercado, não tentou uma reforma que inaugurasse a justiça fiscal, não recorreu sequer aos cuidados de qualquer governante democrático, de assegurar aliados na Suprema Corte e no Ministério Público, não afrontou nenhum dos cânones do modelo, respeitando os 3 Ms, a trindade que se consolidou – mercado, mídia e militares. Por outro lado, conseguiu um espaço político que lhe permitiu entregar um país menos desigual e com uma notável inclusão social.

Mesmo assim foi alvo de uma campanha inclemente, que o marcou como aliado de Cuba, da Venezuela, agente da bolivarização. E nem se debite essas maluquices apenas à era Olavo de Carvalho. Essa mistificação foi alimentada dia após dia pelo conjunto da mídia, quando Veja inaugurou a estratégia de fake News, mais tarde assimilada pelas redes sociais.

O modelo Lula de conciliação – mais os erros na sucessão – levou ao quadro atual: ascensão do bolsonarismo, desmonte de todas as conquistas democráticas, derrota política das esquerdas de uma maneira geral. É quase um consenso entre lideranças do PT e o próprio Lula.

Qual o Lula que ressurge dessa hecatombe?

Peça 3 – o novo cenário político

O quadro que Lula enfrenta, na sua volta, é um xadrez que desafia qualquer grande mestre. Tem as seguintes peças no jogo:

Antipetismo – graças ao mensalão e a Lava Jato, consolidou-se em parte considerável da opinião pública a demonização do PT, como partido corrupto, defensor de ditaduras comunistas. Hoje em dia, o antipetismo se tornou sentimento dominante no Judiciário, Ministério Público, meio empresarial, mídia, além das corporações militares, historicamente críticas do sindicalismo. Em Minas Gerais, por exemplo, há uma debandada de prefeitos petistas indo para o PSB, PDT e outros, mantendo os laços com o partido, mas para se desvencilhar da pesada herança antipetista.

Estratificação do PT – o PT é um partido que passou a viver exclusivamente em função de Lula, seu bem, seu mal. Não precisava se preocupar em ouvir as bases, em estender laços para setores empresariais, em entender as novas tecnologias sociais, porque na hora decisiva o carisma de Lula resolvia tudo.

O partido atravessou três crises gravíssimas – a do mensalão, da Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff – sem dispor sequer de um comitê estratégico, capaz de analisar a conjuntura, formular estratégias, corrigir caminhos errados.

Durante algum tempo, José Dirceu cumpria a função de enxergar o jogo de poder no todo e formular estratégias. Bastou um tiro, do mensalão, para deixar o PT órfão de estratégias.

No episódio do impeachment, ficaram patentes a desorganização, a falta de estratégia, a sequer de autoridade para impor um mínimo de lógica ao governo Dilma ou organizar a resistência. Perdeu a batalha da informação no ENEM, nas Olimpíadas, na Copa do Mundo, nas campanhas de vacinação, nos avanços da gestão Haddad na Prefeitura de São Paulo. Mesmo tendo lançado políticas sociais essenciais, como o Fome Zero, Luz Para Todos, a política das cisternas, Brasil Carinhoso, não conseguiu montar uma estratégia política e de informação para se contrapor aos ataques que sofria da direita.

E nem se debite essas vulnerabilidades apenas à campanha sistemática da mídia. O PT passou ao largo da revolução das mídias sociais. Sem base social, recorrendo a algoritmos, a direita logrou montar uma rede nacional. Com uma base nacional de militantes, contando com a estrutura dos sindicatos, o PT jamais se preocupou em montar sua própria base de dados e em passar e receber informações da sua militância. Os petistas foram derrotados não apenas na periferia, mas nos embates familiares.

Quem inaugurou a militância digital foram os jovens progressistas. No entanto, o PT não montou uma política sequer para a militância jovem, fechou as portas para o MPL (Movimento Passe Livre), assim como para o extraordinário Ocupe as Escolas, dos secundaristas de São Paulo, e manteve movimentos essenciais, como o Movimento dos Sem Terra e dos Sem Teto personagens secundários, e a reboque, da luta política. Na era Dilma, atritou-se com os movimentos LBTGs, movimento negro, movimentos ligados ao meio ambiente.

Nas últimas eleições, a renovação política se deu com Youtubers de direita, não com os jovens progressistas pioneiros. E a força que emergiu da periferia e da classe média foi a dos evangélicos.

No entanto, o PT ainda é o grande partido da esquerda nacional. E, se não fosse o ativismo político do Supremo Tribunal Federal e do TRF-4, Lula teria sido eleito presidente.

O centralismo – todos os grandes movimentos políticos, desde os anos 80, tiveram como mote principal o combate à centralização de Brasília. Foi assim com as diretas, na eleição de Fernando Collor – e, posteriormente, na campanha do impeachment -, na eleição de FHC e do próprio Lula. Navegando no boom das commodities, o governo Dilma Rousseff retomou a centralização de forma exacerbada, acabando com conselhos de participação empresarial e social. Hoje em dia, a pecha da centralização está pespegada no PT, e é a bandeira central de que se vale Paulo Guedes para o desmonte irracional do estado nacional, com apoio do empresariado.

O sindicalismo – também enfrenta seus demônios. Um, a mudança no perfil do trabalho, com a indústria 4:0 e a uberização da economia. Outro, o isolamento cada vez maior e a incapacidade das direções de interagir com outros atores políticos.

A socialdemocracia – todos esses fatores comprometeram enormemente a estratégia firmada por Lula, desde o seu primeiro governo, se tornar o PT um partido socialdemocrata. Foi uma estratégia vitoriosa, uma esfinge que devorou seu principal adversário, o PSDB, que precisou se colocar à direita e a viver exclusivamente do discurso de ódio antipetista da mídia, até ser substituído pelo bolsonarismo. Agora, ficou difícil ao PT retomar a bandeira socialdemocrata, que seria o caminho para montar a aliança de centro, centro-esquerda.

Peça 4 – os dilemas de Lula

Todos esses fatores deixaram Lula em uma sinuca de bico – e explicam sua dificuldade em se colocar no novo jogo político. Qualquer passo errado será fatal. Não dar passo nenhum, mais fatal ainda.

Seu dilema está entre se colocar como uma liderança nacional ou como uma liderança do PT. E há muita diferença da estratégia para cada uma dessas decisões.

A executiva do PT fala para a militância. Há a convicção de que, no momento em que aderiu à política de aliança, com Vargas, o Partido Comunista perdeu definitivamente para o trabalhismo e, depois, para o PT, o protagonismo junto aos movimentos populares. O PT correria o mesmo risco, se repetisse a fórmula.

Há uma linha ideológica – influente – que defende a radicalização. Ou seja, retomar os movimentos de massa dos anos 80 e refundar o partido em cima dos princípios originais que foram deixados de lado no período Lula-Dilma: combate aos juros do sistema financeiro, defesa da reforma fiscal, da reforma política e do Judiciário, regulação (democrática) da mídia etc. Seria uma aposta na volta futura da democracia, abdicando de qualquer pretensão de montar um arco de alianças mais amplo.

Há uma outra linha que defende a política de alianças, uma aproximação com o centro democrático.

Há indicações e contraindicações para qualquer das posições tomadas. E nisso reside o dilema de Lula.

Opção 1 – fortalecimento do PT

Retórica – radicalização do discurso, ampliando a polarização com Bolsonaro. Apoio a temas polêmicos, como a Nicolás Maduro, da Venezuela. Crítica radical a qualquer espécie de reforma.

Ações políticas – dar prioridade a candidaturas petistas nas eleições municipais. Definir políticas de reconquista do público jovem.

Riscos – isolamento político, tornar-se um outsider da política até um ponto qualquer do futuro. Falta de perspectivas em relação do poder tira capacidade de atração do partido sobre eleitores progressistas do centro-esquerda e mesmo sobre uma parte da militância que ainda depende da máquina pública das prefeituras e estados. Além disso, o discurso político colide com a imagem do Lula vítima, preso, maior arma para diluir o antipetismo que o transformara em uma jararaca pronta para dar o bote.

Opção 2 – política de alianças

Retórica – discurso de conciliação, contra o perigo maior do aprofundamento do fascismo. Abrir mão do discurso em defesa das reformas radicais e das críticas à mídia tradicional. E reforçar o discurso em defesa da democracia e do pacto social.

Ações políticas – abrir espaço para aliados políticos em eleições centrais. Esquecer as mágoas com o impeachment e se aproximar de antigos aliados. Montar pactos políticos que descriminalizem e incluam no jogo democrático movimentos sociais relevantes, como o MST e o MTST.

Riscos – perder apoio da militância e se descaracterizar como partido de esquerda, perdendo o protagonismo para novos partidos, como PSOL, principalmente na era pós-Lula (que é um senhor que caminha para os 75 anos). Abrir mão momentaneamente de bandeiras sociais e econômicas.

Peça 5 – o teste de fogo

O teste de fogo será esta semana, na definição dos candidatos à prefeitura de São Paulo. De um lado, há um PT polêmico, de atuação municipal, tendo como líder Jilmar Tato, com possibilidade zero de vitória.

Na outra ponta, há lideranças com mais trânsito junto a outros setores, como Paulo Teixeira, Alexandre Padilha e Carlos Zaratini, mas fortemente identificados com o partido e, portanto, vulneráveis ao antipetismo que domina a cidade.

Finalmente, a possibilidade de uma chapa aliancista com Marta Suplicy, como vice de uma eventual candidatura Fernando Haddad. Seria uma candidatura competitiva, devido à penetração de Marta na periferia e junto a setores das classes altas, diluindo um pouco o antipetismo, mas sem garantia de vitória.

Não é uma parceria fácil. Marta deixou um oceano de mágoas do período em que largou o PT e abraçou a bandeira do impeachment. E Haddad enfrenta dilemas existenciais e políticos de monta.

A tentativa de lançar o advogado Marco Aurélio Carvalho como candidato foi uma maneira do grupo aliancista preservar o espaço, até a decisão final de Haddad.

Há o receio de que uma derrota para prefeito o tiraria do páreo nas eleições presidenciais de 2022. Por outro lado, há as suspeitas que, sem a visibilidade de uma campanha a prefeito, mesmo sendo derrotado, poderá ser engolfado por outras candidaturas.

De qualquer modo, a decisão final será de Lula e definirá definitivamente qual a estratégia política que Lula irá adotar, se do confronto ou da conciliação.

Peça 6 – os espaços ocupados

Na era tecnológica, as novas iniciativas têm vantagens sobre as tradicionais, devido ao legado – ou seja, a quantidade de softwares e sistemas antigos que não podem ser deixados de lado até que o novo esteja operando.

Em política ocorre o mesmo.

O legado do PT impede uma desenvoltura política maior de Lula.

Sem o legado do PT, Flávio Dino e o consórcio do Nordeste estão ocupando espaços, dentro da estratégia da conciliação. Dino é dono de uma biografia irrepreensível. Não tergiversou em momentos essenciais, enfrentou o mais consolidado coronelismo do nordeste, de José Sarney, e não deixou de procura-lo para enfrentar a peste Bolsonaro. Assim como seus colegas de outros estados da região, trabalha um conjunto de princípios relevantes, com políticas públicas tendo como foco o social e a organização produtiva dos pequenos, sem cair em armadilhas ideológicas.

Enquanto Lula tem dificuldades para selecionar seus interlocutores – devido ao “legado” -, Dino tem transitado em todas as frentes. Visitou a Casa das Garças, conversou com Luciano Huck. Tem posições sólidas, mas sabe defende-las sem o estilo de conflito de Ciro Gomes.

Obviamente, não tem a dimensão política de Lula, que continua sendo a grande liderança das esquerdas.

Mas há um tempo político que está se esgotando e, em breve, Lula terá que dizer a que veio. Seu maior adversário foi a imagem de salvador da pátria, com que foi aguardado por todos os órfãos de uma liderança capaz de aglutinar a oposição a Bolsonaro.

 

 

 

 

Luis Nassif

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  1. “””O modelo Lula de conciliação – mais os erros na sucessão – levou ao quadro atual: ascensão do bolsonarismo, desmonte de todas as conquistas democráticas, derrota política das esquerdas de uma maneira geral.”””

    Demorou mas chegou lá… Culpar Lula pela desgraça que a classe media e a elite brasileira decidiu que o pais deve ser… ou melhor voltar a ser.
    Acho que a idade ta afntando mais agudamente o autor da analise que o proprio Lula.

    1. Concordo totalmente. O golpe foi o grande causador dos males do Brasil. Lula cometeu erros sim, mas culpar seu governo ou sua forma de fazer política como causadores dos males que no assolam está errado. Tanto medo tinham de que pudesse deter o golpe que o proibiram de assumir a casa civil.

    2. Eu entendi diferente.
      Se me recomendam instalar um alarme em casa por causa de ladrões, e eu, teimoso, não instalo, e o ladrão entra na minha casa, o criminoso é do ladrão. Mas alguém pode me dizer: “A recusa na instalação do alarme levou à facilitação da entrada do ladrão”. Ninguém estará me culpando pelo assalto (o responsável continua sendo do ladrão), mas posso ser responsabilizado pela falta de cuidado.
      Eu acho (não tenho certeza) que foi isso que o autor do texto quis dizer quando colocou na conta do Lula um alguma responsabilidade pelo quadro atual.

    3. O Nassif com a idade está ficando periódico, isto é, ele oscila. De vez em quando, quando a curva cruza a linha de centro e entra na região direita, sai um artigo destes. E dá-lhe cacete no PT. O que gerou o exército de zumbis que votaram no Coiso foi fundamentalmente a campanha da grande imprensa. A Veja chegou numa ocasião, como todo mundo sabe, a soltar sete capas em seguido esmagando o Lula sem dó. A propaganda foi, indubitavelmente, a grande arma. E foi usada seguindo os ensinamentos de Goebells, o grande mestre da nossa “grande imprensa”. É inconcebível culpar o PT por estas desgraças atuais.

    4. “erros na sucessão” causou uma decepção. quem será que o Nassif queria como presidente… Palloci? Dirceu? Ou ele não queria Pronatec, Lei das Empregadas Domésticas, Banco Brics, Ciência sem Fronteiras, recorde de produção de barris de petróleo na Petrobrás, indústria naval, moradias sem ser barracos, decência no linguajar… Então deve estar contente agora.

    5. Lula trabalhou, por oito anos, no fio da navalha, se equilibrando entre a militância, as expectativas da população, do mercado, da geoplolítica em tempos de guerra e com aliados (e nem tão aliados), à esquerda e à direita (principalmente, pois o país é majoritariamente conservador).

      Lula atuou sempre por meio da conciliação, com dialogo, órgão consultivos, congressos, processos e órgãos descentralizados, em diversos campos econômicos, políticos e culturais.

      A Dilma chegou e acabou com tudo isso. Centralizou as decisões e acabou com órgãos consultivos; partiu para o confronto com aliados (lembrem da faxina no primeiro ano), demitiu e humilhou diversos ministros e secretários, se indispondo com partidos; enfrentou o mercado, com a política de juros e controle sobre as licitações e margens de lucro; enfrentou a indústria com a redução forçada das contas de luz, que criou um passivo gigante, debitado na conta do setor produtivo; enfrentou os bancos, tentando controlar as taxas e o spread bancário; enfrentou o Congresso, na votação da Lei dos Portos; enfrentou os movimentos populares e indígenas, para realizar a Copa do Mundo e construir usinas hidrelétricas (necessárias, sem dúvida).

      Enquanto isso, a mídia passou treze anos produzindo fake news contra o governo; o sistema judicial se organizou a partir dos interesses dos EUA, com acordos com FBI a Secretaria de Estado do país; os militares criaram uma campanha para tornar palatável à população um político inútil e imbecil. E o PT fez o quê? Não deu um passo para sair da bolha, não criou estratégias de comunicação, não usou os blogs e as redes sociais (os blogueiros não eram filiados, políticos ou coisa que o valha, mas comunicadores simpatizantes do governo, atuando à margem da estrutura do partido), não aprendeu o que são algoritmos, não criou think tanks, deixou todo o trabalho de comunicação nas costas de sindicatos e militantes e confiou unicamente na garganta do Lula.

      Podia dar certo? Parece que não. Lula é genial, mas não é Deus.

      Lula agiu sempre dando um passo pra trás e dois pra frente, fazendo o país avançar aos poucos. Por isso, nunca enfrentou o Sistema. Dilma só quis dar saltos pra frente, enfrentado todo mundo, sem ouvir as avaliações e avisos do Lula. Dilma demoliu os apoios ao PT e ao Lula.

      Deu no que deu.

      1. É isso aí. Lembrando que Lula criou as condições mas não brigou pela regulacão da midia e que criou a TV Pública via Decreto-Lei, embora estivesse em curso uma ampla discussão sobre o assunto, com vários atores sociais.

    6. Vamos olhar por outro angulo. Os golpistas utilizaram tudo, tudo, tudo, até EUA, atraves da força máxima
      da inteligencia para o golpe. Consorcio do STF ao mais humilde funcionário público, Forças Armadas, etc.
      Utilizaram toda midia, induzindo aos desinformados que a corrupção era o PT. Todavia a situação ainda persiste. Os descamisados asssim como os de PHDs alimentam essa informação com verdadeira. Como desfazer essa é a motivação para os petistas nacionalistas.

  2. https://outraspalavras.net/crise-brasileira/decifrando-bolsonaro

    Decifrando Bolsonaro
    Duas facções compõem o governo: a do porrete e a dos punhos de renda. Lesam o país e ameaçam a democracia, mas se protegem mutuamente. Só é possível porque esquerda institucional perdeu-se em série de erros táticos e estratégicos

    OUTRASPALAVRAS
    CRISE BRASILEIRA
    por Antonio Martins
    Publicado 24/01/2020 às 20:39 – Atualizado 24/01/2020 às 21:17


    Que o governo Bolsonaro é um raro amálgama entre forças que por muito tempo estiveram em conflito, já sabíamos. Nele convivem, por um lado, personagens precários e regredidos, como o próprio presidente, seus filhos, Damares, Weintraub, o chanceler Araújo. Por outro, figuras que expressam as elites financeiras, em punhos de renda. Pense em Paulo Guedes; mas também nos dirigentes do Banco Itaú, que lançam seguidos relatórios entusiasmados com o governo; ou em economistas como Delfim Netto, que torcem para que contrarreformas reduzam o poder dos trabalhadores e “modernizem” o país.

    Já sabemos também que este arranjo esdrúxulo não é uma particularidade brasileira. Veja o apoio de Davos a Trump; a aliança explícita, na Espanha, entre o PP (de centro-direita), o Ciudadanos (de direita “moderna”) e o Vox (abertamente fascista). Ou repare na Itália, no esvaziamento da direita tradicional, que migrou para a Lega de Matteo Salvini e seu assessor especial, Steven Bannon. Sobre esta aliança, se falará adiante.

    A novidade, esta semana, é o surgimento de fatos que permitem compreender, com clareza inédita, como estas duas forças – que podemos chamar de “proto fascista” e “ultra capitalista”, convivem, apoiam-se e se protegem mutuamente. Também ficou nítido algo mais delicado. Os ataques desta aliança só são possíveis porque ambos os sócios aproveitam-se de algo raro. A oposição de esquerda desapareceu. Os partidos em que uma importante parcela da população confiava, para expressar uma visão de mundo alternativa às de Bolsonaro ou Paulo Guedes, deixaram de cumprir esta papel. Esta ausência restringe o campo da política visível a uma opção entre o péssimo e o intragável; e dá às duas facções que compõem o governo espaço para nunca saírem da ofensiva; nunca serem obrigadas a se confrontar com propostas contrárias às suas; nunca terem de comparar suas visões de mundo a outras.

    * * *

    Três acontecimentos dominaram a semana, e é por meio deles que examinaremos o governo Bolsonaro e a ausência de oposição real a ele. Um dos fatos polarizou o debate público, repercutindo inclusive no exterior. Foi o pedido, por um procurador federal já conhecido por seu partidarismo, de indiciamento do jornalista Glenn Greenwald, por suposta colaboração com hackeamento. Ou dois outros fatos tiveram impacto muito menor – mas são muito mais importantes. Prosseguiu a operação que poderá transferir a Embraer – maior empresa brasileira de alta tecnologia – para a Boeing, uma corporação norte-americana que, por sua vez, enfrenta uma crise aguda e pode até sucumbir. Enquanto isso, no Congresso Nacional, avançava a chamada “PEC de Pacto Federativo”, uma proposta de emenda constitucional que pode desobrigar os governos estaduais e municiais de destinar um mínimo de verbas para a Saúde e Educação. Se aprovada, ameaça liquidar tanto o SUS quanto o ensino público. Mas nem este risco, nem a liquidação da Embraer, entraram no foco da mídia e do debate público. Por que?

    * * *

    Uma primeira resposta está na articulação precisa entre as duas forças principais que compõem o governo. Não se trata de conspiração, mas de defesa recíproca e combinada de interesses distintos. Reveja os lances, para compreender a dinâmica. A pauta proto fascista – a tentativa de calar Glenn Greenwald e de restringir a liberdade de imprensa – ganhou todas as manchetes, entre terça e quarta-feira. Gerou dezenas de matérias, milhares de comentários nas rádios e TVs, milhões de posts nas redes (anti-) sociais. Não produziu maiores consequências: a causa não é popular, o promotor é desqualificado, a repercussão internacional negativa fez com que o próprio Bolsonaro se distanciasse do movimento infeliz, um dia depois de alimentá-lo.

    Mas a polarização produzida serviu de fogo de barragem para que avançassem, à sombra, sem debate algum, as agendas muito mais relevantes da banda ultra capitalista do governo. Nesta semana, foi o caso da entrega da Embraer e da emenda constitucional que devasta o SUS e o Ensino Público. Ao longo de um ano de Bolsonaro, será possível encontrar dezenas de casos em que o mesmo lance se repetiu. Pense, por exemplo, para ficar em alguns casos recentes, na fala nazista do patético Roberto Alvin; na associação, por Bolsonaro, de Leonardo di Caprio às queimadas na Amazônia ou na nomeação, para a presidência da Fundação Palmares, de Sérgio Camargo, que nega haver racismo no Brasil. Sob o guarda-chuva de “controvérsias” como estas, o governo promover uma segunda contrarreforma trabalhista, devastou a Previdência pública, está dizimando a Petrobras, ameaça o BNDES, apequenou o Banco do Brasil e a caixa, quer minerar terras indígenas, atrelou a diplomacia brasileira aos EUA – entre muitos outros atos semelhantes.

    Examine agora como a associação é mutuamente vantajosa para as duas facções que dividem o governo. Bolsonaro é a cortina de fumaça perfeita para o projeto ultra capitalista. Se o presidente fosse Geraldo Alckmin, toda a agenda do ataque aos direitos sociais, da devastação dos serviços públicos e da renúncia à soberania nacional estaria sendo igualmente implementada – talvez, inclusive, por agentes de maior competência técnica. Porém, todas estas políticas impopulares estariam no centro do debate nacional, submetidas a escrutínio público, produzindo o desgaste de seus defensores. Bolsonaro poupa-os de tudo isso. Ele é o palhaço que distrai a plateia, enquanto as tenebrosas transações se fazem nos bastidores.

    Mas os proto fascistas também ganham com a parceria. Porque o grande poder econômico compreende, e recompensa, os serviços prestados. O presidente, por seus atos e falas – da defesa da tortura à dissolução da política externa independente – já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade. Cada um deles provocaria enorme escândalo e poderia gerar um pedido de impeachment, se o ocupante do Palácio do Planalto fosse outro. Mas não espere por isso, nem imagine que, em dado momento, Bolsonaro ultrapassará uma linha vermelha e será processado. Seus ataques à democracia e suas palermices serão perdoados, esquecidos ou minimizados pelo grande poder econômico, pela mídia tradicional e pelos políticos conservadores supostamente “civilizados” – enquanto ele continuar cumprindo o papel atual…

    * * *

    Isso nos remete ao segundo elemento central do cenário político: a quase completa inexistência de oposição. A devastação que o governo produziu em pouco tempo (e que deseja ampliar indefinidamente) não é obra de um dream team – mas de um elenco indigente. Sobre Bolsonaro, seus filhos e os ministros patetas, nada é preciso dizer. Mas tome Sérgio Moro, seu provincianismo, sua ignorância mesmo em matéria jurídica. Ou Paulo Guedes, um contemporâneo medíocre dos economistas que gestaram os planos econômicos dos anos 1980 e 90, jamais convocado por eles para nada; um ministro que dá sinais seguidos de desconhecer os mecanismos essenciais tanto do serviço público quanto da economia brasileira. Esta equipe de baixíssimo nível só brilha no cenário brasileiro porque encontra, no campo oposto, um vazio.

    A paralisa da oposição tem dois aspectos: a incapacidade de resistir à agenda de Bolsonaro e a inapetência, ainda maior, para retomar a imaginação rebelde e anti sistêmica – que já renasce em diversas partes do mundo. Examine, primeiro, os principais acontecimentos desta semana e as oportunidades de ação que eles oferecem. Na Embraer, 16 mil trabalhadores foram colocados em férias compulsórias, entre 6 e 21/1. Diante das incertezas provocadas pela crise aguda da Boeing, a direção da empresa ainda não sabe qual será seu destino. Bastaria este fato para que qualquer personagem público da oposição se dirigisse a São José dos Campos, articulasse com o sindicato uma visita às fábricas tomadas pela angústia, dialogasse com os trabalhadores. A repercussão seria certa – inclusive porque há, além das mídias tradicionais, uma rede importante de publicações alternativas. Já a PEC do “Pacto Federativo” permitiria, por exemplo, abrir diálogo com os estudantes (responsáveis por uma importante onda de manifestações contra o corte de verbas em 2019), com a vasta rede dos defensores do SUS (presente em todo o país), com os usuários de serviços de saúde, em processo de sucateamento.

    Você certamente não viu nenhuma dessas iniciativas, ao longo da semana. E a lacuna não foi aberta agora. Desde o início do governo, a oposição omitiu-se da crítica aos atos de devastação. Preferiu concentrar-se numa pauta única – a liberdade de Lula – que, apesar de sua evidente justiça, jamais foi capaz de dialogar com os dramas quotidianos das maiorias. A partir de novembro, quando Lula foi solto, a pauta única transformou-se em pauta nenhuma. Pelo menos até o momento, aliás, Lula livre produz muito menos fatos políticos que produzia Lula preso…

    O cenário é ainda pior quando se examina a disposição da esquerda institucional para projetar futuros alternativos ao ultra capitalismo e ao proto fascismo. Esse passo é indispensável para tirar o país do labirinto, porque não basta denunciar os retrocessos vividos. Para reconstruir um movimento pela transformação da sociedade, é preciso acenar com a possibilidade de outras lógicas, políticas, modos de estar no mundo.

    A crise do sistema tem aberto, em distintos países, espaço para reconstruir um imaginário pós-capitalista. Observe o caso do Chile. Em torno da busca do comum, de serviços públicos de excelência, teceu-se, ao longo dos últimos anos, uma alternativa às privatizações e a transformação da vida em mercadoria barata. Em setembro do ano passado, uma revolta estudantil contra o aumento das passagens de metrô serviu como estopim de uma revolta que abalou a “vitrine do neoliberalismo” na América Latina, desaguando na convocação de uma Constituinte. Nos Estados Unidos, Bernie Sanders sacode as eleições presidenciais e polariza em especial a juventude ao propor, entre outros projetos de enorme impacto, um Green New Deal. A proposta combina a conversão para a economia limpa com um gigantesco plano de investimentos em infraestrutura (usinas solares, ferrovias, transporte público urbano, banda larga gratuita) e com a garantia de ocupação formal, com salário digno, a todos os trabalhadores que as reivindicarem. Na França, uma greve geral prolongada, em combinação com formas de luta inovadoras e irreverentes, obrigou o governo a abrir mão do ponto principal de sua contrarreforma da Previdência – a elevação da idade mínima para aposentadoria.

    No Brasil, a esquerda institucional permanece surda a este burburinho e fermentação de ideias. O projeto de governo que animou Lula e Dilma esgotou-se em 2014 e, moribundo, levou em 2015 a um “ajuste fiscal” que rompeu os laços com as maiorias e abriu caminho para o golpe. Mas não há reflexão nem sobre o colapso deste projeto, nem sobre as alternativas para substituí-lo. Predominam duas posturas mórbidas: ou o lamento melancólico pelo fim dos “bons tempos” do passado, ou a adaptação silenciosa aos retrocessos: a maioria dos governadores de oposição está implementando, em seus estados, contrarreformas da Previdência de sentido similar à de Bolsonaro. Quem é capaz de se empolgar, ou mobilizar, diante de atitude como estas?

    * * *

    Na política não há vácuo duradouro, mas alguns dos piores desastres se produzem quando os sujeitos que já não cumprem seu antigo papel permanecem no antigo lugar, como fantasmas do que foram um dia. Como se viu, vencer a coalizão entre proto fascistas e ultra capitalistas, armada em torno de Bolsonaro, não é simples, nem fácil. Tampouco é impossível. O apoio ao governo é minoritário entre a sociedade. Uma ampla maioria não está de acordo nem com o ataque aos direitos e aos serviços públicos, nem com a tentativa de restringir, e quem sabe liquidar, a democracia. Há, sobretudo, imensa energia represada: milhões de pessoas – críticas, bem formadas, criativas – que se mobilizaram, nos últimos anos, em episódios como as manifestações contra o golpe, as revoltas de secundaristas, as greves gerais no governo Temer, o #elenão, os protestos contra o assassinato de Marielle Franco, a luta para defender a Educação, a Universidade e a Ciência dos cortes de Weintraub.

    Estas pessoas, que conhecem as ameaças expressas por Bolsonaro e estão dispostas a enfrentá-las, esperam que alguém as informe, articule, convoque. Porém, deparam com uma esquerda fantasmática. Em outros países, em tempos recentes, esta contradição foi resolvida por duas vias distintas. Ou abre-se, no interior da própria esquerda, uma brecha para a renovação – como ocorreu nos Estados Unidos e na Inglaterra, com Bernie Sanders e Jeremy Corbyn –, ou surgem, em resposta a partidos que teimam em morrer, alternativas. É o caso dos Indignados e do Podemos na Espanha; ou, no Chile, da Frente Ampla e, mais recentemente, da Plataforma Unidade Social.

    Às voltas com fantasmas, o Brasil precisa viver, em breve, um destes dois processos. Percebê-lo é essencial para não seguirmos prisioneiros de uma coalizão que ameaça os direitos, a democracia e a própria ideia de país

    1. Sabe o que você é mesmo:Um copiador chinfrim,um dissimulado,um sonso que esses ditos colaboradores daqui engolem sem sequer ler a bula.Salvo honrosas exceções,esses comentaristas do GGN são de um desconhecimento sem precedentes,que sequer sabem distinguir as obras do Mestre Picasso.Sem conhecimentos da historia´politica brasileira,sem preparo,sem as leituras obrigatorias e necessarias para avaliar o que quer que seja,não passam de verdadeiros googleanos de presépio,prontos a apertar o botão no primeiro sinal que um imbecil sinaliza com uma escrita melosa,adocicada e cheias de clichês vagabundos.Sequer teem o cuidado de verificar de onde o sacripanta copiou o texto,evidenciado definitivamente que o tão propalado efeito “manada”,criado pelo senhor editor do Jornal,veio para ficar.Pior,da-me o direito de reafirmar que as Redes Sociais se tornaram o maior ponto de prostituição do País.

  3. Há um erro essencial nesta análise, a “moçada” do MPL, das ocupações em escola, de 2013, não aceitava que o PT chegasse nem perto, foram movimentos apolíticos e cooptados pela direita midiática. Qualquer tentativa do PT em criar algo relativo a eles era rebatida como tentativa de cooptação. Chegavam a BATER EM QUEM USASSE BANDEIRA DO PT, coisa defendida abertamente por partidos como o PSOL e PSTU.
    2013 foi o grande golpe, só insiste em não ver isto quem não quer.

    1. Concordo, mas a análise está correta. Sou filiado ao PT e sempre me questionei a distância do partido com relação a juventude e as novas formas de comunicação em que as redes sociais se tornaram. Imagine que o Twitter, lançado em 2006 e com o Facebook bombando, nunca foi um espaço utilizado pelo PT como plataforma de conhecimento da militância!! Hoje Bolsonauro tem o dobro de seguidores do LULA nas redes…que saiu em 2010 com mais de 80% de aprovação. A estratégia falhou quando acreditamos no bom senso do nosso povo que sempre foi suscetível a uma boa conversa…acabou as reuniões familiares!!

      1. Acho que há um problema no que vc está dizendo.
        Eu cresci junto com computadores e acompanhei a internet desde o primeiro momento, até no Google já trabalhei (digo isto apenas para mostrar que conheci algumas coisas por dentro).
        Não há estratégia no UNIVERSO que faça o PT, ou qualquer partido tradicional, alcançar a “juventude”. Se fosse possível, o PSDB, com a ajuda de toda a mídia, de toda a imprensa, haveria conseguido.
        O que Bolsonaro capitalizou é justamente o que qualquer pessoa de bom senso, compassiva, despreza: O ÓDIO!
        Trump fez o mesmo e outros também farão.
        Não conheço 1 eleitor de bolsonaro que não seja preconceituoso, egoísta ou completamente desligado da realidade.
        Não há como a esquerda capitalizar isto de uma maneira honesta aos seus propósitos.

        1. Concordo plenamente, Giorgio. A extrema direita está atacando a social democracia no mundo inteiro usando toda a sorte de golpes baixos. É um rolo compressor que utiliza o ódio como combustível. O campo democrático está sendo nocauteado, sem dó, atônito, sem conseguir reagir; quer lutar seguindo as regras contra um adversário que não respeita nada.

        2. “A economia é o método: o objetivo é transformar o espírito”. Entender o porquê de Margaret Thatcher ter dito isso é fundamental para compreender o projeto neoliberal — e como devemos caminhar para além dele. Um artigo de Carys Hughes e Jim Cranshaw propõe um desafio crucial para a esquerda com respeito a essa questão. É muito mais fácil contar para nós mesmos uma historinha sobre o longo reinado do neoliberalismo, povoada unicamente por elites onipotentes que impõem sua vontade sobre as massas oprimidas. É muito mais difícil enfrentar com seriedade as maneiras pelas quais o neoliberalismo criou o consentimento popular para levar a cabo suas políticas. ….. (Christine Berry)

  4. Acho que a saída para o PT era filiar o Requião e lança-lo candidato ao Planalto em 2022. Seria uma forma de sinalizar a todos a incorporação das críticas construtivas do ex-senador e ao mesmo tempo radicalizar no discurso e na ação contra o neoliberalismo. O Requião seria uma espécie de Bernier Sanders brasileiro.

  5. O PT sequer sabe divulgar os seus feitos na prefeitura paulista, realizações que o povo usufrui até hoje: Marta criou os céus, que sofreu uma campanha difamatória terrível, o bilhete único, Erundina incrementou os corredores de ônibus, trouxe o gp de fórmula um e fez o sambódromo, que pra variar foram cruelmente criticados, rádádi saneou as contas, abriu a paulista para o público, incrementou o carnaval de rua e os trailers de fast food, além de dar o passe livre para estudantes …..isso que me lembro de cabeça, eventos marcantes e que ficaram para o cidadão…deve ter muito mais, entretanto, o partido se perde numa campanha inútil…
    Lula deve ser o guia dos novos líderes do PT e da esquerda, e não se perder na discussão vazia sobre a natureza fascista desse desgoverno…..essas figuras bizarras foram eleitas, critica-las é criticar quem as elegeu….o PT e a esquerda tem que se preocupar em propostas concretas, sobre salário, emprego, saúde, educação, tem que se posicionar sobre a previdência…..
    O problema é que……parte da oposição apoia “envergonhadamente” os projetos desse desgoverno, qual governador de oposição ficou contra o desmonte da previdência?? Nenhum, e alguns ainda fizeram pior..qual deles é contra a vergonhosa reforma administrativa? Nenhum, pois todos querem no fundo a mesma coisa….esse é o busilis…
    A oposição, para não se comprometer com nada, fica reclamando de tudo…..menos do que interessa ao povo…..e está no caminho certo para tomar outra lavada da horda de energúmenos…..e seria merecido….

  6. “De qualquer modo, a decisão final será de Lula e definirá definitivamente qual a estratégia política que Lula irá adotar, se do confronto ou da conciliação.”

    Tenha a santa paciência, essa semana não haverá decisão final alguma, ainda mais tendo por base escolher-se ou não, Jilmar Tato como candidato pelo PT.

    Isso, pela simples razão que essa opção é arraigada a condições específicas da disputa política municipal da cidade de São Paulo e caso escolhida pela maioria de delegados, o que pode ocorrer exatamente por essas condições, significará apenas que a ‘Tatolândia’ sonhará até outubro, para perceber que não havia chance alguma de vencer a eleição e que vencer as prévias com Jilmar é dar aos inimigos e adversários, um tremendo handicap ao por-se à margem da disputa na partida da campanha.

    Além de Eduardo Suplicy, que concorrerá para perder às prévias contra qualquer candidato (a exceção de Martha, se entrar na disputa), o PT se quiser concorrer para valer na eleição, terá que que ir obrigatoriamente de Haddad, não o Fernando, mas Ana Estela, quer deseje ou não, terá que ser convencida.

  7. Vejo o Brasil como um país sem saída e a caminho rápido em direção ao abismo.
    Há muito ódio em todo o lugar e as condições econômicas horríveis e piorando que vive a maioria da população pode abrir caminho para uma explosão da violência.
    Os ricos acreditam que o judiciário e as polícias poderão defendê-los. Será que podem?
    Temos mais de 150 milhões de pobres neste país, muitos desses, miseráveis.
    Se a barreira romper a desgraça será indescritível.

  8. Penso que a análise do Nassif é correta. Mas há uma premissa importante e que é FALSA, e essa premissa falsa é decisiva para o entendimento político.
    É FALSO afirmar que o PT é um grande partido. No Brasil NÃO existem grandes partidos. Existem uns maiores do que outros. Em Portugal o PS pode ser considerado um grande partido, porque sozinho tem 36% do Parlamento. O PT tem míseros 10% e se considera um grande partido. Não é.
    E para piorar a situação, a representação do PT é declinante no Poder Legislativo: em 2010 elegeu 88 deputados federais; em 2014 diminuiu para 69; e em 2018 reduziu ainda mais para 56 deputados. A representação do PT é declinante e sua rejeição está aumentando.
    Por isso, é inaceitável a arrogância do PT e a soberba de Lula. Observo que a tendência é o PT sofrer neste ano a sua maior derrota eleitoral. Até outubro muitas premissas falsas ainda poderão prosperar. Mas depois de outubro…

    1. Cara a classe dominante tentou e não conseguiu destruir o PT, não será tu com esse cirismo embutido dissimuladamente quem conseguirá.
      Ciro é ‘egofria’ há 40 anos, acorda.

  9. Com seu brilhantismo de sempre,Nassif coloca o dedo na ferida,mas comete equívocos.Flávio Dino,sem dúvidas um político respeitável,mas não tem cacife para liderar uma empreitada como esta.Derrotar o Clã Sarney nesta altura da vida não representa muita coisa nem lhe concede salvo conduto de liderar uma pedreira como a que se avizinha.Na política,Nassif sabe bem disso,o condutor de uma missão desta magnitude deve-se apresentar credenciais que o interlocutor enxergue segurança e certeza de se chegar a um porto seguro.Sem demérito,Flávio Dino é um político sem expressão nacional,desprovido de simpátia,e carrega sobre os ombros uma coisa que os baianos chamam de “quiabo duro”.O Governador da Bahia Rui Costa,provinciano para alguns,mas figura de expressão no terceiro colegio eleitoral do País,ensaiou passos mais largos,mas teve que dar meia volta.Por certo,Lula carrega sobre os ombros o pesado fardo do anti-petismo,mas ainda não apareceu ninguém,até agora,que retire dele a primazia de sinalizar quais os caminhos que a oposição deve seguir.Não sou eu que digo ou quero,mas o balaio de votos que lhe são extremamente fiéis onde quer que ele vá.Basta olhar qualquer pesquisa eleitoral que se faça.Lula é o rei do Nordeste e Flávio Dino ainda não se credenciou sequer a ser Conselheiro do reino.Como quer Nassif,para bem ou para mal,Lula não será candidato,mas dará as cartas da oposição por que ainda não apareceu nada melhor.

    1. Que disse eu em comentário anterior e nesse acima?Por partes.”Invés” de um quiabo duro,dois quiabos duros.Lula quando enfia uma coisa na cabeça,nem Satanás tira.Quem o conhece como eu,já partiu desta para uma melhor,Dona Marisa Letícia.Nem Haddad nem Dino possuem estofo para peitar o que se avizinha.Na máxima de Papai de que a chance de êxito das esquerdas numa eleição está umbelivamente ligada ao racha da direita,essa chapa Haddad/Dino está a indicar que a eleição pode morrer ainda no primeiro turno,com sinais trocados. Qurem saber mais:Essa chapa,eleitoralmente falando,consegue ser pior do que a Dilma Roussef.Nem pra balão de ensaio serve.Um verdadeiro desastre ferroviário se avizinha neste deserto de tártaros.Pelo amor de Deus.

  10. Lula já teve o teste feito pelo seu oráculo de Delfos e, cá entre nós, ao se confrontar com o enigma foi devorado. Está na hora de procurarmos outras lideranças mais adaptadas a nova situação que o país vive. Vou elencar aqui algumas evidências de que apontam que o tempo de Lula já passou:

    1) Lula não decifrou até hoje junho de 2013. Querer colocar o levante de junho no mesmo saco dos protestos contra Dilma a partir de sua reeleição (estes sim contando com grande apoio de fundações e dinheiro) mostra que ele possui incapacidade de ver que havia descontentamento genuíno com a situação no país e que era necessário uma mudança de rumos. Porém, essa mudança de rumos requer um novo tipo de política o qual ele nunca esteve disposto a fazer. A solução foi varrer para debaixo do tapete a insatisfação e fingir que ela não existia ou que não era real.

    2) O próprio articulista reconhece que o modelo conciliatório de Lula levou o país a esta situação que vive hoje ao mesmo tempo em que Lula dá todas as mostras que sua aposta continua sendo no modelo de política que deu certo no seu período de mandato (2002-10). Como seria possível superarmos o impasse atual repetindo os mesmos erros do passado que nos levaram a esta situação em que estamos? Isso sem contar com o fato de que autocrítica é uma palavra maldita no PT.

    3) “Seu dilema está entre se colocar como uma liderança nacional ou como uma liderança do PT.” Lula pode ter sido uma liderança nacional enquanto era presidente da República mas hoje não consegue ser mais que uma liderança partidária. Basta ver os índices de rejeição que possui, de 50% para mais que isso. E a insistência em se fazer candidato em 18 piorou o quadro porque mostra um político com ambições de cargo e sem nenhuma diretriz de campanha que não fosse sua própria vitimização e autopromoção pela romantização de um passado supostamente glorioso, ainda que essa percepção só seja compartilhada pelo próprio fã-clube. Fosse a campanha centrada em temas importantes ao país como desindustrialização e retomada do emprego, talvez ele pudesse se cacifar a líder ou alguém a ser considerado como representante de algo.

    4) Não há dilema entre fortalecimento do PT e política de alianças. Desde sempre (ou melhor, desde a década de 90) que o PT é uma máquina eleitoral e faz de tudo para conseguir seus objetivos eleitorais. Assim, vai continuar sua política de alianças sempre que necessário for para obter o seu objetivo eleitoral. Da mesma forma que acena para a militância com um discurso mais polarizador e purista quando dela precisa. E como a militância é devota, eles conseguem fazer as duas coisas juntas nas eleições porque ninguém nunca vai criticar o líder. O problema é que quem não é devoto do cara não aceita mais esse tipo de política seja pelo resultado que ela entregou ou qualquer outro motivo.

    5) E por fim: “Seu maior adversário foi a imagem de salvador da pátria, com que foi aguardado por todos os órfãos de uma liderança capaz de aglutinar a oposição a Bolsonaro”. Quem mais se empenhou na construção de uma figura de salvador da pátria que não o próprio Lula? Esse quase culto à personalidade não foi feito por acaso. Fazia parte dos planos desde quando ele era presidente (arrisco a dizer que começou como uma resposta ao mensalão) e atingiu seu auge no pós-impeachment e eleição de 18. Ali foi a última chance de Lula fazer um ato de grande liderança e propor uma grande união que por razões mais que óbvias não podia se dar em torno dele. A estratégia obviamente deu errado, o resultado está aí para se ver e agora não dá mais para voltar atrás.

    1. Ou você coloca uma melancia no pescoço ou para de vomitar asneiras.Como o tempo Lula já passou?Você é um biruta?Por que você não procura abrigo no barco de Moro?Além do mais,com esses textos interminaveis e cretinos a soldo quem sabe de Luciano Huck,você pensa que engana quem?Sabe quais os sinais que você emite?De um Lemann boy’s.Aliás,tu está escrevendo no Blog errado.O Antagonista te espera de abraços abertos.Vá de catar ô bocomoco.Você é um Tábata Amaral de calças,ou quem sabe um quinta coluna.A turma daqui não sente o bafo de Marco Antonio Villa.Nem lendo.

  11. O STF instalou a anarquia judicial e virou uma grande fonte de instabilidade no país. Achou que não teria consequência Joaquim Barbosa julgando com base na teoria do domínio do fato? Teori aceitando o pedido de desculpas de Moro sobre a gravação criminosa de Dilma e deixando Cunha deitar e rolar no processo de impeachment? Gilmar Mendes impedindo a posse do Lula e permitindo do Moreira Franco? Fachin e Carminha sincronizando o processo de Lula para não colocarem na pauta a prisão em segunda instância? Barroso e Rosa Weber dando uma banana para Comitê da ONU que reafirmava o direito do Lula de ser candidato? Fux impedindo entrevista do Lula?

  12. “Peça 5 – o teste de fogo – O teste de fogo será esta semana, na definição dos candidatos à prefeitura de São Paulo. De um lado, há um PT polêmico, de atuação municipal, tendo como líder Jilmar Tato, com possibilidade zero de vitória.”

    Apesar de ter rompido a filiação ao PT em 06.12.2018, após 29 anos, continuo recebendo emails do meu antigo Diretório Zonal de Pinheiros. Diferentemente do dedazo do tio Lula no Haddad em 2011, parece que este ano teremos prévias de verdade: “[Queridas e queridos, Para quem ainda não soube, nesse ano nossa escolha da candidatura majoritária em São Paulo será feita por meio das prévias. Já temos algumas pré-candidaturas colocadas, mas elas serão oficialmente registradas apenas se apresentarem 1800 assinaturas de militantes com filiação na Capital! Assim, resolvemos montar uma operação para recolher assinaturas e garantir a existência do debate interno, para que possamos retomar essa cidade com toda militância na rua e afiada para o enfrentamento político.]”

    Como foi a eleição municipal de 2012 em São Paulo – Tio Lula escolheu, sozinho, Haddad em 2011, e partiu para a “validação” do escolhido/ungido através das caravanas zonais, que consistia em percorrer todos os diretórios zonais da capital juntamente com, em tese, os 5 candidatos [Haddad, Marta, Eduardo arroz-de-festa-sem-noção Suplicy, Zarattini e Jilmar Tatto], as tais caravanas zonais, para aclamação do candidato.

    Em setembro/2011, repetindo setembro/2011, 13 meses antes da eleição, participei da caravana do DZ Pinheiros, que realizou-se num sábado pela manhã, no pequeno auditório de um sindicato que ficava/fica descendo a Cardeal Arcoverde, à esquerda. Dona Marta Teresa Smith de Vasconcellos, que não é e nunca foi besta, recusou-se a participar daquela mise en scène armada pelo tio Lula, alegou problemas de agenda e não apareceu. Em seguida, o ex-conje Eduardo arroz-de-festa-sem-noção Suplicy pegou o microfone, preparei-me para 40 minutos de renda mínima, que nada, falou que naquele dia(24) a senhora sua mãe dona Filomena Matarazzo estava completando 103 anos, tinha uma justificada festa de família e vazou. Em seguida Zarattini [o pai, o velho Zara, estava bem na minha frente], depois o Jilmar com J, e por fim o ungido, o Haddad. Em eventos políticos, todos sabem que quem fala por último é o mais importante. Nenhuma dúvida, estava consagrado e “validado” pela Caravana Zonal do DZ Pinheiros.

    2020 – A realização de prévias muda tudo. Creio que, por óbvio, só podem votar filiados ao partido. Quem tem mais base municipal? Quem tem reduto eleitoral nos confins do município? O DZ Pinheiros está coletando assinaturas hoje (25) na Casa da Cidade, Vila Madalena, e amanhã na Paulista. Outras regiões do município, mais populosas, imagino que farão o mesmo.

    Considerando certas vulnerabilidades presentes no sistema de filiação, apostaria todas as fichas no Jilmar Tatto. Se a votação for pífia ou próxima de zero, será uma prova eloquente de que o antipetismo chegou até nos redutos eleitorais cativos, e que não tem volta. Não adianta negociar com a dona Realidade, ela é inflexível.

  13. Com relação a candidato do PT à prefeitura de São Paulo, não entendo porque a resistência que o partido faz a Eduardo Suplicy. Não discuto se ele é o melhor, ou mesmo se seria um bom prefeito, só que é sem dúvida o com maior chance de ser eleito, que é o que importa no conturbado momento. Ele se coloca como candidato, tem vida política sólida, grande penetração na periferia e na classe média, não carrega nenhuma pendência que possa servir de brecha para ataques e perfil talhado para atrair alianças. É pouco ?

  14. Alguns pontos a comentar.

    É necessário derrotar o Bolsonarismo ( que é um reflexo local do crescimento da extrema direita e suas estratégias tecnológicas de comunicação no mundo).
    Não vou ficar debatendo os erros de estratégia de ação do PT, deveras já explanados no texto. É necessário pensar pra frente.
    O que o Bolsonarismo fez para crescer tão rápido? No plano político ampliou o arco de alianças, saindo do núcleo ideológico ( encabeçado pelo próprio bolsonaro) indo até o núcleo do capital liberal. No plano da comunicação e para manter a base junto ao núcleo ideológico, investiu nas novas estratégias de comunicação on line, full time da internet.
    É preciso estar presente em todos os lugares, o tempo todo. Mobilizar as pessoas. As antigas estratégias são muito antigas e lentas. Sindicatos, movimentos etc são ótimos para o corpo a corpo, que é acionável em campanha, mas caro para manter em longo prazo.
    Está claro que, em linhas gerais, o Bolsonarismo fez o 2 e após assumir o governo, fez o 1 ( em referência às opções do texto).
    Isso que lhe deu a vitória ( ao Ler Eleição disruptiva, vemos que as condições ja estavam dadas, mesmo com o impeachment prisão e facada)
    É urgente buscar a aliança com um think tank internacional sociodemocrata. E me parece que já existem iniciativas. Pelo menos, Beirnie Sanders parece encabeçar um e na europa ( a Espanha se saiu bem sucedida, a Grécia parece que também e Portugal se manteve bem) parecem ter estratégias melhores do que a de Corby.
    A esquerda está dispersa, ela não deixou de existir. é preciso conectar essas pessoas.
    Não preciso nem falar da necessidade de um núcleo estrategista de esquerda ( para além dos partidos) no Brasil.
    Governando para o núcleo ideologio, Bolsonaro mantém a liderança. O arco liberal que se aliou a ele está no governo dando as cartas, mas vai deixar um pais destroçado. Existem empresários e empreendedores que já estão insatisfeitos.

  15. Erros graves:

    Getúlio no primeiro período (30-45) controlou a mídia com o esquema DIP, coisa que Lula e o PT jamais ousaram.
    Depois tentou com a Última Hora de Samuel Wainer um esquema de mídia alternativa.

    O ódio começou a ser fermentado contra ele surgiu com o tapa de Beijo na cara de Roberto Marinho no hotel cassino Quitandinha.

    Ali a UDN ganhou um canhão que se uniu a artilharia de Chatô.

    Agora na era Lula.

    A análise do jornalista despreza o efeito geopolítico e pré sal.

    Despreza o efeito Cambridge Analytics.

    Despreza o fato de que restou ao PT pouco ou nenhum espaço de manobra para influenciar um governo de alianças cujos principais aliados já haviam decidido mudar de lado.

    Não havia espaço para alterar a correlação de forças em nenhum dos 3 M.

    O limite da inclusão meia boca já estava dado desde o começo.

    O capital central não cede lugar na mesa dos grandes.

    Ou ganha à força(guerra e/ou ameaça nuclear) ou come migalha.

    Vem a crise estrutural? Nem migalha.

    Muito menos havia chance judiciário.

    Não há quadros políticos entre juízes e promotores, nem entre delegados, para compor com a esquerda.

    12, 14 ou 16 anos de mandato em coalizão não são suficientes para formar esses quadros.

    Restou a tentativa de cooptação, que falhou.

    O problema dessas análises de Nassif é que elas excluem o fato de que tudo se deu como uma rotina do funcionamento do capitalismo.

    E ele esconde isso porque admitir é dizer que só o fim do capitalismo pode superar esse eterno ciclo de ganha esquerda vem golpe de direita.

  16. Antes de melhorar tem que piorar, e piorar muito mais, esse papo de se unir para combater o “mal maior” esquece que o “mal maior” foi amplamente apoiado pelos setores que agora se escandalizam com a bugrada bolsonarista. Colocaram o bode na sala e querem usufruir da pseudo sensação de alívio por retirar o bode mantendo a mesma sala de privilégios e exploração.

  17. enquanto os aparelhos ideologicos do estado-justiça, grande mídia e meios de produção e o escambau – estiverem nas mãos dos capitalistas, dos financistas e finaNCEIRIZADORES E SEMELHANTES e
    INFAMES afins, o país continurá nesse cruel estado de exceção e de exclusão social….
    e com idéias de pacto e com medo desses supostos fascistas.
    e esquecem do mais importante, que é ter um programa de inclusão social que realmente transforme o pais….
    ora, fazer pacto com quem vendeu e vende e venderá a alma ao diabo é repetir os erros do passado.
    é paradoxal exigir pacto se o pacto levou um insano golpe da direita.

  18. Nassif, por o acasiao das jornadas de 2013 roubadas do m
    MPL pela Globo e entregues ao MBL, Dilma criou o Mais Medicos, o Gabinete Digital que morreu no nascedouro e os Conselhos de Participacao Social, alvo de ataques por parte da direita e finalmente revogados pelas pautas bombas de Eduardo Cunha….de fato a esquerda ainda vive na era da comunicacao analogica e a direita domina a conunicacao digital

    Dilma criou os Conselhos de Participacao Social, revogado pelo Congresso eleito em 2014, cujo presidente era Eduardo Cunha

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Decreto/D8243.htm

  19. Proveitosa análise. Sobre SP, acho que valeria mencionar a opção de não lançar candidatura própria em prol do fortalecimento de uma nova esquerda, como Boulos.

  20. O Brasil é formado por imbecis.
    A pedagogia colonial criou essa coisa BOa.
    Que se goSTA.
    Desde o militar corrupto e anti brasileiro, que se autoproclama nacionalista até o empresariado que se empobrece ou as castas que “mandam” no país ( judiciário, polícia,etc.).
    Restou para o PT a possibilidade de aparelhar o estado como puder, preservando e ampliando seus parlamentares. O PT caminha para ser um partido “igual aos outros”. E vai chegar lá! Seu principal objetivo será ganhar o que puder para os seus. Igual aos demais, talvez menos preocupado em desmontar o estado, pois os próximos anos consolidarão a entrega de tudo e o Estado neo escravocrata e colonial.
    A ruptura institucional só produziu um vencedor: a banca financeira. Quem promove a entrega está se contentando com migalhas.
    Se você acha que está ruim, eu digo:
    – Prepare-se! É só o comecinho…bem o comecinho. Mal terminamos a introdução deste livro.

  21. Creio que este país não tenha mais saída e realmente esteja caminhando rumo ao abismo da selvageria e da barbárie civilizatórias (na verdade um retorno às mesmas, após o exílio curto e imperfeito dos anos do governo PT. Apesar de todas as análises críticas do (des)governo atual e de todas as interpretações das conjunturas políticas, social e econômica do país, poucos se fiam à realidade política essencial do país: O extremo analfabetismo político da maioria da população pobre brasileira e a terrível fraqueza moral da mesma. Como exemplo deste terrível analfabetismo político, basta citar o fato de que o grosso da população brasileira sequer sabe a diferença entre esquerda e direita políticas, entre capitalismo e socialismo (basta constatar a influência exercida nas últimas eleições, e com bastante êxito, pelas igrejas evangélicas sobre seus adeptos, orientando-os a não votar no PT, pois o mesmo instalaria o comunismo no país) ou mesmo a realidade da relação entre pobreza e riqueza, que diariamente bate à sua porta ( e cuja essência reside na indissociabilidade de ambas, mas que para a grande parte desta população ainda é uma questão de sorte ou de má sorte, o ter nascido e o manter-se pobre ou abastado, e que mesmo quando busca transferir está relação do campo da fortuna do destino para a da vida política, se atém à esperanças salvíficas, foi assim desde a eleição de Lula para o 1° mandato até esta absurda eleição de Bolsonaro), e contudo o mínimo de educação política (ou talvez apenas de instinto político) é o elemento indispensável e altamente necessário para a digna sobrevivência desta grande população pobre. Prestemos atenção à um de nossos vizinhos, a Venezuela: O governo Maduro se mantém no poder apesar de todas as tentativas de golpe, não só porque tem o controle do judiciário ou das forças armadas (elementos indispensáveis) mas porque grande parte da população o apóia, apesar da situação social e econômica difícil. Esse apoio deve-se sobretudo à atuação popular de Hugo Chávez, que despertou a consciência de classe na população pobre venezuelana e que soube polarizar a sociedade, algo que o “espírito” conciliador de Lula nunca se atreveu a fazer, mas que a esquerda institucional de uma maneira geral também não se preocupou em fazer. Este despertar da consciência de classe da população pobre venezuelana (educação política) e o reconhecimento de si e de seus dirigentes políticos (instinto político) mesmo com todos os problemas do país, ainda se mantém vivos e polarizando a sociedade. Quanto à fraqueza moral de grande parte desta população pobre brasileira, não me refiro e não me expresso, absolutamente, em termos de moralismo religioso ou ético, mas apenas no sentido de não reconhecimento da realidade política, social e econômica de sua situação de vida cotidiana (para o qual mais do que uma educação política, baste talvez um instinto político, um instinto de realidade de vida). Nas últimas eleições qual foi o povo, a população do país que de uma maneira geral apresentou um bom e respeitável instinto político? Creio que a resposta seja: O povo nordestino. Foi o único que olhou para si e se reconheceu como pobre e como tendo a sua situação de vida minimamente melhorada pelos anos de governo PT (tendo para tal avaliação toda uma história de miséria e todo um histórico de governos diversos) e então se manteve fiel à este partido, mas mais do que à este partido, à idéia de uma vida digna. Mas e o restante da população pobre do país, da qual boa parte votou em Bolsonaro? Onde o instinto político? Onde o reconhecimento de si e dos que dirigem a política, dos quais também tem todo um histórico de governança? Um povo pobre que não se reconhece a si próprio como tal, a partir do conflito e do confrontamento com a realidade e com os que a detém, o que pode querer da história? Uma grande filósofa francesa, Simone Weil, dizia citando o Ajax de Sófocles: Não nutro senão desprezo pelos mortais que se alimentam de vãs esperanças.

  22. O NASSIF ainda não aprendeu que o poder não se conquista com reformas.
    Vou sintetizar em poucas palavras.
    O poder somente se conquista com sangue na calçada.
    O resto é compartilhar o poder e, se consciente, sabendo que é a parte mais fraca.
    Na Europa do pós-guerra houve uma pequena “abertura” porque a URSS estava ali do ladinho e era um contrapeso inexpugnável.
    Simples assim!!!

  23. Parece-me que entre a Opção 1- Fortalecimento do PT e a Opção 2 – Politica de Alianças é possivel retirar partes de um e de outro e termos uma terceira opção, menos radicalizada e mais de acordo com o atual momento. E o atual momento mostra que o grosso da população não se importa tanto com “esquerda ou direita”, mas coma as velhas questões de emprego, segurança, crescimento…

  24. Olha, porque é tão simples fazer o óbvio? Na minha modesta opinião isso incluiria:
    1. Não a conciliação com golpista de nenhuma cor;
    2. Agregar aqueles que sempre estiveram do lado do PT em outros partidos. São poucos, mas existem. Requião é um.
    3. Apostar na mobilização popular;
    4. Nada de acordo com essa burguesia nazista;
    5. Nunca mais confiar na classe média;
    6. Desconfiar de todos;
    7. Uma estratégia agressiva de comunicação;
    8. Apostar numa agenda nacionalista.
    9. Não deixar a narrativa nas mãos da Globo et caterva. Se bater, levou. Mais, demonizar essa caterva o tempo todo.
    Será que é tão difícil fazer o simples?

  25. Nassif, bela provocação! O pressuposto de que o PT é um partido de esquerda, porém, esbarra em um pormenor. O de que houve redemocratização no país pós-ditadura de 64, quando na verdade estivemos esse tempo todo sob aquela “distensão lenta, gradual e segura” do regime autoritário em direção à democracia, anunciada pelo general Ernesto Geisel quando a crise econômica dos anos 70 colocou em risco o governo militar. O comício das Diretas Já em 25 de janeiro de 1984,  que reuniu 300 mil pessoas na praça da Sé paulistana, seguido pela eleição de Tancredo Neves por um Colégio Eleitoral para a Presidência da República pouco antes de morrer  resultou na ascensão de seu vice, José Sarney, em março de 1985, depois de 21 anos de generais no poder, mas só em outubro de 1988, com a promulgação da Constituição-Cidadã é que teria ocorrido a redemocratização do país, com “o pleno restabelecimento das instituições democráticas responsáveis por sua defesa”, como foi saudada à época, no mesmo ano em que Mário Covas fundou o Partido da Social Democracia Brasileira. Esse mesmo PSDB que governou o país entre 1995 e 2003, ensejando a eleição de Lula e a derrota de José Serra para suceder FHC no palácio do Planalto em 2002, quando o país atravessava nova crise econômica e um endividamento externo monstruoso. Dizer que aquele Partido dos Trabalhadores venceu o poderoso PSDB seria muito deboche, pois o voto contrário ao tucanato é que elegeu Lula; o PT nunca teve estrutura e condições para triunfar eleitoralmente, muito menos para personificar uma esquerda neste Brasil em que a direita sempre comandou a Câmara dos Deputados e o Senado – obrigando Lula a recorrer à coalizão ou entrega dos melhores ministérios e empresas públicas aos partidos políticos adversários, sob pena de não conseguir aprovar nenhum orçamento ou demais medidas governamentais. Formado por lideranças sindicais anacrônicas (dessas que enxergavam na despoluição industrial um ataque aos adicionais por insalubridade e periculosidade…), o PT permaneceu o mesmo enquanto Lula e Dilma ocuparam a presidência da república, pois qualquer reestruturação ou crescimento dele teria tornado insuportável aquele clima de guerra fria reinante durante aqueles mandatos, em que o fato da ditadura nunca ter sido passada a limpo significava apenas uma coisa. Que Lula e Dilma, além de reféns de uma coalizão de partidos majoritários e desonestos, poderiam ser depostos a qualquer momento, uma vez que as “instituições democráticas” que deveriam defender a Constituição-Cidadã nunca foram confiáveis (principalmente depois que o excelso STF foi ocupado por uma maioria de ministros oriundos da justiça mais permissiva que tivemos, qual seja, a trabalhista – sempre patronal e por isso mesmo permanentemente confrontada pelas lideranças sindicais e suas greves). A prova maior disso resultou no impeachment de Dilma e no desmantelamento geral deflagrado pela Operação Lava Jato, que agora chega ao apogeu com a prescrição dos crimes econômicos praticados por tucanos como José Serra; sob a égide do desrespeito sistemático à Constituição Federal que deveria ser a pedra angular da democracia brasileira. Ou seja, como existir esquerda em um país aonde os piores torturadores são tratados como heróis ou semideuses, com direito a nominar os principais logradouros, e nosso único partido com social no nome é o grande artífice dessa derrocada  em andamento, tudo para garantir a impunidade de seus líderes ou ladravazes? Com um novo AI-5 que force a mídia a atuar como quarto poder por uma questão de sobrevivência, já que é e sempre foi visceralmente neoliberal? Como recuperar uma juventude que, sem ensino de Geografia e História — disciplinas banidas pelo “príncipe” dos sociólogos justamente para criar essa legião de robôs desinformados-despolitizados que deificam a ditadura e seus algozes — se transformou em espectadora ou torcedora dessa partida em que os times usam suásticas nos uniformes, as polícias podem matar à vontade e Guedes se esmera em sepultar a grande conquista de Lula, a redução das desigualdades sociais? De resto, esperar que um PT até há pouco dirigido por jornalista se comunique via webb ou que Lula ressurja dessa hecatombe como salvador da pátria depende, sobretudo, do saneamento do Judiciário e MP e de quem se oponha à uberização da economia e liquidação da saúde, educação e demais ativos nacionais porventura recuperáveis. Depende de acabarmos com esse faz-de-conta de que houve redemocratização e a esquerda venceu mas não levou, já que ficamos entregues à voracidade dessa UDN camuflada que é o PSDB, o grande exterminador do presente, passado e futuro, em conluio com essas forças armadas que prestam continência à soberania estadunidense sobre nossos estados desunidos, uma vez que comandadas por um tenente exonerado por quase ter explodido o sistema Guandu que abastecia com água o RJ e hoje distribui esgoto semi-diluido, enquanto a Nação distendida tenta encontrar a democracia que deveria existir ao fim de tanta ruptura…

  26. QUANDO A ANÁLISE POLÍTICA NÃO É MILITANTE

    O prof. Wilson Gomes, da UFBA, publicou o texto abaixo na sua página no Facebook em 14 de março de 2016, e republicado hoje. Um mês antes da votação da Câmara (17.04.2016), do Senado (31.08.2016), antes das eleições municipais daquele ano e antes do desastre ferroviário de 2018:

    Wilson Gomes
    1 h ·
    Existe #tbt de post? Pois eu fiquei com vontade de republicar este.

    Não há mesmo abismo que nos caiba?
    14 de março de 2016

    Não me preocupa o futuro do PT. O Partido dos Trabalhadores, como o conhecemos, acabou. Desculpem se isso surpreende alguém. Acabou o PT como o partido capaz de conduzir um grande projeto nacional mediante um consenso baseado nos dois trilhos: políticas sociais e crescimento econômico. O longo ciclo do Consenso Lulista, dos anos 2000, que substituiu o mais breve ciclo do Consenso de Washington, dos anos 1990, esgotou-se no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Os seus fundamentos se esgotaram, os atores que o sustentavam dilapidaram o próprio capital político nas farras que emergiram como escândalos grotescos, o consenso social que o sustentava não resistiu à soma de crise econômica com a ruína política do lulismo e do petismo. Restaram as premissas e discurso, suficientes para vencer, no limite, a sua última eleição, mas que não foram o bastante para um dia sequer de governo. Foi uma vitória de Pirro, a de Dilma em 2014: emergiu, exangue, acabada, para assumir a coroa conquistada e desfalecer à vista de todos. Dilma II foi governada por crises e impressões de crise (dá no mesmo), escândalos intermináveis, pressões de todos os feitios e origens, desde o momento 1 do seu mandato. E nem o Oráculo de Apolo consegue prever onde isso vai parar, a não ser o fato de que não pode acabar bem.

    Sim, o PT como o conhecíamos acabou. Não há cenário em médio prazo em que o PT consiga os votos e o apoio popular e da classe média para este projeto. Já sangra e agoniza em praça pública, vai perder umas eleições, até se reinventar um dia e, quem sabe, voltar à arena. Acontece. Não é o fim do mundo. Não vou dizer que não lamento, vez que apreciava o PT pelas políticas sociais (que nas últimas três eleições viraram uma curiosa unanimidade), pelas iniciativas para a redução da desigualdade regional e social, pela efetiva inclusão dos eternamente excluídos, pelo pragmatismo político do acordo social do lulismo, por sua posição (pelo menos verbal) em favor da participação dos cidadãos e por nunca ter hesitado na defesa das instituições da democracia liberal. Por outro lado, faz tempo já que não tenho qualquer apreço pelo PT no que diz respeito aos seus costumes e práticas antirrepublicanas: o horror à transparência, a entrega do Estado aos apetites dos seus, o baixo nível de fé nas regras do jogo da democracia liberal, a tenacidade com que reincide em escândalos políticos escabrosos, a incapacidade atávica de assumir os próprios erros, a atitude de denegação do que evidentemente está acontecendo, a postura infantil perene de se dizer perseguido e de proteger o ninho, o populismo autocomplacente. Sob este aspecto, até diria um “já vai tarde’, se não suspeitasse que o comportamento não republicano do PT será substituído por mais comportamento antirrepublicano, dos que ficarem com o seu espólio.

    O que me preocupa, portanto, não é o futuro do PT, mas o futuro do antipetismo. O antipetismo é um “consenso negativo”. Resulta de vontades e energias que convergem para dizer não. E depois? Quem vocês veem liderando um projeto para o país num cenário pós-PT? Daqui do meu ponto de observação do mundo, vejo um monte de anões furiosos. Nem na improvável hipótese de os empilharmos consigo divisar uma única pessoa ou partido, de inquestionável envergadura republicana, capaz de apontar caminhos e servir de referência para um novo consenso nacional.

    Caetano Veloso costuma citar uma sentença do mestre português Agostinho Silva, segundo a qual “O futuro do Brasil é tão grande que não há abismo que o caiba”. Será verdade? Creio que a permanência do antipetismo numa mais que provável fase pós-PT, inicie-se esta antes ou depois das eleições de 2018, conspira contra o paradoxal otimismo da sentença. O antipetismo não serve para construir pontes, mas é um excepcional cavador e ampliador de abismos. Anotem aí.

    Wilson Gomes
    @wilson.gomes.9883

  27. Depois do anúncio desta bomba Haddad/Dino/Dino/Haddad,só me resta versar sobre abrobrinhas.Eu e meus desconfiados botões estamos quase convencidos de que a Senhora Duarte vai fazer xixi pra trás.Ela imaginou que política eta namorar Claudio Marzo aos 18 aninhos.A descoberta de manter o nome de solteira,depois de 4 casamentos,para solapar 7 mil da Previdência,esbagaçou os cornos dela.

  28. Tem mais.Nosso Presidente Vitalício Zé de Abreu nos informa que Augusto Nunes tem bronca dele por que ele deu umazinha na namorada de Nunes e que isso era coisa de “pó”.Porra Zé eu quero novidade,já sei do pó bem antes de Aécio.Agora essa pecha de corno abelha(sai pra fazer cera e chega cheio de mé),eu apenas desconfiava.

  29. No surrado ditado popular diz-se:Quem conversa muito dá bom dia a cavalo.Em política então,ainda mais o que não deve.
    Ciro Gomes mais uma vez vai entrar para sacanear,apenas de entender que Lula jamais o apoiaria.

  30. Haddad & Marta é o abraço dos afogados!
    Vencer a eleição em SP é tão ou mais difícil que retornar ao Planalto. Vale lembrar que o PT nunca fez o governador no Tucanistão.
    O antipetismo veio para ficar. O partido amalgamador das esquerdas(?) no Brasil é trocado de tempos em tempos. O prazo de validade do PT acabou. Não fizeram a lição de casa (regulamentar a mídia, compor um Judiciário civilizado, ainda tratam o inimigo como pet, dando banho, tosa, ração super-premium e o melhor veterinário ). Isso apressou o desgaste.
    Sempre chega a hora de passar o bastão, a corrida continua.
    Até para Lula.

  31. Ola

    Vim da Argentina.Lá a estratégia está sendo retomada,, como centrista Alberto fernandes…E logicamente com canais de imprensa que o apoiam canal C5N…Adivinhem que ele vai faZer agora: REFORMA JUDICIAL

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